quarta-feira, 20 de abril de 2016

As Bruxas que somos hoje!


"Que o fogo das fogueiras que queimaram milhares de mulheres, há séculos atrás, seja o mesmo fogo restaurador e purificador, que nos limpa de todas as amarras do passado. Que este mesmo fogo nos empodere e nos conecte, nos una nesta grande teia da VIDA."

O estigma social das bruxas, como seres maléficos, feios e velhos sempre me incomodou muito.
Esse ódio pelas mulheres curandeiras, benzedeiras, mães e sacerdotisas nasceu há séculos atrás e teve seu auge com a publicação do livro Malleus Malleficarum (Martelo das Bruxas) escrito pelos dominicanos Kramer e Sprenger em 1486, um verdadeiro manual de Caça às Bruxas.

Kramer foi considerado insano pela Igreja e condenado em 1490, mas o livro continuou sendo publicado, ajudando fortemente a disseminar e incitar o ódio contra mulheres que tivessem conhecimentos sobre ervas e ousassem competir, mesmo que não fosse essa a intenção, com os únicos detentores da conexão espiritual-Deus e os homens.
Protestantes e adeptos do Cristianismo diziam não legitimar a obra Malleus Malleficarum mas entraram na onda de histeria e foram responsáveis por mais de nove milhões de crimes durante a Inquisição, a Era das Fogueiras.

A sabedoria pagã, conhecimentos ancestrais sobre ervas e plantas, era passada por oralidade. Como medida de proteção, os próprios “bruxos e bruxas” ajudaram a propagar a ideia de que seriam seres velhos, disformes, caricatos, de que não passavam de lendas, numa tentativa de enfraquecerem seus poderes e assim quem sabe, as perseguições diminuíssem.
As perseguições e matanças só foram extintas no século XVIII mas ainda hoje temos os resquícios culturais desse período histórico.

A figura da bruxa como um ser horrendo, invejoso e transformadora de príncipes em sapos ainda é bastante reforçada, as produções da Walt Disney são especialistas em divulgar esta ideia.
São séculos e séculos de opressão às mulheres, violências psicológicas cada dia mais refinadas e eficazes, criando algemas mentais invisíveis e poderosas, enfraquecendo e escravizando milhares de mulheres em relacionamentos doentios, uso de drogas e aceitando condições na sociedade em que as colocam em lugares de inferioridade e subserviência.
As que ousam se empoderar e tomar as rédeas de suas vidas, estão muitas vezes sozinhas, são classificadas de putas, vadias, feministas, feminazis e por aí vai…
Essa necessidade de sempre classificar, demonizar o que foge da “normalidade” tem seus conceitos muito bem enraizados há séculos atrás.

Mas estamos numa Era, numa Nova Era, em que não suportamos mais viver enclausuradas mentalmente e as que não conseguem lutar, estão ficando doentes, depressivas ou com síndromes de ansiedade.
As religiões que fazem uso desses conhecimentos ancestrais das ervas em seus cultos e rituais também são fortemente atacadas e demonizadas.

No que erramos em tratarmos nossas vidas com os presentes da Natureza, em celebrarmos as estações, em nos curarmos com tudo que vem dela, que é nosso, nos foi dado?

Erramos pois somos mestras de nós mesmas, não damos lucro à nenhuma empresa e nem precisamos da benção da água benta de nenhum padre e nem do óleo ungido de nenhum pastor.
Porque conhecemos a passagem estreita entre a vida e a morte, sabemos do poder e da força que carregamos em nossas entranhas, nos conectamos com a sagrada sabedoria que vem da Natureza, somos senhoras de nós mesmas, não precisamos de ninguém para dizer por onde devemos ir.
Vamos continuar sendo perseguidas por vários séculos ainda. Está nas suas mãos deixar-se escravizar novamente ou levantar-se e empoderar-se de si mesma.

Mulheres que dizem basta para relacionamentos abusivos e opressores.
Mulheres que se demitem de seus empregos e se tornam grandes empreendedoras.
Mulheres que não terceirizam a educação de seus filhos.
Mulheres que usam de sua intuição e da voz do coração e estão chegando em lugares inacreditáveis.
Mulheres que se libertam das drogas vendidas em farmácias e respeitam seus corpos.
Mulheres que acessam os saberes ancestrais e se curam com a ajuda da Natureza.
Mulheres que anulam toda a competitividade criada culturamente e se aliam às outras mulheres, pois sabem da força que possuem quando estão juntas.
É com essas que quero ficar.

Que o fogo das fogueiras que queimaram milhares de mulheres, há séculos atrás, seja o mesmo fogo restaurador e purificador, que nos limpa de todas as amarras do passado.
Que este mesmo fogo nos empodere e nos conecte, nos una nesta grande teia da VIDA.

