quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cailleach a Deusa Anciã

27 de fevereiro - Dia da Anciã
25 de março - Dia de Cailleach




Ela é um aspecto da Deusa como a Anciã, principalmente na Escócia.
Um derivativo de seu nome, Caledonia, foi dado àquele país.
Seu nome, assim como seu título de Mãe Negra, é muito próximo ao nome Kalika,
um dos títulos de Kali. Alguns estudiosos acreditam que ambas sejam
derivadas de uma Deusa ainda mais antiga, talvez uma das primeiras
expressões da face negra da Deusa já cultuadas pela humanidade.
Ela foi e é conhecida por inúmeros nomes: Cailleach Bheur or Carlin, na Escócia;
Cally Berry ou Cailleach Beara, na Irlanda;
Cailleach ny Groamch, na ilha de Man; Black Annis,
na Bretanha e Digne, no país de Gales, todas equivalentes a Kali.
Cailleach também é considerada uma outra forma das Deusas Scathach e Skadi.
Na Irlanda ela era conhecida como uma divindade que podia trazer e curar doenças, principalmente de crianças.
O nome Cailleach significa mulher velha, bruxa ou mulher velada.
Sua imagem velada a relaciona com os mistérios de se conhecer o futuro,
particularmente a hora da morte de cada um.
Nas lendas Medievais ela era a Rainha Negra do Paraíso, aquela a quem os espanhóis chamavam de Califia; a palavra Califórnia vem deste nome.
Cailleach rege o céu, a terra, o Sol e a Lua, o tempo e as estações. Ela criava as montanhas com as pedras que carregava em seu avental, mas também trazia aos homens as doenças, a velhice a morte. Ela era também um espírito protetor dos rios e lagos, garantindo que eles não secariam. Ela controla os meses de inverno, trazendo o frio, as chuvas e a neve. Mas um de seus principais títulos é Rainha da Tempestade, pois com seu cajado ela trazia e controlava as tempestades, particularmente as nevascas e furacões.
Cailleach é a guardiã do portal que leva à parte escura do ano, iniciada no Samhain e é invocada nos rituais de morte e transformação. Nos mitos da troca de poder entre as faces da Deusa ela recebe o bastão branco dos meses de luz e o torna negro para os meses de trevas, devolvendo-o à Donzela no Imbolc. Em alguns mitos diz-se que Ela retorna à terra no Imbolc, tornando-se pedra para acordar somente no próximo Samhain.
Como Seu nome não aparece nos mitos escritos da Irlanda, mas apenas em histórias antigas e nomes de lugar, presume-se que Ela era uma divindade pré-celta, trazida pelos povos colonizadores das ilhas Britânicas, vindos do leste Europeu, possivelmente da Índia. Ela era tão poderosa e amada que mesmo quando os recém chegados trouxeram suas divindades, como Brigit, Cailleach ainda continuou sendo lembrada.
Apesar de ser considerada uma Deusa Anciã, Ela é quase sempre representada com um rosto jovem, mostra de seu poder de se rejuvenescer constantemente. Ela possui um aspecto Donzela parecido com Diana, sendo a protetora dos animais selvagens contra caçadores. Ele protege principalmente o cervo e o lobo, assegurando bandos saudáveis. Há um mito antigo que conta que os caçadores oravam a Cailleach para saber onde encontrar os cervos e quantos matar. Ela os guiava para a aqueles que podiam ser mortos, desobedecê-la trazia sua fúria, em forma de ataques de alcatéias para a vila dos desobedientes.
Ela também possui um aspecto Mãe, sendo aquela a quem as mães pediam que curasse seus filhos das doenças do inverno. O Gato é um de seus animais sagrados. Em algumas lendas ela toma a forma de gato para testar o caráter das pessoas. Em sua forma humana, ela costumava ir de casa em casa no inverno pedindo abrigo e comida. Os que a acolhiam contavam com sua eterna bênção e proteção e os outros eram amaldiçoados e não atravessam o inverno incólumes. São também sagrados para ela o corvo e a gralha.
Seu rosto é azul e seus cabelos sempre são representados soltos e brancos, escapando de seu manto e capuz. Ela carrega um caldeirão em uma das mãos e um cajado na outra. Seu cajado ou bastão lhe conferia o poder sobre o tempo, fazendo dela uma das Deusas mais importantes para a manutenção da vida no planeta. Ela é também uma Deusa associada à crua honestidade e à verdade, doa a quem doer.
Ela também aparece como uma mulher velha que pede ao herói que durma com ela, se o herói concorda em dormir com ela, ela se transforma em uma linda donzela.
O Livro de Lecam (cerca de 1400 E.C.) alega que Cailleach Beara era a Deusa da qual se originaram os povos da região de Kerry. Na Escócia ela representa a personificação do inverno, nasce velha no Samhain e fica cada vez mais jovem até tornar-se uma linda Donzela no Beltane.
O contato com esta Deusa nos ajuda a redescobrir a soberania sobre nossa própria vida, um tipo especial de poder e confiança. Cailleach, violenta como pode parecer, vive em todos nós. Ela nos traz a sabedoria para deixar ir aquilo de que não mais precisamos e manter as sementes do que está para vir. Ela vive no limite entre a Vida e a Morte.

Cailleach fala:

"Meus ossos são frios, meu sangue é ralo.
Eu busco o que é meu.
O busco o que ainda não foi semeado.
Eu busco os animais para cavernas quentes e mando meus pássaros para o sul.
Eu ponho meus ursos para dormir e mudo o pelo de meus gatos e cães para algo mais quente.
Meus lobos me guiam, seu uivo anuncia minha chegada.
Os cães, lobos e raposas cantam a canção da noite, a serenata da Anciã, a minha canção.
Eu disse sim à vida e agora digo sim à Morte.
E serei a primeira a ir para o outro lado.
Eu trago o frio e a morte, sim, pois este é meu legado.
Eu trouxe a colheita e se você não colheu suas maçãs eu as cobrirei de gelo.
Após o Samhain, tudo o que fica nos campos me pertence."
 
 
Texto - Naelyan Wyvern

Cailleach é uma figura mitológica celta, cuja a sua função seria a de proteger todos os animais no Inverno e no Outono e cuidar da natureza, embora se acredite também que era "em si" o espírito do Inverno, que não permitia que a natureza se desenvolvesse livremente. Os irlandeses consideravam-na uma deidade primariamente benéfica, protetora do gado, enquanto os ingleses lhe outorgavam uma atitude maléfica. Os gauleses veneravam-na como a deusa-fada da sabedoria, e os escoceses consideravam-na apenas como uma deidade do Inverno.

A Deusa Cailleach era representada usualmente como uma anciã de pele azulada, um só olho no centro da testa, dentadura de urso e colmilhos de javali. Era representada com vestimenta cinzenta, com um avental e com uma espécie de xale ou de capa de tela escocesa nos ombros; e portando às costas uma aljava com flechas de ouro e um arco de madeira de sabugueiro para atacar a quem matasse lobos, javalis e cervos, animais que ela defendia. Outras lendas falam da sua varinha mágica, feita de madeira de azevinho, que usava para murchar as folhas no início do Outono e para se converter finalmente em pedra no fim do Inverno.Segundo outras fontes, a varinha era feita com pele humana e na sua saia havia rochas que iam caindo quando avançava. Outra lenda afirma que uma longa caminhada da Cailleach teria originado todos os vales, montanhas e lagos.

