quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

SOBRE OS QUATRO VENTOS

Dentro dos oito segmentos, nós construímos nossa Teia, compreendendo o relacionamento fundamental entre as quatro estações do ciclo natural do ano, e como eles afetam o modo que nós vivemos a vida na terra.

Os nativos poeticamente descrevem as Quatro Estações como o Pai Céu e a Mãe Terra chegando juntos. Vamos discutir as Quatro Estações e as Direções com esse conceito na mente.

Nós nascemos nesta vida durante uma das Quatro Estações do ano, e de acordo com a cosmologia nativa, carregamos o poder dos ventos que predominavam nessa hora.

Vamos entender o significado disso, o vento é o ar em movimento, e o nativo liga o Ar á Mente. A Mente, assim como o Ar, não pode ser vista. Somente sua presença pode ser sentida e seu poder , experimentado. Num momento o poder do Ar pode ser observado vendo-o passar pelas árvores, movimentando suas folhas, derrubando frutas, espalhando sementes, movimentando as águas nos oceanos, nos tornados, furacões, nas brisas que refrescam.

De acordo com ensinamentos ancestrais, a Terra é protegida por "Escudos de Ventos" que envolvem e circulam o planeta. Eles vêm em movimentos espirais ascendentes e descendentes que são afetados pela energia solar e lunar. O planeta é envolvido por um campo de energias eletromagnéticas como uma casca de ovo, assim como o ser humano.

Na Sabedoria Ancestral aprendemos que os Quatro Ventos são fortes poderes, inerentes aos Quatro Pontos Cardeais. São poderes espirituais que afetam todas as criaturas vivas na Terra, especialmente os humanos, assim como a atmosfera e o meio ambiente.

O Sol e a Lua regulam as marés e fluxo dessa energia na " Aura da Terra" . Quando estamos relacionados com a Direção, nos alinhamos ao movimento dessas poderosas forças e suas expressões de energia Nós não podemos ver esses grandes poderes, mas podemos compreendê-los através da contraparte física, e podemos experimentar sua influência, pelos seus efeitos em nosso temperamento.


Vamos examinar como cada um dos "Quatro Ventos" afetam a direção de nosso temperamento.

Os Ventos do Leste na primavera nos desafiam a sairmos para fora, depois de muito tempo dentro, durante os meses de inverno. Então, o Leste é associado à franqueza e disposição.

Os Ventos do Sul no verão nos convidam a passar mais tempo fora, para gozar o sol quente do verão, quando tudo no mundo natural floresce e exala fragância.. Então, o sul é relacionado ao rápido crescimento, florescimento e desenvolvimento.


Os Ventos do Oeste chegam com o outono, é o tempo de crescimento, onde as coisas chegam à maturidade. É tempo de colheita, onde somos compensados por nosso trabalho passado.O Oeste é associado com a intronspecção.

O frio vento do Norte, no inverno purifica e limpa a Terra e força as pessoas a ficarem mais para dentro, para manter calor, renovar e refrescar a sí mesmo.

Cada direção é também ligada a uma hora do dia. O Leste com a madrugada e o nascer do Sol de um novo dia, o Sul com o meio-dia e o Sol à pino, o Oeste com o crepúsculo, quando o Sol vai descansar, o fim do dia e o tempo de reflexão e repouso, e o Norte com a meia-noite, o descanso e a renovação.

Cada um dos Quatro Ventos, das Quatro Estações e as Quatro Horas do dia, estão relacionados às influências no nosso modo de vida. De acordo com a cosmologia nativa, são especiais qualidades de influência do vento o poder que predominatemente carregamos de nosso nascimento, como nossa marca pessoal, codificado em nossa mente.

Os nativos relatavam tudo o que podia ser observado e entendido do meio-ambiente. Qualquer princípio ou lei cósmica ou natural, que afetava a vida do homem, os mistérios do nascimento e morte, o destino dos homens, podiam ser entendidos através da observação das forças naturais em ação.

Os nativos converteram o intangível até uma forma que pudesse ser entendida e relatada através de comparações (metáforas), com a natureza, com os animais, plantas e minerais. Animais selvagens, por exemplo, dividem o meio ambiente com eles. Eles conhecem os habitos individuais e características de cada espécie, conhecem os diferentes temperamentos, e sabem que cada animal tem a sua personalidade própria. Eles comparam os segredos da natureza e as qualidades que possuem com características similares encontradas nos animais, répteis, pássaros, peixes, etc.

Em outra palavras, os nativos pesonificam essas forças intangíveis, que muitos povos de outras culturas associam humanizando seus deuses. Eles todavia, usam mais animais, plantas, minerais do que representações humanas. Essas personificações são chamadas de " TOTENS" .

Quem sente o coração da Terra, quem sabe ouvir a Voz da Alma do Mundo, é também capaz de compreender a linguagem das plantas, da chuva, dos animais, das flores... dos ventos!!! Ah! Os Ventos! Eles são portadores de todos os conhecimentos e de toda a sabedoria, porque onde quer que soprem, de onde quer que venham, trazem a Essência, o Espírito do Criador e o próprio espírito deles. Carregam também consigo espíritos que se espalham ou se organizam; que cantam, choram, sonham ou renascem, ou caminham na espectativa de uma reencarnação, ou no desejo de viajar por outros planetas, buscando servir, aprender... ou talvez procurando o Amor, a Paz, a Luz, os Brilhos!!!
Cada Vento tem a mão amiga de um Silfo, de uma Fada e, principalmente, a proteção e a sabedoria de um Arcanjo, de um Anjo para orientá-lo, iluminá-lo, guardá-lo.

O Vento do Sul foi confiado a Uriel, Arcanjo das Professias, Anjo dos escritores, intérprete da Lei do Retorno e, talvez por isso, nos mostre nossa "Criança Interior", estimulando-nos a conservá-la. Para tanto, tenta nos falar da inocência, da confiança, da humildade, da paciência, dos sonhos... Entre muitas outras coisas, procura renovar e fortalecer nosso entusiasmo, nossa alegria e nossa fé.

Quando o Vento vem do Oeste, traz a esperança do Arcanjo Gabriel, seu protetor, e o desejo de transmitir apenas boas notícias, conhecimentos úteis, especiais, internos. Em razão disto, coloca em nós a vontade de pensar, refletir, meditar, pois não há nada melhor para um aprendizado correto e para uma comunicação perfeita do que a introspecção.

Se o Vento surgir do Leste, trará toda a liberdade, conquistada através da coragem, do amor e da iluminação, características tão comuns em Miguel, seu condutor. Vento Leste... Vento do Arcanjo Miguel, Vento que o ajuda na limpeza da "psicosfera" da Terra. Vento Leste, Vento de Miguel, Vento de força, de combate, de tantas vitórias! Vento que afasta as dúvidas, os pensamentos negativos e detém o Poder com Bondade e Justiça. Vento Leste, Vento de Miguel... Vento que abre a porta dourada da sabedoria e da Luz, para que possamos entrar em novos níveis de entendimento.

Quanto ao Vento Norte, Vento do Arcanjo Rafael, Chefe da Medicina Celestial e representante dos Anjos da Guarda, transborda de bálsamos e de aromas para restabelecer a saúde física, mental, emocional e espiritual da humanidade. Este Vento ensina a gratidão e canta canções de agradecimento pela sabedoria que possui. Sabedoria esta que pretende derramar sobre quantos a queiram receber. Os Ventos refrescam a Terra, embalam as Águas! Apagam o Fogo, purificam o Ar! Os Ventos levam e trazem as chuvas; amenizam o calor do Sol, contam histórias... Os Ventos varrem as tristezas da Terra e trazem as alegrias dos Céus. Algumas vezes, por necessidade, trazem o sofrimento. Muitas vezes, como presentes, espalham alegrias. "A Voz dos Ventos: a Voz audível do Universo". Bem dizem os Celtas que a Natureza é o lado visível de Deus.

Fico pensando também que as quatro direções dos Ventos nos levam a tantas reflexões... O Norte é sempre o ponto de partida, embora nem sempre seja o ponto de chegada. O Norte é o começo, a origem.

O Leste, lugar da criatividade, da iluminação, por causa do Sol? Por causa do Arcanjo Miguel? Dizem que no Leste construimos nossa Fé, porque sendo ele o laboratório da imaginação, nos permite captar muitas coisas para nosso Espírito, inclusive o Fogo, o Brilho do Sol para nos aquecer a alma, clarear a inteligência e despertar todos os dons que mais se afinizarem às nossas tendências ou aos nossos desejos. O Leste é o lugar ideal para lançar a semente de novos projetos.

Oeste: lugar das promessas e das realidades felizes; da esperança...

Sul: a alegria, a vitalidade, o entusiasmo, a inspiração...

As quatro Direções... Todas levam ao "Caminho"!


"Agradecemos aos Quatro Ventos que trazem as estações, as mensagens das direções, o movimento dos moinhos e dos barcos e o frescor para nossas vidas. Unimos nossos corações e agradecemos a sabedoria e os ensinamentos dos Quarto Ventos."

Blessed Be!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Gatos e Bruxas


Gatos e Bruxas - Parceiros perfeitos

Dificilmente alguém, ao imagina a casa de uma bruxa, deixaria de ver, ao seu lado, a dormir preguiçosamente ou atento ao caldeirão, um gato.
Ilustrações como esta que está em baixo, belíssima, assim como tantas outras, medievais ou modernas, atestam a estreita associação entre felinos e bruxaria.
Mas, como se iniciou este veículo tão estreito? As vezes, a mera posse de um gato tornava a pessoa suspeita e acusada de bruxaria.
No antigo Egipto, o gato era considerado sagrado.
A Deusa Bastet era representada com a cabeça de um gato. Matar um, mesmo acidentalmente, era crime grave.
Na Roma antiga, o gato já era considerado símbolo de liberdade, e qualquer representação da Deusa liberdade normalmente apresentava um gato repuosado a seus pés.
A Deusa Hindú que preside aos nascimentos, Shosti, é representada montada num gato.
Na China e Japão, o gato está associado a bruxaria.
O gato selvagem era um Deus da caça em alguns mitos amerindios, e era considerado o irmão mais novo do Coiote.
O gato, assim como a serpente, é a criatura maldita para o budismo e essas são as duas únicas criaturas que não choram a morte de Buda.
Nos mitos escandinavos, que originam muitas crenças pagãs, a carruagem de Freyja era puxada por gatos.
Na europa o dia de Todos os Santos, data importantissíma para a Velha religião, era comemorada pelos cristãos, jogando-se na fogueira, sacos cheios de gatos vivos. Essa prática acabou por se estender a qualquer tipo de comemoração o que acabou por quase dizimar a população felina e, consequentemente, favorecer a multiplicação de ratos, praga que portava a peste bubónica.
A ligação do gato á bruxaria inicia-se nos primórdios do paganismo, no culto de Freyja, Deusa do amor e da cura, segundo a mitologia nórdica. A Deusa guardava no seu jardim as maçãs com as quais se alimentavam os Deuses no Walhalla. A partir disso o gato tranformou-se em bode espiatório para as tentativas de "purificação" da Igreja, ou seja, a eliminação de todo e qualquer vestígio de paganismo ou da Velha religião. Para isso é necessário a eliminação de qualquer simbolismo.
A Igreja acabou por formentar de tal forma a perseguição a este animais que a sua queima, vivos, era um espectáculo a parte na noite de S. João.
Registos dão conta que o aniquilamento de gatos foi tamanho, que quando a peste negra assolou a Europa, não havia como controlar os ratos, principais propagadores da doença.
No ano de 1400 os gatos estavam a ponto de desaparecer da Europa.
Recobram-se a partir 17, principalmente por sua habilidade de caça aos ratos, causador de perdas significativas as lavouras e propagador de doenças terriveis para o homem.

Pessoalmente acho os gatos criaturas belissimas, excelentes companheitos, engraçados charmosos e as vezes mal humorados, indomáveis e dóceis.
Desde a doce Nofrure, a que já foi ao encontro da Deusa, até á lindissima e misteriosa Hecate, as minhas companheiras actuais de viagem... imprescindíveis.