Fonte - Matricaria
Texto - Michele Távora

terça-feira, 19 de abril de 2016

Bruxas



Certo dia me chamaram de Bruxa, pensaram que iriam me ofender, mas eu sorri e agradeci cordialmente. Ora, mas porque isso poderia ser uma ofensa?
A palavra bruxa, que é de origem milenar tem diversas significações e algumas delas traduzidas para nossa língua são: brilhante, fogo, mulher sábia ou pessoa que cultua a Deusa-Mãe.
Bruxas eram aquelas mulheres que decidiam o que fariam de suas vidas, que valorizavam seu corpo, não com a repressão que dizem sobre a valorização atualmente, mas na do poder sagrado em que a natureza se manifestava em todos os seus ciclos.
Mulheres que curavam seus agouros por meio da sabedoria das florestas, que identificavam seus remédios pelas folhas das plantas e pelas pétalas mais singelas. Estimulavam por suas pequenas porções o desejo, a alegria e as sensações mais diferentes que alguém poderia sentir. Eram feiticeiras do próprio destino!
Pela irmã Lua e as estrelas, cantavam pela proteção, pela vida. Aquelas mulheres que amavam receber e dar muito prazer, tinhas seus corpos livres para o amor e se decidissem também para a reprodução. A vida não era uma obrigação, mas um poder em que a Deusa manifestava em suas filhas.
Essas mulheres tinham o fogo incessante dentro do peito. Cumpriam suas promessas, honravam cada palavra a que pronunciassem. Seus olhos sempre brilhavam, pois guardavam nele o poder do irmão Sol. Olhos de esperança e sinceridade.
Cantavam a luz da Lua, contavam para as estrelas todos os seus segredos. E se fechassem os olhos com força, seus pedidos eram atendidos. O universo sempre conspirava a favor, as mulheres sábias sempre pensavam positivamente e nunca deixavam de lutar pelo o que queriam.
A natureza, sua mãe, sua Deusa, dava-lhes o poder de escolherem a felicidade. Em gratidão a todo amor disseminado, jamais condenava. Sua história, suas sementes essa será sua colheita, a Deusa só retribuía.
Liberdade distingue uma mulher bruxa, uma mulher forte, uma mulher que ama a vida, ama seu corpo e alimenta seu espírito.
Imortais para natureza, pois quando se morre... não se evapora, mas continua parte da terra, água e de outros seres vivos. Sua carne, seu sangue e sua alma são parte deste ciclo, que se renova em todas as estações do ano.
Eu escolho meu destino, eu escolho pelo meu corpo, escolho pela minha vida. Posso ser brilhante, posso queimar como o fogo. Sou sábia de mim mesma. Sem prisões.
 
Firewind

domingo, 17 de abril de 2016

Cultivar a Felicidade!


Desde os primórdios da humanidade, que o ser humano procura a felicidade como a terra seca clama pela água. É fácil conquistá-la? Nem sempre! Os poetas homenagearam-na, os romancistas descreveram-na, os filósofos contemplaram-na, mas grande parte deles saudaram-na apenas de longe.
Os reis tentaram dominá-la, mas ela não se submeteu ao poder deles. Os ricos tentaram comprá-la, mas ela não se deixou vender. Os intelectuais tentaram compreendê-la, mas ela confundiu-os. Os famosos tentaram fasciná-la, mas ela contou-lhes que preferia o anonimato. Os jovens disseram que ela lhes pertencia, mas ela disse-lhes que não se encontrava no prazer imediato, nem se deixava encontrar pelos que não pensavam nas consequências dos seus atos.
Alguns acreditaram que poderiam cultivá-la em laboratório. Isolaram-se do mundo e dos problemas da vida, mas a felicidade enviou um claro recado a dizer que ela apreciava o cheiro das pessoas e crescia no meio das dificuldades.
Outros tentaram cultivá-la com os avanços da ciência e da tecnologia, mas eis que a ciência e a tecnologia se multiplicaram e a tristeza e as mazelas da alma se expandiram.
Desesperados, muitos tentaram encontrar a felicidade em todos os cantos do mundo. Cansados de procurá-la, alguns disseram:
“Ela não existe, é um sonho de sonhadores que nunca acordam.”A felicidade bateu à porta de todos. Deu sinal de vida na história dos abatidos e dos animados, dos depressivos e dos sorridentes, dos que representam e dos que vivem sem maquilhagem. Sussurrando aos ouvidos do coração, ela disse baixinho: “Hei! Não estou no mundo em que você está, mas no mundo que você é!” Confusos gritamos: “O quê? Importa-se de falar mais alto?” Como a voz de uma suave brisa ela balbuciou delicadamente: “Não me procure no imenso espaço nem nos recantos da Terra. Viaje para dentro de você mesmo. Eu escondo-me nas vielas da sua emoção, no cerne do seu espírito...”A maioria das pessoas não compreendeu a sua linguagem. Esperavam que ela se manifestasse como o ribombar dos trovões. Mas ela ama o silêncio. Sorrateira, ela aparece quase imperceptível nas curvas da vida e nas coisas singelas da existência. Por não a conseguirmos compreender, navegamos sem leme. Desprezamo-la, mas ela resistiu. O resultado é que a felicidade habitou na alma de muitos por pouco tempo e na alma de poucos por toda a vida.
A felicidade tem muitas filhas e filhos: o amor, a tranquilidade, a sabedoria, a alegria, a paciência, a tolerância, a solidariedade, o perdão, a perseverança, o domínio próprio, a bondade, a autoestima. Nunca se viu uma família tão unida!
Se maltratar alguns dos seus membros, tem grandes hipóteses de perder a família toda. Se ferir o amor, perderá a tranquilidade; se a tranquilidade o abandonar, perderá a perseverança; se a perseverança partir, perderá a sabedoria; se a sabedoria se for, a autoestima dirá adeus.
Precisamos aprender a conhecer o mundo da emoção para cultivar a felicidade. A felicidade é amiga do tempo. É preciso treinar a emoção para ser feliz: aprender a gerir os pensamentos, proteger a emoção nos focos de tensão, pensar antes de reagir, colocar-se no lugar dos outros, perseguir os sonhos, valorizar o espetáculo da vida. Por que razão é que a solidão, a baixa autoestima, a ansiedade, a fadiga e a irritabilidade têm sido companheiras de jovens e adultos? Porque eles nunca treinaram as suas emoções para mudar os pilares da sua história. Muitos ainda vendem uma ideia inadequada do que é ser feliz.

Augusto Cury

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Deusa Bast - A Deusa Gata



A DEUSA INTERIOR

Dizia a lenda que a Deusa Leoa Sekmet, após ter dizimado parte da humanidade, fora apaziguada e se transformara numa gata mansa. A terrível leoa bebedora de sangue se transformou em Bast, a gata bebedora de leite.

A Deusa egípcia com cabeça de gato, Bast, era uma divindade estritamente solar até a chegada da influência grega na sociedade egípcia, quando se tornou também uma Deusa lunar devido aos gregos que a associaram a Artemis. Datando da 2a. Dinastia (em torno de 2890-2686), Bast foi retratada orginalmente como uma gata do deserto selvagem e também como uma leoa e só foi associada a felinos domesticados por volta de 1000 a.C. Ela foi comumente equiparada a Sekhmet, a Deusa Leoa de Memphis, Wadjet e Hathor. Bast era a "Filha de Rá", uma designação que a colocou no mesmo patamar de Deusas como Maat e Tefnut. Adicionalmente, Bast era considerada um dos "Olhos de Rá" enquanto o outro olho era atribuído a sua irmã Sekmete.

