A luz refletida da Lua começa progressivamente a diminuir. Na primeira fase da Lua Minguante, ela ainda é bastante visível, mas aos poucos, vai extinguindo seu brilho.
É a fase de menor força de atração gravitacional da Lua sobre a Terra, é o mais baixo nível de volume de água no organismo e no planeta.
O período sugere mais recolhimento e interiorização. Devemos olhar para dentro e examinar como nos sentimos em relação às vitórias ou insucessos da Lua Cheia.
Os resultados do ciclo inteiro devem ser revistos, avaliados e resumidos agora. Devemos nos ajustar às circunstâncias que prevaleceram. É uma energia de síntese. É tempo de conciliar as coisas e terminá-las para não começar um novo ciclo com pendências.
Não é aconselhável nenhuma resistência, muito pelo contrário, a fase é de aceitação e adaptação, como se a Lua estivesse perdendo o fôlego e luz. Não devemos desgastar as situações para que elas possam ser retomadas à frente.
O que não aconteceu até agora não terá mais forças para acontecer. Não temos a menor condição para uma reviravolta. Em compensação, conflitos e crises perdem igualmente força e podem apaziguar-se até desaparecer por completo ou perder totalmente o impacto sobre nós.
Temos mais facilidade para largar as coisas, pois estamos menos afetados por elas. As possibilidades ficaram totalmente esclarecidas na Lua Cheia, agora sabemos o que fazer com elas.
A questão aqui é se estamos contentes com o resultado final de nossas tentativas. Se não estivermos, temos que nos ajustar à realidade. Mudar dentro para melhorar fora. É comum nos sentirmos desorientados nesta fase. As pessoas que não tem o hábito da introspecção e da autoanalise podem reagir negativamente a esta fase e sofrer um pouco de depressão.
As tentativas feitas na vida profissional não são muito bem-sucedidas. É melhor insistir nas atividades que já estejam em curso e que se realizem num clima de recolhimento.
Nas pessoas mais interiorizadas, só os relacionamentos mais íntimos e profundos encontram eco. Geralmente, nesta fase, formam-se relações onde um dos parceiros precisa da ajuda e conforto do outro.
É assim chamado o último estágio da Lua Minguante (que ocorre nos últimos 4 dias desta fase). Este é um tempo de retração, restauração, cura e rejuvenescimento. O termo balsâmico quer dizer elemento ou agente que cura, suaviza e restaura.
É hora de largar a atração magnética que a Lua exerce sobre nós e nos deixarmos conduzir no vazio, na sombra. Por incrível que pareça, ficar à deriva trará melhores resultados. Também devemos procurar fazer as coisas por elas mesmas, sem nenhum outro propósito, além de simplesmente fazê-las.
Uma energia mais sutil, mais suave, é filtrada, e a cura pode acontecer. A energia psíquica está no máximo e é a intuição que nos guia.
Devemos aceitar as coisas com os resultados que se apresentarem. Tudo está na sua forma final e não vai passar disso. Colhemos o que semeamos. É tempo de retroceder, levantar acampamento, limpar o terreno, descansar e principalmente armazenar forças para a próxima fase que em breve se inicia.
Não se começa coisa alguma, ao contrário: resolvem-se todas as pendências, senão vão perdurar pelo mês seguinte. Nestes últimos quatro dias da Lua Minguante, um clima propício à reflexão nos invade naturalmente. As pessoas estão mais maleáveis e dispostas a fazer adaptações e conciliações.
Não é um período brilhante para entrevistas de trabalho, pois falta clareza e objetividade na expressão e definição do que se pretende realizar.
Nos relacionamentos, este é um momento de mais aceitação entre os parceiros.
Desaconselhável:
Trecho do Livro ” O Livro da Lua” da Márcia Mattos