sexta-feira, 21 de junho de 2019

A Roda do Ano e sua Celebração



Há muitos anos comemoro os Sabbats pelas datas do Hemisfério Norte. E é muito comum ouvir todo tipo de críticas a essa decisão, algumas até impregnadas de surpresa (“Ora, que absurdo! Verão é verão e inverno é inverno!), revolta ( que coisa ridícula! Aqui é Hemisfério Sul!) ou até de certo ar de superioridade (“Quem é ligado realmente à Terra celebra os ciclos pelo Sul).

Não obstante a maioria das pessoas com o tempo aceite que cada um celebra de acordo com o que sente e acredita, e sempre a celebração funciona – seja a Roda Norte, a Sul ou a Mista – é preciso que deixe de haver tanto preconceito. Muitas pessoas acham que celebrar pelo Norte é algum tipo de ignorância ou loucura, em que os “pseudo bruxos” expressam o quanto ignoram a natureza. Porém, muito longe desse preconceito, há muitos fundamentos para celebrar pelo Norte, e os exporei a seguir.

Quando comecei a praticar Wicca, rodei pelo Norte, depois experimentei rodar pelo Sul e não me adaptei. Com o aprofundar dos estudos e vivências da Roda, passei a uma profunda reflexão sobre o assunto.

Para que as pessoas saiam da superficialidade dessa discussão, como se a coisa se reduzisse a um simples critério geográfico, ou um inverter de datas, é preciso que paremos para pensar se sabemos mesmo o que estamos comemorando na Roda do Ano.

A Roda do Ano como é celebrada na Wicca representa festivais sazonais de plantio e colheita. Sua origem está nos primórdios dos tempos, no período Neolítico, há mais de 10 mil anos, quando surgiram a agricultura e o pastoreio.

Engana-se redondamente quem acha que estamos celebrando festividades celtas (os povos celtas viveram na Europa entre 2000 AEC – Antes da era Comum- e 400 DEC – Depois da Era Comum) . Praticamente todas as culturas pagãs do mundo celebraram os festivais da colheita.

Considerando que os celtas existiram na Europa há cerca de 2 mil anos, só por esse dado se percebe que estamos celebrando muito mais que festivais de um povo ou etnia. Estamos celebrando a dança da natureza, tal como ela se apresentou a nossos ancestrais desde o tempo em que a agricultura e os ciclos dos vegetais plantados, e a criação de animais em cativeiro, mostraram à espécie humana que existiam ciclos solares, que antes passavam desapercebidos porque são de grande duração e difícil observação se não acompanhados pragmaticamente, no dia a dia.

Considerando, pois, que a Roda surge em função das atividades humanas relacionadas a plantio e colheitas, temos que lembrar que ela tem diversas dimensões e funções sociais: ela é notoriamente impregnada de intenção mágica, porque essas celebrações visavam garantir que as colheitas fossem fartas e as pessoas sobrevivessem aos rigores do inverno. Por outro lado, elas faziam com que a sociedade humana marcasse seus eventos – namoros, casamentos, festas de maioridade, celebração dos mortos – em função dos ciclos dessas colheitas.

Pensando assim, temos que perceber que a Roda do Ano tem diversas dimensões:

1)      a sequência dos ciclos solares em si, e das mudanças de temperatura e duração de luz solar a cada dia;

2)      as atividades agrícolas;

3)      as atividades de pastoreio (se era tempo de engorda, reprodução, aleitamento do gado ou se era tempo de corte);

4)      a alternância de disponibilidade da comida ( se era tempo de fartura de grãos ou de economizar, se era tempo de colher vegetais e frutas perecíveis ou tempo de alimentar-se de sementes nutritivas, por exemplo);

5)      as atividades humanas que correspondiam a esses ciclos – se era tempo de grandes festas coletivas com comida farta ou se era tempo de se recolher dentro de casa só com a família e economizar comida para sobreviver ao inverno.

Considerando-se tudo isso, é muito importante que acordemos para o seguinte: muita gente fala daRoda do Ano como se ela fosse uma lei que a Deusa escreveu para os celtas ou para Gardner e ele desceu do Monte Tor com chifres de luz e deu ao povo pagão… Ridículo! A Roda do Ano não é como os dez mandamentos cristãos, não foi “legada” pela Deusa, nem é “indiscutível”.

Quem, afinal, determinou que a Roda do Ano funcionaria com datas invertidas no Hemisfério Sul, simplesmente? Certamente isso surgiu quando a Wicca começou a ser praticada na Australia, de acordo com critérios advindos de grupos que seguiam a wicca gardneriana ou alexandrina. Não é absurdo crer que ninguém realmente pensou na Roda e como ela funcionaria, que podia haver muitas diferenças. Simplesmente alguém que morava no Hemisferio Norte e nada sabia da natureza do Hemisfério Sul, quando foi orientar os novos praticantes do Sul, agiu racionalmente e simplesmente trocou as datas de acordo com a estação do ano. Mas será que isso é válido mágica e energeticamente ou é uma simples operação mental sem grande fundamento?

