sábado, 28 de fevereiro de 2009

Bruxaria Tradicional e a Wicca

Quais são as diferenças básicas entre a Bruxaria Tradicional e a Wicca ?

Bruxaria Neopagã, ou "Wicca", teve o seu início nos anos 40 e 50 com os escritos de Gerald B। Gardner। Apesar de afirmar que era membro de um coven "tradicional" que ele encontrou no sul da Inglaterra, faltamevidências da veracidade desta história। E se o "coven" que ele menciona era autêntico, então pela sua própria descrição eles parecem ter sido um grupo eclético de maçons, hermetistas, rosacruzes e ocultistas, não verdadeiras bruxas "tradicionais" । Os seus próprios registros das atividades e crenças/práticas do grupo testemunham isso। Não há dúvidas de que esta organização tinha tendências e ambições de "reviver" a Antiga Arte, mas isto os coloca na categoria de "pagãos reconstrucionistas" e não de "Bruxas Tradicionais" ।Wicca, no seu credo moderno e na sua estrutura ritual, lembra muito fortemente uma versão descristianizada da Ordem da Aurora Dourada (Golden Dawn), com muitas adições thelêmicas e teosóficas, assim como materiais obviamente emprestados de Aleister Crowley e da OTO। Todas essas fontes, e as personalidades envolvidas, floresceram na revivificação do ocultismo da primeira metade do século vinte e é do meio do século vinte que a Wicca data। A Wicca reivindica "descender espiritualmente" das antigas religiões pagãs, mas o fato é o de que a sua estrutura ritual e a sua teologia não sustentam quase nenhuma semelhança com nenhuma cultura nativa pagã autêntica da Europa.A Bruxaria Tradicional, por outro lado, refere-se às crenças e práticas de famílias e organizações secretas da Arte que antecedem o século vinte. Normalmente, apesar de a doutrina e as práticas da Bruxaria Tradicional terem raízes em tempos muito antigos, o tempo mais longínquo que a maior parte das organizações tradicionais podem se datar com alguma exatidão é o século 17. Entretanto, o folclore e a história do século 11 em diante testemunham práticas similares àquelas transmitidas hoje pelas bruxas tradicionais.FORMALIDADEA Wicca tem uma estrutura muito formal, baseada no modelo de "três graus" de iniciação, um empréstimo óbvio da Maçonaria. A religião wiccana é muito hierárquica, com deslumbrantes títulos de "Alto Sacerdote, Alta Sacerdotisa" e semelhantes e é normalmente orientado para o lado Feminino. Há apenas duas "tradições" reais de Wicca... A Gardneriana (a original) e a Alexandrina. ॥ Mas desde a explosão do interesse pelo oculto nos dois lados do Atlântico, muitas tradições "ecléticas" surgiram, representando quase todo tipo de distorção cultural e metafísica que você pode imaginar (Wicca Celta, Faery Wicca, Wicca Saxônia, Wicca Diânica etc. etc.)Na Bruxaria Tradicional, normalmente, não há uma "estrutura" de grupo claramente definida. Se há, é apenas limitada a uma região, e normalmente não é rígida como a Wicca. Título não são tão utilizados, e quando o são, eles ainda são informais, se comparados à ênfase da Wicca em títulos. Os grupos tradicionais da Arte podem ter uma liderança, mas esta pode tanto ser masculina quanto feminina, e o seu poder como "cabeça" de um grupo não é o poder exercido pela "Alta Sacerdotisa" e pelo "Alto Sacerdote" da Wicca. Conhecimento, experiência e a disposição de servir são fatores decisivos para a maior parte dos líderes de grupos tradicionais e não a egolatria, a coleção de títulos e a fome de poder.Os rituais e ritos da Wicca também tendem a ser muito formais e escritos previamente à mão... enquanto que na Bruxaria Tradicional, a maioria dos rituais são espontâneos e muito menos estruturados do que na Wicca. Há formas rituais, é claro, algumas formas até muito antigas, mas elas são muito parciais, muito abertas e simples. O "nível interno" do ritual tem mais ênfase do que o externo no trabalho tradicional. A idéia é a de que não é como você faz algo, mas sim, porque você o faz.Na Bruxaria Tradicional, o progresso de uma pessoa é MUITO mais lento do que na Wicca, na qual uma pessoa pode ser "um Alto Sacerdote de terceiro grau" no espaço que varia de alguns poucos meses a um ano ou dois, ou mesmo mais rápido se ele tem em mãos um livro publicado pela Lewellyn, que produz "bruxas instantâneas" . Viver a vida, aprendizado e experiência são cruciais para um "progresso" genuíno e "iniciações"de verdade são geralmente experiências que acontecem a um nível pessoal, dadas por poderes do outro mundo, através do tempo. A Bruxaria Tradicional aceita isso.

Bruxaria Italiana

Stregheria

A velha religião na Itália começou com os povos Etruscos que apareceram na Itália por volta de 1.000a.c, por serem povos místicos e possuidores de conhecimento de magia eles influenciaram em muito a religião da Itália.
Os povos Etruscos deixaram tumbas magníficas decoradas, pintadas e ás vezes com jóias armas, utensílios de uso pessoal, todos esses objetos indicavam o nível social da pessoa que ali estava enterrada, acreditavam na vida após a morte e que os deuses se fossem bem celebrados durante suas vidas na terra, poderiam lhes reservar uma boa vida após a morte.
Os deuses ocupavam um lugar importante na vida dos Etruscos, influenciavam seus comportamentos, seus relacionamentos e a idéia principal dos Etruscos era o poder que os deuses podiam emprestar "aos humanos", portanto o poder divino era consciente entre os Etruscos, com seus hábitos, sua religião e seus conhecimentos influenciaram sobre maneira toda a região da Itália.
A vinda do cristianismo na Itália determinou a queda do Paganismo e os cultos mágicos aos deuses foi considerado ilegal .As sacerdotizas de Diana se refugiaram em vilas isoladas... onde hoje é encontrado o templo de Diana em ruínas, portanto a Velha Religião foi conservada nessas áreas rurais e o seu conhecimento existem até hoje na Itália moderna.
A perseguição das bruxas na Itália não foi violenta como foi em outros países pois as bruxas italianas se concentravam em vilas isoladas e eram geralmente muito bem toleradas.
A bruxa italiana chama-se Stregha e o bruxo italiano chama-se Streghone e o coven de bruxos é chamado de Boschetto A Stregheria também tem várias tradições conforme as regiões da Itália, por exemplo na Sicilia, norte da Itália, sul da Itália etc...
Na Stregha é muito importante os laços familiares, os espíritos que protegem e preservam a antiga religião e seus conhecimentos. Ha muitas diferenças entre as bruxas americanas e as bruxas italianas, essas diferenças além de serem históricas são devidas a diferentes tradições e diferentes crenças. Os Estados Unidos fica muito longe da Itália e numa época passada, nos tempos primitivos é lógico que o conhecimento da Itália eram diferentes dos conhecimentos americanos assim como a sua história, por exemplo: uma bruxa Strega nunca ouviu falar sobre karma há tempos atrás, por que o conceito oriental místico só chegou na Itália neste século, portanto não se escutava falar sobre tantra, I'ching, chákra, yoga, estes conceitos não estavam presentes na Itália no ano de 1.300... Como a Stregha italiana têm seus alicerces na velha religião praticada nessa época, genuinamente ela não usa conceitos orientais .
Outro exemplo: Na Itália temos quase 200 dialetos diferentes, o que originam diversas formas de conhecimentos, tradições e clãs.

A magia Stregha usa muitos objetos da natureza, amuletos, talismãs, adivinhações, feitiços, os círculos mágicos também são feitos, é muito comum se encontrar chaves feitas de ouro ou prata, tesouras ferraduras, pérolas, fitas vermelhas e sal.
Já foi dito que é muito importante os laços familiares na bruxaria Stregha e geralmente a iniciação de uma bruxa Stregha começa desde o momento de seu nascimento. as mulheres mais velhas da família gradativamente vão oferecendo conhecimentos para a iniciada e vão notando quais os dons que esta iniciada nasceu com eles.
Isto também se dá com os meninos que florecem mais tarde na magia que as meninas.
Objetos usados na Strega
A concha: a mais antiga ferramenta que se tem conhecimento na Strega é a concha. Elas representam o útero feminino, a deusa, e é muito usadas em invocações. elas podem ser de vários tamanhos mas do tipo da concha da "shell", são colocadas em altares com água do mar com uma pequenina concha no centro da maior para representar o poder da lua, a concha maior simboliza a grande deusa e a menor o pedido a ser feito para a deusa, ela pode ser preenchida com licor Stregha que ao pegar fogo representa a divindade.
A varinha: pode ser feita de árvores frutíferas tomando um galho delas de forma consagrada, cada árvore tem um poder respectivo que imanta a varinha com este poder. Quando formos colher um galho de uma árvore para fazer uma varinha devemos fazer uma reverencia a o espírito dela. A varinha representa a extensão do braço humano e ela pode ser usada desde para debelar uma demanda espiritual até mandar uma mensagem .É o símbolo do elemento ar.
O cálice: O cálice é uma derivação da concha ,também simbolizando o útero sagrado, a mesma associação feita à concha, o cálice está associado á compaixão e ao poder pessoal.
A espada ou athame: também chamada espada da razão , ela é necessária para manter a estabilidade mental. E associada ao elemento fogo onde foi forjada.
O pentagrama: O pentagrama original Stregha eram feitos em rochas ou substancias naturais como madeira, couro. Eles sempre foram usados como símbolos de proteção e para delimitar um espaço sagrado.
Nantabag: A Nantabag é usada na Stregha para manter sempre perto da bruxa seus objetos usados para os rituais e para ela criar sua magia em qualquer lugar e qualquer tempo. Ela é feita de couro ou tecido de algodão e nela temos representações em miniaturas das ferramentas usadas em rituais. Uma típica Nantabag contém:
um cálice
uma varinha ou a própria semente da árvore
um pentagrama cunhado em uma moeda
uma pedra representando a terra
uma pena representando o ar
um incenso
duas velas pequenas brancas
um pedaço de corda com os nós
um pequeno copinho para o licor
uma pequena concha, um símbolo da deusa
uma porção de sal
algumas ervas
seu objeto de poder pessoal, que pode ser um amuleto, um cristal etc...
A vassoura: A vassoura é usada na Stregha como proteção e para rituais de banimento, a vassoura é um símbolo de como uma bruxa Stregha pode viajar no astral, se projetar para qualquer lugar, entrar em qualquer porta e em qualquer área. Em rituais de banimento ela é usada atravessada na porta de entrada com o sal para remover as energias negativas, quando atravessamos a vassoura na porta de entrada de uma casa estamos impedindo a entrada de qualquer energia.
Tesouras: As tesouras são usadas para quebrar feitiços e para ajudar nas conexões astrais, deve ser colocadas sobre as janelas ou atrás das portas para cortar qualquer maldição.
O caldeirão: É usado nos rituais em celebração e oferendas aos deuses e espíritos.O ponto central do altar da bruxa Stregha é a chama azul gerada pela queima do Stregha, um licor preparado especialmente para os deuses que pode ser colocado no caldeirão ou na concha.
Oratório: O oratório é usado para representar um templo sagrado suportado por duas colunas esse oratório deve ser colocado sobre a terra e de maneira que oferendas possam ser feitas nesse lugar, o oratório é o ponto principal onde os velhos espíritos se comunicam com a Stregha. A imagem da deusa, de um anjo pode estar contido no oratório, um prato com leite, vinho e mel deve ser oferecido aos deuses, velas acesas, jóias, pinturas e os objetos pessoais da bruxa.
Deuses e deusas
Agenoria: deusa etrusca para despertar ações
Anterus: deus da paixão.
Aplu: deus etrusco do tempo.
Astréa: deusa da justiça.
Belchans: deus etrusco do fogo.
Carmem ou Carmina: deusa dos encantamentos e dos feitiços.
Caltha: deus etrusco do sol.
Cloacina: deusa etrusca de tudo que é sujo e obsceno.
Charun: deus etrusco do submundo, sua função é governar a morte e transportar as almas para a vida após a morte.
Comos: deus das bebidas.
Corvus: mensageiro dos deuses.
Cópia: deusa da prosperidade.
Diana: deusa triplice, jovem, mãe e anciã, a deusa das bruxas.
Dianus: deus da fertilidade, deus cornudo das florestas, com sorte de Diana.
Egéria: deusa etrusca das fontes, ela possuia o dom da profecia.
Fana: deusa da terra, das florestas e da fertilidade.
Faunos: o masculino de Fana.
Februus: deus etrusco da purificação iniciação e morte.
Felicitas: deusa etrusca da boa sorte.
Feronia: deusa etrusca que protege a liberdade dos homens, a vida nas florestas e as cabanas aos pés das montanhas.
Fortuna: deusa do destino, da fortuna, da sorte e da fertilidade.
Furina: deusa etrusca da noite e dos ladrões.
Horta: deusa etrusca da agricultura.
Jana: deusa da lua.
Janus: deus etrusco do sol, dos portais, dos limites, associado com jornadas.
Losna: deusa etrusca da lua.
Lupercus: o deus lobo, deus da agricultura.
Nethuns: deus etrusco da água fresca.
Nox: deusa da noite.
Pertunda: deusa do amor sexual e dos prazeres.
Tagni: nome mais velho do deus da bruxaria.
Tana: deusa das estrelas.
Tanus: deus das estrelas, consorte de Tana.
Tuchulcha: deusa etrusca da morte, ela é parte humana, parte pássaro, com cobras nos cabelos e nos braços.
Umbria: deusa das sombras e de tudo que é secreto.
Veive: deusa etrusca da vingança, é retratada com um jovem coroado de louros com arco e flecha nas mãos.
Vesta: deusa do fogo e do coração.
Zirna: deusa etrusca da lua, ela é representada pela meia lua.

