segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

ORGULHO DE SER PAGÃO




Uma frase que define um pagão ““FAÇA O QUE QUISER DESDE QUE NÃO FAÇA MAL A NADA NEM A NINGUÉM”

O paganismo é com certeza a religião mais antiga . Desde tempos imemoriais, os povos nômades que vagavam pela região cultuavam os espíritos da terra, os deuses da Natureza, e mesmo após milênios de perseguição por parte dos romanos, dos nobres e da Igreja, as práticas pagãs persistem em vilarejos isolados, no campo e na floresta.

O paganismo é um dos caminhos que nos leva à comunhão com os Deuses, a reconexão com a natureza e as divindades politeístas, antes da era cristã, ou seja, a religião natural de um povo. "A característica das tradições pagãs é a ausência de proselitismo e a presença de uma mitologia viva na sua prática religiosa."

Na verdade, não se pode definir o paganismo, “A Religião Antiga”, como uma religião única. Cada povo que viveu trouxe consigo seu próprio panteão, como os celtas, os eslavos e os magyares. Apesar de as práticas pagãs poderem se diferenciar bastante entre uma região e outra, a grande maioria segue uma idéia geral, centrada nos ciclos da natureza. Para os pagãos, o nascimento e a morte são vistas como um processo interminável de emergência e retorno.
A principal característica da religiosidade pagã é a radical imanência divina, ou seja, a divindade se encontra na própria Natureza (o que inclui os humanos), manifestando-se através dos seus fenômenos.

Talvez a persistência do paganismo, mesmo após tanto tempo de perseguição, se deva ao seu apelo para os camponeses, as pessoas simples da Idade Média. A Religião Antiga é, antes de tudo, uma crença prática, que ensina as pessoas o que elas precisam saber para compreender o mundo e sobreviver aos seus desafios. Afinal, o paganismo se desenvolveu a partir da interação dos povos do passado com o mundo da Natureza, e portanto tem um grande significado para os habitantes das áreas rurais e selvagens.

Na verdade, não se pode definir o paganismo, “A Religião Antiga”, como uma religião única. Cada povo que viveu trouxe consigo seu próprio panteão, como os celtas, os eslavos e os magyares. Apesar de as práticas pagãs poderem se diferenciar bastante entre uma região e outra, a grande maioria segue uma idéia geral, centrada nos ciclos da natureza. Para os pagãos, o nascimento e a morte são vistas como um processo interminável de emergência e retorno.
A principal característica da religiosidade pagã é a radical imanência divina, ou seja, a divindade se encontra na própria Natureza (o que inclui os humanos), manifestando-se através dos seus fenômenos.

Talvez a persistência do paganismo, mesmo após tanto tempo de perseguição, se deva ao seu apelo para os camponeses, as pessoas simples da Idade Média. A Religião Antiga é, antes de tudo, uma crença prática, que ensina as pessoas o que elas precisam saber para compreender o mundo e sobreviver aos seus desafios. Afinal, o paganismo se desenvolveu a partir da interação dos povos do passado com o mundo da Natureza, e portanto tem um grande significado para os habitantes das áreas rurais e selvagens.

Dentro da nossa crença não há o conceito de "bem" e "mal", há apenas o comprometimento com a verdade, a honra, a justiça, a lealdade e o respeito para com a natureza e todos os seres.
As crenças pagãs, ainda, dão um grande valor aos Deuses da Natureza e que fazem parte da vida cotidiana, como os leshy, povo das árvores, os volkhu, povo da terra e das rochas, e os vodanyoi, os maliciosos povos das águas e dos rios. A Antiga Religião também dá um grande valor aos ancestrais, que trazem conselhos aos seus descendentes através das sacerdotisas mais antigas.
A imensa maioria das culturas pagãs reconhece a intrínseca dualidade entre a bondade e a luz e a maldade e as trevas como o princípio que rege o mundo.
As práticas ligadas ao Druidismo e a Bruxaria Tradicional, no caso com foco celtibero, são religiões naturais da terra que nos trazem um maior centramento interno através da reconexão com a nossa ancestralidade, com a terra onde vivemos e os elementos que a cercam, em conformidade aos Três Reinos Celtas (a Terra, o Céu e o Mar) e a sua visão do mundo.