Para responder isso, temos que continuar pensando nas origens da Roda e no que ela realmente significa.

Tudo o que significa a Roda do Ano é construção cultural humana sobre eventos naturais. Ritos de celebração, ritos propiciatórios (para obter melhores colheitas), rituais de magia simpática para que a fartura voltasse depois do inverno.

Quem se apega muito à questão Hemisfério Sul/ Norte, se atém ao fato de que “Ué, aqui é primavera e não outono”… mas esquece que os próprios conceitos do que é primavera e do que é outono são CONSTRUÇÕES CULTURAIS HUMANAS.

Somos tão condicionados a aceitar primavera/verão/outono/inverno como coisas “naturais” que nem paramos para pensar que até mesmo isso, essa divisão, tem um conteúdo definido culturalmente. Nem toda natureza do planeta apresenta ciclos quaternários bem definidos. Em muitos ecossistemas o sistema binário é muito mais óbvio (chuva e seca, por exemplo), e acabam se aplicando os termos primavera/verão/outono/inverno muito mais por inércia cultural do que porque são a descrição da realidade da natureza.

Por todos os ângulos que se estude quer a Roda do Ano, quer o próprio conceito cultural que definiu como são as 4 estações, sempre se chegará a uma só conclusão: TUDO ISSO FOI DEFINIDO EXCLUSIVAMENTE EM FUNÇÃO DE COMO A NATUREZA SE COMPORTA NO HEMISFÉRIO NORTE.

A Roda do Ano celebrada na Wicca (na maior parte das tradições, porque existem tradições que celebram outras sazonalidades, como a egípcia ou a grega, por exemplo) que trata de uma mitologia em que a Deusa engravida do Deus, o mata na colheita e depois o faz renascer em seu ventre para recomeçar o ciclo, é a mitologia nascida da interpretação dos povos antigos para o fato de que no Hemisfério Norte, especialmente na Europa, em certa época do ano tudo morria sob a neve. Nos solstícios chega a haver 6 a 8 hs de diferença entre o tempo de luz solar, ou seja, na Inglaterra, no solstício de verão, o Sol nasce as 6 da manhã e só se põe perto da meia noite, enquanto no inverno nasce as seis para se por perto das 3 ou 4 da tarde. Notem que essa foi a natureza que inspirou os mitos da Roda, em que o Deus morre e renasce, porque o regime de iluminação solar é muito diferenciado.

No Hemisfério Sul essa enorme diferença, mesmo nos locais mais próximos do pólo, jamais é tão marcada. Nem no Brasil, nem na Austrália, por exemplo, há tanta diferença entre a iluminação no verão e no inverno. Nossa vegetação JAMAIS morre toda ao mesmo tempo e há colheitas e plantio o ano todo… logo, é mais que óbvio que como os ciclos se expressam aqui JAMAIS terá correspondência com o que ocorre na Europa.

Então, essa foi a primeira grande conclusão que cheguei quando pensei a Roda: TENTAR FAZER COM QUE OS 8 SABBATS EXPRESSEM A REALIDADE DA NATUREZA DO HEMISFERIO SUL É COMPLETAMENTE IMPOSSÍVEL. Nosso Sol, mesmo no inverno, jamais morre de vez, nem há longos períodos de escuridão. A diferença entre as horas de iluminação de inverno e verão não chega a 2 hs… então, o que muda aqui? Certamente, se fossemos construir uma mitologia que expressasse os ciclos da natureza do Brasil ou do Hemisfério Sul, teríamos uma mitologia centrada não no desaparecimento do Sol, mas sim no da água. Muito mais que a diferença de iluminação, no Hemisfério Sul, os ciclos da água é que denotam mais a sazonalidade. No verão chove muito mais, no inverno há seca.

TENTAR ADAPTAR A RODA DO ANO À NATUREZA DO HEMISFERIO SUL EQUIVALE A TENTAR ENCAIXAR UM PINO REDONDO EM UM BURACO QUADRADO – NÃO FUNCIONA. A Roda Norte, que é a roda de 8 sabbats, com um ciclo de plantio e 3 colheitas seguidas, jamais poderá servir para descrever a natureza brasileira, por exemplo, em que há 3 ciclos diferentes de plantio de grãos – há, por exemplo, 3 colheitas de milho no ano, a maior delas em pleno inverno!. As pessoas que simplesmente invertem as datas acabam celebrando falsamente os ciclos agrários, porque jamais conseguirão com uma Roda de apenas 8 festivais computar todos os tempos de nossos plantios e colheitas.

É forçoso, pois, concluir que quem celebra pelas datas do norte celebra “ ao contrário’ das estações, mas quem celebra pelas datas do sul TAMBÉM NÃO CELEBRA A REALIDADE DA NATUREZA. E ai, o que isso significa?