Bast é frequentemente representada como uma gata ou como uma Deusa com corpo de mulher de cabeça de gata, portando um sistro, um Ankh, ou um bastão de papiro. Quase nunca é mostrada em aspecto humano total.
Conhecida primeiramente como A Gata Selvagem ao longo das margens do Nilo, ou A Gata do Deserto, Bast a princípio não era representada como uma gata doméstica, forma que lhe fora atribuída em períodos mais recentes.
Para os egípcios os gatos representavam o Sol, a Rainha e também a Lua. Encontramos inúmeras representações do gato sagrado do Deus Rá comendo a serpente das sombras. Em razão disso, Bast passou a ser considerada a Deusa protetora do Faraó, além de a Grande Vingadora.

Em anos mais recentes, Bast foi associada a outros Netjer (Deuses egípcios antigos), como Het-Heret (Hathor) e Aset (Íris). A associação a estas duas Deusas lhe foram atribuídas devido aos seus atributos (música, sensualidade, fertilidade e artes). Por este motivo, o papel de Bast começou a mudar, e se estendeu também para a protetora das mulheres, crianças e famílias. Neste momento, o papel do gato no Egito Antigo também começou a mudar para um parceiro mais doméstico, o que conferiu um estigma mais suave a Bast.
Depois, em tempos helenos, o nome Bast foi associado a Ísis: (Ba-Aset) Ba = alma/Aset = Ísis (Bast = alma de Ísis).

O culto a Bast já era praticado na 1a. Dinastia. Ela hora homenageada com longas procissões à luz de tochas e com mistérios sagrados, como a Deusa da Magia e Tecelagem, Aquela que não nasceu, mas gerou a si mesma. Os egípcios celebravam o banquete de Bast com músicas alegres, dança e bebida numa esta de alegria e prazer total, onde seus adoradores balançavam um sistro durante a celebração para homenageá-la.
Os gregos compararam Bast com Diana e Ártemis e Hórus com Apolo; por isso Bast foi incluída posteriormente nos mitos de Osíris-Íris como sua filha (essa associação, porém, nunca foi feita antes da chegada da influência helênica ao Egito). Ela é considerada a mãe do Deus com cabeça de Leão Mihos (que também foi adorado em Bubástis, com Thoth).
Bast também está ligada a Sekmet, e em tempos modernos, Bast e Sekmet passaram a ser

Deusas gêmeas, faces de uma mesma moeda. As lendas dizem que Thot teria apaziguado a voracidade sanguínea de Sekmet, dando-lhe cerveja para beber em vez de sangue (outras versões dizem que ele lhe deu leite). Sekmete então se transforma em Bast, a Deusa dos festivais, da sensualidade e da bebedeira. Juntas, as irmãs gêmeas formam o conceito do "Yin/Yang" da religião egípcia: Bast como a força positiva de natureza amorosa e apaziguadora, e Sekmet como a força destrutiva e sanguinária.

O fogo estava associado a Bast e Sekmet. Enquanto Sekhmet representava o aspecto negativo-devorador do fogo do deserto (o Sol), como o olho de Rá que queima e executa, Bast representava os aspectos regeneradores do Sol, como o olho de Rá que aquece e traz fertilidade. Bast não era apenas uma divindade associada ao Sol, mas também à Lua, isso porque ela é uma Deusa egípcia vinda do Oriente (leste) e tanto o Sol quanto a Lua nascem no leste e morrem no oeste. A Deusa Bast, por seu parentesco com a Lua, insere-se no mundo unitário do Grande feminino. O gato com olhos brilhantes é um animal lunar, daí a relação de Bast com a cor verde e as mulheres grávidas.

Além de estar ligada ao fogo, ela também estava ligada aos grandes volumes de água. Era tida como o céu noturno e aquela que abre os caminhos, levando consigo a chave dos Deuses da fertilidade, a chave dos porões do útero, do mundo interior, da morte e do renascimento.

Outra face popular de Bast, é a sua forma terrestre, um gato preto sentado. Quando ela assume essa forma, passa a assumir o nome de Bastet. É também conhecida como Pasht (em seu aspecto escuro). É identificada com Ártemis e Diana, além de ser o gentil olho do Sol, a Senhora do Leste. Gatos lhe eram sagrados e embalsamados quando morriam. Ela carrega um sistro e uma cesta e normalmente se veste de verde. Deusa do Fogo, da Lua, do parto, do amor, da sexualidade, do êxtase, da fertilidade, do prazer, da alegria, da música, da dança, da proteção contra as doenças de todos os animais que lhe são sagrados (especialmente os gatos). Domina a intuição, a cura e o matrimônio.
Bast é a Deusa egípcia protetora de gatos, mulheres e crianças. Ela é a Deusa do Amanhecer e do Nascimento. Também é a Deusa da Lua e possuidora de Utchat (o olho do seu irmão Hórus).


O CULTO À DEUSA BASTET

BASTET, a deusa gata da mitologia egípcia. Protetora dos gatos, das mulheres, da maternidade, da cura. Era guardiã das casas e feroz defensora dos seus filhos, representando o amor maternal. Tem também grande ligação com a Lua, porque a luz e a magia da Lua influência a todos os felinos. Bastet é uma das esposas de Rá (deus Sol), com quem foi mãe de Nefertum e Mihos. É representada como uma Gata Preta, com um brinco e um colar ou uma mulher com cabeça de gato segurando um sistro, instrumento musical sagrado.

Os antigos egípcios representavam os seus deuses com aspecto humanos e cabeça de animal. Cada deus tem seu animal sagrado associado e digno de adoração, como se fosse a própria divindade. E tal como os humanos os animais eram também mumificados para assim poderem ser preservados no além. Os gatos eram tão sagrados no antigo Egito, que quem matasse um gato era condenado à pena de morte. Considerado um ser divino, ao ponto que quando um deles morria de morte natural, as pessoas da casa raspavam as sobrancelhas em sinal de luto.

