terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Exercicios

Exercicio Visual

Coloque alguns objetos à sua frente, por exemplo, um garfo, uma faca, uma cigarreira, um lápis, uma caixa de fósforos, e fixe o pensamento em um deles. Memorize exatamente sua forma, sua cor e sua textura. Depois feche os olhos e tente imaginar esse mesmo objeto tão plasticamente quanto ele é. Caso ele lhe fuja do pensamento, tente chamá-lo de volta. No início você só conseguirá lembrar-se dele por alguns segundos, mas com alguma perseverança e repetição constante, de um exercício a outro o objeto tornar-se-á cada vez mais nítido, e a fuga e o retorno do pensamento tornar-se-ão cada vez mais raros. Não devemos assustar-nos com alguns fracassos iniciais, e se nos cansarmos, devemos passar ao objetivo seguinte. No começo não se deve praticar o exercício por mais de dez minutos, mas depois deve-se aumentar a sua duração gradativamente até chegar a 30 minutos. Depois de superarmos essa etapa podemos prosseguir, tentando imaginar os objetos com os olhos abertos. Os objetos devem tornar-se visíveis diante de nossos olhos como se estivessem suspensos no ar, e tão plásticos a ponto de parecerem palpáveis. Não devemos tomar conhecimento de nada que esteja em volta, além do objeto imaginado. Nesse caso também devemos controlar as perturbações com a ajuda do colar de contas. O exercício será bem sucedido quando conseguirmos fixar nosso pensamento num objeto suspenso no ar, sem nenhuma interferência, por no mínimo cinco minutos seguidos.

Exercícios Auditivos

Depois da capacidade de concentração visual, vem a capacidade auditiva. Nesse caso, a força de auto-sugestão tem no início uma grande importância. Não se pode dizer diretamente: "Imagine o tic-tac de um relógio" ou algo assim, pois sob o conceito imaginação entende-se normalmente a representação de uma imagem, o que não pode ser dito para os exercícios de concentração auditiva. Colocando essa idéia de um modo mais claro, podemos dizer: "Imagine estar ouvindo o tic-tac de um relógio". Para fins elucidativos, usaremos essa expressão, portanto, tente imaginar estar ouvindo o tic-tac de um relógio de parede. Inicialmente você só conseguirá fazê-lo por uns poucos segundos, mas com alguma persistência esse tempo irá melhorando gradativamente e as perturbações diminuirão. Depois, você deverá tentar ouvir o tic-tac de um relógio de pulso ou de bolso, e ainda, o badalar de sinos nas mais diversas modulações. Faça outras experiências de concentração auditiva, como toque de gongo, pancadas de martelo e batidas em madeira, ruídos diversos, como um arranhão, arrastamento de pés, trovões, o barulho suave do vento soprando, e até o vento mais forte de um furacão, o murmúrio da água numa cachoeira, e ainda, a música de instrumentos como o violino e o piano. Neste exercício o importante é concentrar-se só auditivamente e não permitir a interferência da imaginação plástica. Caso isso aconteça, a imagem deve ser imediatamente afastada; no badalar dos sinos, por exemplo, não deve aparecer a imagem dos sinos, e assim por diante. O exercício estará completo quando se conseguir fixar a imaginação auditiva por no mínimo cinco minutos.

Exercícios Sensoriais

O exercício seguinte é o da concentração na sensação. A sensação escolhida pode ser de frio, calor, peso, leveza, fome, sede e deve ser fixada na mente até se conseguir mantê-la, sem nenhuma imaginação auditiva ou visual, durante pelo menos cinco minutos. Quando formos capazes de escolher e de manter qualquer sensação, então poderemos passar ao exercício seguinte.

Exercícios Olfativos


Em seguida vem a concentração do olfato. Imaginemos o perfume de algumas flores, como rosas, lilases, violetas ou outras e fixemos essa idéia, sem deixar aparecer a representação visual destas flores. A mesma coisa deve ser feita com os mais diversos odores desagradáveis. Esse tipo de concentração também deve ser praticado até se conseguir escolher qualquer um dos odores e imaginá-lo por pelo menos cinco minutos.