Algumas lendas também retratam a Deusa Cailleach como guardiã do portal que separa o mundo dos vivos com o dos mortos. Inclusive em uma certa data do ano, a qual nós conhecemos como o halloween, esse portal é aberto permitindo que os espíritos vaguem por um determinado período na Terra.

No seriado Merlin há um episódio em que a deusa Cailleach aparece para lançar uma maldição sobre Camelot devido aos pedidos da Bruxa Morgana.


Luz e Mistério
 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Loja Virtual



Nossa Loja Virtual nasceu! Um sonho realizado!
Dá uma passadinha por lá e conheça nossos produtos. Todos importados e escolhidos especialmente pra vocês!


Em breve muitas novidades em nosso site - Velas, Essências, Ervas, Cristais, Oráculos, Incensos, Saias de Banho e muito mais!


Gratidão!
 
Jeane Silveira e Rafael Moreira

Proteção do Pentagrama

Magia do Sinal de Proteção do Pentagrama



 
 
Trata-se de um dos símbolos pagãos mais utilizados na magia cerimonial coordenados pelo espírito, sendo considerado um talismã muito eficiente.
O pentagrama é conhecido também como o símbolo do infinito, para os bruxos e bruxas.
O pentagrama é uma estrela de cinco pontas, dentro de um círculo, é o símbolo da religião Wicca.
Assim como a cruz é para o cristianismo e o hexagrama é para os judaísmo, o pentagrama é para os wiccanos e assim como o sinal da cruz cristã, fazemos o sinal do pentagrama.
Cada ponta da estrela do pentagrama representa um dos cinco elementos da Natureza: Ar, Fogo, Água, Terra e Akasha (espírito).
Em Wicca, seus adeptos creem que tudo foi criado a partir dos cinco elementos e por este motivo, no treinamento para o sacerdócio wiccano, o domínio dos elementos é visto como o primeiro ato para a iniciação.
Também representa o corpo humano, com os 4 membros e a cabeça; sendo assim conhecido como “estrela do microcosmo” (pequeno universo), que simboliza o(a) mago(a) dominando o espírito sobre a matéria, inteligência sobre instintos, mente sobre o corpo.
 
Agora, aprenda a fazer o “sinal de proteção” do pentagrama:
 


Com a mão direita; feche a mão e solte somente o dedo indicador e o dedo maior, deixando-os unidos. Formará um revolver sem o gatilho!
Ou o sinal de paz e amor com os dedos fechados!
Coloque as pontas dos dedos na coxa esquerda, suba a mão até sua testa, desça a mão até a coxa direita, agora suba até o ombro esquerdo, vá para o ombro direito e feche o círculo na coxa esquerda.
Pronto, observe que você fez o pentagrama em seu corpo, e se desejar, pode fazer menor e mais discreto.
 
Esta é uma forma de proteção muito forte para as bruxas e bruxos!
 

26 de Fevereiro - Na tradição wicca, a noite desse dia é chamada de "A Noite do Pentagrama". Para reafirmar sua conexão ou dedicação à Antiga Tradição, coloque ...um pouco de cinzas (recolhidas da fogueira de Yule) em seu caldeirão. Invoque a Deusa e trace, com seu dedo indicador coberto com as cinzas, o símbolo do pentagrama sobre o seu coração assim que o relógio marcar meia-noite. Na falta das cinzas de Yule, recolha as cinzas de ervas sagradas queimadas em seu caldeirão, como sálvia, lavanda ou manjericão.


Magia Zen - Caminho Wicca
 

Ritual para Energização com os cinco Elementos

 
 
Para equilibrar nossa saúde e ativar nossos centros inatos de força (os chacras), precisamos compensar a ausência das energias da Mãe Natureza no nosso habitat urbano, aliviando, assim, a pressão da vida cotidiana. A fim de realizar este ritual, precisamos criar um tempo e um pequeno espaço no qual possamos ficar livre de interrupções e interferências. Depois de compreender seu significado e decorar a seqüência, será muito fácil fazê-lo, podendo se tornar parte da nossa rotina diária ou ser usado sempre que nos sentirmos desvitalizadas ou enfraquecidas. Antes de iniciar o ritual, pode-se acender uma vela branca e um incenso de sândalo ao lado de uma imagem sagrada, tomar um banho com uma infusão com folhas de alecrim, eucalipto e manjericão e fazer um curto relaxamento.
Em pé, com a coluna ereta, faça sete respirações amplas e profundas, visualizando um local preferido da Natureza (mata, beira de rio ou mar, topo de uma colina, um jardim florido). Com as pernas ligeiramente afastadas, imagine que a energia verde da terra está penetrando pelo seu pé direito, dando-lhe firmeza e segurança, e continua subindo pela perna, coxa e coluna, até se concentrar no alto da cabeça. Concentrando-se agora no pé esquerdo, balance-o por três vezes, imaginando que ele está absorvendo a energia do ar como se esta fosse uma suave e refrescante brisa azulada, que segue o mesmo trajeto até o alto da cabeça. Abrindo e elevando o braço direito, visualize raios solares dourados penetrando por seus dedos, ativando a circulação, deslizando pelo braço, ombro e nuca, unindo-se às outras energias e formando uma bola luminosa.
Proceda da mesma maneira com o braço esquerdo, mas estabelecendo, desta vez, a conexão com a energia da água e os raios prateados da Lua. Direcione sua consciência à sua filiação divina: abra a mente e o coração em uma oração e peça à Fonte Criadora, mantenedora e nutridora da Vida (a Deusa Mãe e o Deus Pai) que permitam o aumento da sua vitalidade, saúde, poder de realização, e que descartem as energias e influências nefastas, centrando-a e alinhando-a com as forças da Natureza.
Ainda na postura da estrela (pernas e braços afastados), veja-se como a representação viva do pentagrama, o antigo símbolo sagrado de proteção e alinhamento, que reúne em suas pontas as energias do fogo, do ar, da terra e do espírito, harmonizando seus campos sutis e integrando-os em sua aura. Agradeça à Mãe Natureza por sua vida, família, lar, saúde, trabalho, amigos e sustentação, oferecendo à Mãe Terra sua gratidão na forma de um compromisso para contribuir, de alguma forma, para a preservação das riquezas, dos seres vivos e dos recursos naturais, em benefício do Todo e de todos.

Mirella Faur

Energizando o Pentagrama

 
Material:
 
- Pentagrama
- 3 Velas
- Água
- Bacia de Alumínio
 
 
vamos aprender como energizar um pentagrama. Arrume uma bacia de alumínio de tamanho médio e três velas da cor desejada. Coloque água na bacia até a metade. Coloque ao ar livre posicione as velas em forma de triangulo, ^, sendo que a bacia fique no meio. Coloque o pentagrama dentro da bacia com a água. Ascenda as velas. Relaxe o corpo e a mente. Com a imaginaçao e vontade, focalize sobre a bacia uma nuvem luminosa, essa nuvem se divide em três pequenas nuvens que ficam pairando sobre as velas acessas. Imagine que sua energia concentrada no umbigo, sai dele, e se conecta as três pequenas nuvens de energia que estão sobre as velas. Primeiro conectando na vela da sua direita, indo para a que está na ponta do ^, e por fim a da esquerda. Ficando então um triangulo de energia luminosa. Então esse triangulo se conecta ao pentagrama, fazendo com que ele brilhe, e brilhe cada vez mais, dentro da água, e que aos poucos a água vai absorvendo e brilhando na mesma cor, até ficar como uma especie de lava encandescente. Assim por si só, foi energizado.  Está energizando o pentagrama. (vale lembrar que deve ter a intensão ou desejo que deseja dar ao pentagrama. Proteção, paz, amor,  você escolhe o que melhor desejar.
 
