"Eu danço para mim mesma
pois sou completa;
digo o que penso e penso o que digo.
Eu danço a escuridão e a luz
o consciente e o inconsciente
Eu falo por mim mesma com total convicção
sem me importar com as aparências
Todas as partes de mim fluem como um todo.
Eu ouço o que preciso ouvir
nunca me verão pedir desculpas.
Eu vivo toda minha sexualidade
para agradar a mim mesma.
Expresso-a na totalidade da minha dança.
Eu sou a fêmea
sou sexual
sou o poder."
Na origem de todos os povos do mundo sempre existiu a tradição de um casal fundador da raça humana. A maioria são casais-deuses, exceto nas religiões patriarcais, como a cristã, onde um único Deus masculino formou todas as coisas e seres. Entretanto, ao estudar a espiritualidade hebraica, através da Kabala, nos é ensinado que o grande deus monoteísta não é do sexo masculino, mas é completo em si mesmo, o que existem são divisões de gênero, inclusive é uma insolência lhe dar aspecto humano, pois sua essência é luz pura. E desde quando luz tem sexo?
Mas como sabemos vivemos num mundo bipolar e é em decorrência deste motivo que nossa Divina Arquiteta teve a iluminada idéia de semear o amor no terreno fértil de nossos corações, para que pudéssemos andar lado a lado, sempre em casais e nunca sozinhos.
Ao se estudar Carl Jung descobriremos que dentro de cada homem há uma mulher (anima) e em cada mulher há o princípio masculino (animus).
Este eterno jogo de yin-yang se ajusta e se completa. Portanto, nenhum indivíduo é inteiramente masculino ou inteiramente feminino.
Cada um de nós é composto dos dois elementos e esses dois constituintes estão freqüentemente em conflito. O princípio feminino ou "Eros" é universalmente representado pela Lua e o princípio masculino ou "Logos" pelo Sol. O mito da criação no Gênesis afirma:
Deus criou duas luzes, a luz maior para reger o dia e a luz menor para reger a noite. O Sol como princípio masculino é o soberano do dia, da consciência, do trabalho e da realização, do entendimento e da discriminação conscientes, o Logos. A Lua, o princípio feminino é a soberana da noite, do inconsciente. É a deusa do amor, controladora das forças misteriosas que fogem à compreensão humana, atraindo os seres humanos irresistivelmente um para o outro, ou separando-os inexplicavelmente. Ela é o Eros, poderoso e fatídico e totalmente incompreensível.
Na natureza, o princípio feminino ou a deusa feminina mostra-se como uma força cega, fecunda, cruel, criativa, acariciadora e destruidora. É a fêmea das espécies mais mortal que o macho, feroz em seu amor como também com seu ódio. Esse é o princípio feminino na forma demoníaca. O medo quase universal que os homens têm de cair sob o domínio ou fascinação de uma mulher e a atração que esta mesma servidão têm para eles, são evidências de que o efeito que uma mulher produz num homem é, em geral realmente de caráter demoníaco. Essa imagem repousa tão somente, na natureza da própria "anima"do homem ou alma feminina, sua imagem interior do feminino. A "anima"' não é uma mulher, mas um espírito de natureza feminina, que reflete as características do lado demoníaco, tanto glorioso, como terrível.
Na vida cotidiana o homem não entra diretamente em contato com o princípio masculino duro, predatório, mas encontra-o sob a máscara humana, mediado pela sua função superior. Mas o feminino dentro dele não é mediado através de uma personalidade humana culta e desenvolvida. O princípio feminino, a Deusa Lua, age sobre ele diretamente do inconsciente, aproximando-se como um traidor que vem de dentro. Não é de admirar tanto medo e desconfiança!
Mas como sabemos vivemos num mundo bipolar e é em decorrência deste motivo que nossa Divina Arquiteta teve a iluminada idéia de semear o amor no terreno fértil de nossos corações, para que pudéssemos andar lado a lado, sempre em casais e nunca sozinhos.
Ao se estudar Carl Jung descobriremos que dentro de cada homem há uma mulher (anima) e em cada mulher há o princípio masculino (animus).
Este eterno jogo de yin-yang se ajusta e se completa. Portanto, nenhum indivíduo é inteiramente masculino ou inteiramente feminino.