Arte das Bruxas e suas Bases




A Bruxaria é antiga? eis a questão...., se considerarmos um agregado de conceitos, de crenças da antiga Europa, posso dizer que ela é uma das mais antigas religiões existentes, pq. a Bruxaria surgiu do animismo, surgiu do xamanismo, acrescentou cultura e costumes de povos antigos, teve um aumento sócio cultural tremendo com a vinda dos Celtas e assim com todo esse agregado de culturas, de costumes, de magia damos o nome de Bruxaria, Bruxaria Tradicional cujo o surgimento está nas famílias, clãs, tribos, aldeias.
A Bruxaria Tradicional, com todas as suas diferenças folclóricas, com todas as suas diferenças de práticas mágicas, se encontrão num fato de origem que é a magia natural, aquela magia relacionada a natureza, a cura através de ervas, dos deuses personalizados em cada rio, floresta ou montanha, em cada objeto característico da natureza, no princípio da terra onde moramos, no mar onde é um enigma vida/ morte, e do céu que esta acima dos seres humanos, e assim o homem daquela época entendia os mundos da natureza pelo simples fato de ele assim o ver, digo ver pois é isto que vemos mesmo dentro de uma nave espacial, o planeta terra, que possui muita água... aliás mais do que terra e a atmosfera azul e infinita.
E como são esses mundos? a terra dos homens, o mar onde reinava o enigma da vida e da morte, muitos acreditavam que os mortos iam para a terra dos mortos (mar) num barco, tal como na Mitologia Grega/Romana na face do atravessador Caronte que ligava o reino dos vivos ao reino de Hades (morte), outra versão pode ser citada como Avalon, ou pelo paraíso celta que ficava numa ilha chamada Hi-Brasil, é bem passível de compreensão que a água era o elemento da vida e da morte, Jesus caminhou sobre as águas, foi batizado nas águas, Osíris caminhou sobre as águas, ressuscitou das águas, e tantos outros exemplos podemos tirar da história... Sobre o céu, este é o mundo dos deuses, as pirâmides foram construções para se chegarem aos deuses, para tocar os pés dos deuses, para presentear com sacrifícios (Astecas), a própria torre de Babel, as igrejas católicas com o teto tão cheio de glamour, com desenhos de anjos mostrando ao simples povo o quanto. era a sua inferioridade perante a algo supremo, o simples fato de ajoelhar e olhar para cima em busca da divindade.
Os celtas acreditavam que os seus deuses estavam sempre ao lado, inspirando, guerreando, que eram seres com dons muito admiráveis, e muitos nasceram ou deram nomes a rios que se destinam ao mar (ao mundo Mar), outros subiam aos céus como Lugus (Celta), como Mercúrio (Grego/Romano), como Exú (Africano) e tantas outras divindades.
Os Deuses são forças naturais e as suas personalizações humanas foram criadas aos olhos dos homens, questão de empatia?? quem sabe, mas sem dúvida fatores psicológicos, seus mitos e ritos contam a história, e cada história um aprendizado, cada história uma carga de conteúdo riquíssimo em sabedoria, existiram homens que se tornaram lendas, e dessas lendas tornaram-se deuses, homens com dons muito admiráveis.
A Bruxaria Tradicional é uma das filosofias mais complexas que a simplicidade pode construir, e nada e ninguém pode traduzi-la com a escrita fria ou com a razão, para entendê-la é preciso morrer nesse mundo, perder os sentidos e acordar na praia renascido das águas do mar.

Arádia a Rainha das Bruxas!





Aradia é uma personagem importante e interessante na Bruxaria Italiana; eu me arriscaria a dizer em toda a bruxaria até. Algumas coisas foram escritas sobre ela, existe um livro com seu nome, porém alguns mitos foram criados. Tentando esclarecer dúvidas e mostrar um pouco do que é o livro "Aradia, o evangelho das bruxas" e a Aradia, la Bella Peregrina eu escrevo a coluna desta quinzena.
La Bella Peregrina, nome com o qual ficou conhecida nos montes albanos até a Sicília, tem um significado grande para muitas tradições e clãs da Bruxaria Italiana, como a Ariciana e a Tríade de Tradições - Janarra, Fanarra e Tanarra. Lembrada como a professora e mestra das Streghe, Aradia não queria ser adorada: seu intuito era reviver com os camponeses dos feudos os Caminhos Antigos. Passou seus ensinamentos viajando e conversando, reaproximando as pessoas de suas raízes. Ela apontava a Vechia Religione como um alívio ao massacre religioso do cristianismo da época. Com o tempo, ela passou a ter discípulos, 6 homens (um deles era celta) e 6 mulheres. Quando Aradia passou a ser perseguida, esses discípulos saiam em casais para levar seus ensinamentos a diante. Seu símbolo, após sua partida era, e ainda é, a Chama Sagrada que é acesa no meio do altar. Ela é o fogo perene de seus ensinamentos e de nossa ligação com o Espírito do Caminho Antigo. Por fim, seus discípulos também foram perseguidos e muitos mortos e acredita-se que os pergaminhos, nos quais seus ensinamentos foram registrados, trancados no Vaticano. Alguns documentos históricos indicam a passagem de uma mulher peregrina pelo norte da Itália e indicam que talvez ela tenha passado seus últimos anos na Romênia.
Os ensinamentos de Aradia têm um cunho de simples entendimento e observação completa da Natureza. Ela fala sobre a Deusa Diana e o Deus Dianus ou Lúcifer; discorre como a Natureza é a maior de todas as professoras; deixa para os camponeses o valor e a importância do casamento baseado no amor e no respeito; sobre a força da sexualidade e sua magia; ela deixa um alerta sobre os cristãos, um cuidado que deveria ser tomado naquele momento de perseguição; e deixa um elenco de 13 "conselhos", que são conhecidos como "Covenant of Aradia": visando a convivência harmoniosa entre todos os seres da Criação.
O Evangelho das Bruxas foi escrito em 1889 por Charles G. Leland, folclorista inglês e estudioso de diversas culturas. Nesta publicação ele expõe ao público o relato de tradições, costumes e estórias de mulheres que se chamavam streghe (bruxas). A fonte de Leland era uma delas, Magdalena. Não se sabe bem ao certo se o que está no livro é a cópia fiel dos escritos das streghe ou se eles foram romanceados. Ele conta como Diana e Lúcifer deram a vida a Aradia e como ela se tornou a primeira Strega. A Aradia do livro também tem um caráter de professora, mas ela é nascida dos deuses. Existem no texto de Leland também uma larga influência de termos e ideais judaíco-cristãos, como no momento em que diz que Aradia não será como a filha de Caim (este mencionado algumas vezes), e o uso da palavra "amen" no fim de alguns feitiços. Raven Grimassi (1999) ainda coloca que o uso do nome de Lúcifer tenha sido por uma propaganda, o que atiçaria ânimos: será que este povo tem alguma ligação com o satânico? A resposta clara é não, uma vez que Lúcifer é a Estrela da Manhã, ou seja, o Sol - Appolo, o irmão gêmeo de Diana.
A leitura do Evangelho deve ser feita com critério. Nada do que está lá pode ser levado ao pé da letra. No entanto é mister percebermos que ele traz uma grande gama de tradições e idéias que podem ser bem aproveitadas na nossa prática. Ele é um parâmetro de cultura e ética antiga. Ele deixa claro que se faziam maldições, rogavam pragas e ameaçavam as deidades (como fazem os católicos que penduram santos de cabeça para baixo e afins). Tudo isso era visto como legítimo para essas streghe e como uma coisa corriqueira. Elas não sofriam a influência de uma filosofia mais oriental que fala de kharmas e coisas nesse gênero. Eram camponesas, filhas da Natureza que agiam como tal: pisas no meu pé, eu imediatamente piso no teu. Eu acredito que, de um ponto de vista histórico e social, é impossível fazer um juízo de certo ou errado sobre essas práticas.
Uma curiosidade sobre o Evangelho está no capítulo XI que descreve um pouco sobre a Casa dos Ventos e sua história. Existem muitas semelhanças com a vida da Aradia histórica.
Conclusões: existe o fato interessante de alguns relatos do livro se parecerem com práticas neopagãs, como o "Charge of Aradia" que tem grandes semelhanças com o "Charge of the Goddess" apresentado por Doreen Valiente. Além da similaridade com práticas feitas por bruxas italianas de muito antes da publicação do Vangelo (evangelho), como a nudez ritual como símbolo de liberdade e sinceridade, o que traz credibilidade aos escritos do livro - ou pelo menos, parte deles.
Por tudo que eu li, estudei e pratiquei até agora, a conclusão mais importante é que "os livros são bons conselheiros". Não é possível seguir um livro em 100% dele - isso se torna fundamentalismo. Hoje temos a capacidade e a oportunidade de sermos críticos: bruxos, magistas capazes de reflexão sobre o que lemos, ouvimos e praticamos a fim de não nos basearmos numa verdade infundada e cega.
Aceitemos que o livro é um ponto de partida, mas é necessário desprendimento e vontade para saber mais a fundo sobre, por exemplo, quem foi Aradia, qual a importância de Diana, por que Lúcifer é citado e quem ele é realmente para que não nos tornemos meros repetidores de versos. Sejamos bruxas e bruxos responsáveis e cientes de nosso papel como tais: investindo em nosso conhecimento e crescimento.

Magia Lunar

Nos tempos antigos, as strega tinham a posição de Sacerdotisa da Lua। Nas regiões costeiras e nas ilhas, as strega também poderiam ser Sacerdotisas do Mar. O uso da água do mar era um aspecto importante na Magia Lunar. Pois se "carregava" a água e liberava-se essa carga através da evaporação.A lua é o ponto de foco da Terra. A Lua absorve, condensa e canaliza todas as forças que são recebidas pelo planeta.Aradia disse a seus discípulos para procurar pela Lua para qualquer propósito mágiko.A Lua é o corpo capaz de "prender" força cósmica, desta forma, é necessário que saibamos como faze-lo.O campo eletromagnético da Terra recebe e coleta energias. O campo da Terra é grandemente influenciado pela Lua. Por causa da mudança de órbita da Lua, ela pode juntar energias de todo o cosmos durante os 28 dias de seu ciclo - que é considerado rápido. É claro que a Lua é a mediadora de energias tanto para as práticas mundanas como mágikas. O papel do Sol é de ser um amplificador. Ele gera poder "cru" e aumenta as energias que já se apresentam no campo da Terra.Os rituais devem ter relação com as fases da Lua. Quanto a isso, é como na Wicca. Os rituais da Lua Cheios têm um poder magnífico, inclusive é um momento interessante para lidar com os outros planos de existência.O uso de prata é muito comum, pois é um metal que acumula bem a energia lunar.Existe um altar ritual para a Lua; este se torna um ponto de foco de energia. As mulheres são vistas como as que carregam a energia da Lua dentro delas. Os homens também têm isso, mas asmulheres têm uma ligação mais próxima. Para montar este altar, ele deve ficar no quadrante oeste. No centro dele, coloque uma vasilha com água salgada. Coloque uma concha branca no centro da vasilha. Ao faze-lo, sussurre o nome da Deusa daquela fase da Lua: para a lua nova (e crescente) é Diana; a lua cheia é Jana; e a lua minguante é Mania. Aoredor da vasilha coloque nove pedras brancas, pérolas ou conchas, formando um crescente. Note que se o trabalho mágiko for construtivo, os objetos devem ser colocados ao redor da vasilha em sentido horário,e se o trabalho for destrutivo, em sentido anti-horário. A cada concha que for posta, diga o nome da Deusa que tem influencia sobre o que você deseja. Incensários da Lua são colocados de forma que formem um triângulo: se a base estiver para cima, então a finalidade é destrutiva, se a base estiver para baixo, à finalidade do trabalho é criativa.Também coloque uma pedra escura no canto esquerdo do altar e uma clara ou branca na parte direita do altar.Então, a medida com que o ritual prossegue, o grupo ou a strega carrega a água salgada da vasilha com a energia do ritual - como o cone de poder dos rituais wiccanos. Esta energia é vista saindo da aura do individuo e entrando pela ponta do athame, na aura da sacerdotisa, que direcionará com seu athame, toda a energia para a água. Toda essa carga deve ser liberada. Algumas formas são tradicionais: ferver a água joga-la no fogo ou num riacho ou água corrente. Se for à água corrente, essa rima é utilizada:Water to water A Witch's spell I give this stream To speed it well.