Por Tetragrama

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

BANHOS: Energéticos, Terapêuticos e Espirituais


Todos nós temos ao redor do nosso corpo físico um campo eletromagnético, composto por corpos sutis, que se denomina aura. As auras das pessoas e dos lugares funcionam como antenas que recebem e enviam mensagens entre si, que são decodificadas através da nossa intuição.
Quando passamos por situações estranhas, energias desequilibradas se agregam à nossa aura e permanecem lá por muito tempo provocando doenças.
Quando tomamos um Banho de Ervas limpamos a nossa aura fazendo com que ela volte a funcionar normalmente e harmonizando os nossos chakras que são túneis por onde entram as energias no nosso corpo físico.
Cada planta tem características próprias que interagem com as nossas energias provocando as mudanças necessárias. As ervas podem limpar, energizar, melhorar nossa auto-estima, tirar nosso cansaço, etc…
Para fazer o banho, devemos olhar a relação de ervas e propriedades que segue abaixo e escolher aquelas que se adequam à nossa situação. Depois, pegue um punhado de cada erva e faça um chá com elas. Coe numa jarra e após tomar um banho normal, jogue o chá do ombro pra baixo. As ervas podem ser misturadas e o resultado será melhor se usado número ímpar de ervas.
O Sal grosso pode ser usado como banho de limpeza mas é preciso que se tome um banho de ervas logo após.

Relação de Ervas e suas Propriedades

 

  • Arnica – afasta a negatividade
  • Abre Caminho – novas forças
  • Açúcar – aceitação
  • Alho (palha) – proteção
  • Alecrim – clareza mental
  • Alpiste – prosperidade
  • Arruda – proteção
  • Anis Estrelado – aumenta a autoestima
  • Água-de-arroz – calmante
  • Água-marinha (planta) – limpeza
  • Alfazema – mudança
  • Bulbo de cebolinha – tira o cansaço
  • Comigo-ninguém-pode – defesa
  • Camomila – limpeza (bactericida)
  • Canela – limpeza, força e prosperidade
  • Cravo da Índia – estimulante
  • Crisântemo branco – calmante
  • Crista-de-Galo (sementes) – calmante (hipertensão)
  • Contas de Rosário – concentração
  • Cenoura (folhas) – fraqueza
  • Dente-de-Leão – tristeza e antitóxico
  • Erva doce – boas energias
  • Espada de São Jorge – proteção
  • Folha de Pinheiro – limpeza
  • Folhas de Pêssego – dissolve densidades acumuladas
  • Folhas de Limão – corta energias negativas
  • Folhas de Manga – prosperidade
  • Folhas de Louro – prosperidade
  • Fumo – proteção
  • Flor de sabugueiro – calmante
  • Guiné – proteção e força
  • Girassol (sementes) – acelera as mudanças
  • Guaraná – aumenta as energias
  • Hortelã – aceitação
  • Inhame – força e limpeza
  • Levante – força, melhorar a autoestima
  • Losna – corta a negatividade (raivas)
  • Macela – calmante (bom para insônia)
  • Manjericão – equilíbrio, renova as células do organismo
  • Pitanga (folhas) – melhora a circulação
  • Rosas brancas – limpeza
  • Rosas vermelhas – energia
  • Sementes de tangerina – para dores na coluna
  • Sálvia – rejuvenescimento


  • D I C A S  de  Banhos

     
     
    SAQUINHO DE ERVAS
     
    Material:
    algodão cru (25 cm x 38 cm),
    entretela cavalinho (14 cm de diâmetro)
    cadarço de algodão (88 cm)
    50 gramas de ervas, suficientes para até três banhos
     
    Como fazer:
    Num dos lados maiores do tecido costure a entretela para formar a base. Na outra extremidade, faça uma bainha para passar o cadarço e alinhave a 12 centímetros a partir do fundo para fechar a lateral
     
    Como usar:
    Depois de tomar banho, feche a torneira e amarre o saquinho no bocal do chuveiro. Ligue a água novamente e aproveite os benefícios das ervas.
     
    Quais ervas usar:
    Para relaxar, use camomila ou lavanda; para se energizar, alecrim, melissa ou hortelã.
     
     
    BANHO PARA ATRAIR COISAS BOAS
     
    Ferva, Louro, Alecrim, dandá da Costa, Perfume qualquer, ouro, Prata, Cristal (pedra), Moedas, Manjericão, Levante, após o banho de higiene banhe-se dos ombros para baixo, as moedas gaste-as, o ouro e prata, guarde-os e as ervas pode jogar fora. Depois deste banho , em seguida dilua 2 pedras de anil em um balde de água morna, e jogue dos ombros para baixo, deixe cair um pouco de água do chuveiro, passe em seguida bastante açúcar no corpo, de deixa cair bastante água. É aconselhável fazer este banho todas as datas do seu aniversário, ex, se você faz aniversário de 03 de março, faça este banho todos os dias 03 de cada mês, 03 de março , 03 de junho, 03 de julho, etc.
     
     
    BANHO PARA ATRAIR BENS MATERIAIS
     
    Após o banho de higiene, ou de limpeza com ervas, pegue 1/2 kg.de açúcar e um pacote de canela em pó , misture, passe tudo pelo corpo e em seguida deixe somente cair água no corpo. isto é feito no banho da manhã.
     
     
    BANHO PARA ABRIR CAMINHOS
     
    (Trazer coisas boas) Ferva cravos da índia, Canela em Pau, Erva doce, 7 moedas correntes (em circulação) , uma maça cortada em quatro,3 colheres de açúcar e 21 gotas de qualquer perfume, após ferver, coloque 1 copo de leite . Após o banho de higiene, jogue o chá dos ombros para baixo.
     
     
    BONS FLUIDOS !
     
