Plantas de poderes mágicos e que até hoje são utilizadas como curativas, seus benefícios podem ser benéficos ou maléficos: elas são ingredientes tanto para cura quanto para porções mágicas.
As mulheres camponesas eram grande conhecedoras de ervas, por essa azão, na Idade Média elas foram perseguidas pela Igreja Católica foram julgadas pelo tribunal da Inquisição sendo primeiro torturadas e depois queimadas nas fogueiras da Inquisição. Essas mulheres foram chamadas de Bruxas porque acreditavam que elas tinham o poder de se transformar em qualquer animal, plantas ou ficar invisíveis. Suas ervas também tinha poderes mágicos, por exemplo, a arruda, mandrágora, cicuta, verbena, batata, beladona, rosa, sabugueiro, cavalinha e dentre outras eram muito utilizadas pelas camponesas medievais.
Se a mandrágora acendia a chama dos amantes, essa planta era usada para acalmar os ânimos. Quem a tomasse algumas gotas da tintura, preparada com a erva macerada e álcool, caía em sono profundo. Suas folhas secas, misturadas ao açafrão e a cânfora formavam um pó mágico para afugentar os inimigos. Suas propriedades já eram conhecidas pelos romanos que, com o suco de seus frutos, dilatavam as pupilas para realçar sua beleza. Por isso, passou a ser chamada de "belladonna", que quer dizer "mulher bonita" em italiano.
Durante a Idade Média, seus frutos, que parecem tomates verdes, eram chamados de "maçãs-do-amor " usados em poções para despertar paixões.
Sabugueiro, os s feiticeiros a consideram como a primeira árvore do mundo.
Portanto é sagrada.
Assim, quem a cortasse ou queimasse seria amaldiçoado para sempre.
Quem fazia magia negra se valia disso para realizar rituais em que proferiam todas as desgraças que deveriam atingir seus inimigos, enquanto a planta ardia em chamas.
O sabugueiro tem este nome no Brasil porque suas folhas são usadas no tratamento da catapora e do sarampo, que deixa o corpo dos doentes com a aparência de um sabugo de milho.
A batata pode parece ser um legume comum, mas era de extrema importância durante a Inquisição, a época de caça às bruxas (século XVI), que usavam-na para curar uma das suas marcas registradas: as verrugas. Elas as esfregavam o tubérculo sobre a saliência e deixavam a batata do lado de fora da casa. À medida que ela apodrecia, as marcas iam desaparecendo.
A arruda seu nome científico é Ruta graveolens, vem do grego recuo, que significa "libertar". Assim, na Antiguidade, as pessoas acreditavam que ela tinha capacidade de livrar o amaldiçoado das bruxarias. Na Idade Média, além de ser considerada um ótimo antídoto contra feitiços, ela também tinha o poder de aguçar a intuição.
A verbena é uma planta que as bruxas bebiam o chá de suas folhas e flores para aumentar a resistência de seus corpos contra a tortura e agonia das tão temidas fogueiras. A crença não era sem fundamento, pois hoje a verbena é reconhecida com analgésico.
A Cicuta é uma das plantas que faziam bruxas "decolar".
Na verdade, elas não saíam deslizando pelos ares, mas aplicavam ungüentos e inalavam chás de plantas alucinógenas.
No caso da Cicuta, os talos de suas flores têm um néctar venenoso que intensificaria a sensação de "voar" por aí.
A pomada, uma mistura de erva com gordura animal, deveria ser aplicada nas áreas sensíveis do corpo, de pele mais fina.
Heléboro-Negro apesar do nome, suas flores são brancas e eram utilizadas para benzer o gado e protegê-los contra os espíritos-ruins.
A principal função da planta era vital para os bruxos: eles torravam seu caule para fazer um pó de desaparecer, que os mantinha a salvo dos inquisidores.
A Rosa é o ingrediente básico das poções para connquistar a pessoa amada, pois é o símbolo do amor, da paciência e da virgindade.
O chá feito com suas pétalas é indicado para enfeitiçar o pretendente.
Durante a Lua-de-Mel é recomendável espalhar rosas frescas no chão do quarto para eternizar a magia do momento.
Cavalinha para as bruxas, é o símbolo da fertilidade feminina.
Tanto que as mulheres que querem engravidar devem colocar um vaso com essa planta em seu quarto.
Os caules são ocos, como um junco, e acreditava-se que, soprando-os como se fosse uma flauta, seria possível agradar as fadas que vivem na floresta.
Felizes com a música da cavalinha, elas realizariam desejos da flautista.
Enfim, todas as ervas possuem substâncias curativas e fatais. As sábias mulheres camponesas tinham muita propriedade referente ao assunto. Hoje utilizamos os chás que continuam nos fazendo muito bem, eles nos beneficiam melhor do que as medicações alopáticas que, ao invés de nos fazer bem podem nos trazer sérios prejuízos a nossa saúde. As ervas curam, mas devemos nos lembrar que, os medicamentos são produzidos das plantas, porém eles são eficazes com muita rapidez. Quando queremos nos livrar rápido de uma dor de cabeça tomamos uma drágea feita da planta ana-dor que é também analgésica. Existem infinidades de analgésicos feitos de plantas, mas o chá é bem mais indicado para nossa saúde, embora de eficácia lenta e, o melhor é que cura.