"A carne ganhou essa centralidade no prato há pouco tempo Culinárias milenares como a japonesa, chinesa, indiana, árabe, mediterrânea e persa na sua base eram todas vegetarianas." - Marly Winckler
Muitas pessoas encaram a culinária vegetariana basicamente como a substituição de ingredientes de origem animal por outros de origem vegetal nas mais variadas receitas. O raciocínio não está errado, já que se trata de uma dieta à base de vegetais, que emprega os mesmos processos das outras culinárias.
A carne chegou depois e alterou a construção de pratos tradicionais. “Culinárias milenares como a japonesa, chinesa, indiana, árabe, mediterrânea e persa na sua base eram todas vegetarianas.” A carne ganhou essa centralidade no prato há pouco tempo relativamente. Ainda hoje essas culinárias antigas têm muitas opções vegetarianas ou que podem facilmente ser transformadas em vegetarianas.
Receitas muito importantes na culinária ocidental, como o Ratatouille francês e o Risoto de Fungui Porcine italiano, além do arroz e feijão brasileiro, são originalmente isentos de ingredientes de origem animal.
Ainda existem muitos preconceitos, como a ideia de que comida vegetariana não tem gosto, são resultado de traços da cultura brasileira. Cozinha vegetariana aqui no Brasil ainda é relativamente nova se comparada com países europeus, Índia e Estados Unidos. Viemos de uma cultura escravagista, em que ter carne na refeição é sinal de status e ainda é assim na mesa do brasileiro. Mudanças de hábitos demoram e o vegetarianismo aportou em nosso país na década de 70.
Massas são ótimos pratos principais para refeições vegetarianas e devem ser usadas como veículo para inclusão de outros alimentos saudáveis. Exemplos: Combinações como macarrão com brócolis e proteína de soja, molho bolonhesa de proteína de soja texturizada, sopa de feijão ou grão de bico com folhas verdes e macarrãozinho.
Mesmo para os vegetarianos veganos, aqueles que não consomem, além da carne, derivados de origem animal como leite e ovos, a cozinha de tradição italiana ganha destaque. “As massas não são feitas com leite de nenhum tipo, e sim com farinha de trigo, água e sal (eventualmente). Ovos também não fazem parte das receitas convencionais de massas secas. Portanto, o vegano pode comer tranquilamente macarrão com molho de tomate simples.
Uma coisa que todo mundo sabe é que a soja e seus derivados, como tofu, não podem faltar na culinária vegetariana, mas muitos se enganam quando a consideram o único substituto para a carne, quando, na verdade, a alternativa natural são as leguminosas em geral, como feijões, lentilha, grão-de-bico e ervilhas.
Inicie pelo básico, teste cada legume, faça cozido, assado e no vapor. Teste consistências. Lembre-se de que quanto menos cozido, mais nutritivo ficará o alimento.
Tanto a quinoa quanto a soja podem ser utilizadas acompanhando saladas, refogados, tortas, pães, massas, cremes, sopas. Vamos partir do princípio de que podemos dar um sabor a mais a ambas, portanto podem ser temperados com alho, cebola, ervas frescas, um bom azeite de oliva, sem falar do Shoyu, que já é muito utilizado com a soja.
O uso dos temperos que servem tanto para vegetarianos quanto para onívoros (pessoas que comem alimentos de origem vegetal e animal). Nem sempre adicionar um determinado tipo de tempero vai melhorar o sabor de um prato. Evite usar vários condimentos juntos se você não os conhece bem. Comece testando um a um para mais tarde saber as melhores combinações.
A maior tendência hoje, ligada a este estilo de cozinha, é a vegana, que é muito mais que uma dieta vegetariana, é uma escolha para um novo mundo, um novo estilo de vida, muito mais preocupado com a própria vida dos animais e sua filosofia do que com a própria dieta em si.
Não adianta “virar vegetariano e comer bolinho de arroz frito, queijo quente no café da manhã, legumes com manteiga ou saladas com molhos industrializados...rs
Por Samanta Dias
O que é ser vegetariano? É somente deixar de comer carne?