"Gatos, bruxaria, fadas e deuses"


Os gatos e as bruxas parecem estar intimamente ligados em todas as representações gráficas que se fazem das bruxas, elas estão sempre com um gato ao seu lado.

Esta associação aparece com grande destaque durante a idade média. Nesta época, pensava-se que os gatos eram demônios ou que pelo menos "possuíam" um demônio dentro de si.

Acreditava-se que eles diziam às bruxas o que fazer ou ainda escutavam as conversas dos donos da casa para passar informações e instruir aos bruxos o que deveriam fazer. Era tão grande a crença desta ligação, que da mesma forma que se queimavam as bruxas se queimavam os gatos. Havia até um dia especial dedicado à queima dos gatos.

As bruxas possuíam gatos como quaisquer pessoas hoje os possuem, mas também possuíam por outra razão em especial: acreditavam que os gatos tinham a capacidade de perceber e entrar em contato com outras entidades e com espíritos.

Nessa época, não era permitido que um gato entrasse em um cemitério enquanto enterros estavam sendo realizados, pois acreditavam que se um gato estivesse sobre o túmulo ele estaria esperando para apoderar-se daquela alma.

A origem desta crendice era devida à prepotência humana e ao orgulho dos gatos, pois eles não se submetiam às ordens dos homens como os demais animais. Acreditava-se que os gatos tinham pacto com os demônios e com as bruxas entre outros pelos fatos:

Eles tinham habilidade de ver coisas que o homem não via;
Saiam à noite para local onde ninguém se atrevia a ir, pois achavam que durante à noite eram os demônios que saiam;
Tinham facilidade de antever a morte;
Muitos gatos eram jogados do alto das igrejas para que morressem e, no entanto, caiam em pé e fugiam.

Até o simples fato de falar com um gato era considerado sinal de bruxaria. Por sorte não vivemos nesta época...

Os gatos também eram utilizados em adivinhações. Colocavam vários objetos com um determinado significado em um local e em seguida "pediam" para que o gato escolhesse um deles. Diziam que sua escolha baseava-se na sua capacidade de comunicar-se com os reinos ocultos e saber suas respostas.

Também "funcionavam" como um radar para perceber as más energias das pessoas e dos lugares.

Fora as bruxas, as tradições nórdicas associavam os gatos às fadas. As pessoas acreditavam que através de seus olhos poderiam penetrar e conhecer este maravilhoso mundo alheio aos olhos dos mortais.

As capacidades de perceber com antecedência a morte de uma pessoa, fenômenos e desastres naturais que são comuns, em alguns gatos eram "profecias" levadas muito a sério antigamente.

Essas capacidades dos gatos eram usadas, tanto na magia negra como na magia branca, porém isso não significa que os gatos eram bons ou maus, assim como a magia em si não é. A diferença entre estas duas formas de magias é a intenção com que as pessoas as usam: se para o bem ou para o mal. Da mesma forma que uma faca serve para cortar alimentos pode ser usada para matar alguém.

Dentre as tradições dos antigos povos nórdicos está também o culto à deusa Freya. Ela era uma das líderes dentro do matriarcado dos deuses em cultos que se realizavam, principalmente na Suécia e na Noruega.

O culto a esta deusa possuía mais caráter erótico e orgástico e se associava à luxuria, ao amor e à beleza. Diziam que ela era a mais bela deusa existente. Possuía uma coroa de flores na cabeça e era encarregada de repartir o orvalho, todas as manhãs, sobre os campos. Reinava sobre a vida e sobre a morte, sobre o amor, sobre a magia e sobre os animais, em especial os gatos.

Sua principal habilidade era voar em uma carruagem que cruzava o céu em grande velocidade conduzida por dois gatos: BYGUL (abelha de ouro) e TRJEGUL ( árvore do âmbar dourado).

Esses gatos eram os encarregados de levar a deusa de um lugar a outro. Conta-se que eram tão grandes e fortes que um dia o grande Thor, deus do relâmpago, sentado em seu trono quis pegar um destes gatos para colocar em seu colo e não consegui tirá-lo do chão.

Por fim, bruxas, fadas, deuses ou demônios são crendices sobre um dos mais inteligentes, amáveis e soberanos dos animais: o nosso querido gato. O "azar" é de quem não tem um ao seu lado...

O gato de uma Bruxa não precisa ser preto, como o de costume...Rs!!! Pode ser de qualquer cor...O importante é amar o seu bichinho e cuidar bem dele, para que ele também possa cuidar de você!!!

A minha filhota é branquinha...É a Sophia...Minha protetora...Meu amor!!!



BRUXARIA

As Bruxas modernas também usam minissaia ou não; fazem limpeza de pele ou não; cortam ou não cortam os cabelos e "transam numa boa", como ninguém, ou como alguém que muito sabem e que muito amam. Esta estória de verruga no nariz é uma inveja deslavada; uma invenção de quem não sabe inventar... pura maldade!
As Bruxas modernas já incorporaram a tecnologia; e do liquidificador à vassoura elétrica, os rituais se fazem de forma mais "light", mais rápida e, assim, os pedidos também chegam logo aos confins do Universo. Os conhecimentos, a cultura e a praticidade dos novos tempos não invalidam a Moderna Bruxaria, pois as leis, as tradições, os preceitos, enfim, a essência continuam inalteráveis. A eficácia dos feitiços, dos sortilégios e dos encantamentos nada sofreu.

As Bruxas são ricas interiormente. Seu conteúdo transcende a compreensão das pessoas, sejam elas intelectualizadas ou não. O importante é a sensibilidade aliada à lógica para entendê-las (menos lógica).

Idealismo na alma, paixão, amor e alegria no coração. Ah! Temos na voz a música da manhã, a sedução da tarde e a sensualidade da noite. Temos os pés e as mãos na realidade; o cérebro, os pensamentos e o próprio espírito no mundo dos sonhos, dos símbolos, da Bruxaria, da Magia, enfim. Apesar de tudo, porém, como toda mulher, ou mais que toda mulher, sofremos, choramos, curtimos, sonhamos, amamos e sabemos sorrir com uma carta de ternura, e nos encantamos com um telefonema carinhoso, e ficamos felizes ouvindo uma música bonita, um poema de amor...

Ah! As bruxas se envolvem numa paixão!...

Ah! E eu estou tão envolvida!...

Gostamos das flores, das estrelas, do mar... Até a poeira nos traz cheiros e lembranças do passado. Sabemos ouvir o canto do vento, do luar, da chuva... Sabemos de cor as histórias das folhas, das flores, dos trovões, do tempo. Repartimos os dias estudando, semeando bondade, dividindo ternura, plantando a paz, espalhando esperanças... Para nós, tudo tem importância, por mais insignificante que pareçam. Somos sempre solidárias e fraternas, compartilhando vivências, servindo, trabalhando, perdoando, amando... Sabemos que o caminho da Magia tem muito espinho e muita solidão. Sabemos que só nos procuram esperando consolações, "milagres", transformações. Pensam que o Universo é nosso escravo. Acham que basta desejar para o Universo conspirar a seu favor. Quanta tolice! O Universo é sábio. Logo nem sempre pode atender. É só uma frase de efeito: "Quando queremos alguma coisa sinceramente, o Universo conspira a nosso favor."

E se alguém pedir coisas cruéis?! E se alguém desejar coisas injustas?!



Bruxas do Bem, Feiticeiras esclarecidas, Fadas, Magos, refletimos muito sobre essa frase, aliás, sobre todas as coisas de todos os mundos. Deixamos as emoções fluírem sem medo e não fugimos às responsabilidades, às provas, às dificuldades... Contudo, é preciso ter cuidado para não sermos co-responsáveis pelos atos impensados dos outros. Cada um tem sua cruz, sua tarefa ou sua missão.

Gostamos de dançar a dança da terra, das águas, do fogo e até do próprio ar. Cantamos com a alvorada e choramos com a solidão, não por causa dela, e sim com ela. Falamos com as pedras, com os bichos, com as plantas, com o sol... Dizem que somos estranhas porque achamos que tanto uma criança quanto um analfabeto nos podem ensinar coisas. Não temos preconceito de espécie alguma e, geralmente, gostamos de todos ou nos esforçamos para que isso aconteça. A lua é nossa deusa e, por isso, a cultuamos. Por isso seremos estranhas?! Gostamos de brincar no sol, na chuva; de escorregar nas estrelas; de voar atrás dos Anjos tentando alcançá-los... Somos estranhas?!

Visitamos Ifá, Ogum, Iemanjá, os Gnomos, as Salamandras e até o palácio de Merlin, quando ele permite. Dizem que somos estranhas porque sempre reconhecemos nossos erros, porque sabemos cair e levantar com a mesma energia e com a mesma esperança; porque distribuímos o pão e o amor, com amor e por amor; por isso dizem que somos estranhas. Somos esquisitas porque sonhamos arriscando tudo, não temendo as pedras dos caminhos nem qualquer perigo, seja ele visível ou não, pois quase tudo nos é dado ver, perceber. acreditamos tanto no poder do feminino que, por isso, a Deusa é a nossa Grande Mãe. Só existimos por Seu Amor e por Sua Magia; a Deusa nos gerou. Somos esquisitas porque acreditamos que o passado, o presente e o futuro são luzes de cores, brilhos e intensidades diferentes, pois dependem dos pensamentos, dos sentimentos, das palavras e das ações individuais. Em tese, o tempo é único, igual, mas apenas em tese.

Somos esquisitas porque nos vestimos conforme a nossa Lua, o nosso Sol ou as nossas Nuvens; enfim, de acordo com o nosso estado de espírito. Em geral, somos requintadas e tudo em nós, mesmo quando singelo, revela finesse, sutileza, bom gosto. Somos fortes e frágeis; agitadas e tranqüilas; raramente, para nós, usamos o meio termo. Somos exóticas porque deciframos fórmulas, mistérios; fabricamos sortilégios e encantamentos com a mesma facilidade; também lidamos com a vassoura, com o caldeirão e com o micro de forma "light", correta, naturalmente. Para nós, nada é complicado.

Sabemos igualmente copiar, inventar, recriar. Contamos estórias de fadas, de animais, de anjos, de sereias e as nossas próprias estórias.

Queremos evoluir, chegar à angelitude. Somos gratas à dor, porque ela nos purifica; e agradecemos à alegria, porque ela nos faz felizes e nos ilumina. Além disso, ela nos dá a oportunidade de alegrarmos e iluminarmos o próximo.

Para nós e para os Magos, cada Lua tem uma qualidade e uma tarefa; por isso, não somos egoístas. Conforme a Lua, ensinamos o poder das ervas, dos aromas, das cores, das pedras, das flores, dos banhos, dos chás, dos incensos... Passamos a quem quiser tudo que aprendemos.

As Bruxas modernas cantam mantras, MPB, valsas, cantigas de roda, canções medievais... Somos, ao mesmo tempo, antigas e atuais. Tudo é mágico, lindo e sagrado. Por isso, sabemos valorizar até as pré-coisas, pois elas também se originam do Supremo, do Sagrado.

Freqüentamos e nos agrupamos em escolas iniciáticas para buscar conhecimentos, cultura, "sabedoria", amor e proteção.

Falam de nós há tanto tempo que o próprio tempo perdeu a conta, e, assim, nunca nos informou corretamente o início da nossa presença neste planeta e nos outros também.

Nossa fé é maior e mais antiga do que nós porque vai além e por dentro de todas as nossas existências. Estamos conscientes de que o terceiro milênio precisa de nós; assim, estamos prontas para servir e ajudar a Deusa, o Deus, a Natureza, a Humanidade.


Assim como temos a Essência Divina, temos uma Bruxa; não somos Bruxas! Estamos Bruxas!

Quanto a você, ou a vocês, sim, a quem está lendo meu texto, procure despertar sua (seu) Bruxa(o); depois, ela(e) se transformará em Maga(o), em Fada, em Anjo; e você, estando Anjo, será feliz!