Durante algum tempo até pensei, com outros pagãos brasileiros, se não seria de se construir uma mitologia diferente. Logo abandonamos essa idéia. Mitologias não são inventadas, não são fruto de um grupo de pessoas, nem apenas de atos racionais. São fruto da alma de povos, precisam surgir espontaneamente, e ser transmitidas pelas gerações, senão não tem força e não expressam verdades que vão muito além da simples descrição de fenômenos climáticos.

E ai, ao pensar nisso, é que começamos a perceber o que realmente é a Roda do Ano, tal como nos foi legada por nossos ancestrais europeus. Ela não fala de temperaturas, nem de tempos de sol ou folhas secas ou brotos verdes… essas coisa apenas serviram como marcadores do que é realmente a Roda. Ela fala de realidades além do humano, além das colheitas, além das formas que as expressam. Ela fala de coisas que são mistérios, muito mais profundos do que a temperatura ou os critérios geográficos.

Se a Deusa em que acreditamos é o Todo e seu corpo é o próprio Universo, então, temos que admitir que a Roda do Ano descreve o respirar da Deusa, como Ela se comporta e como muda na dança do ano. Vejam bem: como a Deusa muda, e como as energias fluem por seu Corpo INTEIRO, TODO.

A Roda do Ano fala , realmente daquela que é muitas vezes chamada em textos inspirados como “ A única lição da Deusa” , que é a Lição dos Ciclos. A Roda do Ano diz que há um tempo de despertar e crescer, um tempo de amadurecer, um tempo de colher, um tempo de morrer, um tempo de esperar e depois outro tempo de renascer. E isso não ocorre só em um pedaço (sul ou norte) do Corpo da Deusa. Isso ocorre, obviamente, em TODO O CORPO DA DEUSA AO MESMO TEMPO.

Creio firmemente que a Roda do Ano não possa e nem deva ser reduzida a critérios geográficos. Ela precisa ser entendida como a descrição do fluir da energia e suas variações no Todo, que é o Corpo Dela. Por essa visão, então, deixa de ter importância em que hemisfério moramos ou que temperatura faz em cada sabbat e acabamos vendo os sabbats em sua essência e compreendendo as mudanças climáticas de onde estamos apenas como referencias ao ciclos. Porque se o corpo dela é o universo, então é Imbolc em toda a Terra, e em Alpha Centauri, Plutão ou no Cometa Halley, por exemplo…

Explicando; eu não celebro Ostara como apenas o início da primavera. Ostara é a entrada do Sol no signo de Áries, ou seja, um tempo de impulsos, nova vida, iniciativas, explosões e jorros de vida e energia. Março é, pois Ostara, seja no norte, onde corresponde à primavera , ou seja no Sul, onde corresponde ao outono, mas o outono traz esse jorro de inícios, porque o ano civil começa de verdade. Ou vc não sente um tempo de inícios em sua vida após o Carnaval?
Hoje eu celebro Ostara em março e celebro o plantio na minha vida, embora seja o tempo em que começarão os 6 meses de seca do cerrado, em que moro. No nosso Ostara sempre há a celebração tradicional e depois a saudação e boas vindas ás forças da seca, que matarão o cerrado, mas o farão renascer depois. Celebramos também o plantio em nossas vidas. E realmente o ano mal começou e é tempo de planejar e querer mais.

Como se vê, quem celebra pelo norte não ignora o clima e a natureza que o cerca, somente interpreta esse ciclo como parte de um ciclo universal dos Sabbats.

Do mesmo modo uma pessoa que nasce em março no Hemisfério Sul não se torna, pelo critério geográfico, do signo de Libra , mas continua sendo do signo de Áries. Isso ocorre porque o Zodíaco, como a Roda do Ano tem uma aplicação universal: é um linguagem que descreve a predominância de energias no Corpo da Deusa, esteja você onde estiver.

Assim é que podemos ver a correspondência exata dos signos com os Sabbats:

Imbolc – Aquário – renovação
       Ostara – Áries – Impulsos
Beltane – Touro – Sensualidade
Litha – Câncer – Família
Lammas – Leão- Sacrifício do Sol
Mabon – Virgem – Colheitas e agradecimento
Samhain – Escorpião – Morte e mistérios
Yule – Capricórnio – Esperanças

Note, porém que SÓ HAVERÁ CORRESPODÊNCIA EXATA DOS SIGNOS COM OS SABBATS SE MANTIVERMOS AS DATAS ORIGINÁRIAS DO HEMISFÉRIO NORTE. Se invertermos as datas, essa correspondência se perde, e pior, creio que se perde também a noção de que ao celebrar a Rodaestamos celebrando algo universal e não apenas local.