Primeiramente ser vegetariano é não comer nenhum tipo de carne, nem mesmo as brancas, ou de peixe.
Os vegetarianos podem se dividir em categorias:
Vegano: procura não utilizar em seu dia-a-dia nenhum produto ou alimento de origem animal ou que tenha se originado da crueldade contra qualquer espécie (por exemplo, o mel …), veganos pela sua própria natureza costumam ser ativistas éticos em defesa e proteção da causa animal, procurando trazer a informação de seus diversos grupos para as várias camadas da sociedade.
Vegetariano puro: não consome nenhum produto alimentício de origem animal.
Vegetariano crudívoro: segue a alimentação crua, ou seja, nenhum alimento é cozido, frito ou assado. Alguns crudívoros admitem o aquecimento não superior a 40 graus.
Lacto-vegetariano: ainda consome leite e seus derivados como queijo, requeijão, etc…
Ovo-lacto-vegetariano: consome leite e seus derivados e ovos de animais.
Uma pessoa pode adotar o vegetarianismo na forma pela qual ela melhor se sentir por diveros motivos.
Aqui alguns dos motivos:
– religiosos: religiões como budismo, sikhismo, etc…
– éticos e morais: acreditam que não existe diferenças entre todos os seres vivos, que todos merecem direitos básicos, como a liberdade, o direito a vida.
– estéticos: uma alimentação mais leve está associada a uma forma de vida mais saudável, bem estar e boa forma. As pessoas tem uma pele mais bonita, cabelo mais brilhante, uma gordurinha mais consistente.
– meio-ambiente: a expansão dos rebanhos da pecuária está causando o aumento da temperautura do planeta.
– éticos e morais: acreditam que não existe diferenças entre todos os seres vivos, que todos merecem direitos básicos, como a liberdade, o direito a vida.
– estéticos: uma alimentação mais leve está associada a uma forma de vida mais saudável, bem estar e boa forma. As pessoas tem uma pele mais bonita, cabelo mais brilhante, uma gordurinha mais consistente.
– meio-ambiente: a expansão dos rebanhos da pecuária está causando o aumento da temperautura do planeta.
Existe um mito quanto à quantidade de proteínas que o corpo necessita. Em qualquer uma das formas de vegetarianismo adotadas é o momento de se re-prensar nossa alimentação, abandonar gradativamente os produtos industrializados e cuidar pela integralidade e qualidade da nossa alimentação.
A visão é o primeiro contato com o alimento. Ele deve ser colorido e de boa aparência.
O cardápio deve dar atenção aos sabores salgado, doce, azedo, amargo, picante e ácido.
Estas são características inerente aos próprios vegetais.
O cardápio deve dar atenção aos sabores salgado, doce, azedo, amargo, picante e ácido.
Estas são características inerente aos próprios vegetais.
● Baixa a pressão sanguínea.
● Baixa os níveis de colesterol.
● Reduz a diabetes tipo 2.
● Previne as condições para derrame.
● Reverte a aterosclerose.
● Reduz o risco de doença cardíaca em 50%.
● Reduz o risco de cirurgia no coração em 80%.
● Previne muitas formas de câncer.
● Sistema imunológico mais forte.
● Aumenta a expectativa de vida em até 15 anos.
● QI mais elevado.
● Conserva até 70% da água limpa.
● Poupa mais de 70% da floresta amazônica de desmatamentos para pastos dos animais.
● Uma solução para a fome mundial:
○ Libera até 3.433 milhões de hectares de terra anualmente.
○ Libera até 760 milhões de toneladas de grãos todo ano (metade do fornecimento de grãos do mundo).
● Consome ⅔ menos combustíveis fósseis do que os usados para produzir carne.
● Reduz a poluição de dejetos de animais não tratados.
● Mantém o ar mais limpo.
● Poupa 4,5 toneladas de emissões por lar americano por ano.
● Detém 80% do aquecimento global.
Por Vladimir Hosni