Aprenda que a Bruxaria não é fantasmagórica, feia nem cruel. Aprenda que, em "Salem", também havia Bruxas. Há bons e maus em toda parte. O Deus consertará tudo. Assim, todos seremos sagrados, generosos, iluminados!

BeijO de Bruxa!

LUA


MAGIAS E MISTÉRIOS DAS LUNAÇÕES

A Lua está para a Terra como a criança está para a mãe, a flor para o jardim, o pássaro para o ninho...
A Lua tem quatro fases, e cada fase dura mais ou menos sete dias. Cada mês, portanto, tem uma Lua. Para os Magos, Anjos e para as Bruxas, a Lua tem tantas faces e fases quantas são as variantes das Personalidades.

De modo geral, e para fins mágicos e didáticos, existem treze Luas. Fins didáticos dos Magos e... dos ditos "Normais", são doze as Luas; assim, falarei aqui sobre as doze.

A Lua Crescente é o antigo sinal das antigas Magas e Sacerdotisas celtas e, ainda hoje, é usado por Magas de Alta linhagem. Esta Lua, em qualquer mês, é sempre sinal de progresso material e crescimento espiritual.

Os meses mais espiritualizados são: março, maio, setembro, dezembro.

Meses intermediários: outubro, novembro, fevereiro.

Meses da prosperidade: os demais meses, com especial atenção para janeiro por ser o primeiro mês do ano, e agosto por causa das crendices e superstições da Terra.

Em agosto, mês regido pelos Arcanjos e por Rafael, em virtude do signo de Virgem, tanto as Luas quanto os Arcanjos e as fadas, enfim, Céu e Terra se desdobram em espalhar consolações e bálsamos, essências e luzes para afastar ou espantar as energias negativas, as vibrações densas, jogadas sobre ele por total desconhecimento, ou por distorsão da verdade. Agosto: mês das interrogações, das exclamações... agosto! Mês de Iemanjá, dos poderosos Arcanjos...

Lua Nova: Núpcias, concepção, renovação, celebrações... Lua Nova: Sol-Lua! Lua-Nova, de onde vem o Mistério do Sopro da Vida! Lua-Nova: Céu cheio de estrelas! Inspiração para novas idéias, novos empreendimentos, novos sonhos... novos seres. A força desta Lua induz às revelações. Ela determina o começo do calendário por ter sido, durante este período, que tiveram início as previsões.

A chegada da Primavera anunciava o início do ano. Na Babilônia, estudava-se o Céu a cada anoitecer até a Lua-Crescente ser vista pela primeira vez. Eram 11 dias de Rituais Religiosos, culminando com a Lua-Cheia. No calendário Egípcio, o início do mês se dava após a Lua Balsâmica, isto é, no último momento em que a referida Lua era vista e geralmente era antes do nascer do Sol! São estas relações entre as datas com a Lua-Cheia que imprimem às Lunações um conteúdo mágico, cerimonial, antes mesmo dos Estudos. A Natureza sábia, perfeita, já se incumbia de oferecer, num ritual de harmonia e de beleza, informações preciosas a respeito das qualidades de um determinado momento da vida. O calendário tem uma relação estreita com a produção agrícola, principal atividade daquela época. a Mesopotâmia abrigava muitos povos, que se guiavam pela Lua. A divisão em 4 partes do mês lunar dá origem ao sistema dos dias sagrados. O sétimo, o décimo quarto, o vigésimo primeiro, o vigésimo oitavo e o décimo nono, este último anômalo, eram considerados especiais, significativos, perigosos. Nestes dias, os videntes não faziam previsões, nem os médicos visitavam os doentes. O conceito sagrado do sábado do Velho Testamento foi derivado da Mesopotâmia e dos seus dias especiais. O décimo quarto dia, Lua-Cheia, era considerado o mais sagrado, o mais mágico e, por isto, era reservado para descansar, meditar, orar... Era considerado o dia da gratidão; talvez esta gratidão se devesse às seguintes razões: Uma noite muito iluminada que, por seu brilho e por sua luz, favorecia encontros, rituais e celebrações... Era uma noite especial, um ambiente especial, tudo especial. Neste período, era costume acontecer eclipses. Neles se buscavam sinalizações no Céu, que falassem do futuro.

A Lua-Cheia é a culminância do ciclo das Lunações. Ela é a Noite Iluminada, a máxima difusão da Luz Solar no Céu Estrelado. Conforme as antigas tradições, a cada mês, durante este período, acontece uma transmissão de energias, e assim podemos nos contactar melhor com as fontes Cósmicas dos signos. Estas forças que brotam continuamente das doze qualidades básicas do e no sétimo dia, a Luz do Sol no Plenilúnio, iluminando a Noite, simboliza a consciência, clariando as motivações inconscientes.

Tinha que deixar por último a Lua-Minguante, porque ela é muito injustiçada. Posso afirmar que tal injustiça se deve à falta de conhecimento, única e exclusivamente, pois esta Lua é, por assim dizer, aquela que carrega nossas mágoas, que expulsa as energias negativas, que vem com a Lua-Nova quando as crianças nascem, porque se houver alguma perda, é ela quem encaminha a alma que não conseguiu penetrar no mundo.

A Lua-Nova sai correndo, voando em busca de outras alegrias. A Lua é pequena, minguante, justamente porque transhborda de compaixão, de tristeza, tanto que frequentemente precisa se reenergizar no ar, nas águas do rio, do mar, na própria Terra. Ela é assim como o vinagre, o sal grosso. Há muitas magias eficazes que podemos fazer nesta lua; por exemplo: pedir para ela minguar uma doença, um relacionamento... A Lua-Minguante usa o anel da mártir, o anel da santa desconhecida.

Lunações: mistérios, segredos, sabedoria, marés das Luas. Procure estar em dia com as casas astrológicas; procure aprender mais sobre as Lunações. Procure, pois você reencontrará a Paz, a Harmonia, o Bem e saberá melhor usar suas energias e fazer suas Magias, que jamais deverão ser Negras! Jamais! Jamais!

SOL


TERCEIRO SOL

"O Sol nasceu para todos!" Nasce diariamente para justos e injustos! Para bons e maus! Para ricos e pobres! Para santos e pecadores! Essa é uma verdade irrevogável!
Todos sabem tanto do dever de receber o sol que até os presos têm direito ao "banho de sol "; direito e dever que muitas vezes sugerem, e mesmo, oportunizam fugas, conspirações mais abertas e tantos outros acontecimentos agradáveis ou não, muitos dos quais por desastrosos, acabam muito mais que em manchetes de jornais.

Hoje, porém, quero falar no Terceiro Sol! Quero falar no Sol interior. Nós temos, somos o Sol, mesmo que tenhamos, que sejamos a lua, porque certamente uns são mais sol, outros, mais lua; mas há um pouco de cada uma destas chamas, destas luzes em todos nós, porque elas são a essência Divina, o próprio Universo em toda sua misericórdia e sabedoria; em todo seu explendor e em toda sua justiça; com todos os seus poderes, com todos os seus mistérios, com todas as energias, enfim, com sua infinitude.

Hoje, domingo, o primeiro do mês (isto se verifica em todos os primeiros domingos), os que acreditam, os que transbordam de esperança e fé, os que oram pela paz, se preparam para receber o Arcanjo Miguel que veio à Terra (a partir das dez horas até as 18h, fazer por ordem divina, a limpeza da psicosfera do nosso planeta azul, lindo, mas tão complicado, tão necessitado de tantas coisas materiais, de tantas luzes espirituais! Certamente, agora mais que antes, caminha em direção ao bem, à verdade, à luz, embora para muitos assim não pareça. Já dizia Pirandello: "Assim é se lhe parece" e se assim pensarmos, assim será, porque o pensamento é força e, como tal, muito pode gerar, fazer, realizar.

O Primeiro Sol é o Supremo, O Universo, Deus, ou tenha o nome que os habitantes de cada Mundo lhe queiram dar. (Há no Hinduísmo mais de mil nomes para Deus)

O Primeiro sol é o Pai, o Criadrdor de todas as coisas, de todos os seres, enfim, o Mais que Sagrado!

O Segundo Sol é o Espírito-Governante de cada Planeta, se estendendo por todos os luminosos espíritos que o ajudaram na construção e continuam ajudando na manutenção do mesmo.

O Terceiro Sol são todas as almas encarnadas e desencarnadas com suas luzes e sombras! Por isso, há sombra no Sol; por isso, às vezes Ele não aparece; por isso, Ele às vezes está mais fraco ou mais forte.

Sim! A partir de nós, do nosso Sol interior, do nosso Cristo Interno, se faz o Sol de cada Planeta (o Terceiro Sol), o qual recebe, por acréscimo de amor, grande parcela das energias, das luzes dos seus "maiores luminares", além das incontáveis bênçãos. O Terceiro Sol é a energia se materializando e se espiritualizando em escala evolutiva irresistível, progressiva, incontestável.

Luzes, energias trocadas, compartilhadas, renovadas. Agora, começam os homens a descobrir o valor da energia solar e, cheios de orgulho, querem o conforto no aproveitamento da mesma. Querem o refazimento de suas próprias energias, buscando a água solarizada. Uma coisa, porém, eles precisariam saber: se não compartilharem, se não trocarem, se não ajudarem a renovar, brevemente esta fonte de auxílio do Céu e da Natureza também se esgotará, porque no Universo tudo é solidariedade, reciprocidade, fraternidade, integração, comunhão. Não Desmatar, não poluir, pensar melhor, melhor agir. As necessidades do homem deveriam estar na medida do seu amor, da sua sensibilidade, e não do seu orgulho, do seu egoísmo, da sua vaidade, realizando grandes coisas para ser capa de revistas, manchete de jornais, índice de audiência. Fazer grandes obras para iluminar e se iluminar, eis a Lei.

Sejamos, poiss, o Terceiro Sol, conscientizados, purificados, e veremos todas as nossas necessidades satisfeitas, um planeta mais bonito e mais ameno, sem falar que teremos inclusive a "água solarizada" que está virando modismo, mas que realmente faz muito bem em todos os sentidos.

Façamos, sejamos a luz para darmos sombras suaves!

E o Sol Progressado? Esta é outra história. Pensemos bem por nós; oremos bem por nós, por todos! é Importante! Urgente! Mais que Necessário!

E o sol nasceu desde todos os tempos em todos os planetas. E o Amor gera a Luz e a Luz o ilumina.

SOL E LUA - ÁGUAS SOLARIZADAS, ÁGUAS LUARIZADAS



Sol e Lua! Um casamento mais que Cósmico! Mais que perfeito! Mais que essencial! Mais que Universal! O casamento Das Origens. O Universo-Pai, com o Universo-Mãe!
Claro que há magia, encantamento e poesia nas expressões "mais que Cósmico", "mais que perfeito"!... O casamento Sol-Lua é o casamento das origens e a origem dos casamentos. Pronto! Mais uma frase que parece jogo de palavras, ou frase de efeito, mas está longe de o ser. O casamento Sol-Lua é, por assim dizer, o casamento, o amor real das almas gêmeas que já estão seguindo em direção à luz, à relativa perfeição, enfim, no caminho reto da escala evolutiva. Sol-Lua! Pura magia, pura realidade! Sol-Lua! Energias diferentes, mas harmônicas, indispensáveis à vida de todos e de cada um; à vida do Universo como um todo, como Universo.

Sol-Lua! Luz, amor! Amor, Luz! Há muitas lendas sobre o Sol e sobre a Lua. A verdade é que se o Sol é a Luz primeira, a Lua já existia com ele e quem sabe antes dele. Quem sabe a Mãe Lua não terá gerado o filho Sol que depois se tornou o Universo, seu namorado e esposo?

Neste momento de doenças, problemas, estresses, meu texto tem a finalidade bem definida: dar algumas receitas para energizar, relaxar e até para encantar você. Luz e água! As Origens de tudo! O Próprio Universo! O Sol! A Lua!

Sol: alegria, paixão, energia, luz primeira... vida!