    Fonte: SPAÇO Sullah Terapia

     

    Sabedoria Xamânica

     
     
    Sabedoria xamânica é sabedoria da Mãe Terra e, a cada filho dela, é dado um presente, algum talento especial.
    Sendo assim a sabedoria da mulher esta para o xamanismo, como o xamanismo esta para mulher, já que a sabedoria da Mãe Terra é a sabedoria da Mulher, na qual ao resgatar a sua ancestralidade e as praticas ancestrais, ela resgata o seu conhecimento e desperta a bruxa, a curandeira, a feiti...
    ceira, a xamã - Aquela que conhece a si, escuta o seu coração, conecta-se com os outros mundos, reverencia os seus ancestrais, e participa e honra os ciclos da Mãe Terra.
    A Mulher é parte da Terra, em seu intimo ela armazena as memorias ancestrais dos nossos antepassados, diferentes culturas, povoados, histórias fazem parte da história da mulher. Quando ela conecta-se ao que a Mãe Terra lhe mostra, ela consegue resgatar a sua própria essência; cíclica e assim possibilita a entrada em um caminho de conhecimento intuitivo e sábio, relembrando as praticas ancestrais de conexão.
    Ao deixar de lado o sistema patriarcal e a era solar, e conectar-se com a sabedoria da terra, a mulher volta-se para conexão com a Avó Lua e percebe que assim como a lua tem seu ciclo de vida-morte-vida, ela também passa pelo mesmo processo com o seu Ciclo Menstrual. Ela percebe que assim como a Lua, ela também é escuridão e luz, morte e vida, paz e turbilhão. Ela não renega-se, ela aceita-se.
    A conexão com a Lua é um grande inicio para Mulher sentir-se e conhecer-se, possibilitando a entrada na sua morada. A Avó Lua é aquela que ensina a mulher à descobrir-se.
    E O Talento da Mulher é ser a Guardiã dos Mistérios da Terra, é ser a conhecedora dos ciclos da vida, a dona dos portais da alquimia. É ser a geradora e criadora do AMOR.
     
    por Caroline Ienne

    Mulher Sagrada

     
     
    A Mulher para atingir a sua plenitude precisa ser livre;
    Livre de certezas, padrões e posturas.
    Ela precisa abandonar seu esteriotipo do padrão que foi criado lhe dizendo o que é bom, para poder rasgar-se e encontrar o que ela acredita ...
    ser bom para si.
    A Mulher encontra a sua essência quando ela permite sentir vazia de si e dos outros. Quando ela já tem a certeza que nada sabe do que lhe foi dito até o presente momento e parte em busca de encontrar a sua verdade - Aquela regida pelo seu coração.
    Não existe padrão para mulher, não existe postura correta.
    A unica verdade Universal... É que ela é LIVRE e a sua natureza não deve ser reprendida ou pré julgada
    Ela precisa sentir o que lhe da prazer e o que lhe satisfaz, e para conhecer é necessário vivenciar.. Entregar-se para o seu íntimo, para o seu mundo, para o seu desconhecido.
    Vicenciar suas dores, amores, emoções - a sua intensidade.
    O cheiro da terra, o gosto da chuva, a suavidade do toque e o prazer do que lhe da vontade
    Ausenta-se da sua alma toda mulher que tem medo de si
    A mulher assim como a Floresta é Mistério e Vida
    Ao entrar não saberá o que encontrará... Nas brumas se escondem planices de realezas, embaixo das folhas as raizes e tantos outros mistérios. Diversidades sem fim, barulhos e cantos
    A beleza multiplicada em tantas faces, assim é a mulher.. Com sua claridade e escuridão.
    Como a Floresta que nos da vida , a mulher nos traz a vida.
    É corpo que acolhe, dela o sustento e o alimento
    Quando ela consegue acessar essa particula e sentir a Mãe Terra em seu ser e ela no Ventre da Mãe Terra , rasga-se o véu da ilusão e acessa a sua liberdade.
    A sua liberdade lhe chega quando ela sai do sentimento que foi colocado em seu insconsciente da fruta proibida do Jardim do Edén para a fruta do Amor da Mãe Terra
    A Mulher acessa o Divino que habita em seu ser quando ela acessa a sua liberdade.
    E a liberdade da Mulher encontra-se no Respeito que ela mesma tem por si. Enquanto ela ainda se colocar como a fruta de desejo do outro, ela continuará a ser massacrada por uma sociedade machista que à coloca como servidora.
    E ela não está aqui para ser o que o outro deseja e sim para ser o que a sua alma é. E por ser reprimida, ela perdeu-se do seu natural e escondeu no seu submundo a beleza do que é ser mulher, anulando-se e colocando-se em um papel aonde por sentir-se inferior enjaula a sua alma por medo de como a sociedade julgará, e com isso agrega a sua história de vida situações e pessoas que a machucam, marcando assim as feridas de uma alma femina presa por medo de ser livre
    A Mulher é bicho solto, é fêmea, é leveza, é dança, é LIBERDADE!
     
    por Caroline Ienne Shanti

    A Deusa que é Três



     "A chave da Deusa tríplice abre muitas portas que dão acesso às camadas mais profundas do nosso ser."
     
    A concepção da deusa representada em três formas, a deusa tríplice, ocorrem em muitas lendas dos velhos ancestrais celtas e estão presentes também na crença de muitos grupos pagãos. A mitologia grega, concebia a deusa tríplice manifestada em Ártemis (que encerra a Lua), em Selene (Lua Cheia) e Hécate (Lua Minguante). Na verdade, os antigos gregos nos fornecem a maior fonte de consulta sobre as deusas.

    A Irlanda, representava a deusa tríplice como Anu, que era virginal, Badb, a mãe, e Macha, a anciã. No sul da França, Anu era conhecida como a "Brilhante". Era patrona da fertilidade, do fogo, da poesia e da medicina. Mas como toda a luz também produz sombra, era também conhecida a Anu-negra que devorava os homens. No País de Gales, as três (deusa tríplice) estão representadas por Blodeuwedd, a donzela, Arianrhod, a mãe e Cerridwen, a crone.

    Toma-se consciência de que os fatos da mitologia, totalmente desacreditados pela ciência materialista, estão sendo hoje em dia restabelecidos como fatos do inconsciente, ou seja, da psique. Até onde o cristianismo foi introduzido, o culto da deusa tríplice foi assimilado. Podemos perfeitamente visualizá-la nas lendas das três Marias. Na Irlanda, as três Brigidas são aceitas pela Igreja católica e seus santuários são considerados milagrosos.

    O caráter tríplice da deusa é muito importante. Não se trata de uma mera multiplicação sob três aspectos, mas sim a deusa se revelando em três níveis e nos três domínios do mundo e da humanidade. Assim, como o homem também é tríplice tendo corpo, alma e e espírito. As três facetas da deusa costumam ser vistas como correspondentes a esses planos de microcosmo do ser humano. O macrocosmo apresenta-se igualmente tríplice: consiste no céu (o reino uranio), na superfície da Terra (e, por vezes, no Mar) e nas profundezas da Terra (o Mundo Inferior ctônico). Algumas deusas tríplices se ligam a estes três reinos. Do mesmo modo, o reino do tempo têm dimensões: Passado, Presente e Futuro. Algumas das deusas, correspondem de maneira tríplice, a divisão do tempo. Segundo a Sra. Harrison, na Grécia antiga, o mês era dividido em três períodos de dez dias cada, correspondendo a três fases da lua e simbolizadas por Hécate-triforme. Este arranjo precedeu a divisão do tempo em quatro períodos ou semana.

    O mais importante aspecto tríplice da deusa é a sua manifestação como: Virgem, Mãe e Anciã. Como Virgem ela é o amanhecer, o nascimento, a primavera, o começo de uma nova estação de crescimento, o encerar da Lua. Ela é encantamento, sedução e florescimento. No País de Gales, esta deusa toma o nome de Blodeuwedd, a Deusa da Primavera. Os brotos das flores a representam. Na Irlanda é virginal em Anu (e também Dana) representando o florescimento da fertilidade, o calor do pleno verão. Outras sociedades também possuíram sua Deusa Virginal, como a Diana dos romanos.