O paganismo não tem nenhuma relação com satanismo ou magia "negra". Os mistérios pagãos vão muito além das brumas do tempo... Prestes a renascer!
As brumas são os véus que encobrem o mistério do caminho gasto pelo uso. Muitos são os que vão nos ver e não vão nos entender, além de não conseguirem absorver toda a sabedoria dos Antigos, simplesmente por medo e/ou ignorância.
Abençoado seja o resgate da espiritualidade celta e da sacralidade da natureza!
Se pensarmos no ensinamento que remonta ao Egito Antigo, que diz que "o que está acima é como o que está abaixo e o que está abaixo é como o que está acima", compreendemos que esta asserção busca nos dizer que a natureza dos Criadores é a mesma de suas criaturas.
Os pagãos buscam, dessa maneira, compreender "o que está acima" - seus Deuses - conhecendo "o que está abaixo" - a Natureza e seus semelhantes."
Lembrar dessas coisas é a orientação básica para tornar-se um verdadeiro pagão. Princípios de como ser justo, leal e gentil, bem como viver com bravura, sabedoria e em comunhão com todos os seres viventes. Honrando sempre os Deuses, a natureza e os nossos ancestrais.

Todo bruxo e bruxa deve ser capaz de aceitar-se a si mesmo, na sua totalidade, conhecer e cultivar seu lado bom e ruim. Fora dos limites sociais, da moral e dos costumes culturais, somos um elemento da natureza e assim, manifestamos a vontade dela.

Ser pagão é buscar constantemente harmonizar-se com a infinita sabedoria da natureza, onde se aprende diariamente através da linguagem da Terra e do Céu, a decifrar sinais como, por exemplo, o movimento das folhas das árvores, a beleza do canto dos pássaros, o cheiro das ervas e das flores, o calor de uma fogueira e com isso, passamos a entender melhor o valor e o respeito à natureza, o amor a todos os seres e o equilíbrio do universo.

Vale ressaltar o princípio da liberdade religiosa, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, Artigo 18, que diz o seguinte:
"Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos."

Originalmente, o termo "PAGÃO" era empregue para diferenciar os seguidores das religiões da Terra, dos muitos deuses e deusas da Natureza. É este o sentido que adotamos quando utilizamos o termo "paganismo". Assim, costumamos nos referir às culturas pré-cristãs da Europa e das Américas (apenas como exemplos clássicos) como "culturas pagãs".
Poucas pessoas hoje em dia ainda mantêm um contato direto com as tradições originais do Paganismo, daí a necessidade de se diferenciar o Paganismo original - surgido na Antigüidade - do novo paganismo, representado por diversas correntes recentes. Para que tal diferenciação seja bem clara e cristalina, muitos autores e pesquisadores optam por utilizar o termo neo-pagão, ou seja, os novos pagãos - aqueles que seguem tradições filosófico-espirituais inspiradas nos ensinamentos e valores das Antigas Religiões.
Dentre estas correntes neo-pagãs, sem dúvida duas ganham destaque: a wicca e o neo-druidismo.

Para as pessoas que ainda não tem respeito pelos pagão vale lembrar que O Papa João Paulo recebeu o sinal da deusa pagã Shiva em sua testa, e o fez com o maior repeito.
Eu tenho orgulho em ser pagã porque posso ver ao mundo e a mim mesma com olhar mais simples, sem culpas e sem pecados. Sentir a Terra como parte minha e eu dela. Posso me aceitar; aceitar meus erros sem desespero e aprender com eles, crescendo; posso aceitar meus defeitos e trabalhá-los pra viver bem; posso ver a magia do mundo sem medo; posso nascer livre...e saber que a minha vida só depende de mim mesma, que o que eu quiser eu posso conseguir!

Ter a liberdade de pensar, de fluir minhas energias sem ficar presa a dogmas. Poder conversar com a Deusa, com os espiritos da natureza sem achar q to louca!!! Realizar meu rituais bem a vontade sem ter q seguir uma linha fiel a alguma coisa ja definida, fazer simplesmente seguindo minha intuição!
Ser Livre...
...para Amar, Sonhar, Ousar, Viver e sentir vida em cada planta, animal, rio, mar, floresta...como extensão de meu ser e de minha Mãe!



Fonte: 3 Fases da Lua