Lua: ternura, magia, o lado oculto e o lado claro da personalidade, do mundo, do Universo! Lua, a luz verdadeira, equilibrante, branca, azul... tantas cores... tantos encantamentos... tantos mistérios!...


Água Solarizada, Água Luarizada!

Os Cristais fazem parte dos Mundos, do tempo, do Universo e, assim, cada espírito, cada Mundo tem seus cristais com suas magias, energias, possibilidades e finalidades. A medicina indiana reconheceu o valor dos cristais antes da egípcia? Da chinesa?


Receitas

Antes de qualquer coisa, lave os cristais, os que escolher ( você os escolhe e eles escolhem você) com alfazema ou com sal grosso e deixe que sequem à luz do sol ou da lua, conforme o caso. Quando os colocar para secar, ponha-os em uma jarra de vidro transparente ou de cristal. Deixe assim durante três horas e depois acrescente água mineral sem gás ou água filtrada. Deixe por mais quatro horas, depois do que poderá tomar a água no mínimo três e no máximo sete vezes por dia. Pode colocar um cristal só ou misturar. Por exemplo: saúde e paz - quartzo branco e ametista; saúde e amor - quartzo rosa e ametista. O mesmo procedimento de preparar a água, tanto serve para o sol quanto para a Lua.

Para o Sol, faça entre sete e dez da manhã, em especial no primeiro domingo de cada mês, porque neste dia o Arcanjo Miguel, representante do Sol, vem à Terra para limpar-lhe a psicosfera. Isso não quer dizer que não possa fazer todos os dias; claro que pode e deve. Um litro de cada vez é o procedimento mais correto. Se quiser preparar vários litros, use várias jarras. Cristais: misturar, se quiser, apenas três, no máximo.

Para a Lua, ou água luarizada, quartzo branco, rosa, e se quiser pedir saúde, coloque a ametista.

Para relaxar, escolher as cores apropriadas, por exemplo: azul, rosa, branco. Não pode guardar na geladeira.

O elixir do amor ou da paixão só serve para você e para o... ou para a... Estamos na Lua Cheia e este é o período mais indicado: Um litro de água mineral ou filtrada (ou da cachoeira), se for amor paixão, cristais lavados como expliquei (rubi, granada, hematita e o quartzo rosa). Nos banhos de amor, pode colocar pétalas de rosa e coar na hora de tomá-los. Se não fizer na Lua Cheia, pode fazer às sextas ou aos domingos, menos na Lua Minguante.

Para o amor ternura, amor delicado, quartzo rosa, água-marinha ou lápis-lazuli, e quartzo branco.

Para tomar banho, basta acrescentar, no caso paixão, um perfume mais forte, sete gotas ou uma essência igualmente insinuante, também sete gotas.

No caso de um amor angelical, doce, acrescentar baunilha ou lavanda, sete gotas, ou perfumes à base de frutas doces ou de flores, jasmim, por exemplo.

Amor explosivo, imediato: sete granadas e siga confiando!!!

Os cristais, como nós, amam e querem ser amados, sintonizados. O cristal é um poderoso ponto de ligação entre o Homem e o Sagrado; entre o Homem e o Planeta; por isso, vou ainda registrar um banho ou uma água para chamar a terceira visão. Se você é da Tradição da Lua, coloque uma, tres ou sete pedras da Lua devidamente lavadas em um litro de água e uma colher de água de rosas ou treze gotas de essência de rosas. Lave a cabeça e depois derrame esta água. Se for da Tradição do Sol, coloque um Sol... O procedimento é igual, mudando apenas a essência que deve ser de cravo.

Fique em paz! Espero que, de alguma forma, tenha contribuído para sua serenidade, para sua saúde, enfim, para sua alegria, para sua felicidade.

Até o próximo sol!

COMO INVOCAR OS ELEMENTAIS DA NATUREZA?

QUEM SÃO OS ELEMENTAIS?

Os Elementais são os protetores da natureza e ajudam os homens e animais. Eles possuem a missão de estimular as forças do Universo, pois governam os 4 Elementos: Terra, Ar, Fogo e Água. O reino dos Elementais é responsável pela paisagem da Terra e por toda vida existente. Eles são conhecidos em todos os lugares do mundo, sob diferentes formas e nomes. Os egípcios os chamavam de Afrits; em alguns países da África eles são os Yawahu, em outros os Ghoddis; os persas chamavam-nos de Daevas; entre os povos da Ásia ele eram chamados de Phiyes; entre os gregos eles eram os Daemons e no Japão são conhecidos por Oni.

Geoffrey Hodson afirma, em diversos livros seus, publicados sobre os elementais, que durante a época em que as sementes plantadas estão germinando, os Espíritos da Natureza surgem de seu mundo e cuidam, com
todo carinho, da nova planta. Então eles cantam e dançam, imitando os seres humanos e, nessa época, os seres encantados podem
ser facilmente vistos.

Eles estão sempre trabalhando para que a natureza funcione mecanicamente e, quando isto ocorre, assumem seu aspecto real, aparecem como pontos luminosos ou pequenos focos de luzes coloridas pelo ar. Os Elementais podem assumir qualquer forma, num piscar de olhos, mas ao se fazerem visíveis, geralmente assumem as formas e padrões humanos de camponeses medievais, por causa da egrégora que se criou em torno deles. Na realidade, eles ficam felizes em assumir uma forma que já exista, assim como uma criança gosta de se fantasiar com um disfarce de um super herói. Eles podem carregar cinturões, bastões, grinaldas, ferramentas ou aparecerem de calça jeans e boné. Isso só vai depender da imaginação da pessoa que os visualiza.

Os povos da Europa costumavam fazer oferendas ao Elemental que protegia o lar. Algumas pessoas chegavam ao ponto de separar pratos e lugar na mesa para Eles na hora das refeições. Os Elementais protegem toda a fauna e flora da Terra, são inimigos dos agressores dos mares, rios e florestas. Para eles, nada na natureza é insignificante e tudo nela é insubstituível.

O Reino dos Elementais tem uma imensa quantidade de formas e tipos, mas são divididos genéricamente em 4 categorias:

TERRA: Gnomos
AR: Silfos
FOGO: Salamandras
ÁGUA: Ondinas

ELEMENTAIS DA TERRA.

Os Elementais da Terra são genéricamente chamados de Gnomos. São em geral muito pequenos, mas muito ativos e energéticos. Executam sempre seus trabalhos com muita graça e amor. Eles podem viver sob a Terra ou na aura de sua superfície. Ao contrário dos Gnomos que vivem na terra, com famílias e em comunidades, os Gnomos que moram na aura da Terra são quase sempre solitários. Embora possuam massa corpórea, não são vistos com frequência pelos humanos, pois preferem se esconder nos bosques e nos lugares escuros de nossa casa. Muitos deles ficam embaixo da terra, são esforçados e gostam muito de trabalhar. Dizem que dentro de cada cristal existe um Gnomo, que dá brilho e cor ao mesmo. Os Gnomos costumam fazer travessuras e se divertem com as peças que nos pregam. É muito comum eles jogarem jatos de energia sobre determinados objetos, com a finalidade de torná-los invisíveis aos olhos humanos. Tudo isso só para se divertirem, pois eles acham engraçado procurarmos objetos que, às vezes, estão ao nosso lado e não podemos ver.

A categoria dos Elementais da Terra é genéricamente chamada de Gnomos, mas eles possuem diferentes tipos de classificação, com diferentes nomes e funções. Nas florestas, temos as Hamadríades, de cabelos compridos e luminosos. Elas possuem uma coloração verde ou amarelo-esverdeado e trabalham diretamente nas árvores. As Hamadríades ou Dríades, como também são chamadas, são os espíritos que protegem as árvores. Vivem em bandos e possuem aspectos tipicamente femininos.Andam lentamente pelas florestas, na qual entram em determinadas árvores e reaparecem em outras. Cuidam delas com muito carinho e tornam-se amigas inseparáveis das pessoas que as plantam. Os povos da Idade Média acreditavam que eram as Hamadríades que se transformavam nos monstros que assustavam os lenhadores nas florestas.

Existem também os Duendes. Entre todos os Elementais eles são os mais conhecidos. Quase sempre aparecem com casacos marrom, botas verdes e pontudas, calças verdes com joelheiras marrons. Possuem olhos vivos e redondos. São muito comunicativos e, segundo alguns relatos de pessoas que entraram em contato com estes seres, eles falam muito rápido, possuem uma voz estridente, quase insuportável.

Os Elfos são considerados Elementais tanto do elemento terra, quanto do ar. Eles são considerados os espíritos crianças das florestas. São eles que cuidam das flores, dando cor e aroma às mesmas. Os povos antigos acreditavam que eles se reuniam em volta de fogueiras nas noites de Lua cheia, onde dançavam e cantavam até clarear.

odim.

INVOCAÇÃO DOS ELEMENTAIS

É preciso lembrar que, antes de mais nada, nós precisamos respeitar a energia da natureza. Faça uso somente para pedidos e obras grandes com dignidade, coração puro e sem sentimentos negativos como o egoísmo.

Salamandras: Invoque as salamandras com uma vela acesa, qualquer coisa que tenha chama. Invocar durante a luz do dia, de preferência às luzes do sol. Invocação às Salamandras traz mais força de vontade, vigor, entusiasmo e coragem.

Gnomos: Invoque os gnomos estando com os pés descalços. É importante estar descalço para entrar em contato com a terra. Invocação aos gnomos ajuda na aquisição de riquezas e bens materiais. Lembre-se não só de pedir essas riquezas para você mas para o mundo, para o próximo também senão eles podem vir completamente ao contrário para você.

Silfos: Antes de fazer o pedido, se inspire profundamente naquilo que você deseja e de preferência escolha um lugar calmo, sem nenhum tipo de interrupção. Invocação aos Silfos atua na condução de pensamentos em uma determinada pessoa, negócios e situação preocupantes.

Ondinas: Invoque as ondinas estando com os pés descalços e tenha junto com você uma vasilha com água cristalina. Invocação às Ondinas ajuda no amor e na intuição. É importante estar virado para o norte quando fizer sua invocação.

Quando for invocar os elementais da natureza, se concentre e invoque com muito respeito. Ao fazer a invocação, direcione ao pai dos elementais da natureza, Metatron. Enquanto faz a invocação, pronuncie em voz alta e vibrante.

- Invocação aos GNOMOS:

"Eu vos saúdo, Gnomos, que constituís a representação do elemento Terra, vós que constituís a base e fortaleza da terra, ajudai-me a transformar, a construir todas as estruturas materiais, assim como uma raiz fortifica a árvore frondosa.

Gnomos, possuidores dos segredos ocultos, fazei-me perfeito e nobre, digno do vosso auxílio.

Mestres da Terra, eu vos saúdo fraternalmente. Amém!"

- Invocação às ONDINAS:

"Eu vos saúdo, Ondinas, que consituís a representação do elemento água, conservai a pureza da minha alma, como o elemento mais precioso, da minha vida e do meu organismo. Fazei-me pleno de sua criação fecunda, e dai-me sempre intuição de forma nobre e correta.

Mestres da água, eu vos saúdo fraternalmente. Amém!"

- Invocação aos SILFOS:

"Eu vos saúdo, Silfos, que constituís a representação do ar e dos ventos, portadores das mensagens para toda a terra, eu deposito em vós a minha imensa confiança, pois meus pensamentos são sempre positivos, voltados para o amor de todas as coisas existentes. Fazei de mim a imagem do esplendor da luz. Fazei deste pensamento meu milagre!

Mestres do ar, eu vos saúdo, fraternalmente. Amém!"

- Invocação às SALAMANDRAS:

"Eu vos saúdo, Salamandras, que constituís a representação do elemento fogo, peço que, com vosso trabalho, fornecei a mim poder para resolver tudo, de acordo com vossa vontade, alimentando meu fogo interno, aumentando minha chama trina do coração, e assim formar um novo universo.

Mestres do fogo, eu vos saúdo, fraternalmente. Amém!"