Celebrar pelo Hemisfério Norte tem ainda duas enormes vantagens:

1)      Celebra-se de acordo com a EGRÉGORA ANCESTRAL e não contra ela. Ou seja, celebramos seguindo o mesmo fluxo energético que dura mais de dez mil anos. Essa força não é nada desprezível e todos os que celebram pelo Sul sabem que ela muitas vezes os impulsiona a celebrar, por exemplo, Samhain em 31 de outubro.

2)      Celebra-se o que a sociedade brasileira está vivendo, ou seja, celebram-se os fluxos de energia criados pelas crenças e pela atividade de 200 milhões de pessoas vivas aqui e agora, para quem Yule ( ou Natal) é em dezembro, Ostara ( ou Páscoa) é em março, Dia dos Mortos é perto de Samhain , na transição outubro/novembro e por ai vai…

Lembrem-se que esta força não é de ser ignorada, porque se originariamente a Roda expressa o que a sociedade humana estava celebrando de acordo com a época do ano, não podemos dizer que o que os brasileiros estão celebrando não afete nossa roda pessoal. Nem se diga que as pessoas seguem festivais cristãos, porque isso não é verdade. As pessoas celebram o que nossos ancestrais pagãos celebravam, SEGUNDO O HEMISFERIO NORTE. Logo, celebrar pelo Norte nos mantém ligados ao que nos rodeia, nossa realidade social.

É preciso deixar de lado essa mania esquisita que nos leva a pensar que o que é humano, ou cultural, está fora da natureza. Nós somos natureza também!

Olhando ainda o que ocorre na natureza do Brasil, vemos que muitas vezes a Roda Norte acaba expressando alguns momentos de nossa realidade. Por exemplo, na época das festas juninas celebramos Litha/ Lammas. Ora, esses são festivais de fartura. E o milho é muito farto. Quem inverte e celebra pelo Sul, está em Yule, que deveria ser um tempo de escassez. Ora, mas eles alegam que seguem a realidade da natureza e estão ignorando solenemente essa fartura e celebrando a escassez! Tudo isso só vem demonstrar cabalmente que tanto se ignoram aspectos da natureza do Hemisfério Sul celebrando pela Roda Norte quanto celebrando pela Roda Sul.

A observação de algumas Rodas agrícolas de festivais das nações indígenas brasileiras revelam coincidências notáveis com a Roda Norte. Por exemplo, a Povo Araweté tem o costume de colher somente até o final de outubro, deixando apodrecer na roça o que não foi colhido até então. Esse é um costume típico de Samhain, e foi celebrado por um povo pagão genuinamente brasileiro em outubro…

CONCLUSÃO

Cabe a cada decidir o que quer celebrar e como se sente melhor. Sugiro que se experimente de todos os modos, a fim de saber como você se sente. Sem preconceitos, sem se prender somente a critérios formais de “primavera, verão etc”. Sinta a Roda, olhe a natureza, olhe as pessoas a sua volta e responda: seu próximo sabbat será de inícios ou términos? Será de crescimento ou decréscimo? Ai sim, você poderá escolher o que deseja celebrar.

E, por favor, nunca mais olhe com preconceito para quem celebra pelo Norte. 

Boa Roda do Ano!
Mavesper Cy Ceridwen

sábado, 15 de junho de 2019

Vassouras Mágicas


As Bruxas usam vassouras em magia e em rituais. É um instrumento sagrado tanto à Deusa como ao Deus. Isto não constitui novidade; no México pré-colombiano uma espécie de deidade bruxa, Tlazelteotl, era representada voando nua sobre uma vassoura. Os chineses cultuam uma deusa das vassouras que é invocada para trazer bom tempo em períodos de chuva. Além disso, provavelmente devido a seu formato fálico, a vassoura se tornou um instrumento poderoso contra pragas e praticantes de magia negra. Quando colocada no chão transversalmente à entrada da casa, a vassoura barra quaisquer encantamentos lançados contra a casa ou seus ocupantes. Uma vassoura sob o travesseiro traz sonhos agradáveis e protege a pessoa. As Bruxas européias passaram a ser identificadas com as vassouras porque ambas eram associadas à magia pelo conhecimento popular e religioso. 

As Bruxas eram acusadas de voar em cabos de vassoura, e isso era considerado uma aliança com as "forças obscuras". Tal ação, se pudesse ser praticada, seria realmente sobrenatural, e assim, demoníaca a seus olhos, contrastando com as simples curas e encantos de amor realmente praticados pelas Bruxas. Obviamente, o mito foi criado pelos perseguidores de Bruxas. Ainda hoje a vassoura é utilizada na Wicca. Um Wiccano pode iniciar um ritual varrendo levemente a área (dentro ou fora de casa) com sua vassoura mágica. Após isso, o altar é preparado, os instrumentos são nele arrumados e o ritual pode assim ser inicia do Este ato de varrer é mais do que uma limpeza física. Na verdade, os pêlos da vassoura nem precisam tocar o chão. Enquanto varre, o Wiccano pode visualizar a vassoura eliminando os excessos astrais que surgem onde humanos vivem. Isto purifica a área, permitindo assim melhores trabalhos rituais. Sendo a vassoura um purificador, ela é associada ao elemento da Água. Assim, é também utilizada em todos os tipos de encantamentos com água, inclusive os de amor e de trabalhos psíquicos. Muitas Bruxas colecionam vassouras, e sem dúvida sua infindável variedade e os materiais exóticos utilizados em sua confecção tornam este um hobby interessante. 