Exercícios Gustativos

A última concentração dos sentidos é a do paladar. Sem pensar numa comida ou imaginá-la, devemos concentrar-nos em seu gosto. No início devemos escolher as sensações de paladar mais básicas, como o doce, o azedo, o amargo e o salgado. Quando tivermos conseguido firmá-las, poderemos passar ao paladar dos mais diversos temperos, conforme o gosto. Ao aprender a fixar qualquer um deles, segundo a vontade do aluno, por no mínimo cinco minutos, então o objetivo do exercício será sido alcançado.

Constataremos que esta ou aquela concentração será mais ou menos difícil para uma ou outra pessoa, o que é um sinal de que a função cerebral do sentido em questão é deficiente, ou pelo menos pouco desenvolvida, ou atrofiada. A maioria dos sistemas de aprendizado só leva em conta uma, duas, no máximo três funções. Os exercícios de concentração realizados com os cinco sentidos fortalecem o espírito e a força de vontade; com eles nós aprendemos não só a controlar todos os sentidos e a desenvolvê-los, como também a dominá-los totalmente. Eles são de extrema importância para o desenvolvimento mágico, e por isso não devem ser desdenhados.

O Jogo de Kim

Muitas vezes falhamos ou não obtemos o resultado ideal ao tentar exercícios de visualização, audição, olfato, tato, ou paladar (enfim, exercícios de controle das capacidades sensoriais sob a Vontade com o intuito de criar um meio de submeter o inconsciente ao nível emocional necessário para o trabalho ou simples exercícios de treinamento do inconsciente para que este possa romper a barreira do Ego quando necessário).

O Jogo de Kim é uma complementação destes exercícios. Uma vez que estes consistem em trazer pensamentos da consciência para o inconsciente, o jogo de Kim traz à tona energias [obs: energias = emoções] reprimidas no inconsciente, libertando-as.

Criado por Rudyard Kipling há mais de 50 anos, o Jogo de Kim mostra-se um ótimo exercício de treinamento mental para complementar o treinamento de controle dos sentidos.

Coloque sobre uma mesa vários objetos espalhados aleatoriamente: alguns de seu cotidiano, outros de sua casa mas que você não use tanto, e outros que você quase não veja, forrando-os com um pano.

Retire o pano e observe os objetos por 1 minuto.

Forre outra vez e sem olhar para o pano (para evitar a memória fotográfica momentânea que iria evocar as figuras de seu inconsciente: é fundamental que as imagens fluam naturalmente). Descreva o que lembrar dos objetos e sua posições.

Agora desforre tudo. Pegue o objeto que você tiver esquecido e medite sobre ele: olhe-o por muito tempo, feche os olhos em silêncio e calma absolutos. Tente trazer à mente (não force, deixe vir: espere longo tempo se necessário) uma imagem e uma emoção aleatórias.

Podem surgir traumas infantis reprimidos, e o complexo deve ter seu motivo explicado (apesar de isto não ser necessário). A emoção servirá para "jogar para fora" a energia reprimida. É uma espécie de "limpeza" do subconsciente pessoal. Se possível anote os resultados obtidos.

Alerta: É normal que você chore ou tenha um medo instantâneo ou caia na gargalhada sem sequer saber o porque: não significa que você está louco, muito pelo contrário, o Jogo de Kim servirá para que traumas sejam lembrados e assim eliminados do subconsciente (que é onde eles realmente causam perigo).


Brincando com Energia

A energia e os poderes mágicos em ação na Wicca são reais. Não têm origem em nenhum plano astral. Estão, isso sim, na Terra e em nós mesmos. Eles mantêm a vida. Diariamente nós utilizamos nossas reservas de energia e as reabastecemos por meio do ar que respiramos, do alimento que ingerimos, e dos poderes que nos banham oriundos do Sol e da Lua.