Crenças da Strega

Na Itália e nas cidades da América com grandes populações de italianos ou descendentes, bruxas da “velha escola” podem ser encontradas. Em quase todas as cidades ou vilas, alguém poderá te apontar uma strega que possa colocar ou tirar o Malocchio (mal olhado), ou usar óleo de oliva para curar ou para adivinhações. No coração da strega vivem os “espíritos do antigo”, pois está é uma antiqüíssima crença. Sente-se com elas e te contaram estórias dos elfos ou das Lasa que são conhecidas como Os Antigos. Você aprenderá sobre a sacralidade do fogo, sobre as forças por traz da natureza. A voz do vento sussurrará aos teus ouvidos enquanto a strega fala... você sentirá e conhecerá.
As crenças das streghe envolvem amuletos para repelir ou atrair energias. Gestos de poder, sinais que podem ser lidos em toda a natureza. A Deusa coroada com um crescente e o Deus Astado são adorados pelas strega. Também são conhecidos por diversos nomes: Tana e Tanus, Fana e Faunus, Jana e Janus. Os nomes mais comuns para os Deuses da Stregheria são : Diana e Dianus (Lúcifer); e os nomes mais antigos são Uni e Tagni.
A natureza é vista como a manifestação das forças ou leis espirituais. A Magia é a arte de entender e interagir com estas forças, de uma forma que possam ser influenciadas. Como este sistema é mantido em ordem por espíritos e deidades, existem técnicas milenares de interagir e lidar com estes seres astrais – de forma que façamos nossas influencias e vontades.
No norte da Itália, existe uma região chamada Toscana. Lá uma forma de stregheria um pouco mais peculiar é desenvolvida. Esta forma é extremamente simples, mas pouco lembra os rituais cerimoniais modernas. Há uma grande influencia etrusca nesta forma de bruxaria, onde os Deuses e espíritos são de origem etrusca. Estas bruxas raramente fecham um círculo sagrado para fazer seus feitiços e rituais. O importante para elas é que haja um campo onde possam trabalhar. Elas utilizam uma varinha (o instrumento mais primário da bruxaria) e gestos de poder com encantamentos (chants).
Os Deuses reverenciados pelas streghe toscanas são a Deusa Uni e o Deus Tagni. A natureza também é reverenciada pelos elementais: Fauni e Silvani são espíritos dos bosques; Monachetto são espíritos da terra, como os gnomos; Linchetto são os espíritos do ar. Na bruxaria toscana o norte é considerado um local de muito poder. Os seres elementais do norte são chamados Palla; no sul Settiano, que são espíritos do Fogo Elemental; os espíritos do oeste são os Manii; e os do leste são os Bellaire.
As streghe acreditam em espíritos do clã, chamados Lare que protegem as casas e as famílias. Além disso, ajudam as streghe a renascerem entre seus entes queridos. Pequenos templos são feitos na parte oeste da casa em honra a estas entidades. Tradicionalmente são feitas oferendas de vinho, mel, leite em um pequeno recipiente e uma vela é acesa.
O folclore italiano também se estende a objetos inanimados, que se acredita possuírem poder. Entre os mais comuns estão as chaves feitas de outro ou prata, ferraduras, tesouras, pérolas e corais. Outros objetos incluem o alho, fita vermelha e sal que é empregado para a proteção.

Homem Verde (Green Man)


Existe um entalhe fascinante entre as antiguidades inglesas: um rosto que espia por entre folhas e vinhas. É o Homem Verde, uma misteriosa deidade dos bosques que cuida das florestas e especialmente de todas as árvores. Diz-se que ele tem forma humana, tez verde e se veste com folhas e cascas de árvore. Para aqueles que destroem indiscriminadamente bosques e florestas, o Homem Verde é um espírito maligno. Para aqueles que amam e usam de modo sábio as árvores, ele é uma tímida entidade que encoraja o crescimento das plantas. Segundo a lenda, ele oculta tesouros sob suas árvores frutíferas, mas torna a ocultá-los se os fazendeiros arrancam as árvores de seus pomares em busca dos tesouros. O Homem Verde tinha os mesmos atributos de Cernunnos, sendo igualmente uma divindade cornuda que habitava as florestas. Deus dos bosques, seu nome, em galês antigo, é Arddhu (O Escuro) ou Atho. Homem verde - símbolo de fertilidade . Inúmeras igrejas e capelas construídas pelos maçons, especialmente dedicadas a Maria Madalena, contêm esculturas desse símbolo de origem celta e ligado ao culto da Deusa da Fertilidade.