Se desejar fazer sua própria vassoura mágica, pode tentar a velha fórmula de utilizar um cabo de freixo, galhos de bétula amarrados com ramos de salgueiro. O freixo é protetivo, a bétula purificante e o salgueiro é sagrado à Deusa. Obviamente, um galho de qualquer árvore ou arbusto pode ser utilizado no lugar da vassoura (ao cortá-lo, agradeça à árvore pelo sacrifício, utilizando palavras como as contidas na seção "Um Guia Herbáceo" do Livro de Sombras das Pedras Erguidas", Seção III), Pode-se usar também uma pequena vassoura de folhinhas de pinho. 

Da colheita de Flores, Ervas e Plantas 

Antes de cortar com o punhal de cabo branco, sintonize - se com a planta por meio da visualização. Sinta sua energia Enquanto corta, diga essas palavras ou similares: 

"Ô pequena planta de (nome, como hissopo etc) Peço que seda seu fruto para que auxilie em meu trabalho. Cresça ainda mais forte graças ao meu golpe, ô planta de (nome) !

Nos antigos casamentos escravos na América, assim como nas núpcias Ciganas, o casal geralmente pulava ritualmente por sobre uma vassoura para solenizar sua união. Tais casamentos eram comuns até tempos recentes, e ainda hoje casamentos Wiccanos e pagãos incluem um pulo por sobre uma vassoura. Muitos encantamentos antigos envolvem a utilização de vassouras. 

Em geral, a vassoura é um instrumento purificador e de proteção, utilizado para limpar ritualisticamente a área de magia ou para proteger um lar ao ser colocada na entrada, sob a cama, em peitoris de janelas ou nas portas. A vassoura utilizada em magia, como todos os instrumentos mágicos, deve ser reservada para esse único fim. Se desejar comprar uma vassoura, tente encontrar uma arredondada; as vassouras horizontais aparentemente não possuem o mesmo efeito.

Scott Cunningham

Árvores...


“Para mim, as árvores sempre foram os pregadores de fala mais penetrante. Eu as reverencio quando elas vivem em tribos e famílias, nas florestas e bosques. E eu as reverencio ainda mais quando elas estão sozinhas. Elas são como pessoas solitárias. Não como eremitas, que se perderam por alguma fraqueza, mas como grandes homens solitários, como Beethoven e Nietzsche. Em seus galhos mais altos o mundo sussurra. Suas raízes descansam no infinito. Mas elas não se perdem lá; elas lutam com toda a força de suas vidas para uma única coisa: a realizar-se de acordo com suas próprias leis, para construir a sua própria forma, para representar a si mesmo. Nada é mais sagrado, nada é mais exemplar do que uma árvore, bela e forte. Quando uma árvore é cortada e revela a sua morte ferida nua para o Sol, pode-se ler a sua história inteira no disco luminoso, inscrito em seu tronco: nos anéis dos seus anos, suas cicatrizes, toda a sua luta, todo o seu sofrimento, todas as suas doenças, toda a sua felicidade e prosperidade estão realmente escritas, os anos difíceis e os anos de luxo, os ataques resistidos, as tempestades vencidas. E cada jovem das roças sabe que a madeira mais nobre e mais sólida tem os menores anéis, que no alto das montanhas e em perigo permanente são as árvores mais indestrutíveis, mais fortes, mais ideais, que crescem.

As árvores são santuários. Quem sabe como falar com elas, e quem saber ouvi-las, pode aprender a verdade. Elas não pregam lições e preceitos. Elas pregam, sem se abalar, a antiga Lei da Vida.

Uma árvore diz: um núcleo está escondido em mim, uma faísca, um pensamento, eu sou a vida da vida eterna. A tentativa e o risco que a Mãe Eterna tomou comigo é único, exclusivas as formas e as veias da minha pele, único também a menor das folhas em meus galhos e a menor cicatriz da minha casca. Eu fui criada para formar e revelar o eterno em cada um dos meus pequenos detalhes.

Uma árvore diz: minha força é a confiança. Não sei nada sobre meus pais, eu não sei nada sobre os milhares de crianças que a cada primavera nascem de mim. Eu vivo o segredo da minha semente até o fim, e eu não me importo com nada além disso. Eu confio que Deus está em mim. Eu confio que o meu trabalho é sagrado. É dessa confiança que eu vivo.