Cada um de nós é composto dos dois elementos e esses dois constituintes estão freqüentemente em conflito. O princípio feminino ou "Eros" é universalmente representado pela Lua e o princípio masculino ou "Logos" pelo Sol. O mito da criação no Gênesis afirma:
Deus criou duas luzes, a luz maior para reger o dia e a luz menor para reger a noite. O Sol como princípio masculino é o soberano do dia, da consciência, do trabalho e da realização, do entendimento e da discriminação conscientes, o Logos. A Lua, o princípio feminino é a soberana da noite, do inconsciente. É a deusa do amor, controladora das forças misteriosas que fogem à compreensão humana, atraindo os seres humanos irresistivelmente um para o outro, ou separando-os inexplicavelmente. Ela é o Eros, poderoso e fatídico e totalmente incompreensível.
Na natureza, o princípio feminino ou a deusa feminina mostra-se como uma força cega, fecunda, cruel, criativa, acariciadora e destruidora. É a fêmea das espécies mais mortal que o macho, feroz em seu amor como também com seu ódio. Esse é o princípio feminino na forma demoníaca. O medo quase universal que os homens têm de cair sob o domínio ou fascinação de uma mulher e a atração que esta mesma servidão têm para eles, são evidências de que o efeito que uma mulher produz num homem é, em geral realmente de caráter demoníaco. Essa imagem repousa tão somente, na natureza da própria "anima"do homem ou alma feminina, sua imagem interior do feminino. A "anima"' não é uma mulher, mas um espírito de natureza feminina, que reflete as características do lado demoníaco, tanto glorioso, como terrível.
Na vida cotidiana o homem não entra diretamente em contato com o princípio masculino duro, predatório, mas encontra-o sob a máscara humana, mediado pela sua função superior. Mas o feminino dentro dele não é mediado através de uma personalidade humana culta e desenvolvida. O princípio feminino, a Deusa Lua, age sobre ele diretamente do inconsciente, aproximando-se como um traidor que vem de dentro. Não é de admirar tanto medo e desconfiança!
LILITH, O LADO ESCURO DA LUA
Lilith foi originalmente a Rainha do Céu Sumeriana, uma deusa mais antiga que Inana. A Lua Negra, como também é conhecida, foi incorporada pelos hebreus, que a transformaram na primeira esposa de Adão e que foi criada diretamente por Deus. Ela recusou-se a deitar-se debaixo de Adão durante o ato sexual. Lilith insistia que, por terem sido criados iguais, eles deveriam fazer sexo de igual para igual. Como Adão não concordou, ela o deixou. Blasfemando e criando asas, Lilith abandona o paraíso e voa para o Mar Vermelho, onde dá início a uma dinastia de demônios. Mas Adão ao ficar, sente-se só e então Deus cria Eva, que foi retirada de uma das suas costelas, mas condenada eternamente à inferioridade. Cuidadosamente apagada da Bíblia cristã, Lilith permanece como símbolo de rebelião à repressão do feminino na psique e na sociedade. O mito Lilith mostra bem a passagem do matriarcado para o patriarcado.
Enquanto Lilith é descrita como forma negativa, Eva, ao contrário, é apresentada em suas belezas e ornamentos. Adão não a recusa por vê-la como ossos dos seus ossos.
"onde poderíamos ver uma condensação de duas experiências: a primeira - o conhecimento carnal - é censurada e removida; a segunda, ao contrário, exprime a aceitação da imagem "boa" externa, da companheira, aquela que é mais agradável ao Pai e à lei, mas que será também esta, inexorável fonte de pecado." (Sicuteri. 1987, p. 31)
Lilith desobedece à supremacia de Adão, Eva desobedeceria à proibição. Criada ao pôr do sol, Lilith é noturna, e por isso lhe foi atribuída a qualidade de vampiro. Lilith, ou as projeções do mito eram descritas em suas características eróticas, sensuais, mas quase sempre misturadas com características horrendas, partes animalescas, sobretudo nas extremidades.
