segunda-feira, 2 de março de 2009

“A Mãe da Sabedoria”


Saga - “A Mãe da Sabedoria”
Conhecida como “A Deusa Onisciente”, Saga é considerada por alguns autores como um aspecto da deusa Frigga, represetando as memórias do passo. De fato, ela fazia parte da constelação de doze deusas que auxiliava e acompanhava Frigga. Sua genealogia exata é bem desconhecida, tendo sida perdida ou esquecida ao longo dos tempo. Supõe-se que ela tenha pertencido a uma classe de divindades muito antigas, anterior aos Aesir e Vanir, e personificava os registros da passagem do tempo.
Saga era descrita como uma mulher majestosa. Vivia no palácio Sokkvabek, às margens de uma cachoeira, cujas águas frias desapareciam em uma fenda para dentro da terra. Para aquele que a procuravam em busca de inspiração e sabedoria, ela oferecia a água cristalisna do “rio dos tempos e eventos”, em um cálice de ouro. Era para lá que, diariamente, também ia Odin, para trocar histórias e conhecimentos, e ouvir as canções de Saga sobre os tempos antigos.
Saga e segja significam “história, conto, lenda”. Quando a tradição oral dos antigos começou a ser esquecida por causa das perseguições cristãs, algumas pessoas mais instruídas começaram a transcrever as lendas e criaram, assim, os primeiros relatos escritos ou sagas. Essas histórias não eram novas, mas recebiam detalhes ou nuances diferentes, de acordo com quem as redigia. O contador de história era o sögumadr (saga man) , ou a sögykona (saga woman), respectivamente um homem sábio ou uma mulher sábia.
O aruqétipo de Saga é o das contadoras de histórias, das mulheres idosas e sábias que conhecem fatos e dados do passado e que relembrar e preservam as tradições dos antepassados. Invocar Saga ajuda a compreender e relembrar o passado, descobrir e aprender fatos culturais e históricos das culturas antigas e preservar o legado dos nossos ancestrais.
Saga era reverenciada como a padroeira dos poetas, escritores, historiadores, arqueólogos, antropólogos, contadores de histórias e educadores.
Elementos: água, ar.Animais totêmicos: coruja, salmão.Cores: transparentes, pátina, prateados, dourados, cinza.Árvores: antigas, florestas seculares.Plantas: perenes e sempre-vivas.Pedras: seixos rolados, madeira petrificada, ágata listada ou com inclusão de musgo, fósseis, estalactitites e estalagmites, cristais arquivistas, âmbar, azeviche, ossos.Metais: ouro, prata, estanho.Símbolos: cálice, xale prateadi, pente de prata, tranlas, cachoeira, gruta, manuscrutos, livros de histórias, mapas antigos, penas de escrever, caneta, palavras (escritas ou faladas), poço, nascente, inconsciente coletivo.Runas: Anguz, Laguz,, Othala, Os, Calc, Erda.Rituais: para relembrar e reavivar o passado; para preservar, honrar e transmitir o legado dos antepassados; culto dos ancestrais; círculos para ler ou contar histórias.Palavras-chave: passado, história.


(Fonte:O caldeirão mágico das streghe)