OITO MAGIAS

Magia Octarina

Seguindo as hipóteses de Pratchett em The Colour of Magic(e muitas coisas úteis são ditas em forma de gracejo), a oitava cor do espectro pode ser chamada de octarina. Esta cor será, para o mago, a sua percepção pessoal da magia. Para mim, ela é uma tonalidade particular do rosa-púrpura elétrico. Minhas visões mais significativas têm ocorrido, todas nesta cor, e visualizo-a para colorir muitos de meus encantamentos e sigilos mais importantes no Astral. Antes que eu navegasse num barco feito à mão pelo Mar da Arábia, fui induzido por um feiticeiro indiano a aceitar uma imensa estrela de rubi, de valor incalculável. Ela era de um matiz, exatamente, octarino. Durante o mais violento tufão que jamais experimentei, encontrei-me agarrado aos gurupés, gritando minhas conjurações para Thor e Poseidon ao mesmo tempo que enormes ondas atiravam-se contra o barco e luminosos raios octarinos quebravam no mar por toda a volta. Olhando para o passado, parece um milagre que eu e minha tripulação tenhamos sobrevivido. Mantenho a pedra octarina comigo, incerto se ela me foi passada como uma maldição, uma bênção, um teste ou todas estas coisas reunidas.

Outros magos percebem a octarina de diferentes modos. Minha percepção pessoal da octarina provavelmente reflete minhas formas mais eficientes de gnoses: o sexo (púrpura) e a raiva (vermelho). Cada um deve buscar uma cor da magia (octarina) para si. O poder octarino é o nosso impulso instintivo para a magia. Impulso este que, ao permitirmos aflorar, cria o 'eu-mágico', ou personalidade na psique, e uma afinidade com várias formas de deus mágicas. O 'eu-mágico' varia entre os magos, porém possui as características gerais de antinomianismo e desvio (desencaminho) com uma predileção pela manipulação e pelo bizarro. O antinomianismo do "eu-mágico" surge, até certo grau, pela alienação geral da cultura vigente provocada pela magia. Assim, o "eu-mágico" tende a se interessar por tudo aquilo que não existe, ou que não deveria existir segundo o senso comum.. Para o "eu-mágico" nada é antinatural, uma declaração com ilimitados significados. O desvio do "eu-mágico" é uma conseqüência natural da "destreza da mente", técnica requerida para manipular aquilo que não pode ser visto. As formas de deus do poder octarino são aquelas que correspondem mais estreitamente às características do "eu-mágico" e são, normalmente, as formas de possessão mais importantes para o mago que busca inspiração de natureza puramente mágica. Baphomet, Pan, Odin, Loki, Tiamat, Ptah, Eris, Hekate, Babalon, Lilith e Ishtar são exemplos de formas de deus que podem ser usadas para este propósito.

Como alternativa, o mago pode desejar formular uma forma de deus em uma base unicamente idiossincrática onde, para tal, o planeta Urano e o simbolismo da serpente provaram ser pontos de partida muito úteis.

O mago pode invocar tais formas de deus para a iluminação de vários aspectos do "eu-mágico" e para inúmeros trabalhos de magia pura, preferivelmente à aplicada. A categoria de magia pura inclui atividades como: o desenvolvimento de teorias e filosofias mágicas, o desenvolvimento de programas de treinamento mágico, o planejamento de sistemas simbólicos para uso na adivinhação, o desenvolvimento de encantamentos e a criação de linguagens mágicas com objetivos similares. É valido assinalar aqui que as linguagens da Magia Caótica são, normalmente, escritas em V-primo, antes da transliteração para a forma bárbara mágica. V-primo, ou Vernacular primo, é simplesmente a sua língua nativa na qual são omitidos todos os usos de quaisquer tempos do verbo ser, de acordo com a metafísica quântica. Toda a falta de sentido do transcedentalismo desaparece muito naturalmente uma vez adotada esta tática. Não há ser, tudo é fazer.

Invoca-se o poder octarino para inspirar o "eu-mágico" e para alargar o arcano fundamental do mago. O arcano fundamental do mago consiste nos símbolos pessoais básicos com os quais você interpreta e influencia magicamente a realidade (tudo o que pode acontecer na percepção). Estes símbolos podem ser teorias ou kabbalas, obsessões, armas mágicas, astrais ou físicas, ou de fato, qualquer coisa que diga respeito à prática da magia de forma geral - qualquer coisa que não seja destinada, especificamente, para algum dos outros poderes da magia aplicada. Os símbolos desta última formam o arcano secundário de magia.

Da situação privilegiada que é a gnoses octarina, o "eu-mágico" é capaz de compreender os eus dos outros sete poderes e a sua inter-relação dentro de um organismo global. Portanto, o poder octarino traz alguma habilidade em psiquiatria, cuja função é o ajustamento da relação entre os eus em um organismo. A diferença básica entre um mago e um indivíduo comum é que neste último o poder octarino já é vestígio ou ainda incipiente. O repouso normal ou o modo indiferente de uma pessoa comum corresponde a uma leve expressão do poder amarelo. Este poder é considerado como sendo a personalidade normal ou o ego. O "eu-mágico" entretanto, é totalmente consciente de que este poder amarelo é somente uma das oito principais ferramentas que o organismo possui. Assim, num certo sentido, a personalidade normal do mago é uma ferramenta do "eu-mágico" ( e vice-versa ). Este entendimento dá a ele alguma vantagem sobre as pessoas comuns. Entretanto, o "eu-mágico" em desenvolvimento logo perceberá que não é superior, em si mesmo, aos outros eus pois há muitas coisas que estes podem fazer que ele não pode. O desenvolvimento do poder octarino através da filosofia e prática da magia, tende a prover o mago de um segundo centro principal entre os eus. Este segundo centro irá complementar o ego do poder amarelo. O despertar do poder octarino é, algumas vezes, conhecido como "ser mordido pela serpente". Aqueles que passam por isto se reconhecem mutuamente tão instantaneamente quanto, por exemplo, dois sobreviventes de um bote salva-vidas.

Talvez um dos maiores artifícios da "destreza da mente" seja permitir que o "eu-mágico" e o ego dancem juntos dentro da psique sem conflitos excessivos. O mago que é incapaz de fingir ser uma pessoa comum ou que é incapaz de agir de forma independente de seu próprio ego, não é mago totalmente.

Por outro lado, o crescimento do octarino ou oitavo poder do eu, a descoberta do tipo de mago que a pessoa quer ser e a identificação ou síntese de uma forma-deus para representar este ideal, tendem a criar algo como um ser mutante que avançou na direção de um paradigma do qual muito poucos estão cientes. Não é fácil voltar atrás uma vez iniciada a viagem, embora alguns tenham tentado abortá-la com narcóticos, inclusive misticismo. É uma peregrinação para um destino desconhecido onde a pessoa desperta com êxito de um pesadelo para entrar em outro. Alguns deles parecem muito interessantes em determinados momentos. Há mundos dentre nós; os abismos são somente as iniciações entre eles.

A evocação de um servidor octarino pode criar uma inestimável ferramenta para aqueles que estão engajados em pesquisa mágica. As principais funções de tais entidades são, normalmente, ajudar na descoberta de informações úteis e contatos. Não podemos ignorar aqui os resultados negativos. Por exemplo: o completo fracasso de um servidor bem preparado em recuperar informações a respeito do hipotético Big-Bang cósmico foi um fator que contribuiu no desenvolvimento da teoria Fiat Nox.

Magia Negra

Os programas de morte construídos dentro de nossa estrutura emocional e comportamental, ambas genéticas e hereditárias, são o preço que pagamos pela capacidade de reprodução sexuada, a única que permite mudanças evolutivas. Somente são imortais aqueles organismos que se reproduzem assexuadamente, reproduzindo inúmeras cópias idênticas de suas próprias formas, extremamente simples. Duas conjurações com o poder negro são de particular interesse para o mago: lançamento de encantos de destruição e o ato de se evitar uma morte prematura.

Os assim chamados ritos "Chod" são um ensaio ritual da morte, onde o "eu-morte" é invocado para manifestar seu conhecimento e sabedoria. Tradicionalmente concebido como uma figura de um esqueleto vestido em uma túnica negra e armado com uma foice, o "eu-morte" é responsável pelos mistérios do envelhecimento, senilidade, morbidez, necrose, entropia e decadência. Ele também possui um senso de humor pervertido e que denota enfado em relação ao mundo.

Cercado por todos os símbolos e parafernália da morte, o mago invoca o "eu-morte" em um rito "Chod" para um dos dois propósitos mencionados anteriormente. Primeiramente a experiência do "eu-morte" e a gnoses negra trazem o conhecimento do que se sente no momento que se começa a morrer. Isto prepara o mago para resistir às manifestações de uma morte prematura real, por conhecimento do inimigo. Um demônio é somente um deus agindo fora de sua vez ( fora do momento certo ). No curso de vários ritos "Chod" o mago pode, convenientemente, experimentar praticar o banimento, em estilo xamânico, de entidades e símbolos visualizados e invocados que são associados a várias doenças. Portanto, o "eu-morte" tem algumas utilidades em diagnose médica e adivinhação.

Em segundo lugar, o "eu-morte" pode ser invocado como uma condição privilegiada para lançar encantos de destruição. Neste caso, a invocação toma a mesma forma geral, porém a conjuração é normalmente chamada de Rito de Entropia. Deve-se sempre procurar alguma alternativa possível para o exercício da magia destrutiva, pois ser forçado a uma posição de ter que usá-la é uma demonstração de fraqueza. Em cada caso, o mago deve estabelecer um mecanismo no subconsciente pelo qual o alvo possa ir à ruína e, então, projetá-lo com a ajuda de um sigilo ou, talvez, de um servidor invocado. Magia Entrópica funciona mandando ao alvo informações que estimulam o comportamento auto-destrutivo. Magia Entrópica difere da magia de combate da gnoses vermelha em muitos aspectos importantes. Magia Entrópica é sempre realizada com completa discrição, na fúria fria da gnoses saturnina negra. O objetivo é um golpe cruel e cirúrgico sobre o qual o alvo não tem nenhum aviso. O mago não está interessado em uma luta mas, sim, numa morte rápida e eficiente. A grande vantagem de tais ataques é que, raramente, eles são percebidos como tais pelos alvos. Desta forma, o alvo, sem saber o que está acontecendo, terá pouca chance de se queixar pelos desastres que lhe sucederão. Uma desvantagem, entretanto é que é muito difícil apresentar orçamentos a clientes por efeitos que aparentam ser devidos a causas naturais.

Formas de deus do poder negro são Legião; se a forma de um simples esqueleto de manto com uma foice não simboliza adequadamente o "eu-morte", então formas como Charon, Thanatos, Saturno, Chronos, a bruxa Hécate, irmã negra Atropos, Anúbis, Yama e Kali podem servir.

Raramente são estabelecidos servidores do poder negro para uso geral a longo prazo. Isto ocorre, em parte, porque seu uso é apropriado para ser esporádico e, por outro lado, porque eles podem ser perigosos para o seu possuidor. Assim, a tendência é que eles sejam feitos e enviados para um trabalho específico.

Magia Azul

Não se deve medir riquezas em termos de propriedades mas, sim, em termos de controle sobre pessoas e materiais. Portanto, em última instância, deve-se medi-la em termos de sua própria experiência. Dinheiro é um conceito abstrato usado para quantificar atividade econômica. Portanto, riqueza é uma medida de quão bem você controla suas experiências com o dinheiro. Assumindo que experiências variadas, excitantes, incomuns e estimulantes são preferíveis àquelas que são estúpidas e monótonas e que elas tendem a ser caras, o principal problema para muitas pessoas é encontrar uma forma altamente eficiente de entrada de dinheiro que possua as qualidades agradáveis acima.

O objetivo da magia da riqueza é estabelecer um grande movimento de dinheiro que permita experiências agradáveis em ambos os estágios: de entrada e de saída. Isto requer aquilo que é conhecido como "consciência do dinheiro".