O Templo de Bastet era em Bubastis (cidade do Delta do Nilo), cujo nome em egípcio "Per-Bast" (significa: "a casa de Bastet"), mantinha gatos sagrados que eram embalsamados em grandes cerimônias quando morriam, porque eram considerados como encarnação da deusa.

Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou “Ailuros”, palavra grega para “gatos” e a palavra egípcia para o gato era “Mau”.

Bastet foi uma das divindades mais veneradas no Antigo Egito. Nas festas dedicadas a Bastet, as ruas enchiam-se de música, de dança, brincadeiras, com muita comida, muitos doces, mel e vinho. As sacerdotisas de Bastet desciam o rio Nilo, anunciando as festividades em homenagem à deusa usando uma espécie de sino de metal, os snujs. A bailarina purificava o ambiente ao dançar com os snujs espantando os maus espíritos.

O símbolo do GATO PRETO era utilizado pelos médicos egípcios para anunciar a sua capacidade de cura.


CORRESPONDÊNCIAS:

Invoque Bast para: alegria, fertilidade, proteção, expansividade, força, saúde, prazer, sexualidade, amor, proteção contra maus espíritos, proteção de animais.
Símbolos: sistro, Lua, Sol, Ankh, Olho de Hórus
Dia: domingo
Cores: verde, laranja, dourado, amarelo
Aroma: açafrão


ALTAR PARA DEUSA BASTET

Deusa Bastet protetora dos lares e da família.

Faça um altar dentro de casa e coloque uma imagem da deusa Bastet e em volta coloque fotos de seus gatos e de sua família (também de seus outros animais de estimação). Sempre que quiser, pode acender uma vela de cor verde ou branca. Peça sempre a proteção e o amor maternal de Bastet, porque ela tem o poder de se transformar em ferocidade quando algum de seus filhos é atacado.


ORAÇÃO DE UMA DEUSA AOS DEUSES EGÍPCIOS

"Em nome de Rá, Ísis, Osíris, Hórus, Ptah, Thot, Tum, Nut, Anubis, Hathor,
Eu sou BASTET, a Deusa dos mistérios da natureza".


ORAÇÃO DE PROTEÇÃO AOS FELINOS

“Bastet, Deusa da beleza e graça,
Protetora da felina raça,
Abriga (…nome do gato…) de todo o mal,
E de toda e qualquer dor.
Proteja-o das pessoas maldosas,
E mantém-no sempre em segurança e ao calor.
Toma conta de (… nome do gato…) dia após dia,
E leva-lo de volta ao lar quando ele se extravia.
Concede-lhe muita felicidade e saúde,
E uma boa vida, livre de dificuldade.
Que assim seja, Assim será!”

por Aline Santos

DEUSA BASTET



O CULTO À DEUSA

"Os Olhos de Bastet podem ver através da escuridão. Nada passa desapercebido."

BASTET, a deusa gata da mitologia egípcia. Protetora dos gatos, das mulheres, da maternidade, da cura. Era guardiã das casas e feroz defensora dos seus filhos, representando o amor maternal. Tem também grande ligação com a Lua, porque a luz e a magia da Lua influência a todos os felinos. Bastet é uma das esposas de Rá (deus Sol), com quem foi mãe de Nefertum e Mihos. É representada como uma Gata Preta, com um brinco e um colar ou uma mulher com cabeça de gato segurando um sistro, instrumento musical sagrado.
Os antigos egípcios representavam os seus deuses com aspecto humanos e cabeça de animal. Cada deus tem seu animal sagrado associado e digno de adoração, como se fosse a própria divindade. E tal como os humanos os animais eram também mumificados para assim poderem ser preservados no além. Os gatos eram tão sagrados no antigo Egito, que quem matasse um gato era condenado à pena de morte. Considerado um ser divino, ao ponto que quando um deles morria de morte natural, as pessoas da casa raspavam as sobrancelhas em sinal de luto.
O Templo de Bastet era em Bubastis (cidade do Delta do Nilo), cujo nome em egípcio "Per-Bast" (significa: "a casa de Bastet"), mantinha gatos sagrados que eram embalsamados em grandes cerimônias quando morriam, porque eram considerados como encarnação da deusa.
Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou “Ailuros”, palavra grega para “gatos” e a palavra egípcia para o gato era “Mau”.
Bastet foi uma das divindades mais veneradas no Antigo Egito. Nas festas dedicadas a Bastet, as ruas enchiam-se de música, de dança, brincadeiras, com muita comida, muitos doces, mel e vinho. As sacerdotisas de Bastet desciam o rio Nilo, anunciando as festividades em homenagem à deusa usando uma espécie de sino de metal, os snujs. A bailarina purificava o ambiente ao dançar com os snujs espantando os maus espíritos.
O símbolo do GATO PRETO era utilizado pelos médicos egípcios para anunciar a sua capacidade de cura.

ALTAR PARA DEUSA BASTET

 Deusa Bastet protetora dos lares e da família.
Faça um altar dentro de casa e coloque uma imagem da deusa Bastet e em volta coloque fotos de seus gatos e de sua família (também de seus outros animais de estimação). Sempre que quiser, pode acender uma vela de cor verde ou branca. Peça sempre a proteção e o amor maternal de Bastet, porque ela tem o poder de se transformar em ferocidade quando algum de seus filhos é atacado.
 
ORAÇÃO DE UMA DEUSA AOS DEUSES EGÍPCIOS

"Em nome de Rá, Ísis, Osíris, Hórus, Ptah, Thot, Tum, Nut, Anubis, Hathor,

SAMÝRA MURADDY

Dia da Deusa Bast



15 de Abril  Celebração de Bast

Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gato") é uma divindade solar e Deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas.

Deusa Bast

Origens

Bast era guardiã das casas, feroz defensora de seus filhos, representando o amor maternal. É também a deusa da música e da dança, protetora de todos os gatos, mas inimiga das serpentes. Filha de Rá, encarna o aspecto pacífico da deusa Sekhmet. Os egípcios parecem ter tido dificuldades para dissociar estas duas divindades e dizem que Bastet e Sekhmet são uma única pessoa com personalidades e características diferentes. A primeira é amável e sossegada, enquanto que a segunda é guerreira implacável. Quando Bastet se enfurecia transformava-se na terrível Sekhmet uma leoa que punha fogo pela garganta. Passada da cólera metamorfoseava-se novamente em gata, reassumindo sua docilidade.

