Você sabia que a Páscoa também tem relação com o Sagrado Feminino?
Neste post você vai ler sobre a relação da Páscoa com o símbolo do coelho e dos ovos e também de onde surgiu a lenda da imagem do coelho que se pode observar na Lua até os dias de hoje.
A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo. É, juntamente com o Natal o dia santo mais importante da religião cristã. Porém, muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera.
A festa tradicional associa a imagem do coelho, que é símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, que representam a luz solar e a fertilidade das deusas lunares.
De fato, para entender o significado da Páscoa cristã atual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Eostre (em inglês, Easter quer dizer Páscoa).
Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor.
A lebre que a deusa Ostera carrega pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs.
Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora”. É uma deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Shabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara.
Em alguns países ainda é um costume comum pintar ovos com cores, em outros, os ovos foram substituídos por ovos de chocolate, porém, o costume não é citado na Bíblia. Então, este costume é uma alusão a antigos rituais pagãos.
Mais detalhes sobre a Deusa Ostara e a imagem do coelho que se pode ver na Lua até os dias de hoje:
"É uma deusa anglo-saxã teutônica da mitilogia nórdica e germânica, seu nome significa a Deusa da Aurora, conhecida também como Eostre, Ostera ou Easter, cujo significado é Páscoa.
É a deusa da primavera, da ressurreição e do renascimento, tem como símbolo o coelho. Pode ser encontrada também como a Deusa da Pureza, da Juventude e da Beleza.
O primeiro dia da Primavera, que ocorre em 21 de setembro no hemisfério sul e 21 de Março no hemisfério Norte e as festividades que se celebram o equinócio de primavera, relaciona-se com essa deusa.
As celebrações da Páscoa atual tem forte relação com o paganismo. O inicio da primavera marca a volta do Sol e a época do ano em que dia e noite tem a mesma duração depois do inverno.
Para os nórdicos temporâneos à adoração de Ostara, era o despertar da Terra com sentimentos de equilíbrio e renovação. Uma das principais tradições desse festival era a decoração de ovos que representa a fertilidade da Deusa. Outra tradição muito antiga é a de esconder os ovos e depois achá-los.
Lendas encontradas dão conta de que Ostara tinha uma especial afeição por crianças, porque aonde quer que ela fosse, elas a seguiam e a ela adorava cantar e entretê-las com sua magia.
Um dia, Ostara estava em um jardim com as crianças, quando um pássaro voou sobre elas e pousou na mão da Deusa. Ao dizer algumas palavras mágicas, o pássaro se transformou no animal favorito de Ostara, um coelho. O que, maravilhou as crianças. Com o passar dos dias, as crianças repararam que o coelho ficara triste com a transformação, pois não mais podia cantar e nem voar. As crianças pediram a deusa que revertesse o encanto. Ela tentou de tudo, mas não conseguiu desfazer o encantamento. A magia estava feita e poderia ser revertida. A deusa decidiu esperar pelo fim do inverno, pois nesta época do ano seu poder diminuía. O coelho assim permaneceu até a chegada da Primavera. Com os poderes no apogeu, Ostara pode transformar reverter a magia e coelho transformou-se novamente em pássaro, durante algum tempo. Agradecido, o pássaro pôs alguns ovos em homenagem a ela. Em celebração à sua liberdade e às crianças, que tinham pedido a deusa para que ele retornasse a sua forma original, o pássaro, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo. Para lembrar às pessoas de que não podem interferir no livre-arbítrio de alguém, Ostara entalhou a figura de uma lebre na lua, que pode ser vista até hoje por nós."
Um dia, Ostara estava em um jardim com as crianças, quando um pássaro voou sobre elas e pousou na mão da Deusa. Ao dizer algumas palavras mágicas, o pássaro se transformou no animal favorito de Ostara, um coelho. O que, maravilhou as crianças. Com o passar dos dias, as crianças repararam que o coelho ficara triste com a transformação, pois não mais podia cantar e nem voar. As crianças pediram a deusa que revertesse o encanto. Ela tentou de tudo, mas não conseguiu desfazer o encantamento. A magia estava feita e poderia ser revertida. A deusa decidiu esperar pelo fim do inverno, pois nesta época do ano seu poder diminuía. O coelho assim permaneceu até a chegada da Primavera. Com os poderes no apogeu, Ostara pode transformar reverter a magia e coelho transformou-se novamente em pássaro, durante algum tempo. Agradecido, o pássaro pôs alguns ovos em homenagem a ela. Em celebração à sua liberdade e às crianças, que tinham pedido a deusa para que ele retornasse a sua forma original, o pássaro, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo. Para lembrar às pessoas de que não podem interferir no livre-arbítrio de alguém, Ostara entalhou a figura de uma lebre na lua, que pode ser vista até hoje por nós."
Fontes: Deusas Antigas e Raízes Espirituais com adaptação de Camila Angelini