Quando somos feridos e não podemos mais suportar nossas vidas, então a árvore tem algo a nos dizer: atenção! Atenção! Olhe para mim! A vida não é fácil, a vida não é difícil. Esses são pensamentos infantis. Deixe os Deuses falarem dentro de você e seus pensamentos irão crescer em silêncio. Você está ansioso porque o seu caminho conduz para longe da Mãe e do lar. Mas cada passo e cada dia o levam de volta para a Mãe. O lar não está aqui nem lá. Ou o lar está dentro de você, ou o lar não está em lugar algum.

Uma ânsia para vagar arranca lágrimas do meu coração quando ouço as árvores farfalhando ao vento durante a noite. Se alguém ouve em silêncio por um longo tempo, esse desejo revela o seu núcleo, o seu significado. Não é tanto uma questão de escapar de um sofrimento, embora possa parecer assim. É uma saudade de casa, de uma memória da Mãe, de novas metáforas para a vida. Isso o leva para casa. Cada caminho leva em direção a casa, cada passo é o nascimento, cada passo é a morte, cada túmulo é a Mãe.

Assim, a árvore sussurra à noite, quando estamos inquietos diante dos nossos próprios pensamentos infantis: árvores têm pensamentos longos, uma respiração longa e tranquila, assim como elas têm uma vida mais longa que a nossa. Elas são mais sábias do que nós, enquanto nós não as ouvirmos. Mas quando aprendemos a ouvir as árvores, a brevidade e a rapidez e a pressa infantil de nossos pensamentos alcançam uma alegria incomparável. Quem aprendeu a escutar as árvores já não quer ser uma árvore. Ele não quer ser nada, exceto o que ele é. Isso é estar em casa. Isso é a felicidade.”

 Hermann Hesse

domingo, 9 de junho de 2019

A Espiritualidade dos Animais


Os animais têm instinto apurado e são puros, além da linguagem própria de acordo com cada espécie. Eles são inferiores à raça humana, apresentam a liberdade limitada de ação, pois não têm o livre-arbítrio.
A ciência afirma que os animais têm uma inteligência rudimentar conforme as suas necessidades. Mas a espiritualidade dos animais vai mais além. Eles são seres que agem pelo instinto, seres que amam o ser humano, sentem as energias do ambiente e também humanas, são extremamente sensíveis a tudo que os rodeia.
Será que realmente os animais têm a ligação direta com o outro mundo? Os felinos realmente podem enxergar os mortos e alertar os seus donos sobre uma presença espiritual?
Segundo os testes científicos realizados em laboratórios de Parapsicologia revelam que os animais também podem desenvolver estranhas habilidades paranormais.
Você já teve a impressão de que o seu animal te compreende mesmo sem você falar absolutamente nada? A impressão foi confirmada cientificamente. Alguns animais possuem a hiperestesia indireta, ou seja, faculdade paranormal que eles conseguem perceber as mensagens telepáticas, principalmente de seus donos. A conversa psíquica com os animais pode ser desenvolvida com treinos e para isso já existe a psicoveterinária, isto é, um ramo da Psicologia direcionada aos animais.
Na Antiguidade, os egípcios já acreditavam que os felinos conseguiam ver as almas das pessoas e acessar o mundo dos mortos. Por causa dessa crença, quando um faraó nobre ou um sacerdote falecia, um gato era sacrificado e enterrado com o morto. A sabedoria egípcia dizia que o gato iria despertar na morte e levar o espírito para o além, seu destino final.
Vale lembrar que o gato apresenta a espiritualidade aguçada no olhar, já o cachorro, no focinho.
Os gatos assistem e sentem tudo. Jamais duvidem disso! Eles apresentam uma visão aguçada, podem sentir as energias eletromagnéticas negativas do ambiente, pois sentem o local onde estão, sentem a energia do ódio, da tristeza. Não é a toa que eles têm sete vidas, pois são animais livres, espertos, independentes e caçadores. Eles são considerados bichos sagrados, pois transmitem vida, alegria, amor, energia positiva para as pessoas e afastam as almas trevosas do ambiente, além de apresentar o poder da hipnose.
O cachorro também é considerado um animal maravilhoso para o ser humano. Ele é o verdadeiro amigo do homem, o nosso Anjo da Guarda, pois não tem nenhuma maldade, é um ser puro, age por instinto, ama realmente o seu dono sem nenhum interesse. Ele sente, por exemplo, quando o dono está triste ou está prestes a morrer, ou seja, ele tem a premonição da morte, consegue enxergar a aura das pessoas, se as pessoas estão tristes ou não, se estão com encostos e, muitas vezes, o cachorro se assusta ao ver algo estranho.
Ele também tem o poder de “quebrar quebranto”, quer dizer, afasta a inveja da sua aura, quebra as energias negativas e elimina tudo de maldade humana que você apresenta. Dependendo do caso da maldição no ser humano, o cachorro terá queda dos pêlos ou até chegam a morte em virtude da energia pesada sobre os seus donos.
E o que acontece quando o cachorro morre? Quando um cachorro morre, reencarna na mesma família em aproximadamente 60 dias, pois não são espíritos errantes como nós que precisamos ficar um tempo em outro plano para acertarmos os erros cometidos. Que divino é o nosso animal de estimação!
Vale mencionar que não só os cachorros e os gatos são os amigos do homem em todos os sentidos. O golfinho, a baleia, a águia, a tartaruga, a coruja, o papagaio, o pica-pau, por exemplo, também apresentam os seus valores e atributos positivos.
– A baleia e o golfinho pensam dezesseis vezes mais rápido que o ser humano e é por isso que são considerados os seres mais inteligentes do Planeta.
– A águia representa a força e apresenta uma visão mais aguçada que todos os animais.
– A tartaruga tem a casa própria, passeia devagarinho e sempre.
– A coruja apresenta o poder da magia, consegue enxergar 360º e representa os nossos ancestrais.
– O papagaio também consegue ver tudo e sabe de tudo, pois a sua espiritualidade é aguçada.
– O pica-pau representa a justiça em sua vida.
Tidas como sagradas, as vacas passeiam tranquilamente pelas ruas da Índia, até morrerem de velhice. Matar uma delas? Para um hinduísta, em hipótese alguma. Isso porque eles consideram a vaca uma representação divina da vida em si, o que a torna, portanto, sagrada.
Devemos respeitar os animais, pois eles são seres maravilhosos e estão aqui para nos ajudar. Futuramente, não haverá mais a necessidade do ser humano matar os animais para complementar a alimentação. O próprio ser humano está cada vez mais evoluindo para comer somente grãos e verdura.
Todos nós devemos sim ter um animalzinho em casa para nos proteger e fazer companhia. Cuide dele com todo o seu amor e carinho, pois ele merece! 
 Márcia Fernandes

