Todo Mago e Iniciado deve ter em mente que para a realização de qualquer ato de magia é necessário ter um espaço sagrado no qual se é possível guardar de forma segura e secreta todo o material que será utilizado na Magia Cerimonial assim como o livro da arte criado pelo próprio mago durante os anos de sua experiência mística.
No Laboratório Mágico, o Mago vai confeccionar ou ao menos, consagrar todos os seus instrumentos além de ali os guardar juntamente com seus livros, vestes especiais e apontamentos.
Todos os móveis e demais objetos devem ser novos e consagrados separadamente segundo os seguintes ritos:
(a) Compra e preparação em correspondência planetária.
(b) Aspersão com "Água Mágica" (perfumada e consagrada).
(c) Fumigação: queima de incensos com perfumes adequados.
(d) Consagração pelo gesto nos quatro cantos do cômodo (Sinal da Cruz, por exemplo).
(e) Evocação de nomes sagrados.
(f) Pronunciar orações.
(g) Enceramento da sessão guardando os objetos.
Cada objeto deve ser consagrado segundo a finalidade na qual ele será utilizado, sendo que os mais importantes de todos os instrumentos são o bastão de força mágica e os pentáculos que servirão de proteção do mago durante a evocação de forças desconhecidas.
Éliphas Levi escreve "Chama-se talismã uma peça de metal que carrega pentáculos ou caracteres e que recebeu sua consagração especial para uma determinada intenção”.
O segredo maior da magia reside na postura do magista. O poder e a força dos instrumentos e processos mágicos são determinados pelo (a):
1. Fé do magista;
2. Fiel cumprimento dos rituais e
3. Nobreza da utilização.
Nunca o magista deve servir-se de um instrumento, queimar um incenso, empregar fogo ou água que não tenham sido consagrados.
No tratado elementar de Magia Prática o autor Papus apresenta alguns instrumentos utilizados pelo mago ou mestre da arte.
BAQUETA
A baqueta mágica é um objeto que serve para indicar e dirigir a vontade do magista.
Isso é possível porque a baqueta tem a propriedade de condensar uma grande quantidade de fluido emanado do operador.
Deve ser feita com madeira de sabugueiro de comprimento não superior a 50 cm. Será raspado e polido.
Em intervalos regulares, se for o caso, coincidindo com os nós do ramo escolhido, farás pequenos orifícios onde passarás pedacinhos de metal relacionado com o planeta de sua preferência ou então usarás uma liga dos vários metais planetários.
Protetores de latão ou mesmo de madeira devem fazer o acabamento das extremidades.
Nestas "tampas", deve-se gravar caracteres mágicos dedicados ao Mestre escolhido ou algo genérico, como o pentagrama ou o Selo de Salomão (estrela de seis pontas).
Depois de pronto o bastão deverá ser guardado em um estojo de tecido branco e será necessário incensá-lo.
Enquanto queima o bastão, o magista deve dedicar-se à prece.
Depois, guardará sua baqueta no armário do quarto mágico e manterá acesa a lâmpada mágica no aposento, durante 40 dias.
ESPADA
A espada mágica ou bastão mágico é um instrumento de defesa do operador e a ponta metálica, na extremidade, é o que confere esta qualidade ao objeto.
Um tridente, como usava Paracelso ou um prego velho engastado em um pedaço de madeira, podem, a rigor, servir tanto quanto a mais bela e preciosa das espadas mágicas.
Os conglomerados fluídicos formados pela união de uma potência astral atuando como almas com os fluidos vitais do ambiente têm uma analogia muito acentuada com os conglomerados elétricos.
O astral só pode atuar sobre o físico por meio dos fluidos da vida física, ou seja, eletricidade vital.
Assim, quando o operador presume que a potência astral que tem diante de si quer abusar de seu poder, não resta outro recurso senão apresentar a ponta de sua espada ao ser fluídico.
A ponta metálica extrai instantaneamente os fluidos astro-elétrico que formavam o ser dotado de más intenções, o qual é imediatamente privado de todos os seus meios de ação sobre o plano físico.
Projéteis de armas de fogo, como chumbo, balas, atuam da mesma forma, pois o impacto é incisivo e a substância de ataque é metálica.