O dinheiro adquiriu todas as características de um ser espiritual; ele é invisível e intangível. Moedas, notas e números eletrônicos não são dinheiro. Eles são somente representações ou talismãs de algo que os economistas não podem definir de forma coerente. Além disso, embora seja ele próprio intangível e invisível, pode criar efeitos poderosos na nossa realidade.

O dinheiro tem suas próprias preferências e personalidade. Ele evita aqueles que o blasfemam e flui em direção àqueles que o tratam da maneira que ele gosta. Num ambiente apropriado, ele irá, até mesmo, reproduzir-se. a natureza do espírito do dinheiro é movimento; o dinheiro gosta de se mover. Se ele for armazenado e não usado, lentamente morrerá. Assim, o dinheiro prefere manifestar-se como uma propriedade mutável a se manifestar como uma propriedade inexplorada, inutilizada. Excedentes de capital para prazer imediato devem ser reinvestidos como uma evocação adicional, porém aqueles que possuem realmente a "consciência do dinheiro" descobrem que até mesmo seus prazeres fazem dinheiro para si. A "consciência do dinheiro" paga para divertir-se. Aqueles que possuem esta consciência são generosos naturalmente. Ofereça a eles um investimento interessante e eles lhe oferecerão fortunas. Apenas não peça migalhas. A obtenção da "consciência do dinheiro" e a invocação do "eu-riqueza" consiste na aquisição de um conhecimento completo sobre as preferências do espírito do dinheiro e na exploração completa dos desejos pessoais. Quando ambos os fatores forem compreendidos, uma verdadeira riqueza manifestar-se-á sem esforço.

Tais invocações devem ser realizadas com cuidado. A gnosis azul da riqueza e do desejo cria demônios tão facilmente quanto cria deuses. Muitos seminários contemporâneos sobre sucesso e treinamento de verdade concentram-se em criar um desejo histérico por dinheiro associado a um igualmente hipertrofiado desejo pelos meros símbolos de riqueza ao invés do desejo pelas experiências que o jogadores realmente querem. Trabalhar como um maníaco possuído o dia inteiro pelo questionável prazer de beber a si próprio, num estado quase que de esquecimento , numa champanhe de vindima todas as noites, é ter perdido completamente o ponto e ter entrado na condição de anti-riqueza.

Por outro lado, a maioria das pessoas que são pobres em sociedades relativamente livres onde outros são ricos deve a sua pobreza ou à falta de entendimento de como o dinheiro se comporta ou a sentimentos negativos que tendem a repeli-lo. Não são necessários grandes níveis de inteligência ou de capital para se tornar rico. A popularidade dos contos sobre a miséria e o infortúnio do rico é o testemunho do mito ridículo vigente entre os pobres de que o rico é infeliz. Antes de começar a trabalhar com a magia azul, é essencial examinar com seriedade todos os sentimentos e pensamentos negativos sobre dinheiro e tratar de exorcisá-los. Muitas das pessoas pobres que ganham loterias ( e somente o pobre entra regularmente nelas ) orientam suas vidas de tal forma a não terem mais nada poucos anos depois. É como se alguma força subconsciente, de alguma forma, se livrasse de algo que eles sentem que, na verdade, não merecem ou não querem.

As pessoas tendem a ter o grau de riqueza que profundamente acreditam que devem ter. Magia azul é a modificação desta crença através da determinação de crenças alternativas. Rituais de magia azul devem envolver necessariamente exorcismos de atitudes negativas em relação à riqueza, explorações divinatórias sobre quais são os seus desejos mais profundos e invocações do "eu-riqueza" e do espírito do dinheiro durante os quais o nível subconsciente de riqueza é ajustado pela expressão ritual de um novo valor. Durante esses rituais também são feitas afirmações sobre novos projetos para o investimento dos recursos e dos esforços. Podem ser recitados hinos e encantamentos ao dinheiro. Cheques de somas surpreendentes podem ser escritos para você mesmo e pode-se proclamar e visualizar os desejos. Várias formas de deus tradicionais com um aspecto próspero tais como Júpiter, Zeus, o mítico Midas e Croesus podem expressar o "eu-riqueza".

Raramente são usados encantamentos simples para dinheiro na magia azul moderna. Hoje em dia a tendência é lançar encantamentos desenvolvidos para aumentar o valor dos esquemas projetados para fazer dinheiro. Se você falhou em providenciar um mecanismo através do qual o dinheiro possa se manifestar, nada ocorrerá ou o encantamento irá encarnar-se por meios estranhos como, por exemplo, a herança devida a morte prematura de um parente muito amado. Nunca se tenta a magia azul séria em formas tradicionais de jogo. O jogo tradicional é uma maneira cara de comprar experiências o qual não tem nada a ver com aumentar riqueza. Magia azul é uma matéria de investimentos cuidadosamente calculados. Qualquer um que não seja um idiota deve ser capaz de imaginar um investimento que ofereça maiores vantagens que as formas tradicionais de jogo.

Magia Vermelha

Tão logo a humanidade desenvolveu a sociedade e a tecnologia de armas para derrotar seus principais predadores e competidores naturais, parece ter aplicado um feroz mecanismo de seleção para si mesma na forma de combates sanguinários. Muitas das qualidades que consideramos como marcas de nosso sucesso evolutivo, tais como os polegares em oposição e a conseqüente habilidade de manipulação de ferramentas, nossa capacidade de comunicação por sons, nossa postura ereta e nossa capacidade de dar e receber comandos e disciplina foram quase certamente selecionados para manter milênios de conflitos armados organizados entre grupos humanos. Nossa moralidade reflete nossa história sangrenta pois enquanto é tabu atacar membros de nossa própria tribo, ainda é dever atacar estrangeiros. O único debate é sobre quem constitui nossa própria tribo. Quando o entusiasmo pela guerra é limitado, inventamos esportes e jogos nos quais expressamos nossa agressividade. Por todo o caráter e terminologia do esporte fica claro que o esporte é somente uma guerra com regras extras.

Entretanto, não se deve supor que a guerra seja completamente desapercebida de regras. As guerras são realizadas para aumentar a nossa posição de barganha; na guerra, o grupo inimigo é uma riqueza sobre a qual desejamos ganhar alguma medida de controle. As guerras são realizadas para intimidar os adversários, não para exterminá-los. Genocídio não é guerra.

A estrutura e conduta da guerra refletem o programa de "luta ou fuga" construído em nosso sistema nervoso simpático. Na batalha, o objetivo é intimidar o inimigo para fora do modo de luta e para dentro do modo de fuga. Assim, assumindo que há suficiente paridade de foças para fazer a luta parecer vantajosa para ambas as partes, o estado de ânimo é o fator decisivo em virtualmente todos os encontros competitivos, esportivos ou militares entre seres humanos.

A magia vermelha tem dois aspectos: o primeiro é a invocação de vitalidade, agressão e estado de ânimo para nos manter em qualquer conflito da vida; o segundo é a realização de um combate mágico real. Existe uma variedade de formas de deus onde o "eu-guerra" pode ser expressado, embora formas híbridas ou puramente idiossincráticas funcionem tão bem quanto as anteriores. Ares, Ishtar, Ogoum, Thor, Marte, Mithras e Horus, em particular, são usados freqüentemente. Não devemos negligenciar o simbolismo contemporâneo. Armas de fogo e explosivos são tão bem vindas para a gnose vermelha quanto espadas e lanças. Tambores são indispensáveis. Sigilos desenhados por líquidos inflamáveis ou, ainda, círculos flamejantes completos nos quais se fazem invocações devem ser considerados.

O combate mágico é normalmente praticado abertamente com o adversário sendo publicamente ameaçado e amaldiçoado ou quando ele acha o recipiente de um talismã, encantamento ou runa com um aspecto desagradável. Os objetivos são a intimidação e o controle do adversário que deve se tornar tão paranóico quanto possível e informado da origem do ataque. Por outro lado, a magia de combate toma as mesmas formas gerais das usadas em magia entrópica, com os sigilos e os servidores controlando informações auto-destrutivas para o alvo, agora, contudo, com intenções sub-letais.

Entretanto, a habilidade real da magia vermelha é ser capaz de apresentar tão irresistível glamour de vitalidade pessoal, estado de ânimo e potencial de agressão que o exercício da magia de combate não seja nunca necessária.

Magia Amarela

Muitos dos textos existentes sobre o que se chama tradicionalmente de "magia solar" contradizem-se mutuamente ou sofrem de confusões internas. Os comentários astrológicos a respeito dos supostos poderes do sol estão entre os mais idiotas e sem sentido que a disciplina pode produzir. Isto ocorre porque o poder amarelo possui quatro formas distintas, porém relacionadas, dentro da psique. Esta divisão quádrupla tem induzido a imensos problemas em psicologia, onde várias escolas de pensamento escolhem enfatizar um aspecto em particular e ignorar aqueles aos quais as outras escolas tem se dedicado. Os quatro aspectos podem ser caracterizados como se segue. Primeiro, o ego - ou auto-imagem: que é, simplesmente, o modelo que a mente tem da personalidade em geral. Desta definição excluem-se muitos dos padrões de comportamento extremados dos quais os eus são capazes. Segundo, o carisma que é o grau de autoconfiança que a pessoa projeta para as outras. Terceiro, algo para o qual não há uma palavra específica em inglês ou português: talvez possa ser chamado de criatividade da risada. Quarto, a ânsia de afirmação e domínio. Todas essas coisas são manifestações do mesmo poder amarelo, embora suas ênfases relativas variem enormemente entre os indivíduos.

O sucesso em muitas sociedades humanas normalmente resulta de uma hábil expressão do poder amarelo. A força do poder amarelo em um indivíduo parece manter uma relação direta com os níveis do hormônio sexual testosterona em ambos os sexos, embora sua expressão dependa da psicologia pessoal. Existe uma influência mútua complexa entre os níveis de testosterona, auto-imagem, criatividade, status quo e necessidades sexuais, mesmo que não estejam manifestos. Em termos esotéricos, a Lua é o poder secreto por trás do Sol, como muitas magas percebem instintivamente e muitos magos descobrem mais cedo ou mais tarde. O ego se forma gradualmente através dos acidentes da infância e da adolescência e, na ausência de poderosas experiências posteriores, permanece razoavelmente constante, mesmo que contenha elementos totalmente inadaptáveis. Qualquer tipo de invocação poderia fazer diferença para o ego, porém um trabalho direto com ele pode fazer muito mais. Estão envolvidos muitos truques neste processo. O próprio reconhecimento do ego implica que a mudança é possível. Somente aqueles que percebem que tem uma personalidade ao invés de consistirem de uma personalidade podem mudá-la. Para muitas pessoas, a preparação de um inventário detalhado de suas próprias personalidades é uma atividade muito difícil e transtornante. Porém, uma vez realizada, é normalmente muito fácil decidir que mudanças são desejáveis. Mudanças no ego, na auto-imagem ou na personalidade através da magia são classificadas como trabalhos de iluminação e são, principalmente, realizadas por encantamentos retroativos e invocações. Encantamento retroativo, neste caso, consiste em rescrever a nossa história pessoal. Como nossa história define amplamente o nosso futuro, podemos mudar o nosso futuro redefinindo nosso passado. Todas as pessoas possuem certa capacidade para reinterpretar as coisas que deram errado no passado sob uma luz mais favorável, porém muitas falham em perseguir o processo até o final. Nós não podemos eliminar as memórias limitantes e incapacitantes, porém, por um esforço de visualização e imaginação, podemos escrever em paralelo memórias edificantes e capacitantes do que também poderia ter acontecido. Isso irá neutralizar as originais. Nós podemos também, quando possível, modificar alguma evidência física remanescente que favoreça a memória limitante.

As invocações para modificar o ego são encantamentos e personificações, rituais das novas qualidades desejadas. Deve-se dar atenção às modificações planejadas no vestuário, tons de fala, gestos, maneirismos e na postura do corpo que irão melhor corresponder ao novo ego. Um artifício muito usado em magia amarela é praticar a manifestação de uma personalidade alternativa através de um gatilho mnemônico simples tal como a transferência de um dedo para outro.