Saiba que esse poder é físico. Sim, pode ser misterioso, mas apenas porque poucos são os que os investigam de modo mágico. Seguem-se alguns exercícios que o ajudarão a fazê-lo.

Acalme-se. Respire fundo. Esfregue a palma de suas mãos por cerca de vinte segundos. Comece lentamente e acelere cada vez mais. Sinta seus músculos tencionados. Sinta as palmas se esquentando. Então, pare subitamente e segure-as longe uma da outra cerca de 4 cm. Sente-as formigando? Esta é uma manifestação de poder. Ao esfregar suas mãos, utilizando, os músculos de seus braços e ombros, você está gerando energia - poder mágico. Ele flui de suas palmas enquanto você as mantém afastadas.

Se não sentir absolutamente nada, repita uma ou duas vezes por dia até que tenha sucesso. Lembre-se, não se force a sentir o poder. Tentar com mais força não leva a lugar nenhum. Relaxe e permita-se sentir o que tem sempre estado ali.

Após realmente sentir esta energia, comece a criar formas com ela. Use sua visualização para tanto. Logo após esfregar suas mãos, enquanto estiver formigando, visualize raios de energia talvez azulados ou arroxeados saindo de sua mão direita (projetiva) para a esquerda (receptiva). Se for canhoto, inverta as direções.*

Agora, visualize essa energia lentamente girando no sentido horário entre suas palmas. Molde-a numa bola de energia brilhante, pulsante, mágica. Veja suas dimensões, suas cores. Sinta sua força e seu calor em seu corpo. Não há nada de sobrenatural nisso. Segure a bola com as mãos em concha. Faça com que cresça ou diminua de tamanho por meio de sua visualização. Por fim, empurre-a para dentro de seu estômago e reabsorva-a de volta a seu sistema.

Isto não só é divertido como também é uma valiosa experiência de aprendizado mágico. Após dominar a arte das esferas de energia, o passo seguinte é sentir os campos de energia.

Sente-se ou permaneça de pé diante de uma planta qualquer. Ervas e plantas vicejantes aparentemente funcionam melhor. Se necessário, flores cortadas num vaso também podem ser usadas.

Respire profundamente por alguns instantes e limpe seus pensamentos. Coloque a palma de sua mão receptiva (esquerda) alguns centímetros acima da planta. Direcione seu consciente para a sua palma. Você não sente um certo latejar, uma vibração, uma onda de calor ou simplesmente uma alteração na energia de sua mão? Você não sente a força interna da planta?

Coloque um cristal de quartzo, digamos, sobre uma mesa e passe sua mão receptiva sobre o cristal. Ative seus sentidos e atente para as invisíveis porém palpáveis energias que pulsam no cristal. Lembre-se de que todos os objetos naturais são manifestações da energia divina. Com prática, podemos sentir o poder que neles reside. Se tiver dificuldade em sentir esses poderes, esfregue levemente as palmas de suas mãos para sensibilizá-las e tente novamente.

Esta energia é a mesma que nos preenche quando estamos nervosos, irados, assustados, alegres ou excitados sexualmente. É a energia utilizada em magia, seja ela oriunda de nossos corpos seja canalizada da Deusa e do Deus, das plantas, das pedras e de outros objetos. É a matéria da criação a qual utilizamos em magia.

Agora que já sentiu esse poder, use a visualização para movê-lo. Você não precisa esfregar as palmas de suas mãos para gerar energia, você pode faze-lo ao simplesmente concentrar-se nesse fim. Um dos mais simples métodos é contrair os músculos - retesar o seu Corpo. Isto gera energia, o que explica o porque de relaxarmos na meditação. A meditação reduz nossa energia e permite que nos afastemos deste mundo.

Quando sentir-se pleno de poder, erga sua mão direita (projetiva) e direcione a energia de seu corpo através de seu braço e saindo de seus dedos. Use sua capacidade de visualização. Realmente veja e sinta-a fluindo para fora.