TALISMÃS
Os talismãs são considerados representações exatas das formas criadoras do astral e por isso estabelecem um meio de comunicação entre o homem e tais formas.
Fazer e usar talismã são modos de manifestar adesão ou simpatia aos significados que o talismã encerra.
A confecção de cada talismã é uma verdadeira cerimônia mágica.
Os materiais e caracteres são cuidadosamente escolhidos conforme o fim a que se destina o pentáculo.
As correspondências planetárias são então observadas desde o artesanato do objeto até sua consagração, utilizando-se os metais, as assinaturas ou outros símbolos, os perfumes, as cores.
Consagrar o talismã significa magnetizá-lo, imantá-lo, dotar de uma energia especificamente voltada para certo propósito:
Proteção pessoal espiritual e física, sucesso nos empreendimentos, conservação da saúde etc..
É uma cerimônia que começa no momento em que se começa a "providenciar" o talismã, seja confeccionado pelo próprio magista, seja encomendado a um artesão.
Se encomendado, o dia e a hora da encomenda já serão escolhidos conforme a afinidade planetária bem como o material e tudo o que vai ser gravado.
Uma vez pronto o talismã, deve ser envolto em tecido de seda da cor adequada e guardado durante sete dias no meio de coisas pessoais do magista que escolherá uma noite ou um amanhecer para fazer a cerimônia de fumigação, ou seja, incensar o talismã e fazer as orações que completarão o processo de "imantação" ou magnetização.
LÂMPADA MÁGICA
A lâmpada mágica serve para iluminar o Laboratório Mágico. Sua luminosidade colorida e suave é ideal para criar uma atmosfera favorável à concentração.
Esta lâmpada deve ser feita de modo a "sintetizar as influências planetárias" (PAPUS, p 310).
É confeccionada com sete lâminas de vidro, cada uma da cor de um dos planetas (Mercúrio é uma placa multicolorida).
As lâminas, compradas e consagradas separadamente, obedecendo à relação dos dias da semana com os astros, são encaixadas em uma base de madeira.
A fonte de luz pode ser antiga, ou seja, velas, ou contemporânea, uma lâmpada elétrica.
A lâmpada é usada em experiências de hipnose. Contemplar a lâmpada também ajuda no processo de meditação podendo produzir fenômenos de visão do astral.
Sobre estes instrumentos: baqueta, espada, pentáculos, espelho e lâmpada mágica, Papus fornece roteiros detalhados de confecção e consagração, orações tradicionais, rituais, gestos etc...
Para quem pretende seguir à risca tais procedimentos, o ideal é adquirir o livro e usá-lo, no caso, como um manual onde se podem tirar dúvidas a qualquer momento.
Além disso, todo magista deve possuir: uma bússola, canetas e lápis preto, lápis coloridos comuns ou de cera, papéis brancos para desenho, cadernos para anotações, velas coloridas, incensos.
VESTUÁRIO PARA OPERAR
O vestuário deve ser feito de linho branco, em forma de túnica, longa até os pés, sem aberturas além mangas e cabeça.
As mangas estreitam-se nos punhos. Por baixo, o operador vestirá calças curtas e também brancas, do mesmo tecido.
A mesma cor será a dos sapatos, que serão leves. O vestuário também deve ser incensado.
LIVRO DO MAGO
O Mago deverá providenciar um livro onde deverá escrever com capricho e ordem suas anotações: as preces, os nomes dos anjos, os desenhos de selos e caracteres, os relatos de experiências, trechos selecionados de leituras importantes.
O livro deve ser fabricado ou adquirido em um dia dedicado a Mercúrio e será incensado e consagrado a Hermes (Mercúrio) antes de ser usado.
LABORATÓRIO MÁGICO
Nos dias atuais, a maior parte das pessoas, especialmente os mais jovens, não pode dispor de mais de um aposento em sua casa ou apartamento.
Por vezes, sequer possui um quarto só para si. Supondo, entretanto, que venha a se possuir um quarto, este, que serve de dormitório, poderá ser adaptado para as operações mágicas.
Se não possuir tal quarto, um armário deverá ser reservado para guardar, longe de olhos levianos, livros e objetos mágicos.