Na sua forma primitiva era representada como uma mulher com cabeça de leoa, que levava numa das suas mãos a cruz ankl, símbolo da vida e na outra, um ceptro.

Mais tarde, adopta a iconografia de uma gata. Esta gata aparece então, majestosamente erguida sobre suas patas traseiras e adornada com joias, ou como uma mulher com cabeça de gata. Quando se apresenta na forma de gata, esta deusa está ligada à Lua (seu filho Khensu, era o deus da Lua).

Quando representada na forma de leoa é associada à luz solar. Bastet também é conhecida como a "Senhora do Leste", enquanto que Sehkmet é a "Senhora do Oeste". Bastet é esposa e irmã do deus Sol e a alma da Isis. Bastet era sempre representada com uma ninhada de gatinhos a seus pés para simbolizar a fertilidade. Bast é a mãe de todos os felinos identificada pelos gregos, com Ártemis ou Diana, também chamadas de mãe dos felinos.

O templo de Bastet mantinha gatos sagrados que eram embalsamados em grande cerimónia quando morriam. Todo aquele que matasse um gato no Egito recebia sentença de morte. Gatos pretos eram especialmente sagrados a Bast, por isso é muito tê-los em casa. O símbolo do gato preto era utilizado pelos médicos egípcios para anunciar a sua capacidade de cura.

Bast também é associada aos perfumante, portanto seu nome também possui uma outra tradução: " Senhora dos Unguentos"

Amores

Bastet é uma das esposas de Rá (deus Sol), com quem foi mãe de Nefertum e Mihos.

Mitos

Bast e Sekhmet

Dentro do mito das irmãs há o que coloca Bast como o outro lado de Sekhmet depois que esta foi enganada com cerveja - ou leite, depende da versão – por Thot, na tentativa de apaziguar a ira de Sekhmet, que numa fúria incontrolável dizimava a humanidade (provavelmente por um bom motivo, já que Sekhmet destrói o que passa dos limites, o que já não serve mais). Após beber o líquido achando ser sangue, Sekhmet se transforma em Bast, o que nos leva ao ciclo de vida-morte-vida. Bast, entra para fertilizar com o calor do Sol, Rá. Versões mais antigas colocam Bast como uma gata selvagem, sem o aspecto domesticado que os gatos têm hoje. De qualquer forma, Bast tem a alegria e a paixão do Sol que aquece e cria, e não do que destrói.

- Dia propicio para trabalhar a independência, a flexibilidade e brincar como uma gata, desfrutando os pequenos prazeres da vida.

Raphael Kakazu

quinta-feira, 14 de abril de 2016

CEBOLA



Uma inscrição na pirâmide de Gizé, a mais famosa das pirâmides, relata que os homens que a construíram comiam, quase que exclusivamente, cebolas. Eram escravos que, alimentados dessa maneira, apresentavam melhor performance física no trabalho e maior resistência à fadiga muscular.

Da mesma família do alho, ela é de origem asiática, mais precisamente da Sibéria e é cultivada desde a antiguidade.

Planeta: Marte

Elemento: Fogo

P


Indicações : Age contra a paralisia e reumatismo. Para uso externo combate piodermites, hemorróidas, picadas de abelha, dores de origem reumática e calvície.

Propriedades Mágicas: Usado para proteger e curar. Para os egípcios a cebola era carregada de propriedades mágicas. Seu cheiro aumentava a força vital e suas hastes serviam de proteção contra determinadas doenças.


Na cebola encontra-se uma das enzimas mais importantes do organismo: o selênio, que funciona como antioxidante, protegendo as membranas celulares contra possíveis agressões. É esta proteção que atua sobre o revestimento interno das paredes dos vasos sanguíneos, regulando ou até exterminando possíveis formações de coágulos, evitando enfartes do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais ou embolias pulmonares. A cebola possui outras propriedades curativas: purifica os intestinos, afasta bactérias e fungos, depura o sangue e o fígado de substâncias prejudiciais e aumenta a diurese. Ela conta com substâncias antibióticas, aumenta as defesas imunológicas, é antibacteriana e antiviral. Segundo Chiang Sing, autor do livro "Nefertiti e os Mistérios Sagrados do Egito" (Editora Conhecimento, 352 pag), as cebolas adequadas para os tratamentos são as de casca avermelhada e devem ser comidas em jejum. Ele recomenda o consumo diário de meia cebola crua, porque, quando frita ou refogada, perde parte das características nutricionais. A medicina popular não é tão radical e administra cebola tanto crua quanto cozida para inúmeras doenças.
Uso em Tratamento de Doenças:
Tosse - Para tosse, rouquidão e asma, cozinhe uma cebola em uma xícara de leite adoçado com mel. Beba todo o conteúdo e repita a operação três vezes ao dia.
Prisão de Ventre - Na prisão de ventre, cozinhe uma cebola em meio litro de água adoçada com mel, filtre o líquido e beba meia xícara de 12 em 12 horas.
Picadas de Inseto - Para evitar que picadas de insetos fiquem incomodando, friccione, logo após a mordida, uma cebola cortada ao meio.
São muitas as utilidades da cebola. Você sempre encontrará uma forma de usá-la. 

Uma pergunta que todos fazem é por que a cebola faz a gente chorar quando a cortamos? É porque ela libera um ácido chamado ácido sulfúrico, que causa irritação nos olhos e provoca as lágrimas e também dá aquele cheiro característico muito forte. E agora, que tal preparar uma receita, usando a cebola e ao mesmo tempo aproveitando as suas qualidades curativas?

Uso na Magia:

- Cebolas cortadas ao meio ou em quatro partes, distribuídas pela casa, absorverão a negatividade e o mal, assim como as doenças.

- Nunca jogue cascas e pele de cebola no chão, solo ou lixo, pois estará jogando fora toda a sua prosperidade. Ao invés disso queime-as para atrair prosperidade.