Os Celtas



A natureza era a companhia do homem primitivo. Ela fornecia abrigo e alimento e, em retorno, a humanidade a reverenciava. As religiões primitivas louvavam as pedras e montanhas, os campos e florestas, os rios e oceanos.
A Voz da Floresta é uma ponte mítica entre o mundo dos deuses e o dos homens, entrelaçado com a veneração que os Celtas tinham pelas árvores.
Como uma representação do universo, as raízes das árvores habitam o solo, o conhecimento profundo da Terra. E o tronco une as raízes ao céu, trazendo este conhecimento à luz.
A Cultura Hallstatt foi a primeira das várias culturas existentes na Idade do Bronze. As regiões ocidentais desta cultura entre a França e a Alemanha do Este, já falavam a língua Celta. Por volta do ano 600 a.C., o grafólogo Grego Herodotus escreve sobre os Celtas colocando-os para além dos “Pilares de Hércules” (isto é, Espanha) e acima do Danúbio. O nome "Celta" surgiu da tribo dominante dos Halstatt, e tornou-se um conceito unificador para toda a cultura.Segundo historiadores, a terra de origem dos Celtas era uma região da Áustria, perto do sul da Alemanha. Dali, os Celtas expandiram-se pela maior parte da Europa Continental e Britania. Na sua expansão os Celtas abrangeram áreas que vão desde a Espanha à Turquia.Tomando posse de quase toda a Europa, os Celtas dividiram esse continente em três partes: a Central (teuts-land, q.s. terra de teut), a Ocidental (hôl-lan ou ghôl-lan, q.s. terra baixa) e a Oriental (pôl-land, q.s. terra alta); tudo o que estava a Norte dessas regiões denominavam de dâhn-mark (q.s. o limite das almas), que ía do Rio Don às Colunas de Hércules; aquele Don que os antigos franceses chamavam de Tanais e que era baliza para a ross-land (q.s. terra do cavalo = rússia).Ainda em relação a este assunto, que obviamente liga os povos célticos, está a palavra ask, de onde a denominação geral asktan dada a vários povos (os mais interessados no assunto devem procurar a velha Gramática da Língua D'Oc); ora, entendia-se por Trasks os Asks orientais, por Tosks os Asks meridionais e por Vasks os Asks ocidentais - daí, toscanos, estruscos, vascos...
Os Celtas dominaram a Europa Central e Ocidental por milhares de anos. Mas só mais recentemente os Celtas influenciaram a Europa no seu desenvolvimento, a nível cultural, lingüístico e artístico. Os Celtas com grupo e raça, há muito que desapareceram, exceto na Irlanda e nas Terras Altas da Escócia.
Desde o domínio romano, instigado pelo catolicismo, as culturas druídica e celta foram alvos de severa e injusta repressão, que fez com que fossem apagados quaisquer tipos de informação a respeito delas embora que na historia de Roma conste que Júlio César reconhecia a coragem que os druidas e celtas tinham em enfrentar a morte em defesa de seus princípios.A bravura dos Celtas em batalha é lendária. Eles desprezavam com freqüência as armaduras de batalha, indo para o combate de corpo nu. Os homens e as mulheres na sociedade Celta eram iguais; a igualdade de cargos e desempenhos eram considerados iguais em termos de sexos. As mulheres tinham uma condição social igual á dos homens sendo muitas vezes excelentes guerreiras, mercadoras e governantes.Os Celtas transmitiram a sua cultura oralmente, nunca escrevendo a sua história ou os seus fatos. Isto explica a extrema falta de conhecimento quanto aos seus contatos com as civilizações clássicas de Grécia e Roma.
Os Celtas eram na generalidade bem instruídos, particularmente no que diz respeito á religião, filosofia, geografia e astronomia.Relativamente ao nome BRASIL...Este não se encontra nas línguas nativas, mas há vestígios da passagem dos fenícios pelas costas equatoriais e, também, pelas do Brasil. Na antiga Língua céltica "braazi" queria dizer "terra grande" segundo escritos do estudioso Sérgio Trombelli...Por outro lado, sabemos que uma Insulla Brazil já existia em antigos mapas bem antes da viagem cabralina - mapas como os de Bartolomeu de Pareto (1455) e de Pero Vaz de Bisagudo (segundo Carta enviada pelo Mestre João a el-rei D. Manuel logo após o "descobrimento" oficial a tal Insulla Brazil...É possível que, em breve, os modernos instrumentos da Arqueologia possam, também, trazer até nós outros vestígios.
E que influência tiveram os Celtas na Literatura européia que tanta força emprestou ao pré-Cristianismo? As literaturas no gaélico, no galês ou no bretão, exerceram influência através da Poesia Pastorial e dos Romances de Cavalaria (a saga do Rei Arthur e a busca do Santo Graal), das Ciências Herméticas ou Ocultas, da Adivinhação e da Cultura Rúnica, até a formação ideológica das elites em Ordens de Cavalaria e Confrarias (do tipo Rosacruzes e Maçonaria).Chamo a atenção para o fato de vários estudiosos que põem o kardecismo (de Kardec, antigo poeta esotérico celta) como um sistema filosófico-espiritual do eixo telúrico-cósmico desenvolvido na essência mística dos Celtas; aliás, Kardec (Allan Kardec) é pseudônimo do estudioso francês Léon Rivail (1804-1869) que continuou a doutrina céltica no que à transmigração das almas e dos Espíritos diz respeito.E, antes dele, já os essênios, os nazarenos e outras seitas judeo-palestinas o haviam feito. Importante ainda é o fato de se poder ligar o desenvolvimento da Música e da Poesia aos cultos da Voluspa: mesmo rudimentar, o Oráculo passou a ser lido/interpretado em voz ritmada e em versos rimados. Foi grande a importância dessa Civilização antiga na formação do ser-português, na Língua Lusa que a saga marítima de 1500 levou ao mundo, legou a africanos e criou o tupi-afro-brasileiro, mesmo que à custa da destruição dos nativos pelo catecismo jesuítico e pelos ferozes salteos e bandeiras...
Os povos Celtas, em cinco grupos, entraram na velha província romana, chamada Lusitânia, pelo Algarve (os cinetes), entre os rios Sado e Tejo (os sempsos), entre a Estremadura e o Cabo Carvoeiro (os sepes), pelo centro (os pernix lucis) e pelo norte (os draganes). Sim, nem a Roma imperial conseguiu vencê-los na Grã-Bretanha. Foi grande a contribuição dos povos Celtas para a Cultura Portuguesa.Inglaterra, Escócia e IrlandaO nome Bretanha deriva do Céltico. O autor Grego Pytheas chamava-lhes as “Ilhas Pretanic” o que tem origem no nome que os habitantes da ilha tinham e se chamavam a eles próprios, Pritani. Isto e muito mais, foi mal traduzido para o latim o que deu Brittania ou Britanni. Os Celtas migraram para a Irlanda vindos da Europa, conquistando assim, os seus habitantes originais.A Origem Celta ao que se consegue datar até o ano de 1200 AEC situa-se na Europa Central, embora parte da mais numerosa vaga de invasão indo-européia. Durante os 600 anos seguintes, os celtas chegaram a Portugal, Espanha, França, Suíça, Grã-Bretanha e Irlanda, e também tão longe como a Grécia e a Galácia. No continente foram vencidos pelos Romanos, continuando, portanto a manter traços fundamentais da sua cultura, mas nas Ilhas Britânicas a invasão romana parou na Muralha de Adriano, mantendo os Celtas, em especial na Irlanda, toda a sua autonomia e herança cultural. Pois, é na Irlanda e no País de Gales que ainda hoje podemos ir em busca do pensamento e da antiga religião de nossos antepassados Celtas e Druidas.Muitas das informações que até hoje obtivemos vem de escritores romanos como Estrabão e César, que apesar de não serem fontes isentas nos transmitem algum conhecimento acerca da sociedade céltica.Os cerimoniais célticos tinham um conteúdo "sagrado" pois neles havia uma comunhão muito grande entre o homem e a natureza. Esse lado sagrado e mais ainda os exercícios de alguns rituais rústicos com os participantes despidos foram motivo de escândalo para os católicos que os viram pela primeira vez. O catolicismo fez todo o empenho em descrever como um conjunto de rituais satânicos.Para a Cultura Celta o ano era dividido em quatro períodos de três meses em cujo início de cada um havia uma grande cerimônia:Imbolc - celebrado em 1 de fevereiro, é associado à deusa Brigit, a Mãe-Deusa protetora da mulher e do nascimento das crianças;Beltane - celebrada em 1 de maio. (também chamado de Beltine, Beltain, Beal-tine, Beltan, Bel-tien e Beltein) Significa "brilho do fogo". Esta cerimônia, muito bonita, é marcada por milhares de fogueiras;Lughnasadh - (também conhecido como Lammas), dedicado ao Deus lugh, celebrado em 1 de agosto;Samhain - a mais importante das cerimônias, celebrada em 1 de novembro. Hoje associada com o Hallows Day, celebrado na noite anterior ao Hallowen.Basicamente a doutrina céltica enfatizava a terra e a deusa mãe enquanto que os Druidas mencionavam diversos deuses ligados às formas de expressão da natureza; eles enfatizavam igualmente o mar e o céu e acreditavam na imortalidade da alma, que chegava ao aperfeiçoamento através das reencarnações.
Eles admitiam como certa a lei de causa e efeito, diziam que o homem era livre para fazer tudo aquilo que quisesse fazer, mas que com certeza cada um era responsável pelo próprio destino, de acordo com os atos que livremente praticasse. Toda a ação era livre, mas traria sempre uma conseqüência, boa ou má, segundo as obras praticadas.Mesmo sendo livre, o homem também respondia socialmente pelos seus atos, pois para isto existia pena de morte aplicada aos criminosos perversos.
A Igreja Católica acusava os Celtas e Druidas de bárbaros por sacrificarem os criminosos de forma sangrenta, esquecendo que ela também matava queimando as pessoas vivas sem que elas houvessem cometido crimes, apenas por questão de fé ou por praticarem rituais diferentes.
O catolicismo primitivo, tal como um furacão devastador apagou tudo o que lhe foi possível apagar no que diz respeito aos rituais célticos, catalogando-os de paganismo, de cultos imorais e tendo como objetivo a adoração da força negativa. Na realidade isto não é verdade, os celtas cultuavam a Mãe Natureza e quando os primeiros cristãos chegaram naquela região foram muito bem recebidos, segundo pesquisadores, a tradição céltica relata que José de Arimatéia discípulo de Jesus viveu entre eles e levado até lá o Santo Graal (“Taça usada por Jesus na Última Ceia”).
A crença céltica e druídica diziam que o homem teria a ajuda dos espíritos protetores e sua libertação dos ciclos reencarnatórios seria mais rápida assim. Cada pessoa tinha a responsabilidade de passar seus conhecimentos adiante, para as pessoas que estivessem igualmente aptas a entenderem a lei de causa e efeito, também conhecida atualmente como lei do carma.Não admitiam que a Divindade pudesse ser cultuada dentro de templos constituídos por mãos humanas, assim, faziam dos campos e das florestas, principalmente onde houvesse antigos carvalhos, os locais de suas cerimônias, reuniam-se nos círculos de pedra, como se vêem nas ruínas de Stonehenge Avebury, Silbury Hill e outros.
Enquanto em algumas cerimônias célticas os participantes a faziam sem vestes os Druidas, por sua vez, usavam túnicas brancas. Sempre formavam os círculos mágicos visando a canalização de força. Por não usarem roupas em algumas cerimônias e por desenvolverem rituais ligados à fecundidade da natureza, por ignorância, por má fé ou mesmo por crueldade dos padres da Igreja, Celtas foram terrivelmente acusados de praticarem rituais libidinosos, quando na realidade tratava-se de rituais sagrados à Deusa Mãe.Mas, bastaria isto para o catolicismo não aceitar a religião celta, pois como aquela religião descendente do tronco Judaico colocava a mulher como algo inferior, responsabilizando-a pela queda do homem, pela perda do paraíso.
Na realidade o lado esotérico da religião hebraica baniu o elemento feminino já desde a própria Trindade. Todas as Trindades das religiões antigas continham um lado feminino, somente não a hebraica.A Igreja Católica, derivada do hebraísmo ortodoxo, também mostrou ser uma religião essencialmente machista e como tal lhe era intolerável à admissão de uma Deusa Mãe, mesmo que esta simbolizasse a própria natureza, tanto que para Igreja Católica, “seu” Deus é uma figura masculina.Mesmo que o Catolicismo assumisse uma posição machista isto não foi ensinado e nem praticado por Jesus. Ele na realidade valorizou bem a mulher e, por sinal, existe um belíssimo evangelho apócrifo denominado "O Evangelho da Mulher". Também nos primeiros séculos do Cristianismo a participação feminina era bem intensa. Entre os principais livros do Gnosticismo dos primeiros séculos, conforme consta nos achados arqueológicos da Biblioteca de Nag Hammadi consta o Evangelho de Maria Madalena mostrando que os evangelistas não foram apenas pessoas do sexo masculino.Na realidade Jesus apareceu primeiro às mulheres, e segundo o que está escrito nos documentos sobre o Cristianismo dos primeiros séculos, via de regra, por cerca de 11 anos depois da crucificação Jesus continuou a ensinar e geralmente fazia isto através da inspiração, algo como mediunidade, e isto acontecia bem mais freqüentemente através das mulheres.Sabe-se que o papel de subalternidade do lado feminino dentro do Cristianismo foi oficializado a partir do I Concilio de Nicéia no ano 325. Aquele concílio, entre outras intenções visou o banimento da mulher dos atos litúrgicos da igreja.
Ela só podia participar numa condição de subserviência. O catolicismo que nasceu da ala ortodoxa do Cristianismo primitivo que continha em seu bojo à influência judaica no que diz respeito à marginalização da mulher no exercício das atividades sacerdotais. Daí a perseguição cultural à figura da Mulher tornada maldita pelo Homem (movimento do qual veio a surgir um novo povo: os Fenícios).Por isto, e por outros “motivos” católicos, as autoridades católicas não podiam tolerar o celtismo, cuja religião era mais exercida pelas mulheres.Existiam as sacerdotisas que exerciam um papel mais relevante que a dos sacerdotes e magos. Naturalmente os celtas eram muito apegados à fertilidade, ao crescimento da família e ao aumento da produção dos animais domésticos e dos campos de produção e isto estava ligado diretamente ao lado feminino da natureza.Também a mulher é mais sensitiva do que o homem no que diz respeito às manifestações do sobrenatural, do lado sagrado da vida, portanto é obvio que elas canalizassem mais facilmente a energia nos cerimoniais, que fossem melhores intermediárias nas cerimônias sagradas. Assim é que o elemento básico da Wicca não tinha como base primordial o homem e sim na mulher, cabendo àquele a primazia nos assuntos não religiosos.Eis-nos retornando à essência feminina... Como surgiu a Voluspa? Sabemos que foi através da Mulher que os povos Celtas se organizaram. Algumas mulheres, sentindo em si-mesmas o Espírito dos seus Ancestrais e dos Deuses divulgaram essa Mensagem tornando-se Voluspas. Leitora do Oráculo e seu eco místico, a Mulher tornou-se legisladora e, com isso, poderosa: a voz da Voluspa era a voz Divina que vinha do ventre da Terra e ecoava por todo o sistema cósmico.Verifica-se que a Cultura céltica adotou, no seu sistema esotérico-religioso, a via matriarcal. Isso passou, aos poucos, para a vida social. O que ainda é, hoje, visível em determinadas regiões onde esse sistema foi implantado antes do Segundo Milênio AC, como no centro e norte de Portugal (onde se formaram os celtiberos), no norte da Espanha, na Gália, nas Ilhas Britânicas (particularmente na Irlanda e na Ilha de Man), no Alto Danúbio (Boêmia e Baviera), i.e., o patriarcado ficou responsável pelos assuntos da Guerra enquanto o matriarcado pelos assuntos do Espírito, do Social e do Legislativo, que o mesmo é dizer: da Cultura.Forte, o Oráculo da Voluspa era Lei geral. Enfim, a Mulher tornava-se Ser Humano gerando Civilização...
E até formou uma fantástica corte guerreira, na Ásia, em meio à outra dissidência: um povo de mulheres que decidiu caminhar com suas próprias leis - as Amazonas. Na concepção d'olivetiana, a palavra compõe-se do radical mâs, conservado ainda no latim puro e reconhecível no francês antigo masle, no italiano maschio e no irlandês moth; esse radical, unido à negativa ohne forma a palavra mâs-ohne à qual se ligou o artigo fenício ha; a palavra ha-mâs-ohne significa as-que-não-têm-macho.Ora, nesta estrutura encontramos a origem céltica e a moradia asiática. Até meados de 1997 falar d'as amazonas era falar, quase sempre, de uma lenda, apesar da extraordinária contribuição dos estudos d'olivetianos sobre esse povo. Em 1997 foram descobertas as tumbas, no Caucaso, onde muitas dessas guerreiras foram enterradas...
A pesquisa arqueológica - neste caso como no caso d'os manuscritos do mar morto - é a principal arma da História contra a estupidificante estória oficial...! Foi feita homenagem a D'Olivet.Os celtas entendiam que a terra comporta-se como um autêntico ser vivo, que nela a energia flui tal como nos meridianos de acupuntura de uma pessoa. Eles sabiam bem como se utilizarem meios de controlar essa energia em beneficio da vida, das colheitas e da saúde.O grande desenvolvimento dos celtas foi no campo do como manipular a energia sem o envolvimento de tecnologia alguma, somente através da mente. Enquanto outros descendentes da Atlântida usaram instrumentos os migraram para o oeste europeu, dos quais bem tardiamente surgiu como civilização celta, usaram apenas pedras, na maioria das vezes sobe a forma de dolmens de menhires como Stonehenge (veja link).Geralmente pedras eram usadas como meios para o desvio e canalização de energia. As construções megalíticas eram condensadores e drenadores de energia telúrica, com elas os descendentes da Atlântida criavam "shunts" nos canais de força telúrica, desviando-a para múltiplos fins.
Os Celtas chegaram a ter pleno conhecimento de que as forças telúricas podiam ser controladas pela mente, que a energia mental interagia com outros campos de forças, e que a energia mental podia direcionar aos canais, ou até mesmo gerar canais secundários de força. Sabiam o que era a energia sutil, e que podiam aumentá-la de uma forma significativa mediante certos rituais praticados em lugares especiais. Para isto escolhiam e preparavam adequadamente os locais ideais para suas cerimoniais sagradas.A realização das cerimônias celtas não se prendia somente ao lugar, também tinham muito a ver com a época do ano, com determinadas efemérides, por isto ocorriam em datas precisas, ocasiões em que as forças cósmicas mais facilmente interagiam com as forças telúricas. Os celtas sabiam que a energia telúrica sofria reflexões e refrações ao tocar coisas materiais, tal como ensina atualmente o Feng Shui, por isto é que eles praticavam seus rituais religiosos totalmente despidos. Isto não tinha qualquer conotação erótica, era antes um modo para a energia não ser impedida ou desviada pelas vestimentas.Também tinham conhecimentos de como viver em harmonia com a terra, da importância de manterem a terra sadia, assim sendo evitavam mutilá-la inutilmente e até mesmo da importância de tratá-la. Tal como um acupunturista trata uma pessoa quando o fluxo de energia não esta se processando de uma forma adequada, da mesma forma eles procediam com relação à "Mãe Terra".Estabeleciam uma interação entre a energia a nível pessoal com a energia a nível planetário e também a nível sideral.É todo esse conhecimento que está sendo liberado progressivamente. Agora que o homem moderno está começando a compreender que a terra foi dilapidada, atingida em sua integridade precisa urgentemente ser tratada vêm ressurgindo conhecimentos antigos, espíritos aptos estarão encarnando na terra para desenvolverem métodos precisos visando à correção dos males provocados. Assim é que estamos vendo o desenvolvimento da Radiestesia, da Rabdomância, do Feng Shui e de outras formas de atividades ligadas às energias que fluem na terra. Os princípios preconizados pela Permacultura serão aceitos progressivamente e a humanidade passo a passo irá se integrando a um sistema de vida holístico, segundo José Laércio do Egito.Na realidade a corrente migratória atlante direcionada para a Europa Ocidental não primou pelo desenvolvimento tecnológico, ela não deu prosseguimento, por exemplo, à utilização ao desenvolvimento da ciência dos cristais como fonte de energia. Preferiram a utilização da energia inerente aos canais das forças telúricas mais simples. A geomância atual já era sobejamente conhecida dos Celtas que, por sua vez herdaram tais conhecimentos dos seus ancestrais remotos, (os Atlantes que tinham grande domínio sobre tais conhecimentos, segundo alguns pesquisadores), e mesmo assim de uma maneira não tecnológica.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Feitiços, Encantamentos e Amuletos...




BANHO PARA ELIMINAR ENERGIA NEGATIVA PROVOCADA POR MAGIA



(Fazer na lua minguante)



Ingredientes:3 colherinhas de bicarbonato de sódio.3 ramos de alecrim3 ramos de arruda3 ramos de hortelã3 colherinhas de Tomilho.
Ferver tudo durante 3 minutos, coar, esperar ficar na temperatura do corpo e jogar pescoço para baixo.