A seguir, descreveremos, segundo Papus, os elementos que compõem um Laboratório-quarto Mágico:
* Cor das Paredes: branca.
* Os quatro pontos cardeais assinalados com auxílio da bússola.
* Oeste: localização da mesa de trabalho.
* Leste: um oratório conjugado com um armário utilitário, para guardar livros, instrumentos mágicos e outros materiais.
* O centro do quarto deverá permanecer como espaço livre o tanto quanto possível.
Caríssimo irmão a cada passo dado na montagem do seu quarto ou laboratório mágico estarás familiarizado com cada instrumento e com o espaço sagrado que escolhestes para o uso do poder da sua vontade e a utilização das conjurações, ritos e preces criando um lugar entre o mundo humano e o mundo espiritual.
Este ambiente ou recinto será com um círculo protetor para o mago, como diz no livro da sagrada Magia de Abramerlin o qual chama de Oratório Mágico.
Este lugar deve ser de acesso exclusivo do mago para que outras pessoas não alterem a energia do ambiente ou o torne impuro, pois foi dito anteriormente em outros artigos que a pureza ritualística é necessária não só para a consagração de instrumentos da arte como para ingresso do magista no circulo protetor e no espaço sagrado.
Todos os rituais mágicos solenes, que obedecem aos procedimentos tradicionais, são realizados em espaços discretos, seja em um quarto, uma sala fechados ou em local deserto, ao ar livre.
Os rituais denominados "Rituais de Evocação", em especial, exigem o traçado do CÍRCULO MÁGICO assunto que será abordado no próximo artigo juntamente com outros mecanismos necessários que competem o assunto deste artigo.
Cabe-me inserir aqui outros instrumentos como: incenso, turíbulo, perfumes, óleos consagrados, símbolos místicos no qual o operador saiba seus verdadeiros significados, velas consagradas, tabela planetária, pergaminhos.
Que tudo seja feito para a glória de Deus e para o bem do nosso próximo almejando dentre todos os dons obtidos a nossa elevação espiritual, a transmutação e domínio dos nossos vícios, orgulho, vaidade e egoísmo reinantes em nossa sociedade atual.
Que a paz esteja em vossos corações!
No Laboratório Mágico, o Mago vai confeccionar ou ao menos, consagrar todos os seus instrumentos além de ali os guardar juntamente com seus livros, vestes especiais e apontamentos.
Todos os móveis e demais objetos devem ser novos e consagrados separadamente segundo os seguintes ritos:
(a) Compra e preparação em correspondência planetária.
(b) Aspersão com "Água Mágica" (perfumada e consagrada).
(c) Fumigação: queima de incensos com perfumes adequados.
(d) Consagração pelo gesto nos quatro cantos do cômodo (Sinal da Cruz, por exemplo).
(e) Evocação de nomes sagrados.
(f) Pronunciar orações.
(g) Enceramento da sessão guardando os objetos.
Cada objeto deve ser consagrado segundo a finalidade na qual ele será utilizado, sendo que os mais importantes de todos os instrumentos são o bastão de força mágica e os pentáculos que servirão de proteção do mago durante a evocação de forças desconhecidas.
Éliphas Levi escreve "Chama-se talismã uma peça de metal que carrega pentáculos ou caracteres e que recebeu sua consagração especial para uma determinada intenção”.
O segredo maior da magia reside na postura do magista. O poder e a força dos instrumentos e processos mágicos são determinados pelo (a):
1. Fé do magista;
2. Fiel cumprimento dos rituais e
3. Nobreza da utilização.
Nunca o magista deve servir-se de um instrumento, queimar um incenso, empregar fogo ou água que não tenham sido consagrados.
No tratado elementar de Magia Prática o autor Papus apresenta alguns instrumentos utilizados pelo mago ou mestre da arte.
BAQUETA
A baqueta mágica é um objeto que serve para indicar e dirigir a vontade do magista.
Isso é possível porque a baqueta tem a propriedade de condensar uma grande quantidade de fluido emanado do operador.
Deve ser feita com madeira de sabugueiro de comprimento não superior a 50 cm. Será raspado e polido.