Várias formas de deus são utilizadas para criar manifestações novas e fortes do ego e para experimentos com as outras três qualidades do poder amarelo. São exemplos: Rá, Helios, Mithras, Apolo e Baldur.

Carisma, a projeção de uma aura de autoconfiança, é baseado num truque simples. Após um curto espaço de tempo não há diferença nenhuma entre simulada e a verdadeira autoconfiança. Qualquer um que deseje remediar a falta de confiança e carisma e que esteja em dúvida sobre como começar a aparentar estas qualidades, poderá descobrir que um ou dois dias gastos aparentando um zero absoluto de autoconfiança irão revelar rapidamente: a eficácia da simulação e os pensamentos, palavras, gestos e posturas específicos requeridos para projetar qualquer simulação.

Parece que não se pode dizer nada a respeito da risada e da criatividade. Porém, o humor depende de uma súbita formação de uma nova conexão entre conceitos desconexos. Nós rimos da nossa própria criatividade em formar esta conexão. Exatamente a mesma forma de exaltação surge de outras formas de atividade criativa e, se o insight vem repentinamente, a risada é o resultado. Se não somos capazes de rir quando vemos uma peça realmente brilhante de matemática, então não somos capazes de entender isto. Também é necessário um certo grau de auto-estima e autoconfiança positivas para rir de algo criativamente divertido. As pessoas de baixa auto-estima tendem unicamente a rir do humor destrutivo e da desgraça dos outros; isso se rirem.

A risada é, freqüentemente, um fator importante nas invocações das formas de deus do poder amarelo. A solenidade não é um pré-requisito para o ritual. A risada é também uma tática comum para atrair a atenção da consciência para longe dos sigilos ou outras conjurações mágicas, uma vez terminados os trabalhos com eles. O forçar deliberado de uma risada histérica pode parecer um caminho absurdo para encerrar um encantamento ou uma invocação, porém isto tem se mostrado extraordinariamente eficiente na prática. Isto pode ser considerado como uma "destreza da mente" artificial que evita a deliberação consciente.

A "ordem da bicada" dentro de vários grupos de animais sociais é, normalmente, imediatamente evidente para nós e para os próprios animais. Dentro de nossa própria sociedade, tais hierarquias de domínio são igualmente comuns em todos os grupos sociais, embora possamos ir a extremos para disfarçar isto de nós mesmos. A situação humana ainda é mais complicada pela nossa tendência de pertencer a muitos grupos sociais, nos quais podemos ter diferentes níveis de status social, e o status social é, freqüentemente, parcialmente dependente de outras habilidades especializadas , diferentes da força bruta. Entretanto, assumindo que uma pessoa possa parecer competente na habilidade especializada que o grupo social requer, a posição pessoal no grupo depende quase inteiramente do grau de afirmação e domínio que a pessoa exibe. Estes são exibidos basicamente através do comportamento não-verbal que todos entendem intuitivamente ou subconscientemente, mas que muitos não entendem racionalmente. Como conseqüência, eles não podem manipulá-lo deliberadamente. O comportamento de domínio típico envolve o falar alto e lentamente, usando muito o contato visual, interromper a fala dos outros enquanto resiste à interrupção feita por estes, manter uma postura ereta de ameaça disfarçada, a invasão do espaço pessoal dos outros enquanto resiste à invasão de seu próprio espaço e colocar-se estrategicamente em algum lugar no foco de atenção. Em culturas onde o toque é freqüente, o dominador sempre o inicia ou, intencionalmente, o recusa. Em ambos os casos, ele domina o contato.

O comportamento submisso é, logicamente, o reverso de tudo acima e aparece muito espontaneamente em resposta ao domínio bem sucedido de outros. Há uma interação em mão dupla entre o comportamento de domínio e os níveis de hormônios. Se o nível muda, por razões médicas, então o comportamento tende a mudar; porém, mais importante do ponto de vista mágico, é que uma mudança deliberada do comportamento irá modificar os níveis de hormônio. "Finja isto até que você o faça". Não há nada particularmente oculto com a maneira que algumas pessoas são capazes de controlar outras. Nós simplesmente não notamos como isto é feito porque quase todos os sinais comportamentais envolvidos são trocados subconscientemente. Os sinais de domínio tendem a não funcionar se os seus recebedores os percebem conscientemente. Deste modo, em muitas situações, eles devem ser liberados discretamente e com um aumento gradual na intensidade. Uma das poucas situações em que estes sinais são enviados deliberadamente é nas hierarquias militares, porém isto só é possível por causa da imensa capacidade de coerção física direta que tais sistemas exibem. Quebre as regras formais de comunicação não-verbal com um oficial e terá um sargento para inculcar-lhe alguma submissão por meios diretos. Eventualmente as regras formais são absorvidas e funcionam automaticamente, criando obediência suficiente para permitir o auto-sacrifício e a matança em massa. O poder amarelo é a raiz de muito do melhor e do pior que nós somos capazes.

Magia Verde

Há uma considerável superposição no que há de escrito nos livros populares de magia no que diz respeito aos assuntos do amor venusiano e a magia sexual lunar. Conseqüentemente, neste texto evitou-se ao máximo uma nomenclatura planetária. Embora a magia do amor seja realizada freqüentemente com objetivos sexuais, este capítulo irá se limitar às artes de fazer as pessoas amigáveis, fiéis e afetuosas para conosco.

Talvez sejam os amigos a nossa maior propriedade. Meu caderno de endereços é, facilmente, minha mais valiosa posse. Como com a atração erótica, primeiro é necessário gostarmos de nós próprios antes que os outros possam fazê-lo. Esta habilidade pode ser aumentada por invocações apropriadas do poder verde. Muitas pessoas acham fácil fazer vir à tona uma amizade de pessoas de quem eles gostam; porém, fazer amigáveis, pessoas que não estavam dispostas a isto, e pessoas a quem não estamos dispostos a dar nossa amizade, é uma habilidade valiosa. Uma amizade não correspondida é uma inabilidade somente da pessoa que a oferece.

As invocações do poder verde devem começar com o amor próprio, uma tentativa de ver o lado maravilhoso de todos os eus dos quais nós consistimos e, então, proceder a uma afirmação ritual da beleza e amabilidade de todas as coisas e pessoas. Formas de deus disponíveis para o "eu-amor" incluem Vênus, Afrodite e o mítico Narciso cujo mito reflete somente um certo preconceito machista contra este tipo de invocação.

De dentro da gnoses verde, os feitiços para fazer as pessoas amigáveis podem ser enviados por simples encantamentos ou pelo uso de entidades criadas com este objetivo. Entretanto, é nos encontros face-a-face que as habilidades de empatia estimuladas pela invocação trabalham de forma mais eficiente. Fora os artifícios óbvios de mostrar interesse em tudo o que o alvo tem a dizer, afirmar e simpatizar com a maior parte, há um outro fator crítico chamado "combinação de comportamento" que normalmente ocorre subconscientemente. Este fator consiste, basicamente, em tentar imitar o comportamento não-verbal do alvo, com a exceção das posturas que sejam claramente hostis. Sente-se ou fique de pé em idêntica posição corporal, faça os mesmos movimentos, use o mesmo grau de contato visual e fale com intervalos similares. Quando com comportamento de domínio, tais sinais só funcionam se não forem percebidos conscientemente por quem os está recebendo. Não se mexa imediatamente para igualar os movimentos e posturas do alvo. É essencial sondar e equiparar o comportamento verbal e comunicar com o mesmo nível de inteligência, status social e senso de humor que o alvo.

Antes de me tornar rico, eu praticava estas habilidades enquanto pegava carona. Logo, até mesmo pessoas que encontrei desfiguradas e cadavéricas estavam me pagando o lanche e me transportando para longe de seus próprios caminhos. A empatia irá levá-lo a qualquer lugar.

Magia Laranja

Charlatanismo, trapaça, viver de suas próprias habilidades e o pensar rápido são a essência do poder laranja. Estas qualidades mercuriais eram tradicionalmente associadas às formas de deus que atuavam como protetores dos médicos, magos, jogadores e ladrões. Entretanto, agora, desde o momento que os médicos descobriram que os antibióticos e as cirurgias higiênicas realmente funcionam, a medicina está parcialmente dissociada do charlatanismo. Todavia, por volta de oitenta por cento dos medicamentos ainda são basicamente placebos. Por isso o caduceu de mercúrio ainda é o emblema desta profissão. Da mesma forma, a profissão da magia tornou-se menos dependente do charlatanismo através da descoberta da natureza quântica-probabilística dos encantamentos e adivinhações e o total abandono da alquimia e astrologia clássica. No momento, a magia pura é melhor descrita como uma expressão do poder octarino, tendo um caráter uraniano. Porém, o charlatanismo ainda tem seu lugar na magia, assim como na medicina. Não nos esqueçamos que todos os truques de conjuração foram parte, em algum momento, do repertório xamânico de "aquecimento". Nesta prática, alguma coisa perdida ou destruída é miraculosamente restaurada pelo mago com o intuito de colocar a audiência no estado de ânimo apropriado, antes do verdadeiro negócio de cura placebo começar. Em sua forma clássica, o mago coloca um coelho numa cartola antes de tirá-lo na frente da platéia.

Devemos acrescentar à lista das profissões fortemente influenciadas pelo poder laranja: o vendedor, o vigarista, o corretor e, ainda, todas as profissões com uma alta taxa de ataques cardíacos. A força motriz da gnoses laranja é o medo, basicamente. Porém, um tipo de medo que não inibe aquele que o tem, mas que gera uma velocidade nervosa extraordinária que produz movimentos e respostas rápidas em situações em que se está encurralado.

A apoteose do "eu-inteligência" é a habilidade de entrar naquele estado de sobremarcha mental, onde a resposta rápida está sempre pronta para chegar. Paradoxalmente, para desenvolver esta habilidade é suficiente não pensar sobre o pensar, mas, sim, permitir que a ansiedade paralise parcialmente os processos inibitórios dos pensamentos, de forma que o subconsciente possa liberar uma resposta rápida e inteligente sem a deliberação consciente.

As invocações do poder laranja são melhor realizadas em velocidade frenética, louca; sua gnoses pode ser aprofundada pela performance de tarefas que exijam a mente, tais como: fazer, de cabeça, o somatório de várias listas de números ou abrir envelopes que contenham difíceis questões e respondê-las instantaneamente. Deve-se insistir nessas atividades até penetrar na experiência de pensar sem deliberação. Várias formas de deus podem ser usadas para dar forma ao "eu-inteligência": Hermes, Loki, o Coiote trapaceiro e o Mercúrio romano.

A magia laranja é normalmente restrita a invocações designadas para aumentar o "pensamento rápido" em atividades seculares, tais como: jogo, crime e objetivos intelectuais. A hipótese do Fiat Nox, por exemplo, veio para junto de mim numa semana após eu ter realizado uma eficiente invocação mercurial utilizando as técnicas acima. Na minha experiência, os encantamentos e as evocações realizadas depois de uma invocação da gnoses laranja raramente dão tanto resultado quanto a própria invocação. Talvez devêssemos falar algo a respeito do crime e do jogo em benefício daqueles que podem não estar entendendo o que pode ser feito com a magia laranja no suporte de tais atividades. É ridiculamente fácil roubar se o fizermos metodicamente. Porém, a maioria dos ladrões são pegos após um certo tempo. Isto ocorre porque eles se tornam afeitos à ansiedade que experimentam como excitação. Desta forma, começam a correr riscos para aumentar essa excitação. É óbvio que o ladrão noviço, que rouba algo em estado de extrema ansiedade e numa situação de risco zero, não será pego. O mesmo ocorre com o profissional cuidadoso. Entretanto, há muito poucos profissionais cuidadosos pois há muitos caminhos mais fáceis de ganhar dinheiro para pessoas com esta espécie de habilidade. A maioria dos ladrões sempre arranja uma forma de se incriminar. Isto ocorre porque, uma vez decaída a ansiedade do roubo, resta a ansiedade da punição. Aqueles que possuem a "inteligência rápida" e frieza exterior suficiente para fazer um roubo bem sucedido poderão ter mais resultado no ramo das vendas.