    Como Mãe, a deusa representa a Lua Cheia, sua representação máxima é Gaia, a Mãe-Terra, deusa de toda a vida. Somente através dela, tudo nasce, as sementes germinam e produzem as colheitas da estação. Ela é a mãe frutuosa, a deusa das estrelas e da roda de prata das estrelas. Na lenda Galesa, esta deusa-mãe é Arianrhod, a mãe de Llew (Lugh irlandês).

    Como anciã, representa o inverno, a sabedoria, a morte e a reencarnação. Representa ainda, a fase final da menstruação (menopausa) e a Lua Minguante. Na lenda galesa ela é Cerridwen, símbolo da porca branca, guardiã do caldeirão da transformação. Na Irlanda ela é Morrigan, representando o céu e os pássaros que se banqueteiam com os corpos mortos. Ela é a deusa da batalha e da morte.

    Há entretanto, outras maneiras de abordar o caráter tríplice de uma deusa. Ela representa também um arquétipo que se reflete no interior de nossa alma. Este caráter tríplice pode ser percebido em muitas facetas da vida e torna a deusa tríplice uma figura que podemos nos identificar facilmente.

    A deusa tríplice vive no lado ativo da psique feminina e toda mulher deve aprender a identificar suas facetas, para depois trabalhar com ela. Perceber como ela se manifesta em nosso interior é importante para evitar que este espaço seja inundado por uma destas facetas, anulando por completo a nossa vontade e impedindo-nos de exercer o nosso direito de livre escolha.

    A triplicidade da deusa pode ser percebida em muitas facetas da vida. Se lhe concedermos a oportunidade para se manifestar como figura mítica, ela poderá inspirar a nossa alma, assim como nutrir, sustentar e transformar o cerne do nosso ser.
     
    A Deusa Donzela ou Deusa Virgem
     
    A Donzela representa a juventude, a vida em flor, se traduz em uma mulher inocente, mas também sedutora que reconhece o seu poder sexual. Ela retrata o nosso modo irreverente, sendo considerada a "virgem". A palavra virgem no sentido primitivo, significava "não casada", ou seja, aquela que não tem marido, portanto, o termo "virgem", usado em relação às deusas antigas, não tinha o significado atual. Podia, portanto, ser usado perfeitamente para uma mulher que já tivesse tido experiência sexual e podia até, ser aplicado a uma prostituta.
    A deusa-virgem é aquele aspecto da mulher que não foi afetado pelas expectativas sociais e culturais, determinadas pelo sexo masculino. O aspecto da deusa virgem é uma pura essência de quem é mulher e daquilo que ela valoriza. Ele permanece imaculado e não contaminado, porque ela não o revela, pois o mantém sagrado e secreto, ou porque o expressa sem modificação para refutar os padrões masculinos.
    Conforme descreve Esther Harding em seu livro "Os Mistérios da Mulher" que: "a mulher que é virgem, uma-em-si-mesma, faz o que ela faz não por causa de nenhum desejo de obter poder sobre o outro, nem para atrair seu interesse ou amor, mas porque o que faz é verdadeiro. Suas ações podem, de fato, ser não convencionais. Pode dizer não, quando seria mais fácil, mais adaptado, convencionalmente falando, dizer sim. Mas como virgem ela não é influenciada por considerações que fazem com que a mulher não-virgem, casada ou não, se acomoda e se adapta à conveniência".
    As deusas-donzelas são frequentemente associadas as flores e devem ser invocadas nas magias do amor, da beleza, do sexo e dos recomeços.
    Exemplo delas: Nimue, Perséfone, Blodeuwedd, Brigid, Bhoidheoch, etc.
    Tempo: Alvorecer, o passado.
    Estação: Primavera
     
    A Deusa Mãe
     
    Em todas as épocas, os homens têm concebido uma Grande-Mãe que zela pela humanidade lá do céu ou do lugar dos deuses. Este conceito é encontrado em todas as religiões e mitologia. Essas grandes mães que dominam as ideias de diferentes povos, em todos os tempos, espaços e culturas, tem similaridades surpreendentes. A única explicação possível para justificar tal acontecimento é que todos estes mitos representam uma realidade psicológica, que foi percebida como uma imagem surgida do inconsciente e projetada para o mundo exterior, tomando a forma de um ser divino. Como Jung já nos esclareceu, as deusas são princípios dotados de forças que funcionam separadamente da vontade consciente do homem e cuja ordem ele deve curvar-se.
    A Mãe é a mulher madura, no pico de seus poderes. Ela é a provedora da vida. É a madona que balança e acaricia seu bebê, mas também é a leoa que caça para se alimentar e lutará até a morte para proteger seus filhotes. As deusas-mães são associadas aos grãos. Invoque as deusas-mães para a fertilidade, para melhorar seus relacionamentos, para nutrição e tudo o que for questão familiar.
    São elas: Ísis, Deméter, Ishtar, Ceres, Danu, Anahita, Asherah, Sheng-Mu, Hathor, Lakshmi, etc.
    Estação: Verão
    Tempo: Meio-dia, Crepúsculo, o Presente.
     
    A Deusa Anciã
     
    É a deusa-anciã é a avó benevolente, que você pode contar para receber aquele conselho prudente. Ela é a mulher sábia que é mais poderosa que a mãe. Para a anciã não existem segredos, pois em função da sua idade, acumulou experiências, transformando-as em sabedoria. Ela é a pessoa idosa que já viu tudo e passou por isso com seu espírito não abafado e com o temperamento moderado pela experiência. Ela é o arquétipo da centralização interior, o ponto de equilíbrio que permite à mulher permanecer firme no meio da confusão, desordem ou afobação do dia-a-dia. O seu tema básico é a premonição.
    As deusas-anciãs são associadas com os moinhos e os cemitérios. Invoque esta deusa para a sabedoria, experiência, términos de relacionamentos.
    Estação: Outono, Inverno.
    Tempo: Meia-noite, o Futuro.
    As Deusas: Annis, Oya, Skuld, Baba Yaga, Greina, Hel, Sedna, Toci, Maman Brigitte, Takotsi, etc
     
     
    Por Rosane Volpatto

    quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

    Oração à Gaia...




    "Terra, Gaia, Mãe Terra...tantos são meus nomes!
    Por todos que em mim habitam eu sou chamada carinhosamente de mãe.
    Mas, sou apenas aquela que abrigou em meus fartos seios as sementes da Criação.

    Sou grata por isto!!!!