- Peque uma cebola branca, espete alfinetes de cabeça preta (aqueles de bolinha de plástico na ponta) e coloque em uma janela, isso protegerá contra a intromissão do mal em casa.

Receitas Mágicas:

Magia de Proteção

- Uma cebola grande
- Um pedaço de papel branco sem linhas
- Um Lápis
- Seu Áthame (ou uma faca)
- Um pedaço de papel alumínio

Este feitiço deve ser cumprido de preferência em uma noite de lua minguante.
Escolha o local adequado para realizar, ou em seu altar.
Em seguida, você deve escrever, em um papel branco, com o lápis o nome da pessoa, ou do local que você acha estar negativo.
Depois, você deve repetir três vezes:
“Com a força do perdão e do amor, eu agora neutralizo a energia negativa que você tem me enviado”.
Depois de fazer isso, enrole bastante o papel.
Abra um furo na parte superior da cebola e coloque o papel bem no fundo.
Enrole a cebola com papel alumínio e coloque no freezer, só retire de lá quando chegar a próxima lua minguante.
Fazer uma oração pedindo aos Deuses que proteja você de seus inimigos, ou de energias negativas, com a cebola em sua frente.
Não se esqueça de pedir o bem para essa pessoa.
Enterre a cebola e jogue o papel no lixo reciclável.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

DIA DO BEIJO



No dia 13 de abril é comemorado o Dia do Beijo. É difícil saber, ao certo, o que motivou a criação da data comemorativa, mas diz a história - verdadeira ou não - que o italiano Enrique Porchelo beijava todas as mulheres que encontrava na vila em que vivia, casadas ou não. Em 13 de abril de 1882, o padre local teria oferecido um prêmio em moedas de ouro às mulheres que não haviam sido beijadas pelo "Don Juan". Conta a lenda que nenhuma apareceu e que o tesouro está escondido em algum lugar da Itália até hoje.

A verdade é que é difícil não querer dar um beijinho em quem se ama, não é? Em muitas vezes, nem precisa ser amor, atração já basta para tirar o fôlego. Também pudera, de acordo com o "Dossiê do Beijo, livro de Pedro Paulo Carneiro, existem 484 formas diferentes de beijar.

SIGNIFICADOS


Beijo na boca - Esse é o maior gesto de carinho, amor e paixão entre um casal.
Além de ser uma forma de demonstrar o amor, o beijo na boca também traz muitos benefícios. Quanto mais prolongado e apaixonado, maiores. Já se sabe que o beijo movimenta 29 músculos (17 da língua). Por isso, além de queimar cerca de 12 calorias por beijo, mantém o rosto mais jovem porque o trabalho muscular dá firmeza à pele.

Beijo na mão - Dar um beijo na mão é uma maneira respeitosa de saudação a uma autoridade religiosa ou a uma senhora. No passado era muito cultivado este hábito que representava uma expressão de respeito e até veneração.
O hábito de beijar a mão de um bispo ainda continua. Para as senhoras, o ritual requer que a mesma eleve um pouco a mão, sem afastar o braço de si.

Beijo na testa - Carinho, respeito e afeto por outra pessoa. Esse tipo de beijo pode ser dado por familiares, amigo, pais e filhos, casais e etc.

Beijo na palma da mão - O beijo na palma da mão tem um significado diferente do beijo na parte de fora da mão, porque tem um sentido mais romântico. Na maior parte das vezes, esse beijo é sinal de interesse amoroso.
Já para alguns, o beijo na palma da mão é dado para que o seu parceiro guarde o beijo para a eventualidade de um dia estarem separados.

Beijo na orelha - O beijo na orelha também é conhecido popularmente como beijo arrepio, e significa desejo.
Beijar a orelha é uma carícia praticada na intimidade do casal. Quem dá beijos na orelha demonstra ao parceiro a sua paixão e desejo do ato de amor.

Beijo no ombro - Beijo no ombro significa que o parceiro está sempre pensando no outro, lembrando, e com o desejo de estar sempre por perto.
Um beijo no ombro significa que o seu parceiro acha que você é maravilhosa/o, e também que a pessoa que está beijando acha que você é perfeito/a do jeito que você é. Também denota amor, carinho, tranquilidade, harmonia e contentamento.

Beijo no nariz - Também chamado de beijo dos esquimós, o beijo no nariz é quando duas pessoas esfregam os narizes um no outro, simultaneamente, da direita para a esquerda ou o contrário.
É uma forma de demonstração de carinho. Já entre os amigos, é uma demonstração que existe entre eles.

Beijo no olho - Afeto, carinho e ternura. Se você sente isso por alguém, então deve dar um beijinho no olho.
Quando, por exemplo, são os pais que dão um beijo no olho do filho são esses sentimentos que procuram transmitir.
Há quem refira que um beijo no olho consegue “tocar” o coração. Por isso, entre um casal, além dos sentimentos de carinho e ternura, transmite a intenção de quem beija, de despertar paixão na pessoa que foi beijada.

Beijo no pescoço - Significa que a pessoa quer confiança.
O pescoço é uma parte do corpo delicada. portanto, seu amor está mostrando que vocês têm muita intimidade.

TIPOS


Beijo chinês - Conhecido também como "beijo estalado". Colam-se os lábios e o nariz na bochecha do parceiro, aspira-se o seu perfume e, em seguida, estala-se a boca em um beijo sonoro.

Beijo de tia - Aquele em que só as bochechas se encostam, e a boca beijam o nada.

Beijo de amigos - Conhecido como selinho. Consiste em apenas se fazer biquinho e um estalo com os lábios.

Beijo sangria - De origem hindu, ativa a circulação do sangue e desperta certos pontos sensíveis. É uma delicada chupada nos lábios.

Beijo balinês - A mulher encosta os lábios no rosto do homem, sentindo assim a sua temperatura. O homem retribui, encostando seu rosto no dela, sentindo, assim, seu odor.