Como prática, fique de pé em sua casa. Gere poder em seu interior. Direcione-o a cada cômodo, visualizando-o penetrando em fendas e paredes e ao redor de portas e janelas. Você não está criando um alarme anti-furto psíquico, mas sim uma proteção mágica, portanto visualize a energia formando uma barreira impenetrável através da qual nenhuma negatividade ou intrusos possam passar.

Depois de "selar" a casa, interrompa o fluxo de energia. Você pode fazê-lo ao visualizar esse fluxo parando e balançando sua mão. Sinta sua energia de força protetora instalada nas paredes. Um sentimento seguro deve inundá-lo enquanto está de pé dentro de sua casa protegida. Sim, você realizou isto por meio de sua mente, mas também com poder. A energia é real, e sua habilidade de manipulá-la determina a eficácia de seus círculos e rituais.

Trabalhe o sentir e o direcionar de energia diariamente. Torne isso uma espécie de brincadeira mágica até que atinja o ponto em que você não precisa mais parar e pensar: "Será que eu consigo? Será que consigo gerar poder?". Você saberá que pode.

* Lembre-se dos filmes de ficção cientifica e fantasia nos quais um mago envia poder de suas mãos, lembre-se da aparência do efeito cinematográfico. Se desejar, use uma imagem semelhante para visualizar o poder pessoal que emana de suas mãos. Apesar de serem apenas efeitos especiais, isto, obviamente, é real, e podemos utilizar a imagem para realmente enviar o poder.


Gerando Energia

Na prática, isto é magia - o movimento das energias naturais para efetivar ma mudança necessária. Você pode gerar energia na maioria dos rituais pagãos, apesar de raramente ser algo necessário. Entretanto, as Luas Cheias, solstícios e equinócios são períodos ideais para a prática da magia, pois há uma carga extra de energia terrena disponível, as quais podem ser utilizadas para aumentar a eficácia de sua magia.

O que não quer dizer que os rituais pagãos são simplesmente pretextos para trabalhar a magia. Apesar de ser perfeitamente possível trabalhar com magia nos Oito Dias de Poder (na verdade, isto é tradicional), muitos bruxos não o fazem, preferindo que estes sejam períodos de harmonia e celebração do que de magia.

Entretanto, uma das maiores diferenças entre a bruxaria e a maioria das outras religiões é sua aceitação da magia, não apenas nas mãos de sacerdotes especializados que operam milagres enquanto os outros observam, mas para todos os que praticam seus rituais. Assim, a magia pode ser trabalhada com a consciência tranqüila na maioria dos rituais Wiccanos após a invocação e a observação dos rituais.

Na magia, assegure-se de que sua necessidade seja real, que esteja emocionalmente envolvido com essa necessidade, e que saiba que sua magia funcionará. Alguns dos mais simples encantamentos são os mais eficazes. Após todos estes anos, prefiro sempre utilizar velas coloridas, óleos e ervas como pontos focais de energia. Há incontáveis maneiras de praticar magia; escolha uma que seja a ideal para você.

Como já escrevi em outro lugar, magia é magia. Não é religiosa no sentido comum da palavra. Na Bruxaria, contudo, a magia é geralmente trabalhada durante a invocação da Deusa e do Deus, pedindo por sua presença e para que emprestem sua força à tarefa. É isto que torna a magia pagã religiosa.

O círculo mágico (ou esfera) é formado para reter o poder durante a geração de energia. Quando estiver gerando poder para um encantamento utilizando um dos velhos métodos (dança, cantos sem fim, visualização e outros), os wiccanos buscarão mantê-lo dentro de seus corpos até que tenham atingido seu ápice. Nesse ponto, é liberado e enviado em direção ao objetivo. É difícil reter todo esse poder - especialmente durante a dança - portanto, o círculo tem essa função. Uma vez que tenha liberado o poder, no entanto, o círculo não impede de modo algum que o fluxo de energia siga rumo a seu destino.

Os círculos não são necessários para a prática de magia, apesar de que, caso invoque a Deusa e o Deus para auxiliá-lo, a presença do círculo irá assegurar que o poder que receber será adequadamente retido até que decida ser o momento de enviá-lo. (...)