    De todas as direções recebo o choro de meus filhos!
    Todos choram pelo destino da humanidade!! !
    Mas, estou aqui para dizer que todo o choro é inútil, pois o destino depende exclusivamente de quem o cumpre.
    Não posso fazer nada mais a não ser assistir os passos de cada ser humano.
    Sou alimentada por estes passos, por seus pensamentos, por tudo o que fazem.
    Estou aqui para sustentar e prover cada ser.
    Sou o resultado direto do que depositam em mim.
    O que faço é resposta direta do que me fazem. É assim que funciona o Universo.
    Ele é uma obra de arte em eterna mutação, ao sabor de cada escultor.
    Portanto, atentem para isto: sou o reflexo de vocês!
    Meu alimento terá o gosto que daquilo que em mim jogarem.
    Respondo a todas as suas expectativas, pois não torço pelo mal ou pelo bem.
    Não faço mais nada a não ser navegar por todo o Universo... aprendendo.
    Sou o resultado desta aprendizagem e todos os seres também assim o são.
    Quem sou eu para julgá-los? Vocês estão a cada momento sendo seus próprios juízes.
    Morte ou vida? Tanto faz! São duas faces da mesma moeda. O livre-arbítrio serve a todos!
    Se quiserem festejar minha presença serei grata!
    Adoro ver suas mulheres dançando em comunhão com minhas freqüências.
    Adoro ver os homens fertilizando suas mulheres!
    Adoro ver todos os seres humanos se amando!
    Seus orgasmos liberam novas forças criativas no ar. E eu me enriqueço com elas.
    Suas grandes religiões afastaram vocês da minha presença, mas por outro lado trouxeram novas maneiras de ver o mundo.
    Cada um de vocês aprendeu muito com isto e agora está liberando o resultado deste longo aprendizado.
    Se por um lado vocês assumiram uma faceta que destrói a si mesmos.
    Por outro assumiram um faceta construtiva que os ensina a não mais percorrer a mesma estrada.
    Mas, isto não me impede de devolver a vocês o que em mim depositaram.
    Se depositaram flores eu devolverei flores!
    Se depositaram lixo eu devolverei lixo!
    Eu sou alquimista! Eu a tudo transformo, mas apenas se eu quiser, pois sou livre para fazer o que bem quiser neste planeta.
    Animem-se humanos! Voltem a se unir e a criar atividades mais harmonizadoras!
    Sou aquela que dei parte de mim para que crescessem aqui! Estarei aqui até o fim dos seus dias!
    Vamos nos curar! Depositem amor em meu corpo e eu devolverei amor a cada um de vocês!
    Meu orgasmo fará crescer neste planeta a abundância e o amor.
    Sou uma cornucópia da fortuna!!!
    Invistam em mim e serei fértil e realizarei seus melhores desejos!
    Assim seja, assim é!"


    Autor Desconhecido

    Deusa


    "A lua brilha no céu estrelado

    E nos ilumina com
    a Sabedoria da Deusa.
    Sua Luz nos acolhe e
    Aquece nossos desejos.


    Ela que é e sempre será,
    Vela por nós desde tempos imemoriais
    Para que possamos aprender
    E conhecer uma vida melhor.


    Vida que se desliza
    Pelos cálidos raios lunares
    Até nós, unindo-se
    Com a Grande Mãe,


    Abrindo nossos caminhos
    Para a felicidade.


    A Lua brilha no céu estrelado
    E desce à Terra
    Para iluminar e abençoar
    a todos aqueles que desejem


    carregar a chama prateada
    em seus corações,
    e espalhar assim a Sabedoria da Deusa.


    Mas…o que é a Sabedoria da Deusa?

    - É o conhecimento da Grande Mãe, da Mãe Terra.
    - É viver de acordo com seus ciclos naturais.
    - É celebrar os festivais das colheitas numa infinita


    Comunhão com Ela e com o Universo.

    - É celebrar a Vida em cada ato do dia a dia.
    - É ver em cada dia a Presença amorosa D’Ela!"



    Debora Rocco

    Mito Diânico da Criação


    "E assim surgiram todas as coisas...

    No momento infinito, antes de tudo,
    a Deusa levantou-se do Caos e deu
    nascimento á Ela mesma.

    Isto foi antes de ela Ter nascido,
    até Ela própria.
    E quando separou o céu das águas,
    Ela dançou sobre elas.

    Conforme Ela dançava, assim aumentava seu êxtase
    e em Seu êxtase Ela criou tudo o que existe.

    Seus movimentos provocavam os ventos e assim
    o elemento Ar nasceu e respirou, e a Deusa
    nomeou a Si mesma de Arianrhod, Cardea e Astarte.

    E faíscas saíam de seus pés conforme Ela dançava
    e brilhavam como o Sol, e as estrelas se prenderam em Seus
    cabelos. Os cometas passavam sobre Ela e assim o elemento
    Fogo nasceu e a Deusa nomeou a Si mesma de: Sunna, Vesta e Pele.

    Sob os Seus pés moviam-se as águas formando ondas e assim
    os rios e lagos passaram a fluir e Ela nomeou a Si mesma de:
    Binah, Mari Morgine e Lahshmi.

    E procurando descansar Seus pés na dança,
    produziu a Terra de modo em que as margens dos rios
    e mares fossem os Seus pés; as terras férteis, o Seu ventre;
    as montanhas, os Seus seios fartos e
    Seus cabelos todas as coisas que crescem,
    e a Deusa nomeou a Si mesma de:

    Cerridrew, Deméter e Mãe do Milho.

    E Ela se tornou Àquela que é, foi e será.
    Nascida de sua própria dança sagrada,
    Do prazer cósmico e da alegria infinita.
     
    Ela sorriu e criou a mulher á Sua própria imagem,
    Para ser a sua Sacerdotisa.

    De seus elementos – Terra, Ar, Fogo e Água –.
    A Deusa criou o Seu Consorte para lhe dar amor
    Prazer, companheirismo e para compartilhar.

    A Deusa falou então às Suas filhas:

    - Eu Sou a Lua que iluminará
    os seus caminhos e revelará os seus ritmos.
    - Eu Sou a dançarina e a dança.
    - Eu Me movo sem movimento.
    - Eu Sou o Sol que dá calor
    para germinar e crescer.
    - Eu sou tudo o que será.
    - Eu Sou o vento que virá ao seu chamado
    e as águas que oferecem a alegria.
    - Eu Sou o Fogo da dança da vida
    e a Terra abaixo de seus pés dançantes.
    - Eu dou á todas as minhas Sacerdotisas
    Os três aspectos que são Meus:

    - Sou Ártemis, a Donzela dos animais
    e a virgem da caça.
    - Eu Sou Isis, a Grande Mãe.
    - Eu Sou Ngame, a Deusa ancestral que sopra a mortalha.
    - Eu serei chamada pôr milhões de outros nomes.
    - Chamem pôr Mim minhas filhas, e saibam que Eu Sou

    Nêmenis. Nós todas somos Donzelas, Mães e Anciãs.

    - Oferecemos nossa energia criada ao espirito das mulheres
    que foram, ao espírito das mulheres que virão e ao espírito
    das mulheres que crescerão.
    - E assim vamos evoluir juntas.
     
     

    Um pouco mais sobre a Wicca



    Wicca, a religião da Grande Mãe e do Deus Cornífero

    Entender a origem da bruxaria é retornar aos primórdios da humanidade, quando os seres humanos começaram a despertar a sua percepção para o microcosmo e macrocosmo. As primeiras manifestações de devoção registradas pelo homem remontam à pré-história, às Madonas Negras. Elas representavam o aspecto feminino do poder da natureza, eram a personificação da Grande Mãe. Quando, na lua crescente, a mulher iniciava a sua ovulação, chegando ao máximo na lua cheia e, por fim, menstruando, essa sintonia trouxe, então, a associação da lua como uma nova face para a Deusa. Enfim, a Grande Mãe dava alimento (plantações, frutas, ervas etc), calor e proteção no verão, no outono e na primavera, mas, e no inverno, quando o frio acabava com tudo, quem os protegia? Surgiu, então, o papel do homem, do caçador da tribo, do líder. Quem caçava melhor recebia as presas e os chifres da caça como símbolo de poder e honra. Associou-se, então, um aspecto masculino à Grande Mãe, que buscaria assim o equilíbrio. Criou-se o Deus Cornífero (perceberam a fácil associação com o diabo?). Entre os povos que dependiam da caça, o culto ao Deus dos animais e da fertilidade, também conhecido como Deus de Chifres ou Cornífero, foi marcante.
     