Beijo de lado - Quando as cabeças das duas pessoas se inclinam em direções opostas e o beijo é produzido nessa postura.
Essa é uma das formas mais comuns de se beijar e a preferida dos filmes. As cabeças inclinadas permitem um melhor contato dos lábios e uma penetração profunda da língua. É um modo excelente de começar um encontro amoroso apaixonado e também um modo de estimular a paixão entre o casal.

Beijo com cílios - Quando se percorre os lábios ou o rosto do outro e se acariciam os cílios com beijos.


Beijo palpitante - Quando um dos dois deposita sobre os lábios milhares de beijos bem pequenos percorrendo toda a boca e as comissuras (junção dos lábios).

Lento - Esse tipo de beijo que parece não ter hora para terminar demonstra que o gato sabe muito bem o que quer: Você!

Rapidinho - Um beijo assim seguido de um mais demorado revela que o gato está apaixonado por você. Mesmo que ele demore em se entregar. Quando isso acontece é para valer.

Beijo musical - Beijinho hippie. Os lábios não se tocam, o homem sopra na boca da mulher com cuidado. Ela controla o som abrindo e fechando a boca.

Beijo inclinado - Quando um dos dois coloca a cabeça para trás e a outra pessoa, que a segura pelo queixo, beija-a. A doçura e o afeto são as emoções principais que são transmitidas com esse beijo.

Beijo oceânico - Comum em tribos da África e Oceania. Um cobre o nariz do outro com os lábios.

Selinho - Com a boca fechada, indica que a pessoa gosta mais de dar do que receber.Boca aberta: um beijo dado com a boca aberta revela que a pessoa tem personalidade forte, é ciumento e possessivo.


Beijo borboleta - Esse beijo é até divertido! O casal encosta os seus cílios e ficam piscando. Parecem borboletinhas apaixonadas.

Beijo esquimó - Esfrega a ponta do nariz no nariz do seu parceiro (a). Serve para demonstrar um carinho mútuo. Este beijo também pode ser dado entre amigos para demonstrar o afeto que existe entre eles.

Beijo italiano - Os lábios são colados nas bochechas e são feitos movimentos circulares com a língua.

Beijo reticências - Beijinhos rápidos e espalhados pelo rosto que acontecem após um longo beijo.

Beijo francês - É o beijo de língua tradicional. O beijo de língua estimula os lábios, a língua e a boca, que são áreas muito sensíveis ao tato e de maneira geral, as pessoas consideram algo muito prazeroso e altamente íntimo.

Beijo técnico - Beijo sem emoção. É aquele que todos os atores dão em novela!

Beijo titanic - É um beijo molhado de saliva. Também conhecido como "beijo babado".

Beijo japonês - O beijo dado pelo homem na nuca da mulher.

CURIOSIDADES


França - Beijo francês é aquele em que as línguas se entrelaçam. Também é conhecido como beijo de língua. A expressão foi criada por volta de 1920. Na França, o beijo francês é conhecido por beijo inglês.

Índia - A verdade é que não se sabe ao certo exatamente quando ou como ocorreu o primeiro beijo da história, mas as evidências mais antigas na literatura são atribuídas à textos indianos, que datam de 2500 antes de Cristo. As referências mais antigas de beijos foram esculpidas por volta de 2.500 a.C. nas paredes dos templos de Khajuraho, também na Índia.

Bactérias - A cada beijo, são transmitidas em torno de 250 mil bactérias.

Romanos - Os romanos tinham 3 tipos de beijos: o basium, trocado entre conhecidos; o osculum, dado apenas em amigos íntimos; e o suavium, que era o beijo dos amantes. Os imperadores romanos permitiam que os nobres mais influentes beijassem seus lábios, enquanto os menos importantes tinham de beijar suas mãos. Os súditos podiam beijar apenas seus pés.

Persas - Entre os persas, na Antiguidade, os homens trocavam beijos na boca. Mas só valia para pessoas do mesmo nível. Se um dos homens fosse considerado hierarquicamente inferior, o beijo deveria ser dado no rosto. Na Grécia Antiga, só era permitidos beijos na boca entre pais e filhos, irmãos ou amigos muito próximos.

Propaganda polêmica - Em 2007, a propaganda de trinta segundos da linha de relógios Time da companhia italiana Dolce & Gabbana mostra dois rapazes se beijando e causa furor no mundo inteiro.

Estátua - Boatos no final do século XIX atribuíam à estátua do soldado italiano Guidarello Guidarelli, obra do século XVI assinada por Tullio Lombardo, o poder de arranjar casamentos fabulosos a todas as mulheres que a beijassem. Desde então, mais de 7 milhões de bocas já tocaram a escultura em Veneza.

Recorde de beijos - O americano Alfred A. E. Wol estabeleceu o recorde mundial de beijos. Ele beijou 8.001 pessoas em oito horas.
Esquimós - Na linguagem dos esquimós, a palavra que designa beijar é a mesma que serve para dizer cheirar. Por isso, no chamado "beijo de esquimó", eles esfregam os narizes. No Nordeste brasileiro, também se usa a palavra "cheiro" no lugar de "beijo". Em nenhuma língua celta existe a palavra "beijo".

Escócia - Antigamente, na Escócia, o padre beijava os lábios da noiva no final da cerimônia de casamento. Dizia-se que a felicidade conjugal dependia dessa bênção. Depois, na festa, a noiva deveria circular entre os convidados e beijar todos os homens na boca, que em troca lhe davam algum dinheiro.

Beijo histórico - Em 1942, o filme Casablanca emocionou audiências do mundo inteiro com a cena do beijo de despedida que o personagem de Rick (Humphrey Bogart) dá em Ilsa (Ingrid Bergman).

Inglaterra - No período da Renascença, o beijo na boca era uma forma de saudação muito comum. Na Inglaterra, ao chegar na casa de alguém, o visitante beijava o anfitrião, sua mulher, todos os filhos e até mesmo o cachorro e o gato.

Brokeback Mountain - Em 2005, o filme Brokeback Mountain causa furor em praticamente todos os lugares do mundo em que foi lançado. A cena em que Ennis (Heath Ledger) reencontra Jack (Jake Gyllenhaal) pela primeira vez em anos, e se beijam logo imediatamente, é uma das mais lembradas. Acabou por levar um MTV Movie Award de melhor sequência de beijo.