Sortilégios para a SORTE



Enterre um pequeno objeto de prata o mais próximo possível da porta de entrada da sua casa, para trazer sorte e prosperidade para o seu lar.Para acentuar o lado prático e explorar a prosperidade, é costume oferecer uma pedra ou uma maçã para os gnomos, os senhores da Terra.As plantas são as "mãos" da casa. Por isso, para ter prosperidade e uma energia bastante ativa em seu lar, coloque em seus vasos pedras que potencializem esta energia, como o citrino, a cornalina ou a ágata.



AMULETO DA SORTE



Uma boa maneira de atrair a sorte em todos os setores é confeccionar um amuleto. Pegue um pedaço de tecido da cor que você mais gosta, comprado especialmente para esta finalidade. Com agulha e linha novas, faça um saquinho. Dentro, coloque fragmentos de objetos que lembrem épocas felizes da sua vida, como, por exemplo, pedacinhos de fotos, as pecinhas de um chaveiro, uma embalagem de bombom que você ganhou de alguém muito querido, um botão de roupa ou um pingente de bijuteria usados num encontro marcante etc. Feche a abertura do saquinho e leve-o sempre com você.



POÇÃO DO AMOR



Fazer um chá de erva doce, misturar com um cálice de vinho tinto. Salpicar canela e entoar enquanto mexe a mistura no sentido horário:“ERVA DA MAGIA, SOL E LUA, TRAGAM PARA MIM UM AMOR, E QUE ELE VENHA, POR LIVRE E ESPONTÂNEA VONTADE, E QUE NINGUÉM SEJA MAGOADO. ESSE É O MEU DESEJO E A MINHA VONTADE. ASSIM SEJA E ASSIM SERÁ.”Enquanto entoa mentalizar as características físicas e psicológicas da pessoa. Mas não pense em ninguém!!! Beba a poção e aguarde os resultados!



CÍRCULO DE PETÁLAS



Para ficar disponível para um amor novo e inesperado, faça um círculo de pétalas de várias flores no chão e sente-se dentro dele. Pense nas qualidades, jeito e detalhes do amante esperado, mas não fixe a mente em alguém em especial. Deixe a imaginação solta! Recolha as pétalas e misture-as à água de seu banho. Depois é só aguardar o resultado...



FEITIÇO PARA QUE UMA RECEITA DE CERTO



Muitas vezes, ao preparar pela primeira vez uma receita, nos acontece o temor de que ela não dê certo então para que isso não aconteça aqui vai uma dica:Nós, bruxas, possuímos um pequeno feitiço que torna impossível tal coisa acontecer. Ao experimentar pela primeira vez uma receita, transcreva-a em uma folha de papel marrom, utilizando tinta vermelha. Coloque então sobre esta folha uma vela vermelha previamente salpicada por canela em pó. Acenda-a e comece a preparar o alimento. Com certeza sua receita dará certo.



PROTETOR DE ALIMENTOS



Quando na cozinha ocorre o fenômeno de contaminação do alimento, costuma se dizer que com certeza foi produzida por algum ataque psíquico a nós enviado. Então em noite de lua minguante pegue:1 garrafa e coloque dentro dela 9 agulhas de aço, 9 alfinetes, 9 pedaços de suas unhas, 1 pouco de sua saliva e 9 colheres de sopa de sal. Tampe muito bem a garrafa, selando-a com cera de uma vela vermelha. Quando a cera esfriar, pegue a garrafa e sacuda-a por 9x, repetido o seguinte encantamento:Frescor dos campos eu quero Água pura da fonte também Felicidade e Saúde espero pois, na vida não feri ninguém!Depois de ter repetido por 9 x este encantamento, coloque a garrafa para tomar o sereno da lua, retirando-a no dia seguinte, antes do nascer do sol. Deixe-a em 1 lugar próximo ao local do preparo de seu alimento, não permitindo que ninguém a toque.



PROTEÇÃO DA DEUSA BASTET



Para você pedir sua bênçãos,prepare um pequeno altar dentro de sua casa com fotos ou estátuas de gatos,pode ser qualquer tipo de felino.Coloque junto foto de sua família e acrescente duas velas verdes em pontos distintos.Pronto agora você estará com a proteção de Bastet.



SERENIDADE DA ALMA



No período de Lua Cheia ou Nova é uma ocasião mágica para descansar e refletir,assim como para realizar este encantamento para melhorar sua auto-estima.Num dia de Lua Cheia ou Nova,reavive sua aura pingando algumas gotas de óleo essencial de laranja e vestindo roupas cor de malva ou roxas.Sente-se em frente de uma janela aberta e respire profundamente por alguns instantes,até acalmar o corpo e a mente.Descanse as mãos no colo,com as palmas para cima,repita este encantamento:”No fundo do meu ser,minha alma é minha guia.Deixo de lado meus medos e uma certeza me invade:Mereço realizar todo meu ideal e seguir meu propósitocom tranqüilidade.Eu abro minha mente e meu coração para o fluxo do amor universal.Assim seja”.



FEITIÇO PARA QUE UMA PESSOA INDESEJÁVEL VÁ EMBORA



Quando alguém, por quem você não tenha a menos simpatia, se encontrar em sua casa, pegue sua vassoura e coloque-a atrás da porta, de cabeça para baixo. Enterre um garfo em suas cerdas, repetindo o seguinte encantamento:"VÁ EMBORA, PESSOA NEFASTA. MEU AMOR NÃO TE TROUXE AQUI. VÁ EMBORA, PESSOA NEFASTA. MEU AMOR NÃO TE DESEJA AQUI."Com certeza a visita indesejável logo mostrará sinais de que deseja ir embora.



Feitiço contra brigas caseiras



Coloque um pouco de alfafa dentro de um vidrinho, o suficiente para preenchê-lo totalmente. Tampe o vidrinho e coloque-o dentro de um pote que já seja usado para guardar alimentos. Enquanto o vidro estiver lá dentro, reinará paz e tranquilidade em sua casa.Peça a Deusa proteção ,ore bastante para que a paz e harmonia invadam seu lar e a todos que nele habita.

FEITIÇO COM A NOZ MOSCADA



(para não faltar dinheiro)



1 noz moscadaAzougue (compre em casa de Umbanda)Essência de sândalo1 vela vermelha1 pedaço de tecido vermelho que não tenha sido usado antesFaça um pequeno orifício na extremidade da noz.Deixe cair uma gotinha do azougue neste orifício que você fez.Feche o orifício com um pingo da vela vermelha.Unte toda a noz moscada com a essência de sândalo.Com o tecido, prepare um saquinho e coloque dentro dele a noz.Recomendações:Este saquinho com a noz deverá ficar guardado em sua bolsa ou carteira.Somente você poderá tocá-lo.Caso ele caia no chão, jogue-o fora e prepare outro.



PARA PROTEÇÃO



A melissa afasta os pesadelos e confere sonhos alegres quando colocada debaixo do travesseiro. Ela deve ser usada seca e guardada num saquinho de algodão ou seda branca. Com ela se fabrica também uma coroa de ramos secos para ser usada em meditação e trabalhos mágicos. Esta coroa vegetal evita maus pensamentos e protege contra influências estranhas vindas de fora.



MAGIA COM O AUXÍLIO DOS GNOMOS



Faça uma caixinha com uma casca de Nozes e coloque ali 3 trevos de três folhas, 3 grãos de milho, e um cristal, enterre o tesouro e ofereça aos gnomos da terra. Eles ficarão tão felizes com o presente que retribuirão generosamente com a energia da Prosperidade.



SORTILÉGIO PROTETOR PARA O LAR



Numa Terça-feira de Lua Minguante pegue:1 vidro com tampa, pintado de pretovários instrumentos de ferro e metal pontiagudos1 turmalina negra1 obsidiana1 ônix1 vela pretaColoque tudo no vidro. Feche-o. Acenda a vela preta sobre a tampa, então diga:"Eu peço aos Deuses da proteçãoPara que estejam presentes comigo.Que este feitiço seja atado, Para proteger a minha casaE todos aqueles que vivem comigo.Que assim seja . E que assim se faça!"Coloque o vidro em cima da porta de entrada de sua casa.



FEITIÇO PARA A PROTEÇÃO DO LAR



Este feitiço aprisionará entidades negativas antes que possam afetar a harmonia de sua casa. Apanhe um pedaço de papel branco. Ao escrever as palavras abaixo nele, escreva-as em espiral, da borda externa para o centro do papel. Escreva: "TODOS VOCÊS ESPÍRITOS INTRUSOS E DESARMONIOSOS, SÃO ATRAÍDOS PARA ESTA ARMADILHA .DO CENTRO VOCÊS SÓ PODEM RETORNAR PARA O LOCAL DE ONDE VIERAM". Deixe-o sob o capacho da sua porta frontal. Se alguém entrar trazendo tais criaturas, eles serão aprisionados na porta. Esse é um sistema muito antigo, usado pelos povos da Mesopotâmia.



FEITIÇO DE PROTEÇÃO CONTRA INIMIGOS



4 velas brancasprotetores para as velas (podem ser copos)ramos frescos e secos de alecrimseu athameNa Lua Minguante, um pouco antes de dormir.Tome um banho relaxante e no final, banhe-se com o alecrim fresco.Ao redor de sua cama, lance um círculo de proteção com seu athame. Em cada canto da cama, no chão, coloque uma vela acesa. Dentro do seu incensário, queime as folhas secas de alecrim.Sente-se na cama e visualize-se cercada por um anel de energia; tente visualizá-lo branco ou azul bem claro. Este círculo a protegerá durante a noite.Repita este feitiço a cada Lua Minguante.



GESTO PROTETOR



Você está num lugar público e sente que precisa isolar-se do ambiente. O que fazer? Ponha as mãos para trás e segure com a mão esquerda o polegar direito e com a mão direita o polegar esquerdo. Aperte bem para sentir a pulsação. Pronto, você fechou-se interiormente e está em segurança. Sinta o pulsar dos dedos e a tranqüilidade crescendo, crescendo...



AUMENTAR A AUTOCONFIANÇA



Este ritual aumenta a autoconfiança, ajudando você a enfrentar situações novas com desembaraço e segurança. Também pode ser realizado nos momentos de desânimo, já que combate a melancolia e devolve a alegria de viver. Num incensário de metal, coloque alguns carvões em brasa. Adicione um punhado de folhas de alecrim secas e uma colher de chá de noz-moscada ralada. Defume a casa toda, pedindo ao astral que lhe envie vibrações positivas. Se possível, faça o mesmo no seu local de trabalho.



HARMONIZAR A FAMÍLIA OU GRUPO

Uma vela prateada, mel, açúcar, um papel ofício virgem, um lápis, uma maçã bem vermelha, um ramo de arruda, um copo de água de fonte, um pires cerâmico e um incenso de vareta de qualquer aromaNuma noite e Lua Cheia, recorte um pedaço de papel com as seguintes dimensões: 23,5 cm x 7 cm. Sob a luz da lua, escreva o nome da família ou do grupo a lápis. Coloque o nome escrito no pires e sobre ele ponha o copo d'água. Faça com que a água esteja de tal forma que possa receber diretamente a luz proveniente da Lua. Coloque uma colher de chá de açúcar e outra de mel na água. Acenda a vela fazendo a maçã de candelabro. Acenda também o incenso e fixe-o na maçã... No dia seguinte, dobre sete vezes o papel em que escreveu o nome e coloque-o no interior do copo d'água. Deixe-o aí por uma semana. Passada a semana, com o ramo de arruda, jogue a água por todo o ambiente onde a família habite ou onde o grupo se reúne.



PARA AFASTAR MAUS PENSAMENTOS



Sempre que um pensamento "negativo" vier à sua mente, trazendo apreensão ao seu coração, respire bem fundo, visualize um foco de luz muito poderoso a aproximadamente 40 centímetros de sua testa e repita mentalmente o seguinte "mantra/oração" por sete vezes:"Fora, fora, fora...A luz está diante de mim...Dentro, dentro, dentro...A luz penetra em mim...A luz está em mim...Eu sou a própria luz."Sempre ao terminar a afirmação, visualize a luz no interior de seu peito.



FEITIÇO DO VENTO



(para maldições jogadas oralmente, as tradicionais pragas)



Um dia com muito vento, pegue um pouco de açúcar , sal e farinha de trigo, coloque tudo na palma da mão e enquanto o vento leva, repita:"VENTO QUE SOPRA NOS CAMPOS , VENTO QUE CARREGA AS SEMENTES, LEVA A MALDIÇÃO A MIM ENVIADA E QUE A ALEGRIA NA MINHA VIDA TU VENTES. E QUE ASSIM SEJA E QUE ASSIM SE FAÇA.”



BANHO PARA ATRAIR DINHEIRO



7 galhinhos de salsa7 cravos da Índia7 pedacinhos de canela em pau3 folhas de louro1 pitada de noz-moscadaFerver tudo em 1 litro de água de jogar do pescoço para baixo.



PARA UMA BOA ESCOLHA AMOROSA



Coloque pétalas de rosas secas num saquinho de seda cor- de- rosa, amarre-o. Acenda duas velas cor-de-rosa e diga:"ESTE OU AQUELE,TENHO QUE ESCOLHER. DEUSA GUIE A MINHA ESCOLHA,PARA EU NÃO ME PERDER ".Sinta o suave perfuma das pétalas de rosas e use o saquinho junto ao corpo.