Uma vez que tenha finalizado seu trabalho de magia, pare por alguns momentos. Observe as velas da Deusa e do Deus, ou suas imagens no altar. Pode também olhar para a fumaça que desprende do incenso ou para um vaso de flores frescas. Pense nas deidades e sobre o seu relacionamento com elas, assim como seu papel no universo. Afaste sua mente de pensamentos ligados ao ritual ao afastar sua conciência do ritual.

Você provavelmente se sentirá exausto se realmente liberou poder, portanto sente-se e relaxe por alguns instantes. Este é um momento de reflexão. Ele fluirá suavemente rumo ao próximo passo do ritual.

Exercício do Pilar do Meio

Pilar Central

1. Visualize-se dentro de um Templo imaginado por você mesmo(a), voltado(a) para o Oeste (elemento Água). Imagine um Pilar Negro à sua direita e um Pilar Branco à sua esquerda.

2. Visualize uma Esfera Brilhante de Luz Branca cintilando a uns 20 cm acima de sua cabeça. Inspire profundamente e vibre o nome divino de EHEIEH (pronuncia-se "erreiê"), que significa "Eu Serei" ou "Eu Sou".

3. Faça a Luz descer até o seu pescoço, visualizando ali uma outra Esfera Brilhante, desta vez na cor índigo (azul-violeta). Inspire profundamente e vibre o nome divino YEHOWAH ELOHIM (pronuncia-se "ierrová elorrím"), que significa "Senhor Deus" ou "Senhor dos Deuses".

4. Faça a Luz descer até o seu coração, visualizando uma terceira Esfera Brilhante, agora na Luz Amarela. Inspire profundamente e vibre o nome divino IAO (pronuncia-se "iáo"), que significa "Senhor Deus de Todo o Conhecimento" e é um nome que os gnósticos davam ao Sol (Isis-Apóphis-Osíris).

5. Faça a Luz descer até os genitais e visualize uma nova Esfera Brilhante, desta vez na cor Violeta. Inspire profundamente e vibre o nome divino SHADDAI EL CHAI (pronuncia-se "xadái el rái"), que significa "O Senhor Poderoso da Vida".

6. Faça a Luz descer e visualize uma outra Esfera de Luz Brilhante de cor Verde aos seus pés. Inspire profundamente e vibre o nome divino ADONAI HA-ARETZ (pronuncia-se "adonái rá-aréts"), que significa "Meu Senhor da Terra".

7. Agora visualize a Luz subir verticalmente dos seus pés (pela frente) até a Esfera Brilhante de Luz Branca acima de sua cabeça e, novamente, descer verticalmente pelas costas até os pés. Imagine esta Luz circulante formar um grande Círculo de Luz se movendo rapidamente à sua volta. Visualize agora um outro Círculo de Luz se formar em volta de sua cintura, também se movendo rapidamente. A idéia é formar a imagem telesmática de um átomo e, para isso, imagine mais dois círculos de luz se movendo rapidamente à sua volta.

8. Quando você sentir que conseguiu visualizar com firmeza os 7 itens anteriores, comece o Ritual da Cruz Cabalística.

(Nota: o Exercício do Pilar Central deve ser feito vagarosamente e com grande atenção. Ele é um método mágico para despertar as altas vibrações interiores e deve ser utilizado com muita paciência e honesta aspiração. Este exercício restabelece as energias protetoras da Aura, unindo-a à Luz Divina).

Exercício com Objetos


Pêndulo

É recomendados uma rotina diária de exercícios com o pêndulo. Você pode começar com apenas dez minutos, no dia seguinte um pouco mais, e assim por diante. Depende da sua dedicação e concentração. Realize estes exercícios em horários não atribulados do dia e em um local calmo.
É muito importante anotar todas as experiências que você está tendo com o seu pêndulo, assim como todas as experiências com a magia no geral.
Outro ponto importante é: faça sempre um exercício de relaxamento antes de trabalhar com o seu pêndulo. Sua mente deve estar quieta e, se possível, limpa, para poder se concentrar e trabalhar com as energias de forma eficiente.
Mais uma dica: jamais faça uma pergunta ao pêndulo com uma resposta pré-definida em mente. Essa é decididamente a parte mais difícil, e você deve se concentrar para conseguir atingir este objetivo.
A melhor maneira de manipular o pêndulo é segurá-lo com as duas mãos, cotovelos na mesa, apoiando-o na sua testa. Assim você fica livre de interferências inconscientes do seu próprio corpo, como balançar sem querer o braço, por exemplo.