Existem três tipos de jogadores permanentes, dois dos quais são perdedores. Existem aqueles afeitos à sua própria arrogância que somente precisam provar que podem vencer a sorte ou as vantagens fixadas pelos organizadores do jogo. Há também aqueles afeitos à ansiedade de perder. Mesmo que ganhem, irão, logo em seguida, perder tudo novamente. Há, então, os vencedores. Não se pode dizer que estes últimos sejam, exatamente, jogadores porque ou estão organizando as disputas e apostas, possuem informações internas ou estão trapaceando. Esta é a verdadeira magia laranja. O pôquer não é um jogo de sorte se for jogado habilmente. Um jogo hábil inclui o não jogar contra pessoas de competência igual ou superior ou, ainda, pessoas em posse de uma Smith & Wesson contra seus quatro ases. Muitas formas convencionais de jogo são montadas de forma que qualquer coisa fará pouca diferença, excetuando as mais extremas formas de poder psíquico. Eu jamais perderia tempo com disputas onde minhas chances tenham sido reduzidas de cem para um para apenas seis para um. Entretanto, certos resultados obtidos usando-se presciência oculta em corridas de cavalo têm mostrado um potencial encorajador.

Magia Púrpura

A maior parte dos cultos que atravessaram a história tem uma característica em comum: eles foram conduzidos por homens carismáticos capazes de persuadir mulheres a dispensar livremente favores sexuais a outros homens. Quando começamos a observar, este fato torna-se claro em muitos cultos antigos, seitas monoteístas cismáticas e grupos esotéricos modernos. Muitos, se não a maioria, dos adeptos do passado e do presente foram, ou são, cafetões. O mecanismo é muito simples: pague a mulher com a moeda da espiritualidade para servir aos homens; estes, por sua vez, irão devolver-lhe o pagamento com adulação e a aceitação de seus ensinamentos será, para eles, um efeito colateral. A adulação dos homens irá aumentar seu carisma com as mulheres, criando um laço de realimentação muito positivo. Este processo pode ser um agradável "ganha-pão" até a velhice ou poderá sofrer um ataque da polícia. Outro perigo óbvio é que a mulher e, eventualmente, o homem pode sentir que as constantes mudanças de parceiros irão contra seus interesses emocionais e de reprodução a longo prazo. A circulação de pessoas em tais cultos pode ser muito grande, de forma que jovens adultos constantemente estejam substituindo aqueles que estão se aproximando da meia idade.

Poucas são as religiões ou cultos que não possuem um ensinamento religioso, pois qualquer ensinamento provê um poderoso nível de controle. A maioria das mais estabilizadas e duradouras religiões estimulam a supressão do chamado sexo livre. Isso também traz muitos dividendos. A posição das mulheres se torna mais segura e os homens sabem quem são seus filhos. É natural que o adultério e a prostituição floresçam em tais condições porque algumas pessoas querem sempre um pouco mais que uma vida monogâmica pode oferecer. Assim, é muito correto afirmar que os bordéis são construídos com os tijolos da religião: indiretamente com as religiões convencionais, diretamente com muitos cultos.

Tudo o que foi dito nos faz perguntar porque é que as pessoas têm tal necessidade de querer que os outros lhes digam o que fazer com a sua sexualidade. Porque as pessoas têm que procurar justificativas esotéricas e metafísicas para aquilo que elas querem fazer? Porque é tão fácil "vender água para o rio"?

A resposta, ao que parece, é que a sexualidade humana possui uma constituição de insatisfação de origem evolutiva. Nosso comportamento sexual é parcialmente controlado pela genética. Os genes mais aptos a sobreviver e prosperar são aqueles que, nas fêmeas, encorajam a permanente captura do macho mais poderoso disponível e a ligação ocasional (clandestina) com algum macho mais poderoso que possa estar temporariamente disponível. Ao mesmo tempo, nos machos, os genes mais aptos a prosperar são aqueles que encorajam a impregnação do maior número de fêmeas que eles possam sustentar, além, talvez, de impregnar sorrateiramente outras poucas que sejam sustentadas por outros homens. É interessante notar que somente nas fêmeas humanas o cio está oculto. Em todos os outros mamíferos, o período fértil é muito óbvio. Parece que houve esta evolução para permitir, paradoxalmente, o adultério e o aumento das ligações sexuais nos momentos em que o ato não tem nenhuma utilidade reprodutiva. A base econômica de uma determinada sociedade irá exercer certa pressão em favor de um tipo particular de sexualidade, pressão esta que será codificada na forma de moralidade que irá, inevitavelmente, entrar em conflito com as pressões biológicas. Esta confusão reina pois nada é satisfatório continuamente. O celibato é insatisfatório, masturbação é insatisfatória, monogamia é insatisfatória, adultério é insatisfatório, poligamia e poliandria são insatisfatórios e, provavelmente, a homossexualidade também é insatisfatória se a alegre troca frenética de parceiros nesta disciplina for algo que continue.

Nada no espectro das possibilidades sexuais provê uma solução a longo prazo, porém este é o preço que pagamos por ocupar o pináculo da evolução dos mamíferos. Muito de nossa arte, cultura, política e tecnologia surgem, precisamente, de nossas ânsias, medos, desejos e insatisfações sexuais. Uma sociedade sexualmente em paz iria, com certeza, oferecer um espetáculo insípido. É, normalmente, se não sempre, o caso da criatividade e realização pessoais serem diretamente proporcionais às suas inquietações sexuais. Esta é, realmente, uma das maiores técnicas da magia sexual, apesar de não ser reconhecida como tal. Inspire-se com o máximo de inquietações e confusões sexuais se você realmente quer descobrir o que você é capaz em outros campos. Uma vida sexual tempestuosa não é um efeito colateral de ser um grande artista, por exemplo. Porém, é a arte que é um efeito colateral de uma vida sexual tempestuosa. Uma religião fanática não cria as supressões do celibato. São as tensões do celibato que criam uma religião fanática. A homossexualidade não é um efeito colateral das vidas nos quartéis entre as tropas de choque de elite suicidas. A homossexualidade cria as tropas de choque de elite suicidas primeiro.

A Musa, a origem hipotética da inspiração, normalmente desenhada em termos sexuais, é a Musa somente quando seu relacionamento com ela é instável. Quaisquer pronunciamentos morais a respeito do comportamento sexual foram dados, sem dúvida, milhões de vezes antes e seria indecoroso para um caoísta reenfatizar algum deles. Porém uma coisa parece relativamente certa. Qualquer forma de sexualidade invoca eventualmente toda a gama de êxtase, auto-rejeição, medo, prazer, tédio, raiva, amor, ciúmes, despeito, auto-piedade, exaltação e confusão. São essas coisas que nos fazem humanos e, ocasionalmente, super-humanos. Tentar transcendê-las é fazer-se menos que humano, não mais. Intensidade de experiência é a chave para estar realmente vivo e, tendo escolha, eu preferiria ter estas experiências através do amor do que através da guerra.

Uma vida sexual insípida cria uma pessoa insípida. Poucas pessoas conseguiram obter grandiosidade em qualquer campo sem a propulsão que uma vida sexual-emocional turbulenta provê. Este é o maior segredo da magia sexual. Os dois segredos menores envolvem a função do orgasmo como gnoses e a projeção de um glamour sexual. Qualquer coisa que seja mantida na mente consciente durante o orgasmo tende a alcançar a subconsciência. Anomalias sexuais podem prontamente ser implantadas ou retiradas por este método. No orgasmo pode-se dar poder aos sigilos de encantamento ou de evocação. Isto pode ser feito, por exemplo, através da visualização pura ou através da contemplação do sigilo fixado na testa do parceiro. Entretanto, este tipo de trabalho é freqüentemente mais conveniente se realizado de forma auto-erótica. Embora a gnoses oferecida pelo orgasmo possa, em teoria, ser usada em suporte de qualquer objetivo mágico, normalmente é desaconselhável usá-lo para as magias entrópica e de combate. Nenhum encantamento é totalmente isolado no subconsciente e qualquer "escape" que ocorra pode implantar associações muito prejudiciais com a sexualidade.

Durante o orgasmo pode ser lançada uma invocação, sendo que esta operação será mais eficiente se cada parceiro assumir uma forma-deus. Os momentos seguintes ao orgasmo são muito úteis para visões de busca adivinatória. Atividades sexuais prolongadas podem, também, conduzir a estágios de transe úteis em adivinhação visual e oracular ou estados oraculares de possessão em invocação.

A projeção de um glamour sexual, com o objetivo de atrair os outros, depende de muito mais que a simples aparência física. Algumas das pessoas mais bonitas, no sentido convencional, carecem totalmente disso, enquanto que algumas das mais comuns desfrutam seus benefícios ao limite.

Para ser atraente para outra pessoa, você deve oferecer alguma coisa que seja a reflexão de alguma parte dela mesma. Se a oferta se torna recíproca, isso poderá conduzir a um senso de complementação que é mais prontamente celebrada pela intimidade física. Em muitas culturas, é convencionado para o macho exibir uma vigor público exterior e para a fêmea exibir uma personalidade mais tenra, ainda que nos encontros sexuais cada um irá procurar revelar seus fatores ocultos. O macho irá procurar mostrar que ele pode ser tão compassivo e vulnerável quanto poderoso, enquanto que a fêmea procurará mostrar uma força interna por trás dos signos e sinais de receptividade passiva. Personalidades incompletas, tais como aquelas que são profundamente machistas ou que consistem do oposto polar disso, não são nunca atraentes sexualmente a ninguém, exceto no sentido mais transitório.

Assim, os filósofos do amor têm identificado uma certa androginia em ambos os sexos como um importante componente da atração. Alguns têm usado de licença poética para expressar o belo ideal de o homem ter uma alma fêmea e a mulher uma alma masculina. Isso reflete o chavão que para ser atraente para os outros, você deve, primeiro, ser atraente para você mesmo. Algumas horas gastas praticando o ser atraente em frente a um espelho é um exercício valioso. Se você não consegue ficar nenhum pouco excitado com você mesmo, não espere que ninguém fique.

A técnica do "olhar da Lua" é freqüentemente eficiente. Você fecha os olhos rapidamente. Visualiza momentaneamente um crescente lunar de prata por trás de seus olhos, com os chifres da lua se projetando de cada lado de sua cabeça, atrás de seus olhos. Então, olhe nos olhos de um amante potencial enquanto visualiza uma radiação prata sendo emitida de seus olhos para os dele, ou dela. Esta manobra também tem o efeito de dilatar as pupilas e, normalmente, causa um sorriso involuntário. Ambos são sinais sexuais universais, sendo que o primeiro atua subconscientemente. Não se deve lançar encantamentos para parceiros específicos. É preferível conjurar para parceiros adequados em geral, para você ou para outros. Seu subconsciente possui uma apreciação muito mais penetrante de quem realmente é adequado.

A magia sexual é tradicionalmente associada com as cores púrpura (da paixão) e prata (da Lua). Entretanto, a eficiência das roupas pretas tanto como sinal sexual quanto anti-sexual, dependendo do estilo e corte, mostra que o preto é, num certo sentido, a cor secreta do sexo, refletindo o relacionamento biológico e psicológico entre o sexo e a morte.

Ritos de Natureza Mista

O poder amarelo combina bem, na invocação, com qualquer uma das outras forças, exceto a negra. Tais trabalhos têm o efeito de atrair a força aliada ao poder amarelo mais completamente para o reino da auto-imagem. Invocações negro-amarelas são realizadas convencionalmente em duas metades como experiências de morte e renascimento, em que o mago procura recriar vigorosamente sua auto-imagem após seu ritual de sacrifício. Invocações e encantamentos de natureza mista verde-púrpura funcionam bem, apesar de estas forças serem melhor utilizadas de forma isolada. Ainda assim, ritos púrpura-negros possuem efeitos incomuns e não são necessariamente perigosos para aquele que os realiza se construídos de forma cuidadosa.

[RETIRO DOS MAGOS]