FEITIÇO PARA ENCONTRAR ALMA GÊMEA



Pegue um papel cor de rosa e corte-o em forma de quadrado, sendo que cada lado deve ter 13cm. Depois com um lápis desenhe um sol e uma lua. Em seguida escreva a frase:” Pelas forças do sol e da lua, desejo encontrar minha alma gêmea, o meu verdadeiro amor, para completar minha felicidade”.Dobre 4x e coloque-o embaixo de um pires e ascenda em cima dele, uma vela rosa. No outro dia ascenda outra vela rosa e queime o papel em suas chamas.



BANHO DE CARINHO



(quando se está carente)



Punhado de camomilaPunhado de Erva doceAlecrimTomilhoCravo e canelaColocar tudo em 1 litro de água quente e esperar depois é só tomar o banho.



BANHO DE SEDUÇÃO OU DA SEXUALIDADE



2 maças sem casca picadas2 peras sem casca picada4 gomos de uvas4 cerejas4 amoras4 morangosColocar as frutas na banheira e colocar 1 litro de champagne rosé e salpicar com pétalas de rosas



MAGIA DA VERBENA



Se você convidou alguém "interessante" para jantar, coloque algumas folhinhas de verbena num copo de vinho e depois esfregue o lugar onde a pessoa irá sentar-se com a mistura. Este encantamento fará com que ela se sinta alegre e bem disposta. Aproveite, pois a alegria é a chave do coração.



HARMONIA NO AMOR



Escreva num papel com lápis vermelho o seu nome e o nome da pessoa que você ama, desenhe um coração em volta dos nomes. Dobre o papel formando um quadrado, enterre-o num lugar onde crescem plantas silvestres e fale:"AMOR NA VERDADE, VERDADE NA BELEZA,BELEZA NO AMOR."Repita essa frase duas vezes por dia, durante dois dias.



ENCANTO DOS CABELOS BRILHANTES



Antigo feitiço de beleza húngaro para deixar os cabelos com mais brilho e aumentar o vigor.Pegue:Óleo essencial de alecrimÓleo de girassolUma folha de papelUma caneta vermelhaUm ramo de alecrimDois copos de água filtrada ou mineralDilua cinco gotas de óleo de alecrim em 25 ml de óleo de girassol.Massageie o cabelo com essa mistura,da raiz até as pontas,enquanto fica de olhos fechados e inspira o aroma do óleo.Escreva seu nome num papel com a caneta vermelha e depois mergulhe o ramo de alecrim no copo com água e entoe:“ORVALHO EM FLOR ,MÍSTICOS SORTILÉGIOSDEIXEM MEUS CABELOS MAIS FORTES E BELOS”.Mergulhe o papel na água e tire-o quando a tinta começar a desaparecer.Lave o cabelo com um xampu natural e depois de enxaguar, jogue sobre ele o copo de água mágica.



FEITIÇO PARA SE DEFENDER DOS INIMIGOS



Uma cebola grandeUm pedaço de papel branco sem linhasLápisÁthamePapel alumínioEste feitiço,que deve ser cumprido em uma noite de lua minguante.Fazer uma prece, pedindo aos deuses que proteja você de seus inimigos. Não se esqueça de pedir o bem para essa pessoa. Não se deve nunca desejar o mal a ninguém, por mais que essa pessoa tenha feito alguma coisa muito grave com você. Em seguida, você deve escrever, em um papel branco, com o lápis o nome dessa pessoa. Depois, você deve repetir três vezes:"Com a força do perdão e do amor, eu agora neutralizo a energia negativa que você tem me enviado".Depois de fazer isso, enrole o papel. Abra um furo na parte superior a cebola e coloque o papel no fundo. Cubra a cebola com papel alumínio e coloque no freezer,só retire de lá quando chegar a próxima lua minguante.



POÇÃO PARA FORTALECER O CAMPO ENERGÉTICO



1 ametista1 sodalita1 turmalina negraPrimeiro purifique os cristais, lavando-os com leite frio e depois com água da chuva. Coloque os cristais num pote de prata ou cobre cheio de água mineral, deixe descansar durante a noite.Pela manhã, divida a água dos cristais em 3 porções e tome 3 vezes ao dia.




POÇÃO PARA DESPERTAR DESEJO



Faça esta poção no nascer ou por do sol, numa lua crescente de preferência numa terça-feira.Bata no liquidificador os seguintes ingredientes:3 xícaras de suco de pêssego1/2 xícara de morangos frescos2 colheres de chá de abacate1 pêssego fresco1 xícara de mel1 ou 2 gotas de licor de anis



RITUAL PARA LIMPAR A AURA



Em uma noite de lua minguante, ferva 1 litro de água em seu caldeirão (ou uma panela de vidro), quando a água começar a ferver, jogue um galho de arruda, um de alecrim, e um de guiné. Deixe a mistura ferver por uma hora. Depois vem o passo seguinte: coe o líquido e jogue da cabeça aos pés após o banho normal, imagine toda a energia negativa se dissolver e escorrer pelo ralo.É recomendável repetir este ritual por 3 dias seguidos, sendo que no quarto dia você deverá acrescentar pétalas de 3 rosas brancas ao preparo, e proceder da mesma forma.



POÇÃO PARA AUMENTAR A CORAGEM



Limão cortado em cruzUma rosa brancaMelUma água marinha (cristal)Na hora de Marte, prepare este chá simples para ter mais coragem para enfrentar os problemas. Acenda um incenso de bálsamo, que tem propriedade de acalmar e harmonizar ambientes carregados, além de dar inspiração e beneficiar o relaxamento.Deixe tudo em infusão em água quente por alguns minutos. Depois, beba lentamente dizendo:"Eu afasto o medo de mim"Retire a água marinha depois de beber e lave em água corrente e carregue-a consigo.



POÇÃO DA FARTURA



1 colher de sopa de fermento3 colheres de sopa de trigo3 colheres de sopa de açúcar brancoNuma hora do Sol, misture todos os ingredientes no seu caldeirão e diga:"Os deuses da fartura estão comigo.Que a prosperidade reine nessa casa!Assim seja! Assim seja! Assim seja!Coloque a mistura num vidro amarelo e coloque-a no sol por um dia. Essa poção (na verdade, mais na categoria dos pós mágicos que poções) pode ser salpicada nos cantos de um estabelecimento comercial, escritório ou casa. Pode ser colocado na gaveta de um escritório, ou num envelope ou pasta que estejam papéis que representem "entrada". Cuidado para não colocar em um local onde haja contas! Na casa o melhor lugar é a cozinha, local que sustenta todo o lar.



ELIXIR CONTRA PESADELOS



Você pode fazer uma poção mágica contra pesadelos:Misture uma colher de chá de vinagre de maçã e outra de mel numa xícara pequena com água quente e tomando aos goles,lentamente,antes de ir dormir.


POÇÃO PARA AFASTAR A NEGATIVIDADE



Casca de uma maçãHortelãMelFaça um chá com a casca de maçã, assim que ele ferver acrescente um punhado de folhas de hortelã e deixe esfriar. Beba imaginando toda a energia negativa se dissolvendo e limpando sua aura, se preferir adoce com mel.

O Poder dos Espelhos



Espelho, espelho meu, Sai do espaço profundo E vem dizer se há no mundo Mulher mais bela do que eu...(Fala da Madrasta no conto "A Branca de Neve")
Na cena clássica da ora citada, a madrasta, como sempre a pessoa má que substitui a mãe, figura que a Igreja deturpou na Idade Média, para evitar a aceitação do rompimento dos casamento dos casamentos mal realizados e os de conveniência tão comuns na época e hoje em dia, era uma feiticeira que pede conselhos ao espelho, o qual desempenha seu papel de consciência representante da sabedoria interior e intermediário entre o presente, o passado e o futuro, e conselheiro das soluções dos problemas. A madrasta é a representação das pessoas independentes, inteligentes, e alcançam seus objetivos, e o que não aceita as histórias falsas das criadas que vão se casar com príncipes, por isso a Igreja criou este estigma sobre as pessoas que trazem a razão da realidade sobre o povo que crê em dar pouco e receber muito, ou nada fazer e tudo receber. E nós buscamos esclarecer e restabelecer o Plano que os Mestres Druidas conhecem e servem, vemos que deturparam uma história e mostram uma falsa realidade e solução de problemas sociais com fadas madrinhas adulteradas que dão sapatinhos de cristal, que é uma analogia aos espelhos mágicos, para os príncipes encantados as reconheçam, mas não e o que a realidade mostra, pois espelhos mágicos foram quebrados e escondidos, os "príncipes encantados" estão pobres, as cinderelas abandonadas, e os espelhos estão calados, como por acaso, no espelho mágico da madrasta da Branca de Neve, que também foi calado.
O Espelho Mágico
A palavra espelho vem do latim SPECULUM, e deu nome à "especulação", que originalmente, significava observando as estrelas através do "espelho". E da palavra "estela" (SIDUS), vem consideração, que etmologicamente significa olhar o conjunto de estrelas. E essas duas palavras abstratas, que hoje representam operações intelectuais, nasceram do estudo dos astros refletidos no espelho. O que reflete o espelho? A verdade, a sinceridade, e o conteúdo do coração e da consciência.
No panteão indo-budista, o deus YAMA, senhor do reino dos mortos, que julga as almas através de seu espelho do Karma, pois não há como esconder nada do reflexo do espelho. Segundo as lendas contadas nos livros druidas, os espelhos mágicos são símbolos lunares e femininos, símbolo da realeza, e representa a união conjugal e o espelho partido a separação. Sendo o número oito sagrado para os druidas, usava-se um espelho octogonal nas casas para poder reconhecer e afastar o mal. Este tipo de espelho é intermediário entre o modelo redondo (celeste) e o quadrado (terrestre). O reflexo do homem não lhe é dado apenas pelo bronze polido ou água adormecida, segundo o Arquidruida SELGEN: -"o homem se utiliza do bronze como espelho. O homem se utiliza da antiguidade como espelho. O homem utiliza o próprio homem como espelho."
O uso do espelho para adivinhação remonta à PÉRSIA. E, PITÁGORAS, segundo a lenda, tinha um espelho mágico dado pelos druidas, que ele apresentava à face de uma determinada LUA, antes de ver nele o futuro, como faziam as druidas e as feiticeiras da TESSÁLIA, e seu emprego é o inverso da necromancia, simples evocação dos mortos, porque ele faz aparecer homens que ainda não existem ou que desempenham uma ação qualquer que, na verdade, só executarão mais tarde.
Nas "escolas druidas" haviam o espelho de grau, no qual o aprendiz via seu reflexo e nele mostrava a forma física, e só passava após o reflexo bem claro, este era o espelho de bronze, no grau dois, ao olhar via o reflexo de sua alma, e muitas vezes se assustavam com a essência de seu interior que refletia o horrendo, e trabalhava até que o reflexo da alma fosse claro, e este era o espelho de água. No grau três, o iniciado busca não ter reflexo no espelho, é o de cristal.
Para quem quer possuir seu espelho mágico, que é pessoal e intransferível, que é como sua senha bancária, ninguém pode saber e usar, a não ser seu professor, deve tomar os seguintes cuidados e dicas:
1 - Procure uma pessoa que conheça o assunto, pois você não estará revelando somente segredos físicos e astrais;
2 - Faça você o espelho com uma face virgem, e a moldura de sua escolha, terrestre, celeste, etc...
3 - Em quarto escuro sob a luz de uma vela na cor azul índigo, e seu reflexo deve ser o primeiro;
4 - Espelhos de previsão devem ser guardados envoltos no linho branco e em uma caixa negra;
5 - Estes procedimentos são práticas e requerem maiores detalhes, mas lembrem-se que a família imperial japonesa guarda o seu espelho sagrado em um santuário especial, o qual é vedada a presença de não membros da família real.
Estes ensinamentos e referências têm o propósito de orientar e esclarecer dúvidas daqueles que estão no Caminho e buscam maiores fontes para completar seus trabalhos iniciáticos.Poucos conhecem que o único reflexo, neste objeto de tamanha importância de auto conhecimento até agora despercebido, era o da personalidade e não da alma, e muito poucas pessoas estão prontas para verem o reflexo da alma...




Fonte:O caldeirão mágico das streghe

Como a Bruxa (o) Ganhou a Vassoura?