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Glossário das Ervas


Criamos uma ligação Divina com as plantas porque elas são elementos vivos capazes de restabelecer nossa saúde, mudar nosso corpo astral, nossa aura e nos trazer um bem-estar incrível.
E como não tê-las em casa nos proporcionando a renovação de energias?
A Rosa Branca nos promove a capacidade de cura, a saúde, enquanto a Lavanda nos afasta o sentimento da tristeza, da angústia em nossa alma.
O Girassol transmuta ouro, atrai dinheiro, prosperidade para nossa vida, enquanto o Pinheiro combate a terrível energia da inveja, o mau-olhado.
Manjericão nos traz paz de espírito, bem-estar na alma, prazer pela vida, acalma nosso sistema nervoso, além de combater maus pensamentos e sentimentos.
Pimenteira erva combate energias negativas, densas nos ambientes, afasta o mau-olhado, olho-gordo das pessoas e pasmem, ativa também a magia do amor e a sensualidade.
Alecrim esta erva nos transmite alegria, bem-estar emocional, intelectual e espiritual, promovendo assim serenidade na alma, energia para bons estudos, além de proporcionar harmonia ao ambiente.
Comigo-ninguém-pode esta erva afasta energias negativas enviadas por magias, feitiços, além de remover energias procedentes da inveja.
Flores Lilás tenha flores de cor lilás em casa, por exemplo, bastante violeta. Elas são ideais para atrair a energia da organização, então, organize sua vida com a atração dessas maravilhas flores.
Artemísia coloque uma folha de Artemísia embaixo de seu travesseiro, pois ela será ótima para combater a insônia.
Folhas de Hortelã para quem está sofrendo algum tipo de injustiça ou tenha casos de precatório, inventário parado na justiça. Pegue 12 folhas de hortelã e macere-as em dois litros de água morna. Após seu banho higiênico, banhe-se do pescoço para baixo com esse preparo e durma com o banho. Certa
Cânfora usada como perfume, óleo e bálsamo, serve para rituais, encantamentos e feitiços para queima de energias negativas, limpeza de ambientes e pessoas.
mente, a justiça virá em sua vida.
Noz-moscada utilizada para reforçar a clarividência.
Oliva é utilizada em rituais, encantamentos e feitiços que visam à paz e à prosperidade.
Patchoulli é utilizada em rituais, encantamentos e feitiços afrodisíacos e também para atrair o amor.
Rosa é utilizado quando se deseja ter sonhos divinatórios ou para melhorar a beleza; em encantamentos para dormir, atrair amor e cura.
Sabugueiro os galhos são utilizados normalmente para fazer mágicas e bastões de poder.
Salgueiro tradicionalmente os bastões feitos com a madeira do salgueiro têm a propriedade de cura. Também são utilizados para fazer a famosa vassoura mágica.
Sálvia utilizado em rituais, encantamentos de cura e prosperidade. Promove a longevidade e a plena saúde.
Sândalo utilizado em rituais, encantamentos como elemento para purificar, curar e proteger.
Visco é utilizado como amuleto de proteção contra o mal.
Jasmim utilizado em rituais, encantamentos e feitiços de amor e prosperidade.
Laranja a sua casca, depois de seca, é usada em rituais, encantamentos e feitiços de amor e fertilidade, de sorte e prosperidade.
Louro utilizado como amuleto para evitar as energias negativas. As suas folhas, quando deixadas embaixo do travesseiro, induzem sonhos proféticos. Pode ser utilizado em rituais de prosperidade e purificação.
Manjerona utilizada em rituais, encantamentos e feitiços de amor e proteção do lar.
Mirra é utilizada como incenso de limpeza, protetor, purificador e para consagrar instrumentos mágicos.
Erva-doce o incenso, quando queimado perto de alguém que não gosta de você, faz com que ela se aborreça com seu aroma e vá embora.
Gardênia nos rituais, encantamentos e feitiços, usam-se suas flores para atrair amor.