A tradição de Lilith é a tradição da vingança desde a rejeição de Adão. O não de Adão, como já observamos, deveu-se não só ao caráter demoníaco de Lilith, mas também a exigência de igualdade na relação homem-mulher. Segundo Sicuteri: A serpente-demônio, ou o próprio demoníaco que existe em Lilith, impele a mulher a "fazer algo" que o homem não permite: em Lilith há o pedido da inversão das posições sexuais equivalentes aos papéis, enquanto em Eva há o ato de transgressão da árvore em obediência à serpente.
Lilith é o arquétipo da mulher indomada, que luta apaixonadamente pelo poder pessoal. Suas características são destemor, força, entusiasmo e individualismo. Ela é atividade e exuberância emocional.
Para as religiões patriarcais, é a personificação da luxúria feminina, uma inimiga das crianças que atua de noite, semeando o mal e a discórdia. Em Isaias 34:14, ela é chamada de "a coruja da noite".
No Zohar, é descrita como "a prostituta, a maligna, a falsa, a negra".
Lilith aparece em nossas vidas para nos dizer que é hora de assumirmos o nosso poder. Você tem medo de assumi-lo? Você é daquelas pessoas que não sabem dizer "não"? Tem medo de perder sua feminilidade se tiver o poder em suas mãos? Você teme ser afastada(o) ou banida(o) pelos outros quando estiver em exercício de seu poder?
Está com medo de fazer mau uso dele, dominando ou manipulando os outros? Lilith diz que, agora, para você, o caminho da totalidade está em reconhecer que não está ligada ao seu poder e, então, em segundo lugar, submeter-se e aceitar este poder.
RITUAL DE PODER - CERIMÔNIA DE CORTAR A CORDA
Este ritual é excelente, eu já o realizei e consegui ativar poderes interiores por mim totalmente ignorados. Você deve realizá-lo de acordo com o ciclo lunar. O tempo certo para você colocar as cordas é um dia depois da entrada da LUA CHEIA (sempre à noite). Para cortá-las é no dia em que entra a LUA NOVA (sempre à noite). Cuide para não errar a lua, pois pode fazer muita diferença!
Para esta cerimônia você precisará de uma corda ou barbante, uma tesoura, um queimador de incenso e um caldeirão ou uma fogueira. O ritual pode ser feito a sós ou com um grupo de pessoas.
Deverá ter em mente três situações em que foi-lhe solicitado o uso de poder, mas você não conseguiu exercê-lo, por medo, insegurança, crenças ou qualquer outro motivo. Em seguida agende a data para colocar os cordões.
CERIMÔNIA
Lilith foi originalmente a Rainha do Céu Sumeriana, uma deusa mais antiga que Inana. A Lua Negra, como também é conhecida, foi incorporada pelos hebreus, que a transformaram na primeira esposa de Adão e que foi criada diretamente por Deus. Ela recusou-se a deitar-se debaixo de Adão durante o ato sexual. Lilith insistia que, por terem sido criados iguais, eles deveriam fazer sexo de igual para igual. Como Adão não concordou, ela o deixou. Blasfemando e criando asas, Lilith abandona o paraíso e voa para o Mar Vermelho, onde dá início a uma dinastia de demônios. Mas Adão ao ficar, sente-se só e então Deus cria Eva, que foi retirada de uma das suas costelas, mas condenada eternamente à inferioridade. Cuidadosamente apagada da Bíblia cristã, Lilith permanece como símbolo de rebelião à repressão do feminino na psique e na sociedade. O mito Lilith mostra bem a passagem do matriarcado para o patriarcado.
Enquanto Lilith é descrita como forma negativa, Eva, ao contrário, é apresentada em suas belezas e ornamentos. Adão não a recusa por vê-la como ossos dos seus ossos.
"onde poderíamos ver uma condensação de duas experiências: a primeira - o conhecimento carnal - é censurada e removida; a segunda, ao contrário, exprime a aceitação da imagem "boa" externa, da companheira, aquela que é mais agradável ao Pai e à lei, mas que será também esta, inexorável fonte de pecado." (Sicuteri. 1987, p. 31)
Lilith desobedece à supremacia de Adão, Eva desobedeceria à proibição. Criada ao pôr do sol, Lilith é noturna, e por isso lhe foi atribuída a qualidade de vampiro. Lilith, ou as projeções do mito eram descritas em suas características eróticas, sensuais, mas quase sempre misturadas com características horrendas, partes animalescas, sobretudo nas extremidades.
