Quando um homem conhece seu corpo, honra seu Deus Interior e reconhece e honra o sagrado que há na mulher e há uma reciprocidade entre ambos a união das contrapartes gera uma energia que não só os envolve como um casal, mas sim a todos que estão ao seu redor, a sua comunidade e a Terra.
A sinergia gerada por essa união não se manifesta apenas no âmbito sexual, pois os envolve de forma mais profunda gerando um elo de forma que mesmo separados continuam ligados energeticamente.
Um Homem Sagrado sabe honrar e respeitar os ciclos da mulher e não há o desejo de posse, pois a Mulher Sagrada pertence a si mesma. Não há o sentimento de culpa, pois ambos conhecem o poder que fluí deles. Não há dominação, pois não são opostos, mas sim complementos. As barreiras de tempo e espaço deixam de existir, pois se tornam apenas o Uno e o Atemporal. Ambos experimentam o ápice do poder de seu gênero de forma pura e transcendente, pois seus corpos se tornam canais que os ligam a energia cósmica da natureza. Há o sentimento de afeto, proteção, amizade, companheirismo e o amor incondicional.
Se todos os homens aprendessem a se conectar com o seu Eu Sagrado, honrando seus ciclos junto à natureza e da mesma forma as mulheres e enxergando um no outro a centelha divina, não haveria tantos problemas de relacionamento e a Guerra dos Sexos acabaria sem perdedores.
Gawen Ausar, Natan Brith – A Redescoberta dos Arquétipos Masculinos