    - Princípio Feminino ou Grande Mãe

    Grande Mãe representa a Energia Universal Geradora, o Útero de Toda Criação. Na wicca, a Deusa se mostra com três faces: a Virgem (lua crescente), a Mãe (lua cheia) e a Velha Sábia (lua minguante), sendo que esta última ficou mais relacionada a bruxa na imaginação popular. A Deusa Tríplice mostra os mistérios mais profundos da energia feminina, o poder da menstruação na mulher, e é também a contraparte feminina presente em todos os homens, tão reprimida pela cultura patriarcal!
     
    - Princípio Masculino ou Deus Cornífero

    Da mesma forma que toda luz nasce da escuridão, o Deus, símbolo solar da energia masculina, nasceu da Deusa, sendo seu complemento, trazendo em si os atributos da coragem, pensamento lógico, fertilidade, saúde e alegria. Da mesma forma que o sol nasce e se põe todos os dias, o Deus nos mostra os mistérios da morte e do renascimento. Na wicca, o Deus nasce da Grande Mãe, cresce, se torna adulto, apaixona-se pela Deusa Virgem, fazem amor; a Deusa fica grávida, o Deus morre no inverno (no fim dele) e renasce novamente, fechando o ciclo do renascimento, que coincide com os ciclos da natureza e mostra os ciclos da nossa própria vida.
    Os wiccas praticam os seus rituais sozinhos (bruxos solitários) ou em pequenos grupos de pessoas chamado de coven. Um coven possui 13 membros (na maioria das tradições existentes admite-se 14 membros, sendo o décimo-quarto o mais novo do grupo, responsável por preparar os incensos, acender o fogo, colher ervas e outras pequenas tarefas). O coven é dirigido por uma Alta Sacerdotisa e/ou um Alto Sacerdote que gerenciam os trabalhos de adoração à Deusa, os trabalhos mágicos e cerimônias como os sabás e esbás. Uma explicação para que o coven seja formado por treze pessoas, é que cada uma representaria um mês do ano, pois nas sociedades matriarcais o ano segue o calendário lunar de 13 meses de 28 dias, mais um dia, no total 365 dias. Daí vem a expressão "um ano e um dia", pois, quando é iniciada, a pessoa estuda durante esse período para depois confirmar seus votos. Isto em algumas Tradições.
    O coven reúne-se basicamente para a celebração de um sabá ou para um esbá. Esbá é uma reunião mensal que se realiza treze vezes ao ano durante a lua cheia, que recebe o nome de esbá. Geralmente no esbá trocam-se idéias, realizam-se rituais especiais, agradecem-se a Deusa e ao Deus, realizam-se trabalhos de cura e proteção.
    Os wiccas celebram oito sabás anuais, destacando as transições entre as estações. Os quatro grandes sabás são Candlemas, Beltane, Lammas e Samhain, e os menores são Equinócio da Primavera e Equinócio do Outono, e Solstício de Verão e Solstício de Inverno.
     
    - A Roda do Ano

    Representada pelos oito sabás, tem por objetivo sincronizar a nossa energia com as estações do ano, ou seja, com os ciclos do planeta Terra e do Universo. Para algumas tradições da wicca, o ano se inicia no solstício de inverno. Outras consideram a noite de 31 de outubro como o início do ano. Esta data é conhecida como Halloween ou Dia das Bruxas, mas seu nome tradicional é Samhain, que significa "sem sol", referindo-se ao tempo de inverno. Esta época também é correspondente ao ano-novo judaico
    No solstício de inverno ocorre o nascimento/renasci-mento do Deus; nos sabás da primavera, do verão e do outono, ele tem o Seu crescimento, puberdade e maturidade; e Sua morte no sabá de Samhain. Após a morte ele retorna ao ventre da Deusa Mãe até o solstício do inverno seguinte, quando renasce. Este é o ciclo mítico do nascimento-morte-renascimento que se repete em todos nós todos os anos. E a Deusa, em Seus aspectos, é adorada durante todo o ano. Outras tradições preferem adorar a Deusa durante os sabás da primavera e verão, e o Deus durante os sabás do outono e do inverno.
     
    - Sabás wiccas
     
    - Yule - Solstício de Inverno (21 de Dezembro)

    É a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer, e as horas de escuridão a diminuir. É desta data antiga que se originou o Natal cristão. Nesta época, a Deusa dá à Luz a Deus, que é reverenciado como criança prometida. Em Yule, é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os deuses rejuvenesçam nossos corações e nos dêem forças para nos libertarmos das coisas antigas e desgastadas. É hora de descobrirmos a criança dentro de nós e renascermos com sua pureza e alegria. Esta é a noite mais longa do ano, onde a Deusa é reverenciada como a Mãe da Criança Prometida ou do Deus Sol, que nasceu para trazer Luz ao mundo. Um exemplo das raízes pagãs das festas de Natal está na moderna personificação do espírito de Natal, o Santa Claus, que foi para os escandinavos como o Cristo na Roda, um antigo título nórdico para o Deus Sol, que renascia na época do Solstício de Inverno.

    - Candlemas (Imbolc, Oimelc) - Festa do Fogo ou Noite de Brigit (2 de fevereiro)

    Festival do fogo que celebra a chegada da primavera. O aspecto invocado da Deusa nesse sabá é o de Brigit, Senhora da Poesia, da Inspiração, da Cura, da Escrita, da Metalurgia, das Artes Marciais e do Fogo. Nesta noite, as bruxas colocam velas cor de laranja ao redor do círculo, e uma vela acesa dentro do caldeirão. Se o ritual é feito ao ar livre, pode-se fazer tochas e girar ao redor do círculo com elas. A bruxa mais jovem da assembléia pode representar Brigit, entrando por último no círculo para acender, com sua tocha, a vela do caldeirão, ou a fogueira, se o ritual for ao ar livre, o que representaria a inspiração sendo trazida para o círculo pela Deusa.
    Os membros do coven devem fazer poesias, ou cantar em homenagem a Brigit. Pedidos, agradecimentos ou poesias devem ser queimados na fogueira ou no caldeirão em oferenda, no fim do ritual. O Deus está crescendo e se tornando mais forte para trazer a Luz de volta ao mundo. É hora de pedirmos proteção para todos os jovens, em especial da nossa família do coven. É neste sabá que a Alta Sacerdotisa do coven usa uma brilhante coroa de 13 velas no topo de sua cabeça. A versão cristianizada da procissão de Candlemas honra a Virgem Maria, e, no México, ela corresponde ao ano-novo asteca.