Em intervalos regulares, se for o caso, coincidindo com os nós do ramo escolhido, farás pequenos orifícios onde passarás pedacinhos de metal relacionado com o planeta de sua preferência ou então usarás uma liga dos vários metais planetários.
Protetores de latão ou mesmo de madeira devem fazer o acabamento das extremidades.
Nestas "tampas", deve-se gravar caracteres mágicos dedicados ao Mestre escolhido ou algo genérico, como o pentagrama ou o Selo de Salomão (estrela de seis pontas).
Depois de pronto o bastão deverá ser guardado em um estojo de tecido branco e será necessário incensá-lo.
Enquanto queima o bastão, o magista deve dedicar-se à prece.
Depois, guardará sua baqueta no armário do quarto mágico e manterá acesa a lâmpada mágica no aposento, durante 40 dias.
ESPADA
A espada mágica ou bastão mágico é um instrumento de defesa do operador e a ponta metálica, na extremidade, é o que confere esta qualidade ao objeto.
Um tridente, como usava Paracelso ou um prego velho engastado em um pedaço de madeira, podem, a rigor, servir tanto quanto a mais bela e preciosa das espadas mágicas.
Os conglomerados fluídicos formados pela união de uma potência astral atuando como almas com os fluidos vitais do ambiente têm uma analogia muito acentuada com os conglomerados elétricos.
O astral só pode atuar sobre o físico por meio dos fluidos da vida física, ou seja, eletricidade vital.
Assim, quando o operador presume que a potência astral que tem diante de si quer abusar de seu poder, não resta outro recurso senão apresentar a ponta de sua espada ao ser fluídico.
A ponta metálica extrai instantaneamente os fluidos astro-elétrico que formavam o ser dotado de más intenções, o qual é imediatamente privado de todos os seus meios de ação sobre o plano físico.
Projéteis de armas de fogo, como chumbo, balas, atuam da mesma forma, pois o impacto é incisivo e a substância de ataque é metálica.
TALISMÃS
Os talismãs são considerados representações exatas das formas criadoras do astral e por isso estabelecem um meio de comunicação entre o homem e tais formas.
Fazer e usar talismã são modos de manifestar adesão ou simpatia aos significados que o talismã encerra.
A confecção de cada talismã é uma verdadeira cerimônia mágica.
Os materiais e caracteres são cuidadosamente escolhidos conforme o fim a que se destina o pentáculo.
As correspondências planetárias são então observadas desde o artesanato do objeto até sua consagração, utilizando-se os metais, as assinaturas ou outros símbolos, os perfumes, as cores.
Consagrar o talismã significa magnetizá-lo, imantá-lo, dotar de uma energia especificamente voltada para certo propósito:
Proteção pessoal espiritual e física, sucesso nos empreendimentos, conservação da saúde etc..
É uma cerimônia que começa no momento em que se começa a "providenciar" o talismã, seja confeccionado pelo próprio magista, seja encomendado a um artesão.
Se encomendado, o dia e a hora da encomenda já serão escolhidos conforme a afinidade planetária bem como o material e tudo o que vai ser gravado.
Uma vez pronto o talismã, deve ser envolto em tecido de seda da cor adequada e guardado durante sete dias no meio de coisas pessoais do magista que escolherá uma noite ou um amanhecer para fazer a cerimônia de fumigação, ou seja, incensar o talismã e fazer as orações que completarão o processo de "imantação" ou magnetização.
LÂMPADA MÁGICA
A lâmpada mágica serve para iluminar o Laboratório Mágico. Sua luminosidade colorida e suave é ideal para criar uma atmosfera favorável à concentração.
Esta lâmpada deve ser feita de modo a "sintetizar as influências planetárias" (PAPUS, p 310).
É confeccionada com sete lâminas de vidro, cada uma da cor de um dos planetas (Mercúrio é uma placa multicolorida).
As lâminas, compradas e consagradas separadamente, obedecendo à relação dos dias da semana com os astros, são encaixadas em uma base de madeira.
A fonte de luz pode ser antiga, ou seja, velas, ou contemporânea, uma lâmpada elétrica.