Nobreza - No século XV, os nobres franceses podiam beijar qualquer mulher. Na Itália, entretanto, se um homem beijasse uma donzela em público, era obrigado a casar imediatamente.

Beijo proibido - No último episódio da telenovela brasileira América causou muito furor quando um prometido beijo homossexual masculino - que seria o primeiro em telenovela brasileira - dos personagens Júnior (Bruno Gagliasso) e Zeca (Erom Cordeiro) não ocorreu. A cena foi escrita pela autora e gravada, mas a Rede Globo optou por não exibi-la, frustrando os telespectadores.

Beijo polêmico - O filme Adivinhe Quem Vem Para Jantar causou furor por mostrar o relacionamento de um bem-sucedido médico afro-americano (Sidney Poitier) e uma garota branca da classe média alta (Katharine Houghton). Em uma das primeiras cenas do filme, os dois personagens beijam-se num táxi que pegam ao sairem do aeroporto.

O beijo no filme - O primeiro filme vencedor do Oscar de melhor filme, Wings (Asas), também foi o primeiro filme a mostrar dois homens beijando-se. Trata-se de um beijo na face, entre dois grandes amigos, os personagens Jack Powell e David Armstrong, no momento em que esse último estava à morte, ferido em batalha aérea. O beijo foi apresentado de forma fraternal, absolutamente não-sexual e não-erótica.


Calorias - No beijo são movimentados 29 músculos da face. Estima-se que em toda vida as pessoas dão cerca de 24 mil beijos. Um beijo de língua tem o poder de queimar até 12 calorias em 10 segundos.

Proibição de beijos - Em 1439, o rei Henrique VI proibiu os beijos na Inglaterra para evitar a proliferação de doenças. Oliver Cromwell, no século XVII, proibiu que fossem dados beijos aos domingos na Inglaterra. Os infratores eram condenados à prisão. Em 1909, um grupo de americanos que consideravam o contato dos lábios prejudicial à saúde criou a Liga Antibeijo.


terça-feira, 12 de abril de 2016

TOMILHO


 
Ficha técnica
 
Nome:
 
Também conhecido como:
 
Nome científico:
 
Ciclo:
 
Constituintes químicos:
 
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Planeta:
Elemento:
 
Deuses relacionados:
 
Signo mais favorecido:
 
Melhor época de colheita e uso:
 
Cuidados:
 
Usos culinários:
 
Usos terapêuticos:
 
Usos domésticos:

Na culinária: Uma erva de sabor marcante e aromática, ela pode ser encontrada na versão fresca ou desidratada, nas duas versões seu sabor é forte e deve acompanhar pratos como sopas, molhos, ovos, queijos, legumes, aves, carnes e peixes.
Existem varias espécies de tomilho, mas apenas duas são as mais conhecidas o tomilho francês e o tomilho limão que possui sabor mais cítrico, tomilho também são perfeitos para aromatizar molhos, sopas e guisados.

  • Em seu formato fresco é um companheiro inseparável das folhas de louro, da salsa, do alho-poró e do salsão no bouquet garni, o clássico amarrado de ervas usado no preparo de cozidos, sopas e caldos.


  • Em seu formato seco forma um grande quarteto com a sálvia, o alecrim e a segurelha, mistura conhecida como ervas da Provença.


  • Dica: - Tente adicionar um ramo de tomilho em uma garrafa de azeite ou vinagre e use para temperar saladas frescas.

    Curiosidades:
    Em loções refrescantes e tônicos de limpeza, age como estimulante e suavemente antisséptico. O escritor inglês William Shakespeare dizia que a rainha das fadas morava em um pé de tomilho. Se a criatura mágica em questão for a Fada do Dente, faz todo o sentido: do tomilho é extraído o timol, substância usada tanto na fabricação de pasta de dente quanto em antissépticos bucais. Mas os poderes mágicos do tomilho não param por aí. Por seu sabor picante, mentolado e ligeiramente amargo, essa erva tem largo uso na cozinha, emprestando sabor a peixes, carnes, molhos e licores. O vinagre de tomilho é um bom rinse escurescedor para cabelos, e também utilizado para combater piolhos. Para prepará-lo, use folhas e cabinhos de flores frescas, deixadas por alguns minutos em uma xícara de água fervente, e ofereça ao doente três vezes por dia (não é recomendado para grávidas).
     
    Propriedades mágicas:

    Usos mágicos:
     
    - Queimada na forma de incenso atrai saúde e vibrações positivas.
    - Colocada sob o travesseiro garante o sono tranquilo.
    - Um pequeno ramo dessa erva no cabelo da mulher, torna-a irresistível.
    - Era queimado pelos gregos para purificar os templos.
    - Misture folhas frescas de tomilho com manjerona fresca e sal marinho, faça um chá bem forte. É um ótimo banho purificador.
    - Alivia quem sofre de melancolia e dores de cabeça.
     - Tem o poder de atrair fadas e outros seres encantados.
    - Afasta influências negativas.
    - Estimula a consciência e desenvolve atividades psíquicas.
    - Atrai prosperidade, amor e saúde.
    - É considerada a erva da coragem, um grande estimulante.
    - Carregue um ramo de tomilho na bolsa se precisar ir a um lugar carregado para não receber más energias. Use principalmente em funerais.
     - Use lugares onde o tomilho selvagem cresce naturalmente como um poderoso centro de energia.
    - O óleo é usado para atrais sorte com o dinheiro.
    - Uma antiga lenda diz que você pode atrair muito dinheiro dobrando um dólar com folhas de tomilho dentro, então dobrando de novo formando um pacotinho. Depois amarrando com uma tirinha verde e enterrando numa encruzilhada numa noite de Lua cheia.
    - O escalda-pés de tomilho ajuda a tomar decisões importantes.
    - Para melhorar a visualização de fadas, vista ramos de tomilho
    - Travesseiro recheado com tomilho evita pesadelos. Ramo na bolsa ou bolso afasta maus fluidos de ambientes carregados.