    - Equinócio de Primavera - Ostara (21 de março)

    Ostara é o festival em homenagem à Deusa Oster, Senhora da Fertilidade, cujo símbolo é o coelho. Foi desse antigo festival que teve origem a Páscoa. Os membros do coven usam grinaldas, e o altar deve ser enfeitado com flores da época. É um costume muito antigo colocar ovos pintados no altar. Eles simbolizam a fecundidade e a renovação. Os ovos podem ser pintados crus e depois enterrados, ou cozidos e comidos enquanto mentalizamos nossos desejos. Antes de comê-los, os membros do coven devem girar de mãos dadas em volta do altar para energizar os pedidos. Os ovos devem ser decorados com símbolos mágicos, ou de acordo com a criatividade. Os pedidos devem ser voltados à fertilidade em todas as áreas.
     
    - Beltane (Rudemasd, Walpurgisnacht) - A Fogueira de Belenos, Festa da Primavera (1º de maio)

    Beltane é o mais alegre e festivo de todos os sabás. O Deus, que agora é um jovem no auge da sua fertilidade, se apaixona pela Deusa, que em Beltane se apresenta como a Virgem e é chamada Rainha de Maio. Em Beltane se comemora esse amor que deu origem a todas as coisas do Universo. Beleno é a face radiante do Sol, que voltou ao mundo na primavera. Em Beltane se acendem duas fogueiras, pois é costume passar entre elas para se livrar de todas as doenças e energias negativas. Daí veio o costume de "pular a fogueira" nas festas juninas. Se não houver espaço, duas tochas ou mesmo duas velas podem ter a mesma função. Uma das mais belas tradições de Beltane é o meypole, ou mastro de fitas. Trata-se de um mastro enfeitado com fitas coloridas. Durante um ritual, cada membro escolhe uma fita de sua cor preferida ou ligada a um desejo. Todos devem girar trançando as fitas, como se estivessem tecendo seu próprio destino, colocando-nos sob a proteção dos deuses. É costume em wicca jamais se casar em maio, pois esse mês é dedicado ao casamento do Deus e da Deusa.
     
    - Litha - Solstício de Verão (21 de junho)

    Nesse dia o sol atingiu a sua plenitude. É o dia mais longo do ano. O deus chega ao ponto máximo de seu poder. Este é o único sabá em que, às vezes, se fazem feitiços, pois o seu poder mágico é muito grande. É hora de pedirmos coragem, energia e saúde. Mas não devemos nos esquecer que, embora o Deus esteja em sua plenitude, é nessa hora que ele começa a declinar. Logo Ele dará o último beijo em sua amada, a Deusa, e partirá no Barco da Morte, em busca da Terra do Verão. Da mesma forma, devemos ser humildes para não ficarmos cegos com o brilho do sucesso e do poder. Tudo no Universo é cíclico, devemos não só nos ligarmos à plenitude, mas também aceitar o declínio e a morte. Nesse dia costuma-se fazer um círculo de pedras ou de velas vermelhas. Queimam-se flores vermelhas ou ervas solares (como a camomila) juntamente com os pedidos no caldeirão.
     
    - Lamas - Lughnasad ou Festa da Colheita (1º de Agosto)

    Lughnasad era tipicamente uma festa agrícola, onde se agradecia pela primeira colheita do ano. Lugh é o Deus Sol. Na mitologia celta, ele é o maior dos guerreiros, que derrotou os Gigantes que exigiam sacrifícios humanos do povo. A Tradição pede que sejam feitos bonecos com espigas de milho ou ramos de trigo representando os deuses, que nesse festival são chamados Senhor e Senhora do Milho. Nessa data deve-se agradecer tudo o que colhemos durante o ano, sejam coisas boas ou más, pois até mesmo os problemas são veículos para a nossa evolução.
    O outro nome do sabá é Lammas, que significa A Massa de Lugh. Isso se deve ao costume de se colher os primeiros grãos e fazer um pão que era dividido entre todos. Os membros do coven devem fazer um pão comunitário, que deverá ser consagrado junto com o vinho e repartido dentro do círculo. O primeiro gole de vinho e o primeiro pedaço de pão devem ser jogados dentro do caldeirão, para serem queimados juntamente com papéis, onde serão escritos os agradecimentos, e grãos de cereais. O boneco representando o Deus do Milho também é queimado, para nos lembrar de que devemos nos livrar de tudo o que é antigo e desgastado, para que possamos colher uma nova vida. O altar é enfeitado com sementes, ramos de trigo, espigas de milho e frutas da época.
     
    - Mabon - Equinócio de Outono (21 de setembro)

    No panteão celta, Mabon, também conhecido como Angus, era o Deus do Amor. Nessa noite devemos pedir harmonia no amor e proteção para as pessoas que amamos. Esta é a segunda colheita do ano. O altar deve ser enfeitado com as sementes que renascerão na primavera. O chão deve ser forrado com folhas secas. O Deus está agonizando e logo morrerá. Este é o festival em que devemos pedir pelos que estão doentes e pelas pessoas mais velhas que precisam de nossa ajuda e conforto. Também é neste festival que homenageamos as nossas antepassadas femininas, queimando papéis com seus nomes no caldeirão e lhes dirigindo palavras de gratidão e bênçãos.
     
    - Samhain - Halloween ou Dia das Bruxas (31 de outubro)

    Este é o mais importante de todos os festivais, pois, dentro do círculo, marca tanto o fim quanto o início de um novo ano. Nessa noite, o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos se torna mais tênue, sendo o tempo ideal para nos comunicarmos com os que já partiram. As bruxas não fazem rituais para receber mensagens dos mortos e muito menos para incorporar espíritos. O sentido do Halloween é nos sintonizarmos com os que já partiram para lhes enviar mensagens de amor e harmonia. A noite do Samhain (pronuncia-se souen) é uma noite de alegria e festa, pois marca o início de um novo período em nossas vidas, sendo comemorado com muito ponche, bolos e doces.
    A cor do sabá é o negro, sendo o altar adornado com maçã, o símbolo da vida eterna. O vinho é substituído pela sidra ou pelo suco de maçã. deve-se fazer muita brincadeiras com dança e música. Os nomes das pessoas que já se foram são queimados no caldeirão, mas nunca com uma conotação de tristeza!
    No altar e nos quadrantes não devem faltar as tradicionais máscaras de abóbora com velas dentro. Antigamente, as pessoas colocavam essas abóboras na janela para espantar os maus espíritos e os duendes que vagavam pelas noites do Samhain. Essa palavra significa "sem luz", pois, nessa noite, o Deus morreu e o mundo mergulha na escuridão. A Deusa vai ao Mundo das Sombras em busca do seu amado, que está esperando para nascer. Eles se amam, e, desse amor, a semente da luz espera no Útero da Mãe para renascer no próximo Solstício de Inverno como a Criança da Promessa.           
    Os Candlemas, Beltane, Lammas e Samhain são grandes sabás, enquanto os solstícios e equinócios são pequenos sabás. As datas fornecidas acima são do hemisfério norte. Muitas pessoas preferem adaptá-las ao nosso hemisfério, mudando a ordem dos sabás. Outras já acham que se deve manter a Tradição e seguir as datas da Europa. Isto depende do gosto de cada um, mas, no Brasil, não existem quatro estações, sendo que muitas regiões têm um verão permanente ou uma estação chuvosa, o que torna bem difícil adaptar os sabás aos aspectos da natureza.    

    Fonte - Casa do Bruxo