Espirais

Sim: sentido horário
Não: sentido anti-horário
Pegue dois pedaços médios de papel (serve meia folha de sulfite para cada) e desenhe uma espiral grande no sentido horário e, no outro papel, uma espiral em sentido anti-horário.
Posicione a espiral em sentido horário à sua frente e coloque o pêndulo sobre ela. Diga em voz alta:
Este movimento quer dizer SIM.
Concentre-se. Não force o pêndulo. Nas primeiras vezes que você o utilizar, ele pode até mesmo ficar imóvel. Calma. É tudo questão de treino e prática. Seja paciente e espere-o girar sozinho.
Em seguida, realize o mesmo procedimento com a espiral em sentido anti-horário, dizendo:
Este movimento quer dizer NÃO.
Se de nenhuma maneira você conseguiu fazer o pêndulo se mover sozinho, é melhor esperar e tentar outro dia. Procure sempre alterar as circunstâncias, quando isso acontecer. Mude o horário, o dia, o local etc. Qualquer movimento do pêndulo já é ótimo neste começo.

Copos

Peça a alguém que esconda um objeto sob um copo (que não seja transparente, é claro). Devem estar dispostos três copos (ou potes) mais ou menos iguais e você não deve saber o seu conteúdo.
Embaralhe todos (ou peça a alguém que embaralhe), coloque o pêndulo sobre cada um deles e pergunte:
O objeto está escondido neste copo?
Concentre-se e não se deixe levar pela primeira impressão. Também não se desanime se errar. Vá aos poucos. Anote tudo para uma conferência posterior. A tendência é o aumento dos resultados.

Moedas

Escreva em um papel a palavra SIM e em outro a palavra NÃO. Coloque o pêndulo sobre cada um e veja o sentido da rotação.
Quando seu pêndulo já tiver entendido que o sentido horário significa SIM e o sentido anti-horário significa NÃO, pegue três moedas iguais de anos diferentes e, com a mão esquerda, segure uma delas. Pense em um ano específico e não olhe para o pêndulo para não influenciá-lo. Então pergunte:
Esta é a moeda cunhada em 19XX (ano que você pensou)?
Tenha paciência e aguarde. Faça isso com todas as moedas e veja se houve movimento do pêndulo em alguma delas. Se não der certo, já sabe: tente em outras circunstancias.

Sal

Pegue dois copos com água iguais e coloque um pouco de sal dentro de um deles (ou peça a alguém que coloque para você).Colocando o pêndulo sobre um dos copos, faça a pergunta:
Este copo contém sal?
Exercício do baralho
Arrume dois baralhos idênticos. Vire as cartas em uma mesa e escolha a carta a ser encontrada.
Com a carta gêmea da que você procura na mão esquerda, vá testando o pêndulo, vendo se ele se move sobre a carta certa.
Como este é um exercício mais avançado, pode ser que demore mais para você obter os efeitos desejados.

Rostos

Separe em revistas fotos mais ou menos do mesmo tamanho de duas meninas, dois meninos, duas moças, dois rapazes, duas senhoras e dois senhores.
Cole-os em cartolina preta e corte-as exatamente do mesmo tamanho, de forma que fiquem iguais. Embaralhe-as e, com o pêndulo em cima de cada uma delas, vá perguntando:
Essa foto é de uma criança?
Essa foto é de um adulto?
Essa foto é de uma pessoa idosa?
Agora as vire de cabeça para baixo e repita a operação. Veja quantos acertos consegue. Nunca vire a carta antes do fim do teste!