A lâmpada é usada em experiências de hipnose. Contemplar a lâmpada também ajuda no processo de meditação podendo produzir fenômenos de visão do astral.
Sobre estes instrumentos: baqueta, espada, pentáculos, espelho e lâmpada mágica, Papus fornece roteiros detalhados de confecção e consagração, orações tradicionais, rituais, gestos etc...
Para quem pretende seguir à risca tais procedimentos, o ideal é adquirir o livro e usá-lo, no caso, como um manual onde se podem tirar dúvidas a qualquer momento.
Além disso, todo magista deve possuir: uma bússola, canetas e lápis preto, lápis coloridos comuns ou de cera, papéis brancos para desenho, cadernos para anotações, velas coloridas, incensos.
VESTUÁRIO PARA OPERAR
O vestuário deve ser feito de linho branco, em forma de túnica, longa até os pés, sem aberturas além mangas e cabeça.
As mangas estreitam-se nos punhos. Por baixo, o operador vestirá calças curtas e também brancas, do mesmo tecido.
A mesma cor será a dos sapatos, que serão leves. O vestuário também deve ser incensado.
LIVRO DO MAGO
O Mago deverá providenciar um livro onde deverá escrever com capricho e ordem suas anotações: as preces, os nomes dos anjos, os desenhos de selos e caracteres, os relatos de experiências, trechos selecionados de leituras importantes.
O livro deve ser fabricado ou adquirido em um dia dedicado a Mercúrio e será incensado e consagrado a Hermes (Mercúrio) antes de ser usado.
LABORATÓRIO MÁGICO
Nos dias atuais, a maior parte das pessoas, especialmente os mais jovens, não pode dispor de mais de um aposento em sua casa ou apartamento.
Por vezes, sequer possui um quarto só para si. Supondo, entretanto, que venha a se possuir um quarto, este, que serve de dormitório, poderá ser adaptado para as operações mágicas.
Se não possuir tal quarto, um armário deverá ser reservado para guardar, longe de olhos levianos, livros e objetos mágicos.
A seguir, descreveremos, segundo Papus, os elementos que compõem um Laboratório-quarto Mágico:
* Cor das Paredes: branca.
* Os quatro pontos cardeais assinalados com auxílio da bússola.
* Oeste: localização da mesa de trabalho.
* Leste: um oratório conjugado com um armário utilitário, para guardar livros, instrumentos mágicos e outros materiais.
* O centro do quarto deverá permanecer como espaço livre o tanto quanto possível.
Caríssimo irmão a cada passo dado na montagem do seu quarto ou laboratório mágico estarás familiarizado com cada instrumento e com o espaço sagrado que escolhestes para o uso do poder da sua vontade e a utilização das conjurações, ritos e preces criando um lugar entre o mundo humano e o mundo espiritual.
Este ambiente ou recinto será com um círculo protetor para o mago, como diz no livro da sagrada Magia de Abramerlin o qual chama de Oratório Mágico.
Este lugar deve ser de acesso exclusivo do mago para que outras pessoas não alterem a energia do ambiente ou o torne impuro, pois foi dito anteriormente em outros artigos que a pureza ritualística é necessária não só para a consagração de instrumentos da arte como para ingresso do magista no circulo protetor e no espaço sagrado.
Todos os rituais mágicos solenes, que obedecem aos procedimentos tradicionais, são realizados em espaços discretos, seja em um quarto, uma sala fechados ou em local deserto, ao ar livre.
Os rituais denominados "Rituais de Evocação", em especial, exigem o traçado do CÍRCULO MÁGICO assunto que será abordado no próximo artigo juntamente com outros mecanismos necessários que competem o assunto deste artigo.
Cabe-me inserir aqui outros instrumentos como: incenso, turíbulo, perfumes, óleos consagrados, símbolos místicos no qual o operador saiba seus verdadeiros significados, velas consagradas, tabela planetária, pergaminhos.
Que tudo seja feito para a glória de Deus e para o bem do nosso próximo almejando dentre todos os dons obtidos a nossa elevação espiritual, a transmutação e domínio dos nossos vícios, orgulho, vaidade e egoísmo reinantes em nossa sociedade atual.
Que a paz esteja em vossos corações!