Gengibre utilizado como poderoso filtro protetor.
Canela como incenso, atrai a prosperidade, ativa a cura, a clarividência, estimula as vibrações espirituais. Conhecida também como poderoso afrodisíaco; é eficiente em rituais e em feitiços de prosperidade e amor.
Cebola utilizada em rituais e encantamentos para proteção e cura.
Dill utilizado em rituais, encantamentos e feitiços de amor. Nos tempos mais antigos era utilizado para a proteção contra feitiços e bruxarias. Para proteção do lar, colocam-se alguns de seus ramos pendurados atrás da porta de entrada e janelas.
Alho reconhecido por ser uma erva extremamente poderosa e protetora, também utilizado para fazer exorcismos. O banho feito com a sua palha (casca) é excelente para limpeza espiritual e afastar vampiros, tanto encarnados quanto desencarnados.
Anis normalmente, utilizado nos rituais de proteção e prosperidade. Colocado dentro de um travesseiro, proporciona um sono tranquilo e reparador, sem pesadelos. É considerada como uma ótima proteção contra olho gordo.
Baunilha é utilizada para encantamentos de amor e prosperidade financeira e o óleo de baunilha tem função afrodisíaca. Sua energia atrai Anjos para perto da pessoa ou de sua casa.
Benjoim erva usada desde os tempos mais antigos como base de incensos para limpeza e purificação de templos, ambientes e pessoas.
Bambu  limpa o ambiente, para isso, devemos bater as folhas dele nas paredes.
Palha da cana-de-açúcar  bater nas paredes da casa, pois é um ótimo descarrego.
Maracujá fortalece os nossos laços de amizade.
Macieira  transmuta muito amor em nossa vida.
Pinhão  transmuta dinheiro.
As ervas nos rituais
As ervas têm grande influência em rituais, mas temos de respeitar algumas regras. Devemos ter alguns cuidados ao manuseá-las para que não percam as suas propriedades energéticas. As ervas se dividem em três grupos primordiais: positivas, negativas e neutras.
Positivas - Deverão ser colhidas na fase da Lua Crescente e Cheia (ervas que só “positivam”, isto é, para expandir, aumentar).
Neutras - Deverão ser colhidas na fase da Lua Nova (ervas que neutralizam o efeito de outras ervas).
Negativas - Deverão ser colhidas na fase da Lua Minguante (são ervas para “negativar”, anular, enfraquecer, repugnar). Quais são as regras que devemos prestar atenção em relação às ervas?
1) Escolha sempre folhas grandes e maduras.
2) Seque as folhas fora do sol (em forno brando ou na sombra).
3) Não guarde as plantas em plástico, de preferência, em cerâmicas.
4) Folhas verdes pesam o dobro das secas, portanto, o dobro para fazer os chás.
5) Sempre que usamos as ervas para curas, devemos ministrar um banho no mínimo dez dias para ter resultado satisfatório.
6) Chás não devem ser feitos de um dia para o outro, nem o que ingerimos nem os que nos banhamos, pois ele fermenta, portanto, deve ser feito no dia que usaremos.
7) Sempre que for usar chá, agradeça a natureza, agradeça de coração. Árvores e plantas são vivas e mesmo que inconscientes ao usarmos as ervas, estamos matando a natureza, então, tenha gratidão.
8 ) Banhos de ervas não podem ser dados na cabeça, pois nossa pineal, glândula da mediunidade não deve ser banhada a toa. Somente um banho energético pode ser dado na cabeça, é o de boldo, é um verdadeiro bálsamo que os médicos do universo nos ensinaram, então, use-o e equilibre-se espiritualmente. 
Cada erva possui a sua polarização final e vai sempre depender das seguintes condições:
– Vibração de quem vai usá-la. 
Vibração das demais ervas utilizadas.
– Vibração da intenção com que serão usadas. Jamais colha ervas antes das 6h e depois das 18h nem plante neste período. Usam-se ervas de três formas diferentes: medicinal, litúrgico e ritualística.
Márcia Fernandes