A tradição de Lilith é a tradição da vingança desde a rejeição de Adão. O não de Adão, como já observamos, deveu-se não só ao caráter demoníaco de Lilith, mas também a exigência de igualdade na relação homem-mulher. Segundo Sicuteri: A serpente-demônio, ou o próprio demoníaco que existe em Lilith, impele a mulher a "fazer algo" que o homem não permite: em Lilith há o pedido da inversão das posições sexuais equivalentes aos papéis, enquanto em Eva há o ato de transgressão da árvore em obediência à serpente.
Lilith é o arquétipo da mulher indomada, que luta apaixonadamente pelo poder pessoal. Suas características são destemor, força, entusiasmo e individualismo. Ela é atividade e exuberância emocional.
Para as religiões patriarcais, é a personificação da luxúria feminina, uma inimiga das crianças que atua de noite, semeando o mal e a discórdia. Em Isaias 34:14, ela é chamada de "a coruja da noite".
No Zohar, é descrita como "a prostituta, a maligna, a falsa, a negra".
Lilith aparece em nossas vidas para nos dizer que é hora de assumirmos o nosso poder. Você tem medo de assumi-lo? Você é daquelas pessoas que não sabem dizer "não"? Tem medo de perder sua feminilidade se tiver o poder em suas mãos? Você teme ser afastada(o) ou banida(o) pelos outros quando estiver em exercício de seu poder?
Está com medo de fazer mau uso dele, dominando ou manipulando os outros? Lilith diz que, agora, para você, o caminho da totalidade está em reconhecer que não está ligada ao seu poder e, então, em segundo lugar, submeter-se e aceitar este poder.
RITUAL DE PODER - CERIMÔNIA DE CORTAR A CORDA
Este ritual é excelente, eu já o realizei e consegui ativar poderes interiores por mim totalmente ignorados. Você deve realizá-lo de acordo com o ciclo lunar. O tempo certo para você colocar as cordas é um dia depois da entrada da LUA CHEIA (sempre à noite). Para cortá-las é no dia em que entra a LUA NOVA (sempre à noite). Cuide para não errar a lua, pois pode fazer muita diferença!
Para esta cerimônia você precisará de uma corda ou barbante, uma tesoura, um queimador de incenso e um caldeirão ou uma fogueira. O ritual pode ser feito a sós ou com um grupo de pessoas.
Deverá ter em mente três situações em que foi-lhe solicitado o uso de poder, mas você não conseguiu exercê-lo, por medo, insegurança, crenças ou qualquer outro motivo. Em seguida agende a data para colocar os cordões.
CERIMÔNIA
Você deve traçar um círculo (com pedras, sal ou o que achar melhor).
Abra os portais e peça gentilmente que seu animal de poder esteja presente. Quando estiver pronta(o) pegue a corda e corte do tamanho que corresponda ao lugar do corpo que pretende amarrá-la. Por
exemplo, se você está com algum bloqueio que a (o) está impedindo de caminhar com todo seu poder, você deve amarrar a corda em torno dos tornozelos. Se você estiver com problemas de expressão, deve amarrá-la na garganta. Se tem medo de que a sua sexualidade a(o) impeça de manifestar o seu poder, amarre a corda nos quadris. No momento em que estiver amarando a corda, afirme o significado dela. Durante os dias que separam a colocação e o corte das cordas, você deverá diariamente concentrar-se em cada uma delas e no que elas representam, olhando-as e sentindo-as ! junto à pele.
Na noite de cortar as cordas, peque o queimador de incensos e o caldeirão, fósforos e uma faca ou tesoura. Trace o círculo, acenda o incenso (pode ser de alecrim) e chame seu animal de poder. Você deve tocar selvagemente o tambor e gritar o significado das cordas. Se não quiser chamar a atenção dos vizinhos pode falar mentalmente. Sente-se em frente ao caldeirão e corte as cordas confirmando o significado de cada uma delas. Jogue-as dentro do caldeirão e queime-as. Sinta o fluxo do poder enquanto observa cada uma delas transformar-se em fumaça. Respire fundo e sinta sua nova noção de poder. Se você traçou um círculo, libere o que foi chamado para fazer parte dele com gratidão. Agradeça a Lilith por lhe apontar o caminho para o seu próprio poder.
Cathya Gaya