A imagem tão familiar hoje em dia de uma bruxa estava atravessando os céus noturnos em uma vassoura fez sua primeira aparição pública numa ilustração do século XV, no manuscrito Le Champion des Dames (O Campeão das Damas), do escritor suíço Martin Le Franc. Porém, as conotações mágicas das vassouras são muito mais antigas do que este desenho. Há muito as vassouras têm sido associadas à magia feminina e a mulheres poderosas. A certa altura transformaram-se no equivalente feminino do cajado mágico usado por Moisés para abrir o mar Vermelho.
Parteiras sagradas da antiga Roma varriam as soleiras das casas das parturientes, acreditando que assim espantariam os maus espíritos, afastando-os das mães e de seus bebês. Desde então, as vassouras foram revestidas de um poder simbólico para questões mundanas e grandiosas. Até bem recentemente, em certas regiões da Inglaterra, as mulheres deixavam suas vassouras do lado de fora ao ausentarem-se de casa. Alguns estudiosos supõem que a idéia por trás dessa prática era deixar um símbolo da dona-de-casa, para salvaguardar o lar. No país de Gales e entre os ciganos, a tradição determinava que, para selar os casamentos, os noivos deviam pular uma vassoura colocada na entrada da nova casa (Casais de feiticeiros modernos saltam sobre a vassoura como parte da cerimônia de casamento Wicca, chamado pacto)
Como símbolo de um passado pagão, a vassoura despertou hostilidade particular entre os cristãos caçadores de bruxas। Mas, contrariando a crença popular, poucas das confissões forjadas durante os julgamentos das bruxas mencionavam vassouras. Uma exceção é o relato de Claudine Boban, uma garota quem em 1598 revelou que "ambas, sua mãe e ela, haviam montado em uma vassoura de gravetos e voado pela chaminé, atravessando os ares rumo ao sabá" Embora os acusadores costumassem enfiar idéias nas cabeças de suas vítimas, a imagem da vassoura voadora não era comumente adotada nos tribunais. Contudo, esse conceito permaneceu e é agora um ícone inseparável da bruxa.

Fonte:O caldeirão mágico das streghe

Pai e Mãe



O Deus

A mais antiga imagem conhecida do Deus Cornífero é aquela do Deus com chifres de alce, o Senhor das Florestas. Com o passar do tempo, à medida que a humanidade se tornava sedentária, passando da fase coletora para o desenvolvimento de uma agricultura e a domesticação de animais, surgem às imagens do Deus com chifres de touro e de bode.Em todo caso, todas essas imagens o representam como o Deus portador da renovação e da virilidade.Na Grécia, Dionísio possuía todos esses atributos, era visto como o consorte de Ártemis, Deusa dos bosques e dos animais selvagens. Essas características silvestres permaneceram como atributos das divindades na Wicca.Com o surgimento da agricultura, o Deus torna-se associado às culturas agrícolas, e Dionísio, por exemplo, é representado segurando um tirso e um cálice, símbolos do falo e do útero.O Deus é também o Senhor das Colheitas, que se oferece em sacrifício para que a humanidade possa sobreviver. A origem dos ritos da comunhão é muito antiga, quando o povo consumia a natureza divina transformada em pão e vinho, unindo-se ao seu espírito.Esses ritos estavam intimamente ligados aos mistérios da transformação e reencarnação, e eram retratados nos ciclos do reino vegetal e no mito da Roda do Ano.O Deus é filho e amante da Deusa. Traz o equilíbrio das duas polaridades criadoras, e um não existe sem o outro. Na observação do tempo e das estações, encontramos a compreensão desse mito tão antigo.O Deus, fecunda a Deusa no festival de Beltaine. O Sol atinge seu ponto mais alto no Solstício de Verão, que marca o apogeu, dando início ao declínio divino. Mas a semente do Deus está viva no ventre da Deusa, do mesmo modo que as sementes crescem no seio da terra, o Outono traz as colheitas e o Sol perde a sua força.O amadurecimento traz o período da ceifa. O Deus, personificado no trigo, morre e renasce pão, como no mito o Pai envelhece e renasce no Filho. Em Samhain, o Deus morre, mas a semente esta viva no útero da Deusa. A Criança Divina nascerá da Mãe. No Solstício de Inverno crescerá e se tornará cada vez mais forte. Na primavera, ele está pleno de vida e começa a cortejar a Deusa, para no início do verão unir-se a ela e engravidá-la.Como vimos, o Deus nasce, cresce, envelhece e morre para renascer dele mesmo do ventre da Mãe. A Deusa é eterna, apenas se modifica e se transforma para cumprir os ciclos vitais.Ele também é conhecido por muitos nomes, mas Cernunus é o nome pelo qual é cultuado na Wicca Gardneriana.



A Deusa

A mais antiga concepção de divindade do mundo é a Grande Mãe।Seus atributos são a fertilidade dos animais, do Homem e da Natureza.Ela é aquela que dá a vida e nos primórdios era cultuada nas cavernas, como símbolo do ventre e do útero. Ao mesmo tempo, a Deusa tem as suas faces sombrias, conhecidas como a Mãe Terrível, a destruidora, aquela que rege a morte.Tanto a Vida quanto a Morte são aspectos da Deusa, ela é nascimento, fim e renascimento, e esse mito está caracterizado no próprio ciclo do Deus de Chifres, seu filho e consorte. Assim, a Grande Deusa é a Senhora da Vida, Morte e Renascimento.Os celtas adotaram a Grande Mãe através de contatos com outros povos, como os gregos, etruscos e romanos. Sua associação com a Lua vem desse sincretismo, e as fases lunares passaram a ser vistas como as transformações do corpo da mulher durante a gravidez.Os antigos viam as fases da Lua como manifestações da Deusa: a Lua Crescente como a Donzela; a Lua Cheia como a Mãe preste a dar à luz; a Lua Minguante como a Anciã; a Lua Nova como a Encantadora, Tentadora.A Deusa representa também a própria vida e fertilidade da Terra, princípio básico de tudo, a geradora dos povos e a terra fértil que a tudo sustenta. Ela gera e toma de volta, e nessa ambigüidade, vista como luz e trevas, crescimento e diminuição, é conhecida como a geradora da vida e a portadora da morte.A antiga união entre os líderes caçadores e as sacerdotisas da Deusa, deu início ao que hoje conhecemos como a bruxaria centrada nas forças e poderes das polaridades, base da Wicca Gardneriana. Essa tradição foi preservada no Beltaine, a época da vitalidade e da união do Casal Divino, trazendo sua energia vital para a terra, ativando os princípios da fertilidade e da reprodução. O Maypole de Beltaine é um símbolo desse poder e a dança ao seu redor representa a força do Sol e o falo do Deus fecundando a terra.Nos últimos séculos, foi suprimida totalmente a adoração a Deusa pelo cristianismo, mas não obstante ela sobreviveu nas suas três formas originais na Wicca, nos contos de fadas e nas religiões pagãs.Ela é conhecida por muitos nomes como Diana, Afrodite, Athenas, Ártemis, Demeter, Isis, Hécate, Ceridween, mas Aradia é o nome mais importante e o qual hoje a Deusa na Wicca Gardneriana é cultuada. Aradia possui muita semelhança com a Deusa egípcia Isis e é para nós ainda hoje a redentora por nos ensinar as artes mágicas. Ela representa a meta de todo homem e mulher, pois temos que desenvolver em nós mesmos suas qualidades se quisermos nos transformar em pessoas
criativas.

Prática da Magia



A prática da magia requer o aprendizado (pelo iniciado, pelo xamã, pelo sacerdote, etc.) de diversas técnicas de autocontrole mental, como a meditação e a visualização. Franz Bardon, proeminente mago do séc. XX, afirmava que tais exercícios tem como objetivo equilibrar os quatro elementos presentes na psique do mago, condição indispensável para que o praticante pudesse se envolver com energias mais sutis, como a evocação e a invocação de entidades, espíritos e elementais (seres da Natureza), dentro de seu círculo mágico de proteção. Outras práticas mágicas incluem rituais como o de iniciação, o de consagração das armas mágicas, a projeção astral, rituais festivos pagãos de celebração, manipulação de símbolos e outros com objetivos particulares .

Magia Comtemporânea e Teosofia

A magia contemporânea encontra raízes no trabalho de iniciados como Eliphas Levi e Papus. A Teosofia, ou a moderna Teosofia, tem como um de seus fundadores Helena Petrovna Blavatsky, que foi buscar no oriente a fonte de seu importante sistema filosófico. Este sistema não se apresenta exatamente como os sistemas utilizados pelos estudiosos de magia, mas, antes, pretende transmitir o conhecimento esotérico universal que estaria contido em toda e qualquer tradição filosófica ou religiosa. Blavatsky considera, por exemplo, que todos os homens são magos no sentido último da palavra, pois todos podem utilizar o divino poder criador, seja através do pensamento, palavra ou ação.

A Bruxaria Tradicional e a Bruxaria Moderna

Há uma grande confusão, entre os leigos, acerca de Bruxaria Tradicional e Bruxaria Moderna. A Bruxaria Tradicional tem suas raízes aprofundadas através do período pré-histórico, podendo ser considerada em parte irmã e em parte filha de antigas práticas e cultos xamânicos. Historicamente, tal e qual os xamãs, o papel social das bruxas tradicionais era basicamente dividido entre a prestação de auxílio à população na cura de problemas de saúde (problemas da carne, da psiquê e do espírito) e o contato com os espíritos dos mortos e dos deuses (encaminhamento de espíritos recém-desencarnados a seu destino, obtenção de favores da Deusa e/ou dos Deuses, previsões do futuro para facilitar a tomada de decisões tanto no nível pessoal quanto para a comunidade - neste último caso a leitura do futuro seria para os chefes).
A Bruxaria Moderna, por outro lado, embora se relacione firmemente com a Bruxaria Tradicional, surge historicamente com Gerald Gardner, com a criação da Wicca no ano 1950 da Era Comum. Apesar de a Bruxaria Tradicional, ao longo de seus estimados mais de 20.000 anos de existência, ter vindo absorvendo elementos estranhos a suas raízes ancestrais, sendo uma religião viva e que evolui continuamente, seu eixo fundamental é bastante distinto do da Bruxaria Moderna, pois Gardner não apenas adotou novos elementos, mas tornou alguns destes em bases fundamentais da Wicca, amalgamando de forma indissolúvel o que teria aprendido como iniciado na Bruxaria Tradicional com conhecimentos adquiridos junto ao druidismo e conceitos de origem claramente oriental। Agrava-se a confusão entre bruxaria moderna e bruxaria tradicional ao ter se tornado recorrente o uso da expressão "wicca tradicional" para designar aqueles cuja linhagem iniciática remonta a Gerald Gardner.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

ESPIRAL DO RENASCIMENTO

A Bruxaria ensina que a reencarnação é o instrumento pela qual nossas almas são aperfeiçoadas. Uma vida não basta para atingir tal objetivo; a consciência (além) renasce inúmeras vezes, cada dia englobando um grupo diferente de ligações, até que a perfeição seja atingida.A cobiça, a ira, os ciúmes, a obsessão e todos as nossas emoções negativas inibem nosso crescimento.A alma não tem idade, sexo ou físico, possuindo a centelha divina do Deus e da Deusa.Nós é que decidimos o desenrolar de nossas vidas. Não há deus maldição, força misteriosa ou destino sobre o qual possamos atirar a responsabilidade pelos fatos de nossas vidas. Nunca jogue a culpa no carma.O carma não é um sistema de recompensas e punições, mas sim um sistema de orientar a alma em direção a ações evolutivas. Se uma pessoa prática ações negativas, receberá ações negativas em troca. O bem atrai o bem. Não há como "apagar o carma, assim como nem todos os eventos aparentemente terríveis de nossas vidas são um subproduto do carma.A regressão a vidas passadas pode ser perigosa, pois envolve uma grande carga de autodesilusão. Se não deseja conhecer sua vida passada, ou não tem como fazê-lo, observe esta existência. Pode descobrir qualquer dado relevante sobre suas vidas passadas ao observar esta vida. Se sofrer, seus problemas em vidas passadas, estes não lhe dizem respeito. Caso contrário, os mesmo problemas ressurgirão, por isso concentre-se nessa vida.Dizem que a alma quando morremos viaja para um reino conhecido como Terra do Verão (nomenclatura teosófica). Este reino não é nem paraíso nem submundo. Simplesmente é uma realidade não-física, muito menos densa do que a nossa.O que ocorre após a ultima encarnação?Dizem que após subir a espiral da vida, morte e renascimento, as almas que atingem a perfeição liberam-se para sempre desse ciclo e coabitam a Deusa e o Deus.A morte é vista como a porta para o nascimento. Ela não é o fim; é um estágio do ciclo que conduz ao renascimento. Após a morte, é dito que a alma descansa na "Terra do Verão", onde ela é revigorada rejuvenesce e é preparada para renascer. O renascimento não é considerado eterna condenação, sombrio ciclo de sofrimento, como em algumas religiões orientais. Pelo contrário, é visto como uma dádiva da Deusa, que está presente no mundo físico. A vida e o universo não se encontram separados da deidade, eles são a divindade imanente.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Medicina Herbolária

HERBOLÁRIA – BRUXARIA MODERNA




A ervas têm sido usadas para curar o corpo desde os tempos pré-históricos, e o estudo das ervas medicinais data de mais de cinco mil anos, na época dos antigos sumerianos.

Os remédios de ervas são um sustentáculo na medicina tradicional chinesa, e o livro de ervas mais antigo de que se tem conhecimento é o chinês Pen-teüo, escrito pelo imperador Shen-nung (3737-2697 a.C.).

Estão registrados nesse livro mais de 300 preparados com ervas medicinais.

Os antigos egípcios também usaram remédios de ervas, e, de acordo com um registro antigo chamado Papiro Ebers, houve perto de 2.000 doutores em ervas praticando sua arte no Egito por volta do ano 2.000 a.C.

Foram encontrados livros sobre ervas dos antigos gregos, que estudaram suas qualidades medicinais e registraram muitas observações. Segundo o filósofo grego, botânico e autor Teofrasto, mais de 300 ervas medicinais cresciam no jardim de Aristóteles.

No primeiro século da era cristã, o primeiro tratado europeu sobre as propriedades e uso medicinal das ervas foi compilado por Dioscórides, médico grego.

A cura pelas ervas foi rito importante em várias religiões pré-cristãs. Referências que se repetem aparecem até nos Antigo e Novo Testamentos da Bíblia, independente do fato de a igreja cristã primitiva ter preferido a cura pela fé à prática formal da medicina, a qual tentou proibir.

As tribos indígenas da América do Norte utilizavam ervas tanto para curar como para a prática da magia e descobriram utilidade para quase todas as plantas nativas. Seu conhecimento inestimável de inúmeros medicamentos botânicos foi passado para os colonizadores brancos europeus nos Estados Unidos e no Canadá.

No ano de 1526, o anónimo Grete Herball foi o primeiro livro sobre ervas publicado em língua inglesa. Em 1597, surgiu um dos mais famosos livros dessa era. Foi chamado de Gerardes Herball e era um trabalho de John Gerard, cirurgião e farmacêutico inglês do rei James I. Em 1640, surgiu o livro Theatrum Botanicum, de John Parkinson, seguido de outro, sobre as influências astrológicas nas ervas, de Nicholas Culpepper.

À medida que a química e outras ciências médicas rapidamente se desenvolveram, nos séculos 18 e 19, a medicina das ervas perdeu popularidade nos Estados Unidos e na Europa, cedendo lugar às drogas químicas ativas e à prática da quimioterapia.

Atualmente, nos Estados Unidos, testemunha-se o ressurgimento do interesse popular pelas ervas e pêlos produtos derivados, e algumas pessoas (incluindo wiccanianos, os seguidores da Nova Era e os que se voltam para a natureza) estão começando a se afastar dos medicamentos artificialmente preparados da sociedade moderna para buscar os métodos mais naturais e antigos da cura.

As ervas são naturais. Muitas podem ajudar a prevenir e a curar doenças. E, para muitas doenças, a cura da Mãe Natureza pode ser muito melhor do que as pílulas sintéticas de sabor desagradável produzidas pelo homem e que proporcionam alívio temporário dos sintomas, mas não erradicam a causa da doença.

NOTA: muitas doenças atuais precisam dos métodos atuais de tratamento. No caso de condições emocionais ou físicas crónicas ou sérias, recomenda-se algum tratamento médico profissional a ser imediatamente procurado.)

Muitos Bruxos (as) apreciam plantar seus próprios jardins de ervas; entretanto, a maioria das ervas medicinais (e mágicas) pode ser obtida também em lojas de produtos naturais, floras, supermercados e até nas florestas ao longo das estradas, se você conhecer o que está procurando.

CUIDADO: muitas ervas são venenosas e podem causar doenças brandas ou graves e, em alguns casos, até a morte. Você nunca deverá tentar colher ervas selvagens para uso medicinal, a menos que seja especialista ou esteja acompanhado de um herbalista experimentado e treinado.

ERVAS RITUALÍSTICAS TRADICIONAIS DOS SABÁS

SABÁ CANDLEMAS: angélica, manjericão, louro, benjoim, quelidônia, urze, mirra e todas as flores amarelas.

SABÁ DO EQUINÓCIO DA PRIMAVERA: bolota, quelidônia, cinco-folhas, crocus, narciso, comiso,lírio-da-páscoa, madressilva, íris, jasmim, rosa, morango, atanásia e violetas.

SABÁ BELTANE: amêndoa, angélica, freixo, campainha, cincofolhas, margarida, olíbano, espinheiro,hera, lilás, malmequer, barba-de-bode, prímula, rosas, raiz saty-rion, aspérula e primaveras amarelas.

SABÁ DO SOLSTÍCIO DE VERÃO: camomila, cinco-folhas, sabugueiro, funcho, cânhamo, espora,lavanda, feto masculino, artemísia, pinho, rosas, erva-de-são-joã o, tomilho selvagem, glicínia e verbena.

SABÁ LAMMAS: flores da acácia, aloé, talo de milho, ciclame, feno grego, olíbano, urze, malva-rosa,murta, folhas do carvalho, girassol e trigo.

SABÁ DO EQUINÓCIO DO OUTONO: bolota, áster, benjoim, fetos, madressilva, malmequer, plantas de sumo leitoso, mirra, folhas do carvalho, flor do maracujá, pinho, rosas, salva, selo-de-salomã o e cardo.

SABÁ SAMHAIN: bolotas, giesta, maçãs, beladona, dictamo, fetos, linho, fumaria, urze, verbasco, folhas do carvalho, abóboras, sálvia e palha.

SABÁ DO SOLSTÍCIO DE INVERNO: louro, fruto do loureiro, cardo santo, cedro, camomila, sempreviva, olíbano, azevinho, junípero, visco, musgo, carvalho, pinhas, alecrim e sálvia.

PLANTIO DAS ERVAS LUNARES

Um número cada vez maior de Bruxos está cultivando as suas próprias ervas, seja em fazenda, pequeno jardim nos fundos ou alguns vasos de flores na janela da cozinha, e os resultados são sempre favoráveis quando elas são plantadas em harmonia com a Mãe Natureza.

A fase da lua e o signo do zodíaco em que a lua se encontra quando a erva é plantada são extremamente importantes. A maioria das ervas deve ser plantada durante a lua nova ou na lua crescente e no signo de Câncer, Peixes ou Escorpião.

São exceções:

ALHO: plantar durante a lua cheia ou crescente no signo de Escorpião ou Sagitário.

SALSA: plantar durante a lua nova no signo de Peixes, Câncer, Libra ou Escorpião.

SÁLVIA: plantar durante a lua cheia no signo de Peixes, Escorpião ou Câncer.

VALERIANA: plantar durante a lua nova ou crescente no signo de Gémeos ou Virgem.

Os compostos devem ser iniciados quando a lua minguante estiver nos signos de Aquário, Aries, Gémeos, Leão ou Virgem.

A melhor época para fertilizar ou transplantar é quando a lua crescente está nos signos de Câncer, Peixes ou Escorpião.

Consulte sempre um calendário lunar atualizado antes de plantar as ervas, e evite plantar no primeiro dia da lua nova ou no primeiro dia da lua crescente.

ERVAS DOS DEUSES


Essas ervas são sagradas para os deuses e deusas cujos nomes aparecem após cada uma delas:

ACÁCIA: Al-Ozza, Buda, Neith e Osíris.

ACÔNITO: Hécate e Medeia.

PITEIRA: Mayauel.

ERVA-FÉRREA: Hércules.

ANÉMONA: Adónis, Afrodite e Vénus.

ANGÉLICA: Atlantis e Michael.

ANIS: Apoio e Mercúrio.

ÁSTER: todos os deuses e deusas pagãos.

AZALÉIA: Hécates.

CEVADA: Odin.

MANJERICÃO: Erzulie, Krishna, Lakshmi e Vishnu.

BELADONA: Atropos, Bellona, Circe e Hécate.

BENJOIM: Afrodite, Mut e Vénus.

ABRUNHEIRO: a Deusa Tripla no Seu aspecto escuro e protetor.

CARDO SANTO: Pa.

GIESTA: Blodeuwedd.

CANDELÁRIA: Afrodite e Vénus.

AMENTILHO: Bast e Sekhmet.

CENTÁUREA-MENOR: o centauro Quíron.

CAMOMILA: Kamayna.

TUSSILAGEM: Epona.

CENTÁUREA AZUL: Flora, e associada aos mitos de Cyanus e Quíron.

PRÍMULA: Freya.

CROCOS: Afrodite e Vénus.

NARCISO: Prosérpina.

MARGARIDA: Afrodite, Artemis, Belides, Freya, Thor, Vénus, Zeus e associada a Maria Madalena, São João e Santa Margarida da Etióquia.

DENTE-DE-LEÁO: Erigida.

DICTAMO: Diana, Osíris e Perséfone.

CORNISO: Consus.

ÊNULA: Helena.

EUFRÁSIA: Eufrósina.

FUNCHO: Adónis.

FENO GREGO: Apoio.

FETOS: Kupala.

LINHO: Hulda.

ALHO: Hécate e Marte

ESPINHEIRO: Hymen.

URZE: Ísis e Vénus Ericina.

HELIOTROPO: Apoio, Helios, Ra, Sol e todos os Deusesc Solares.

AZEVINHO: Hei, Mãe Holie e o Deus Chifrudo nos seus aspectos minguantes do ano.

MARROIO BRANCO: Hórus.

SEMPRE-VIVA DOS TELHADOS: Júpiter e Thor.

JACINTO: Apoio, Artemis e Jacinto.

ÍRIS: Hera, Hórus, Íris e Ísis.

HERA: Attis, Baco, Dionísio, Dusares e Osíris.

JASMIM: Diana.

ESTRAMÔNIO: Apoio, Chingichnich e Kwawar.

ALQUEMILA: (espécie de orquídea): várias Deusas da Terra e associada a Virgem Maria

LAVANDA: Hécate, Saturno e Vesta.

ALFACE: Adónis.

LÍRIO: Astarte, Hera, Juno, Lilith e Ostara.

LISIMÁQUIA: Kupala.

LÓTUS: Brahma, Buda, Cunti, Hermes, Hórus, Ísis, Juno, Kuan-Yin, Lakshmi, Osíris, Padma, Tara

FETO DA AVENCA CABELO-DE-VÊNUS: Dis, Kupala e Vénus.

MANDRÁGORA: Afrodite, Diana, Hécate, Saturno, Circe e à lendária feiticeira teutônica Airauna.

MALMEQUER: Xochiquitzal.

MANJERONA: Afrodite e Vénus.

MENTAS: Dis, Hécate, Mintha e associada à lenda clássica da ninfa Menthe.

VISCO: Júpiter, Odin, Zeus e associado aos mitos de Balder e Eneas.

ACÔNITO: Hécate e associado a Cérbero.

LUNÁRIA: Aah, Artemis, Diana, Hina, Selene, Sin, Thoth e todas as deidades lunares.

MUSGO: Tapio.

AGRIPALMA: várias figuras de Deusas-Mae.

ARTEMÍSIA: Artemis, Diana e associada à lenda medieval de João Batista.

AMOREIRA: Minerva e associada à lenda clássica dos amantes babilónios, Piramus e Thisbe.

VERBASCO: Circe e Ulisses.

NARCISO: Dis, Hades, Narciso, Perséfone e Vénus.

ORQUÍDEA: Baco e Orchis.

RAIZ DE ÍRIS: Afrodite, Hera, Ísis e Osíris.

VIMEIRO: Hécate.

SALSA: Afrodite, Perséfone, Vénus e associada à morte e ao diabo dos mitos cristãos.

PEÔNIA: associada à lenda de Peônio.

POEJO: Deméter.

HORTELÃ-PIMENTA: Zeus.

PERVINCA: Afrodite.

TANCHAGEM: Vénus.

PAPOULA: Ceres, Diana e Perséfone.

PRÍMULA: Freya e Paralisos.

BELDROEGA: Hermes.

FRAMBOESA: Vénus.

BAMBUS: Inanna e Pa.

ROSA: Afrodite, Aurora, Chioris, Cupido, Deméter, Érato, Eros, Flora, Freya, Hathor, Holda, Ísis, Vénus e associada à Virgem Maria dos mitos cristãos.

ARRUDA: Marte

JUNCOS: Acis

CENTEIO: Ceres.

SÁLVIA: Consus e Zeus.

SÂNDALO: Vénus.

PIMPINELA BRANCA: Kupala.

TREVO: Trefuilngid Tre-Eochair.

SELO-DE-SALOMÃ O: Vor e associado ao lendário rei Salomão, de Israel.

MORANGO: Freya, Frigga, Vénus e associado à Virgem Maria dos mitos cristãos.

CANA-DE-AÇÜCAR: Cupido, Eros e Kama.

GIRASSOL: Apoio e Deméter.

ATANÁSIA: associada à Virgem Maria e à lenda clássica de Ganimede.

ESTRAGÃO: Lilith.

CARDO: Thor e associado à Virgem Maria.

TRIFÓLIO: Olwen.

VERBENA: Diana e Hermes.

VERVENA: Aradia, Cerridwen, Deméter, Diana, Hermes, Ísis, Juno, Júpiter, Marte, Mercúrio, Perséfone,

Thor e Vénus.

VIOLETA: Afrodite, Attis, Io, Vénus, Zeus e associada à Virgem Maria.

NENÚFAR: Surya e todas as ninfas aquáticas.

AZEDINHA: todas as Deusas Triplas e associada a São Patrício.

ABSINTO: Artemis, Diana, a Grande Mãe e todas as ninfas pagãs da Rússia.

MILEFÓLIO: o Deus Chifrudo dos Bruxos e associado ao herói grego Aquiles.